PINGOS DE ESTRELAS
Da palma de minha mão
Caem pingos de estrelas
Ondas deslizam na água
O vento as mastiga
Sinto-me triturada por ele
Fustiga meus sonhos
Rouba-me o brilho
Perco o prata da lua
Nuvens são pingos agora
Tempestade lá fora
Tristeza nas mãos!
Solidão outra vez!
(Liz Rabello, In MIL PEDAÇOS, Beco dos Poetas, 2012)