Pintura de Leonid Afremov
VOLTAR PARA O NADA
Quis tanto ser amada e desejada
Pelo homem que eu amei
Que me expus demais
E me perdi nos meus limites
Fiz fotos sensuais, as publiquei!
E deletei! Não assumi...
No meu íntimo mais íntimo
Sou sensível, profunda, intensa,
Mas discreta e tímida!
Ousei pra superar barreiras
Romper fronteiras!
Ir adiante numa relação
Mais que fracassada!
Desejar ser amada
Quando na verdade
Nem posso ser tocada...
Voltar no tempo...
Ser eu mesma...
Sem pintura,
Sem retoques...
Sem mais nada...
Voltar para o Nada
Onde é o meu lugar!
Só!
Liz Rabello / 2012
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