terça-feira, 12 de maio de 2015



PREFÁCIO


A luz se apaga, as estrelas brilham, a lua se posta ao chão para celebrar o amor. É assim que respira “Lua no Chão”, um apanhado de contos produzidos através da troca de experiências que Liz Rabello teve com amigos e parentes ao longo de sua trajetória. O real é reinventado por sua imaginação. Seus contos falam de amores perdidos, de amores impossíveis, reencontros, de espiritualidade, de religiosidade, de solidão, do amor eterno pelo pai. São histórias divertidas, por vezes tristes. Como não rir com “Um Assalto Inusitado”, onde uma sombrinha é utilizada como se fosse uma metralhadora? Como não se emocionar com a graça concedida por Deus em Peruíbe? Ou no reencontro com a amiga francesa? Como não se divertir com histórias de baratas de sete saias? Em meio a abismos e tempestades, micos e pássaros, Liz Rabello demonstra ainda sua preocupação com a natureza e preservação do meio ambiente deixando fluir toda sua emoção e criatividade. Utilizando gêneros literários diferentes, os contos são introduzidos por poemas que amarram a narrativa da história, demonstrando seu talento e força poética, como por exemplo, em Vassouras ao Vento, (poema classificado em sétimo lugar no primeiro concurso Cantinho Girassol, em 2014) ou em Luta, onde revela toda sua disposição para defender seus ideais. Os contos e poemas levam o leitor a refletir sobre uma série de questões e reforça valores como amizade, sinceridade, importância da família em nossas vidas, fé em Deus, fazendo de “Lua no Chão”, uma celebração ao amor e à vida. Às vezes nos encontramos em certas situações, onde fica difícil explicar o que realmente aconteceu. Teria sido um sonho, fruto da imaginação, uma realidade, ou apenas um desejo oculto no nosso inconsciente? Não sabemos! Cabe ao leitor preencher estes vazios e dele apropriar-se inserindo suas vivências e contextualizando a obra. Boa leitura!


Cícero C. Cândido


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