LEITURA







UM JOVEM ESCRITOR AUTISTA

PERIFERAS, através do competente editor da ARCHANGELUS, Luka Magalhães, nos trouxe o mais jovem escritor da Biblioteca Céu Curuçá. É o Raul Davi. Com apenas dez anos, somente dois alfabetizado, com diagnóstico de Autismo, grau leve, até oito anos não lia, nem escrevia. Pelas competentes mãos de Maria Gorete de Jesus Coutinho Cordeiro, criadora do Clubinho Poético, projeto da Biblioteca João Cabral de Melo Neto, em aulas avulsas, o menino escritor começou a ler, a escrever e demonstrou um talento sem igual, tanto para a escrita, quanto criatividade de ilustrações.

Fiquei encantada com o humor perpassando páginas, reinventando um modo de criar um novo livro.
Parabéns
e vida longa ao jovem escritor.

Liz Rabello


TROCA DE LIVROS COM AMIGOS ESCRITORES

DRUMMOND TESTEMUNHO DA EXPERIÊNCIA HUMANA... CHEGOU HOJE À TARDE... UM PRESENTE CARINHOSO DE MARIA ANTONIA COSTA...


HEITOR PINTOR DE SIMONE DAROS, DA ARCHANGELUS, SELO CURUMIN, ILUSTRADO POR ISABELE DAROS, CHEGOU HOJE À TARDE... UM PRESENTE CARINHOSO DE MARIA ANTONIA COSTA...


Em ritmo de Natal... Belíssimos presentes da amiga admirável Maria Antônia Costa... Drummond e uma cartinha carinhosa como só a Maria consegue escrever...


Juju lendo "TRANÇA DE TROVAS" DE Maria Sueli Fonseca Gonçalves, ilustrado por Érica Sena... Foi o livro que mais saboreou , folheou devagar, sem pressa, degustando cada detalhe...







PRIMAVERA APRENDENDO NA ESCOLA, DE JOSÉ HILTON ROSA, COM ILUSTRAÇÕES DE SUA NETINHA LIS ROSA PASSOS E PINTURAS EM AQUARELAS DE BEATRIZ AUGUSTO... JUJU SABOREOU OS DETALHES...ONHECENDO OUTROS ESCRITORES





JUJU LENDO GUGU E O GIRASSOL SOLITÁRIO DE REJANE BONADIMANN MINUZZI... ILUSTRADO POR PUNK ALÉM DA LENDA É UM LIVRO DA EDITORA GAYA... MUIT BONITO AOS OLHOS INFANTIS DE MINHA NETA E AOS MEUS...


SABIÁ MADRUGADOR, DE JOSÉ HILTON ROSA, COM ILUSTRAÇÕES DE BEATRIZ AUGUSTO, FOI OUTRO CONTO INFANTIL QUE JUJU SABOREOU HOJE À TARDE...



Há poucos dias conheci este versátil homem talentoso Manoel Severino da Silva, Escritor, Professor de EMEF, supervisor do Setor de Tombamento da DREM Brasilândia/ SP. Trocamos livros e ideias.







Quem nos apresentou foi meu primo Rogério Fiorini.


"MANUAL DO INFINITO", DE HENRIQUE VITORINO, TRAZ RELATOS DE UM AUTISTA ADULTO, LANÇAMENTO NA CASA AMARELA EM OUTUBRO DE 2023








MESTRE AKIRA... UMA ALEGRIA IMENSA PODER ABRAÇÁ-LO PÓS PANDEMIA





Escobar falou várias datas de aniversários, todas raspando no meu dia... E eu torcendo, até que apontou para mim... Eu ganhei o livro. Obrigada Nanci Vieira... Lindos poemas




EM POPULUS, MANOGON ENALTECE OS SERES, AS PESSOAS, COM BELÍSSIMOS POEMAS









TROCA DE LIVROS NO HOTEL EM CAMPINAS





UM SÓ LIVRO E DOIS AUTORES: LORENZO G. FERRARI E JOSÉ FRANCISCO





Eis que me delicio com um livro só e duas capas, duas lindas amigas Luciene Maria Oliveira Avanzini e Beth Iacomini. De um lado VIVÊNCIAS POETRIX. Do outro lado, LUMINESCÊNCIA, respectivamente. Obra lançada no dia 12/02/2022, na Confraria Poetrix, Semana de Arte Moderna, no Museu Casa Mario de Andrade, em São Paulo.


MÃES NÃO ENVELHECEM, NEM MORREM
elas entardecem
tingem os cabelos de nuvem
viram pôr do Sol

Beth Iacomini


LATIFÚNDIOS RESSOAM
Zumbi vive
no racismo velado
chão minado de dor
Beth Iacomini


ENTREGA
minha pele camaleoa
afaga,
colore... veste!
Beth Iacomini


À FLOR DA PELE...
emoções pervertidas
...sublimadas?
robotização
Luciene Maria Avanzini


Foi maravilhoso este abraço, conhecer esta doce amiga. Tudo de bom. Amei ❤


Fascinada pelas capas criadas pelo talento extraordinário de Luciene Maria Oliveira Avanzini.


Foi maravilhoso este abraço. Rever minha doce amiga Beth Iacomini.


Eis que recebo pelo Correio um presente: AMANHECER NO ABRAÇO DA VIDA... De Adélia Einsfeldt. Trata-se de um livro autobiográfico. Com ela, as lutas são motivo para encantamentos poéticos. Fortalecimentos para moldar a mulher de hoje.
POESIA
Poesia na boca
no pano
no papel
fragmentos de poesia
em conchas de chuva
na areia da praia
a poesia desfila
na rua
no ônibus
no trem
a poesia vaivém
seja onde for
na pétala da flor
na casa
no jardim
poesia é assim:
fala
exala
toda hora
revela a alma
desnuda do poeta.
Adélia Einsfeldt


PRESENTES QUE GANHEI DO EDITOR DE GIRASSÓIS POÉTICOS, LIVROS E MAIS LIVROS... TROCA DE AUTÓGRAFOS


Josué Gonçalves de Araujo do Cordel, editor da Areia Dourada é um grande Cordelista, com prêmios adquiridos em sua trajetória de sucesso.






LENTE DE AUMENTO
De Sil Schimit, com ilustrações belíssimas de Sandra Sampaio Rodrigues, veio me desejar feliz aniversário. Juju, encantada, divertiu-se e muito aprendeu com o personagem Daniel Bá e sua lente de aumento, presente encantado do seu avô. É uma linda história, que nos ensina a respeitar e interagir com o meio ambiente de forma natural e sustentável ... Parabéns às amigas queridas.


PARA ESTE LIVRO, ESCOLHEMOS ABELHINHAS



Dobraduras de cobrinhas para o livro de Silvia Schmidt "LENTE DE AUMENTO", com ilustrações de Sandra Maria Sampaio Rodrigues.




HOJE JUJU LEU COMIGO O LIVRO EXEMPLAR DE Sisy Daros. É a história de Angelina, uma coelhinha que dança uma doce melodia, sem poder escutar... A todas as crianças que têm o direito de realizar todos os seus sonhos



Hora da contação de histórias: Sile é o começo do nome da vovó... Ao contrário... ELIS... Lindo livro... ❤️🌹❤️ Parabéns Beto Costa... Parabéns José Rubens Icao...


RECEBI HOJE PELO CORREIO ESTA LINDA OBRA DO COMPETENTE EDITOR DA ARCHANGELUS LUKA MAGALHÃES: "ENTRE CRUZES E DORES"... As dores existem, os amigos também... Amei demais"


LEITURAS DE LIVROS DE MEUS AMIGOS. HOJE FUI PRESENTEADA... EIS QUE CHEGARAM VÁRIOS PACOTINHOS... UM DELES, O MARAVILHOSO LIVRO DE SPINAS DE MAURA LUSA FRAZÃO...


UM APERITIVO SÓ PARA VOCÊS FICAREM COM INVEJA DA MINHA SORTE...

CORAGEM
Mudanças requerem vontade,
atitudes distintas daquelas
outrora vivenciadas. Coragem!

Refletindo com meus botões, percebi
resquícios de acomodação, não gostei.
Sempre me considerei forte. Imagem
de mulher guerreira, desbravadora, que
carrega muitas conquistas na bagagem.

Maura Luza Frazão




HOJE FUI PRESENTEADA... EIS QUE CHEGARAM VÁRIOS PACOTINHOS... UM DELES, O MARAVILHOSO LIVRO DE SPINAS DE MAURA LUSA FRAZÃO...

QUANTA DELICADEZA!
Hoje meu dia floriu. Ganhei presentes de minha amada Maria Antônia Costa... Um cartãozinho dobradura, com versos sem rimar, com palavras muito significativas, um quadro com o poema de Olavo Bilac, tão importante para mim em minha trajetória poética, uma caneca com fotos minhas, especialmente criada para mim. E marcadores, em dobraduras, sapinhos e corações. E de quebra o maravilhoso livro de Thompson Otávio, pela Editora Archangelus, trabalho de competência de Luka Magalhães. Um pacotão, um pacotinho, repleto de felicidades, carinhos, amor e amizade. Lindo demais! Não tenho como agradecer... Só Deus para colocar alguém com tanta luz em minha vida.


EIS O LIVRO DE POEMAS DE THOMPSON, UM APERITIVO SÓ PARA VOCÊS FICAREM COM INVEJA DA MINHA SORTE
AMOR?

E se o amor nunca chegar?
Ele nunca existiu...
E se quando ele chegar
Você não estiver?
Você partiu...
E se durante toda a sua vida
Com o amor desencontrar?
De repente olhar nos olhos
E não notar que
Não existe conexão que
Faça-o se lembrar
De um amor que nunca viu.

Thompson Otávio


PREFÁCIO

Não por acaso, o título do primeiro livro deste jovem escritor, Thompson Otávio: “Para Fechar com Chave de Ouro o meu coração” é uma promessa de grande futuro literário.

Lendo seus poemas, viajo em seus versos e rimas, por portas fechadas, à procura de chaves, que possam abri-las. De coração bondoso, seu eu poético oferece o próprio coração para secar gotas de lágrimas. Como um vício, tudo se repete, ausência da mulher amada, o abrir os olhos e despertar pela manhã sem a presença sonhada, sem a chave da felicidade. Mesmo assim, sorri, porque “chorar é para quem tem tempo” e este jovem escritor, cria um eu poético alegre, que sorri, apesar de tudo, pois sem a chave da felicidade, “não tinha nada a se fazer se não viver.”

Outras tantas vezes revolta-se contra este ser amado ausente: “E se fosses feita de papel, te cortava em pedaços, e jogava fora, te tacaria fogo...”  Mas como ela é feita de carne, resolve “cortar as cartas, as fotos, tudo que um dia foi ela...” O mais estranho é que este jovem escritor, escreve como se fosse do século passado. Vemos em seus poemas, lareiras queimando cartas e fotos em cinzas rodopiando ao vento. Para alguém tão jovem, rodeado de tecnologia, não existe em seus poemas palavras atuais, como blog, e-mail, selfies...  O amor é à moda antiga, mágico, vivido em algum lugar do passado. Por vezes, viajei entre a possibilidade de ser real ou imaginário o sofrimento, ser cacos de vidro ou fortalezas, sobreviventes de temporais, que nos deixa a sensação de que é bom colorir o mundo, usando aquela caneta essencial: “com tinta prestes a acabar, que escreve só o que importa, para poder mais tempo durar...”

Quando a leitura do livro chegou ao fim, a mim ficou uma resposta: De que a chave, que tanto o eu poético procura, está nestes versos: “Não fui ninguém, por um só momento, e sim alguém, à procura de pessoas para amar...”, ou nesta indagação: “E se durante toda a sua vida, com o amor desencontrar? De repente olhar nos olhos, e não notar que não existe conexão que o faça se lembrar de um amor que nunca viu.” Em outros versos, no entanto, se contradiz: “Contudo é impossível, deixar de amar. Há quem diga que o coração quebrou e não exista ninguém que possa consertar. Há quem diga que já amou e vai ser impossível mais uma vez tentar...” 

Desejo a todos uma excelente leitura e um desejo luminoso: “Encontrem a chave!”

Liz Rabello - Escritora, Professora de Português, Pós-Graduada em Comunicação e Semiótica, dez livros solo publicados, imortal em três Academias: ALPAS/RGS e ANLPPB/Campinas/ SP e Academia de Letras dos Professores da cidade de São Paulo.



HOJE MEU CAFÉ DA MANHÃ FOI ENRIQUECIDO PELOS POETRIX E SPINAS DOS AMIGOS QUERIDOS BETH IACOMINI E ANTONIO QUEIROZ... CRIATIVIDADE, SABOR, E ALEGRIA... TUDO JUNTO MISTURADO!








Obrigada Beth Iacomini pela linda dedicatória a mim e a todos os que junto contigo, escrevíamos diariamente no Grupo Poetrix. 



TERRA DE VERSOS

Da amada Teresa Lopes chegou hoje pelo Correio. Espera demorada, mas valeu a pena!!!! Versos estonteantes, dedicatória caprichada. Ainda estou lendo. Em breve, mais poeticidade.  Obrigada minha querida por estar alegrando meus dias solitários desta Pandemia.

Liz Rabello





CONTORNOS E CONTRASTES e DA JANELA DO QUARTO

Da amada escritora amiga Rita Delamari, chegaram diretamente de Curitiba, pelo Correio. Espera demorada, mas valeu a pena!!!! Dose dupla de versos criativos e apaixonantes, dedicatória caprichada. Ainda estou lendo. Em breve, mais poeticidade.  Obrigada minha querida por estar alegrando meus dias solitários desta Pandemia.

Liz Rabello


RETRATOS POÉTICOS

Pequenos escritos para conversar com a vida de Ana Carolina Athayde Carrer é o primeiro livro desta linda menina. Obra bilingue em Português e Espanhol traz uma jovem escritora com reflexões filosóficas profundas. Vale a pena degustar.

“O ato de esperar se conjuga com a imaginação // E nós ficamos a voar pelas possibilidades (possíveis ou não)”

“Pai / Tem o coração mais justo e honesto que já conheci // Seus olhos castanhos e amendoados desaguam com facilidade // (...) //  Tenho a felicidade por uma parte de sua sensibilidade // Ter se derramado em mim”

“Mãe / Tem um abraço seguro e suave // Que me permite serenar e confiar na vida “

“O trânsito dura minutos, mas nos parece infinito // Quando sofremos, o tempo congela // Quando estamos contentes, o tempo derrete e se escapa”

“O que significa viver? // Não posso ajudar com definições cristalizadas // Nem respostas imutáveis // O significado da própria existência só pode ser único // É caminhando que nos encontramos com ele (s).”

Liz Rabello


Eis que recebo o meu exemplar...  "Mamãe... tô com medo"...   De Helen Fernanda Gomes. Com lindas ilustrações de Dafne Conceição Silva Urde.

É uma história infantil com o retrato vivo de sentimentos que açoitam a imaginação e o universo de qualquer criança deste planeta.   A mamãe é aquela figura dócil que acalenta, costura buracos e forma seres fortes para enfrentarem perigos reais do cotidiano. Vale a pena ler para seus filhos, sobrinhos, netos e alunos.

Liz Rabello


Minha Bonequinha tem muito medo do escuro. Ontem li o livro para ela. Gostou muito. Depois quis brincar de dormir no escuro. Não dormiu. Só deu muita risada do trovão que não é trovão. Do monstrão que não é monstrão. Parabéns Helen Fernanda Gomes teu livro é dez... Mil abraços medrosos da Juju e meus pra você... 🥰🌹🥰

Depois da dramatização do livro no escuro, Juju inventou de brincar de "Quem é o que é?"... Está aqui, é barriguda... E eu: Sou eu... Não! Então é sua mãe... Não! Outra dica: tem rabo! Berrei: É a Vareta! ACERTOU!!!!

Quem é o que é? Faz tudo o que eu quero, um montão de coisas gostosas... É a vovó!!!! ACERTOU!!!!


Adoro as redes sociais, mas a tecnologia que me perdoe, porque o prazer de sentir o toque, o cheiro de um livro em minhas mãos, não tem preço. Olha só quem chegou Leide Borges... Dudu... Ah, que delícia estes diálogos, estas lembranças registradas... Estas ternuras entre vovó e netinho... Isto é o que eu chamo de saber segurar a felicidade 🌹🌹🌹 Parabéns minha querida o livro está lindo... Mais um para meu deleite...

Liz Rabello



Um brinde a quem chegou... Sua majestade O Livro! Sandra Ribeiro me agraciou com este presente... Lindo de viver! Um arco-íris de cores... Gratíssima, minha querida 🌷🌷🌷



CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - LABORATÓRIO, DE KAREN RODRIGUES E ANDRÉ GANDOLFO



Juju lendo... B de BETE... S de SOLANGE... P de PUM... F de FEDIDO...Livro do casal amigo da ANLPPB André Gandolfo e Karen Rodrigues LABORATÓRIO... 🤣🤣🤣



CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - LIVRO DE NURIMAR BIANCHI


"O MENINO QUE SÓ OLHAVA PARA BAIXO" É UMA NARRATIVA EM VERSOS DA HISTÓRIA DO MENINO QUE NÃO LARGAVA O CELULAR ATÉ.... CONFIRA!!!!!!! JUJU ADOROU, MAS... PEDIU O CELULAR KKKKKKKKKK!


PIRILIM PIM PIM... A HISTÓRIA TEVE FIM!!!!!!



SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DE MINHA AMIGA NURIMAR BIANCHI NA 65a. FEIRA DE LIVROS DE POA.

MARIA ANTONIA COSTA, ESTA ARTEIRA MENINA, ME MANDOU "O JACARÉ ZECA E SUA CUECA"... E  "MÃÃÃÃEEEEEEEE...  JÁ TERMINEI", DE HELEN FERNANDA GOMES


O JACARÉ ZECA E SUA CUECA E MAMÃÃÃEEEEE... TERMINEI...
 DE HELEN FERNANDSA GOMES

São duas histórias engraçadas versando sobre o universo infantil das fraldas ao uso adequado do banheiro... Juju amou, riu muito e ao final ganhou um coração da sua boneca nova, da vovó e dela própria, porque não usa mais fraldas há tempos 


Vovó, eu já sei esta lição... E também já aprendi a lavar as mãos... Livro "O Jacaré Zeca e sua cueca" e "Manhê termineiiiii"...




PIRILIM PIM PIM... A HISTÓRIA TEVE FIM!!!!!!


AHHHH E ESTE PALHACINHO... QUE COISA MAIS FOFA!!!!!! SOU EU!!!! EUZINHA, PELAS MÃOS CAPRICHADAS DE MARIA ANTONIA COSTA.






CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

JOSÉ HILTON ME ENVIOU PELO CORREIO "A GATA ESPERTA E O CACHORRO VIGILANTE"


Trata-se de uma história muito sensível de um cãozinho vigilante e amoroso, de uma gatinha esperta e da vovó... Juju adorou!!!!!!!!!!



COMO AGRADECER TANTO CARINHO?  JOSÉ HILTON ME ENVIOU PELO CORREIO "A GATA ESPERTA E O CACHORRO VIGILANTE"...  MARIA ANTONIA COSTA, ESTA ARTEIRA MENINA, ME MANDOU "O JACARÉ ZECA E SUA CUECA"  E NURIMAR BIANCHI "O MENINO QUE OLHAVA PRA BAIXO"...

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COM PIPOCAS


HOJE A SURPRESA DO LIVRO FOI A JANELA AMARELA, DA AMADA AMIGA MARILENE TEUBNER. JUJU AMOU FICAR COM MEDO DA CASINHA ASSOMBRADA, MAS ME FEZ REPETIR A HISTÓRIA CINCO VEZES... E FICAVA OLHANDO AS ARANHAS DA ILUSTRAÇÃO. É UMA FOFA LINDA. AMO ATÉ NÃO CABER MAIS.





O telhado da casinha é um guarda-chuva, com o nome da Juju...  Eita florzinha criativa!



Hoje eu e Juju tiramos o dia só para Contação de Histórias Infantis porque ganhou livros novos. Ela berrou: "Vovó, você vai me ler A Janela Amarela?" - Ela quer de novo e eu já li um par de vezes a perder a conta...




Sou escritora do jornal eletrônico CORREIO DA PALAVRA. Minha coluna mensal é RESENHA de livros de escritores da AC ALPAS... Minha querida Mara Pittaluga foi a primeira a ser agraciada com este carinho... Que alegria 🌹🌹🌹



NINHO SEM PENAS DE NURIMAR BIANCHI  FOI  MUITO APLAUDIDO NO SARAU DA CASA AMARELA


NINHO SEM PENAS, de minha dindinha da ALPAS, Nurimar Bianchi, ilustrado pelo talentoso Punky A Lenda narra a história de um pintinho desgarrado à procura de sua mamãe, adotado finalmente por um casal de vira-latas de muito bom coração. 
Liz Rabello









O melhor ninho é o colo de uma criança...  E ainda mais 
quando a meiguice desse olhar traz o encanto do coração...

Nurimar Bianchi



" ENTRELAÇAMENTOS "...   NOVO LIVRO SOLO DE INÊS sANTOS



SUPERAÇÕES

As coisas
Que passam
Abrem es_pa_ços.

Inês Santos


RETICENTE

No vale tudo
Não sou nada
Fico com a cabeça
Na estrada
Dependurada

Inês Santos



DESENCANTO

Num canto
Do canteiro
A Margarida
Flor do campo
Chora na cidade
A última pétala
- Mal me quer!

Inês Santos



ATITUDE

Num entrave
Destrave

Forças e 
Pernas
Para correr

O medo
Faz o mal
Crescer.

Inês Santos


SEM RETORNO

É passageiro o tempo
Na carta ou no envelope
Após a sua entrega
A correspondência
Não volta.

Inês Santos


CONSTELAÇÃO

Pororoca
O mar
No rio
Desemboca.

Inês Santos




FAZENDA SALINAS, DE JOSÉ HILTON ROSA, 
COM ILUSTRAÇÕES DE ANNA SOARES


Juju fazendo pose para a hora da história...
Brigadão grande amigo José Hilton Rosa🌺🌺🌺🌺🌺


É a história real do escritor, que ao ser desafiado por Lis, sua neta, a lhe contar uma história de sua infância, lembrou e transcreveu para a escrita um episódio vivido na Fazenda Salinas, por ocasião do represamento das águas para a construção da barragem para a usina de Furnas. 


UM APERITIVO PRA VOCÊ

“Com surpresa, a família presenciava a subida do nível dos rios. Cobrindo lavouras e pastos. Até a casa onde moravam foi invadida pela água, ficando somente o telhado de fora.
A família carregou seus pertences em uma carroça e se preparava para sair pela faixa estreita de terra entre os rios, quando Zei pediu:
- Me ajudem a procurar a Luba!
(...) Rodeados de água, apareciam as pontas das árvores sob a água.
Luba estava em um lugar mais alto lambendo um potrinho recém - nascido, ainda tentando levantar-se.”
José Hilton Rosa





MINHA TATUZINHA AMOU OS TATUZINHOS ÓRFÃOS

Eu sentada na cadeira dura lendo uma história triste dos tatuzinhos que após um acidente com a mãe, ficam órfãos. Ela toda confortável nesta almofada giratória. Vamos trocar de lugar? "Claro que não, né, vovó?" - Sabidinha! E fica feliz, feliz quando os irmãozinhos encontram novos pais que os criam com muito amor. 
 Liz Rabello





NINHO SEM PENAS, de minha amiga Nurimar Bianchi, ilustrado pelo talentoso Punky A Lenda narra a história de um pintinho desgarrado à procura de sua mamãe, adotado finalmente por um casal de vira-latas de muito bom coração. 
Liz Rabello



O melhor ninho é o colo de uma criança...  E ainda mais 
quando a meiguice desse olhar traz o encanto do coração...
Nurimar Bianchi

MINHA VIDA EM POESIAS
LEONICE TEIXEIRA


ACONTECEU NO XIII CONGRESSO DA ANLPPB
LANÇAMENTO NA PRAÇA DA MATRIZ EM POUSO ALEGRE - MG


TEMPOS DE DONZELA

Ah! Que saudade imensa

dos tempos de criança, quando ainda usava tranças
e nos olhos carregava a esperança,
que o tempo levou para longe
no balanço da vida, que se foi e não voltou.

Saudades de um tempo,

que não havia contratempo,
só um eterno porvir,
a face refletia o esplendor de uma felicidade escancarada,
que no peito fazia morada e de amor transbordava.

Saudades, daquele corpo de donzela,

que não conhecia as mazelas
que a vida haveria de lhe impor.
A alma refletia a brancura,
da inocência de uma angelical criatura.
(...)

Leonice Teixeira



ILUSÃO DO PRIMEIRO AMOR

Meu primeiro amor, tem o cheiro de flor,
que me embriagou ao primeiro olhar.
Que ao primeiro toque me enfeitiçou e
Se transformou em poesia, ao primeiro abraço
E neste enlace de encantamento,
A magia deu um laço.
Ondas sonoras, espalharam pelo mundo asfora.
Foi paixão, foi ternura, foi amor e ilusão.
Um mal, que não tem cura.

Leonice Teixeira


MUNDO POÉTICO

Cabeça de poeta é uma caixinha mágica,

dentro tem um turbilhão de letrinhas e
com elas escrevemos palavras,
em forma de poemas,
canções e poesias
Contamos histórias e estórias, contos, cordéis
e também construímos textos,
dentro e fora do contexto.
Narramos a vida, a morte e a própria sorte!...
Os amores, desamores, sabores e dissabores.
Divagamos no mundo imaginário
e damos vida ao irreal.
Construímos pontes entre realidade, sonhos e fantasias,
e abrimos espaço para que outros também conheçam
o mundo mágico transcendental.
O poeta torna possível o impossível!
(...)

Leonice Teixeira




LANÇAMENTO DO LIVRO POÉTICO DE DEOLINDA NUNES
IN CORPÓREO


É preciso a saudade para eu sentir como sinto
 - em mim - a presença misteriosa da vida...

Mario Quintana





Num poema, Antonio Cícero diz que guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em cofre perde-se a coisa à vista... Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la.  Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se declara e declama um poema, para guardar. Melhor se guarda o voo de um pássaro, do que um pássaro sem voos.
Deolinda Nunes

III

passos sedentos
nunca se embriagam
toda despedida é árida
não vejo onde
minha voz
desencontra
da minha história
são os verões guardados
em minh'alma
que norteiam o
desejo de seguir.

Deolinda Nunes






PREFÁCIO POR CÉLIA CORDEIRO
(...)

“A saudade Brasileira”, de Osvaldo Orico (1948):  Nenhuma palavra traduz satisfatoriamente o amálgama de sentimentos que é a saudade. Seria preciso nos outros países a elaboração de um conceito que também amalgamasse um mundo de sentimentos em apenas um termo”. Ficamos, pois, com a nossa saudade!


PARABÉNS E MUITO SUCESSO A AMBOS
O LIVRO ESTÁ LINDO  




XXVII

disse Nietzsche
"onde quer que estejas
cava profundamente
a teus pés está a nascente"

das chuvas acumuladas
em canais lacrimais
cavemos além raízes
cavemos nossa sede
aprofundemos nossos poços
neles nossas asas

- no raso está o abismo

Deolinda Nunes



XXVIII

Secam no varal
Fragmentos da memória
Que andaram encharcados
Em naufrágios

Que abraça o frio
Que entra pela janela
E uma paz ainda turva
O tinto na taça
Me conta aos goles
O que não se conta
Numa vez só
E sei que a tinta
Demora pra secar

O abstrato é o que
Me reconforta
Nestes dias de pouco sol

Deolinda Nunes







Gratidão pelo que pudemos conviver juntos. 
Tarde de muita poesia, luz e dança. 
Quem ama a poética da luz em desenhos fotográficos ficou encantado.





A LEITURA É O MELHOR MODO DE EDUCAR





MINHA NETINHA, JUJU,  AMA O LIVRO DA VERA MARGUTTI. NÃO TEM MEDO DE LAGARTIXA, E APRENDEU A PASSAR O DEDINHO NA CAPA PARA "SENTIR" A ASPEREZA DO CORPO DO BICHINHO.


ESTÁ CHEGANDO OS TATUZINHOS ÓRFÃOS


CHEGARAM





FLIP PARATY.

MAIS DO QUE PASSEIO, ENCANTAMENTO COM PRIMAVERAS, CONHECIMENTO DE LUGARES HISTÓRICOS E CULTURAIS, ESTAR NA FLIP OITO, EM PARATY, REPRESENTOU UMA AQUISIÇÃO RARA... UM CONTATO MAIS ÍNTIMO COM CORA CORALINA, MINHA ETERNA MUSA ENRUGADINHA... SABEDORIA EM PESSOA!


 "O TESOURO DA CASA VELHA"
CORA CORALINA

Quando em 2010 fui à FLIP 8 - FEIRA INTERNACIONAL DE LITERATURA EM PARATY, fiquei muito espantada de poder comprar algo inédito, de Cora Coralina... Este livro constitui mais uma fatia da poesia feita de memória... Publicado após sua morte, demonstra mais uma vez que esta linda senhora tinha a sabedoria à flor da pele, fazia poesia ao reproduzir a linguagem bruta do interior goiano, encontrando o melhor de sua expressão literária no cotidiano. Só teve seu primeiro livro publicado em 1965, aos setenta e seis anos de idade. Morreu em 1985, aos 95 anos, não sem antes escrever este livro, publicado recentemente. São vários contos, sendo que o que mais gostei foi CANDOCA, que acha um tesouro e não quis compartilhá-lo com ninguém, apesar do receio de uma maldição, que se realiza... Então, após sua morte, volta para contar sobre o achado a uma professora, com quem tinha uma relação de CONFIANÇA.

Liz Rabello

Outro conto belíssimo é a história do seu primo Zezinho, a quem um velho tio ensinava a ler e a contar, à força de bolos de palmatória, uma história dura e triste, donde se desprende uma insinuada revolta contra a humilhação de uma criança que gostava de observar os pássaros e os bichos da Fazenda Paraíso... Não por acaso, minha trajetória de vida demonstra que o texto possui uma verossimilhança com a realidade... Sou professora e sei, por experiência, que devemos ficar atentos ao que realmente ensinamos quando temos intenção de ensinar algo, porque nosso corpo, nossos gestos falam muito mais do que as palavras... Recomendo... Boa leitura!

Liz Rabello






E VEM AÍ...   CARTAS E SILÊNCIOS (POLICROMIA)


DE MARIA LÚCIA LOPEZ E DEOLINDA NUNES


TIVE A HONRA DE ESCREVER A ORELHA


TERMINEI DE LER O FANTÁSTICO LIVRO DE JOÃO CAETANO DO NASCIMENTO
 "O RIO DE TODAS AS NOSSAS DORES"

Autor politizado denuncia injustiças da sociedade brasileira e de como suas marcas deixam o coração das pessoas. Narra a história de um homem marcado em sua infância por uma luta desigual com os donos do poder político (militares) e econômico (empresários) e que vai às últimas consequências para vingar e redimir a memória de seu pai, Olavo. A narrativa segue com muita coerência, facilidade de entendimento, marcada por diversos momentos de clímax, antecipados pela palavra "AINDA". Do princípio ao fim, a narrativa se arrasta com muita ligação. Não conseguimos desgrudar os olhos deste maravilhoso romance, que em sua última página nos deixa com gostinho de quero mais... AINDA.
Liz Rabello




MARIO, UM MODERNISTA À CARÁTER, LANÇADO EM 2017, 
POR VALQUIRIA MAROTI CAROZZE

Trata-se da biografia de Mario de Andrade do ponto de vista de Macunaíma, seu principal personagem. Inverte-se a criação, a criatura criando o criador. E a criatividade desta escritora não tem fim. Um livro que merece ser lido.

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"DESTINO CIGANO" DE SANTIAGO DIAS


SENSIBILIDADE DAS MÃOS

Mãos que se aproximam
Preparam a terra
Lançam a semente
E dão sinal de vida

Outras que se tocam
Oferecem flores
E acariciam

Com as mesmas mãos
Que os nazistas
Massacraram os judeus
Os "civilizados" chicotearam e exploraram
O negro e o índio
Dando-lhes
Um futuro de miséria
E desconforto
(...)
Santiago Dias


SUOR E SANGUE

Na página em branco
O poeta derrama suas lágrimas
Em forma de poesia
Escreve sua dor
Com suor e sangue

Santiago Dias


UTOPIA

Quero sempre ter o dom de ser menino
E quando envelhecer
Que esse pequeno não se perca
No caminho

Que a aspereza desse mundo
Não me tire a sensibilidade
Para continuar

(...)
Santiago Dias


NINGUÉM

Queria escrever uma carta
Não me lembrei de ninguém
Que por acaso possa se alegrar com minhas palavras
Resolvi escrever para ninguém
Alguém que deve estar além da minha visão
Que talvez tenha morrido de súbito
Tenha ficado louco
Sendo injustiçado por um e outro
Ou que tenha se perdido numa rua qualquer
Ou esteja sozinho
Humilhado
Explorado
Triste e sem rumo
Para esses:
Deixo essa poesia.

Santiago Dias


MIMOS PARA AMIGOS 
DIRETAMENTE DO RIO GRANDE DO SUL
SANTA MARIA E CRUZ ALTA
MARA PITALLUGA E ROZELIA S. RASIA
PISANDO EM SOLO FIRME DA CASA AMARELA




                  RODA DE CONVERSA ENTRE ESCRITORES EM CRUZ ALTA - MAIO/2018


NASCEU UM AMOR EXCEPCIONAL DE LOURDES MARISE BRAATZ PINALLI

É uma história real, vivida intensamente pela mãe, a autora do livro e sua filha, Cristina, portadora de necessidades especiais e inspiração para a obra. Cristina faleceu aos 33 anos, e, após a morte da filha, a mãe deu início à narrativa, que a ajudou a amenizar a dor do seu coração, bem como tem sido de grande ajuda para pais de filhos especiais superarem suas dificuldades.


UM APERITIVO PRA VOCÊ

“Custou-nos muito a notar a sua falta de audição. Isso porque tinha tantos outros problemas para serem atendidos ou atacados que nem percebemos essa sequela. Então, logo procuramos um médico para fazermos todos os exames. Ficamos sabendo que tu, realmente, não ouvias, problema ocasionado pela rubéola. Por esse motivo, a dificuldade em falar. Apesar disso, começamos a notar tua inteligência, então aproveitei-a para ensinar-te a ler lábios. Lembro como se fosse hoje, usava um balão cheio de ar e, com a boca colada nele, tu sentias a vibração das palavras, que eu pronunciava docemente.  (...) nossa comunicação passou a ser melhor (...) nossos sentidos se aguçavam e, às vezes, só nós duas nos entendíamos, cheias de felicidade”

Lourdes Marise Braatz Pinalli


PLANTÃO SOLAR, DE MARA PITTALUGA

A escritora assume a coragem de se dizer poeta num mundo onde a guerra sangra o verso.

“A poeta amanhece Vênus, vive girassol, sintetiza o cotidiano em poemas, ilumina versos, pinta um cenário onde o céu é o palco, o sol protagoniza o herói, os olhos espelham o horizonteà espera do estandarte da lua para eternizar os amores que ela, apaixonadamente vive a cada momento. Sem culpas, ela transita, ora nas asas de Págasus em uma viagem estelar, ora adentra o veículo do erotismo, abre o próprio peito e expõe os sentimentos que afloram do seu coração em janelas de poemas.
Rozélia S. Razia

UM APERITIVO PRA VOCÊ

IMORTALIDADE

Teu olhar, girassol,
Aplainou em versos claros,
Fertilizou poemas,
Sobreviveu ao tempo
A tempo
De tornar-se imortal.

 Mara Pittaluga


FAZENDA SALINAS, DE JOSÉ HILTON ROSA, COM ILUSTRAÇÕES de ANNA SOARES

É a história real do escritor, que ao ser desafiado por Lis, sua neta, a lhe contar uma história de sua infância, lembrou e transcreveu para a escrita um episódio vivido na Fazenda Salinas, por ocasião do represamento das águas para a construção da barragem para a usina de Furnas. 
UM APERITIVO PRA VOCÊ

“Com surpresa, a família presenciava a subida do nível dos rios. Cobrindo lavouras e pastos. Até a casa onde moravam foi invadida pela água, ficando somente o telhado de fora.
A família carregou seus pertences em uma carroça e se preparava para sair pela faixa estreita de terra entre os rios, quando Zei pediu:
- Me ajudem a procurar a Luba!
(...) Rodeados de água, apareciam as pontas das árvores sob a água.
Luba estava em um lugar mais alto lambendo um potrinho recém - nascido, ainda tentando levantar-se.”

José Hilton Rosa 

NO TEMPO ENCANTADO DAS ESTAÇÕES DE LEONIR DE LURDES BATISTA, COM ILUSTRAÇÕES DE ANNA SOARES

É a primeira história infantil desta escritora publicada, em que narra de forma lúdica e bem – humorada, as relações harmoniosas e de conflitos entre as quatro estações do ano, desde o mundo encantado até o nosso mundo real.


Liz Rabello, em sua apresentação, inicia sua fala afirmando que não se sente escritora, se assim é, puro acaso, porque na verdade, é professora de ensino fundamental I e II, e, que se estivesse na sala de aula, aproveitaria o conto em questão para ensinar os movimentos de Rotação e de Translação da Terra, respectivamente responsáveis pelo dia e noite e estações do ano.


O CÃO TERAPEUTA, DE ROZELIA SCHEIFLER RASIA,
 com ILUSTRAÇÕES DE ANNA SOARES

Baseada em fatos reais, a escritora narra a experiência de seu próprio filho, com seu cãozinho de estimação, que o auxiliou na difícil tarefa de crescer e vencer suas deficiências físicas.


UM APERITIVO PRA VOCÊ

“Logo, Peleu ficou do meu tamanho, então eu me apoiava nele e trocava passos. Assim desenvolvi equilíbrio e força muscular para caminhar. (...) Ao brincar com o Peleu, esquecia do tampão para corrigir problemas na visão."
Rozélia S. Rasia


MULHERES ALFA DE LOURDES MORALES DALLACOSTA

As MULHERES ALFA têm espírito de liderança, expõem suas lições de vida quando necessário para o incentivo ao sucesso das companheiras. A auto estima dessas mulheres não é abalada facilmente e suas estrelas têm brilho próprio e contínuo. Ao despertar do nosso mundo pessoal até o declinar da existência toda, a mulher tem condições, através da cultura, para a reconstrução da personalidade e aperfeiçoamento da natureza, modificando sua formação. Na realidade, somos todas “Mulheres Alfas”; é só termos a mente voltada para o querer e o fazer na construção de todos os nossos ideais.


UM APERITIVO PRA VOCÊ

MEU DESASSOSSEGO

Meu desassossego está no desejo de despertar frente ao desrespeito pela não aceitação do outro na sua forma de ser e na discriminação existente no mundo. (...)

Meu desassossego está na incessante busca de criar, atingindo metas que num primeiro momento parecem inatingíveis.

Meu desassossego está no desejo de justiça e de direitos iguais para os menos favorecidos.

Lourdes Morales Dallacosta

RAFAEL CARNEVALLI FAZ ANIVERSÁRIO E QUEM 
GANHA PRESENTE SOU EU

A cidade nos sufoca
mas sejamos poesia
além do concreto

Rafael Carnevalli


MALOCA

Te leva para onde você não quer ir de verdade. N~çao existe fantasias nas linhas marginais dessa obra e você não vai se sentir feliz no final de cada estrofe. O que há aqui é a mais explícita tragédia de quem nasce, cresce e morre a margem de uma cidade viva. A personalidade dessa cidade enquanto ser é corrosiva, violenta. )...) Não há como fugir da realidade do "moleque correria" e de como nos assustamos com o seu nascimento, crescimento e assenção. (...)

Phelipe Sousa
VIRIL E VIRAL

(...)
enquanto os pulmões se enchem de fumaça
o desespero, o ódio, a revolta
as vias interditadas
a pedra no caminho
travesseiro de mágoas

sua insanidade no senado
o descontrole de quem controla
o peso da lei rola de cima da pirâmide
seria alimento para toda fome
se não fosse ela quem nos devora

seus guardiões sem guarda
são autonomia para degradar
seus patriarcas geram e abandonam criar
sempre o mesmo sistema
guarda, a mesma vigia
sentir nela, é difícil
não seria nada, se não fosse brutal

seu músculo obra monumental
sua lavagem cerebral
seu futebol, carnaval
comercial: viril e viral

assexuada
seria saudade
mas é seca
seria gozo
se não fosse chuva ácida
(...)

Rafael Carnevalli



Des (Organizadas)

todo dia uma nova guerra
dragões reais e ferozes
mostram sua selvageria
em arenas lotadas
quem está no gramado
assiste o ato de horror
nas arquibancadas

pão, circo e dor
diz a torcida, distorcida
de histórias sem resolução
sobram somente vítimas
dessa raiva sem vacina

(...)

Rafael Carnevalli (Maloca - MAP Movimento Aliança da Praça / 2018)


AMADOR, DE RAFAEL CARNEVALLI


O livro que temos em mãos indica o grau de maturidade que o moleque adquiriu nos corres da vida e da Arte. Mostra que a convivência e a militância aprofundaram o que era bélico e o tornou também belo, sem perder a virulência. Amador é o pontapé inicial de Carnevalli no mundo editorial. Ele mal entrou no jogo e já revela facetas de um poeta que mesmo jovem, aqui surge grande. Tudo indica que vai ser gigante. Quem viver verá.
Escobar Franelas


Se ciúme é cela
não tenha pena
reação em cadeia
olhar entre grades
la
crime
ja

APERITIVOS PRA VOCÊ

relacionamento
não pode ser cela
mas o beijo


tem que ser selo

Rafael Carnevalli


MANIA  DE  MARIANA FELIX

"Portaste um coração em mãos, não somente um livro... você fica hoje com um pedaço de mim... do que já fui... do que ando sendo. Não espero mudar o que você pensa, prepotência minha querer algo do tipo, mas seus minutos dedicados a essas folhas é como se em colo deitasse e me deixasse falar um pouquinho... dois dedos de verso e prosa... é como se fosse mei jeito de pedir para você ficar... e quando terminar, me leia de novo... sem hora para acabar...  Então quem sabe, todo esforço terá valido a pena... só porque fomos um do outro...  pelo menos por hora...

Mariana Felix

IDENTIDADE

Eu sou a puta
O preto
O preso
O preço
Pago
aos Patrícios fardados

Banhados de ouro
Da minha terra
De minha gente
Do meu sangue

De cada caboclo
Morto
Por arma
De fogo
Da lei
Dos homens brancos
Tiranos!
(...)

APERITIVOS PRA VOCÊ

(...)  Não sou Machado
Não me compare,
não fui eu que podei seus galhos
Realismo é ver nossos corpos suados
Me chama
Pra morar
Aluísio
Vou invadir seu cortiço
Naturalismo é eu entregar
Meu vício

Mariana Felix



BRITADEIRA PARA PERFURAR AREIA MOVEDIÇA, DE
ARNALDO ANTONIO MARQUES FILHO


A LÂMINA QUE MASTIGO

A lâmina que mastigo
Foi afiada na tortura do castigo
A lâmina que mastigo
Foi forjada na insanidade do perigo
A lâmina que mastigo
Desfigurou quem conviveu comigo
A lâmina que mastigo
Fatiou um coração obsoleto e antigo
A lâmina que mastigo
Cortou este velho pulso amigo

Arnaldo Antonio Marques Filho


E TODOS CAMINHAMOS...
(...)
O silêncio que você escuta
É a batida do meu coração
O sangue que escorre a céu aberto
É a fração da riqueza indivisível
O beijo ensaiado
É o que restou do nosso amor
E todos caminhamos chapados
Entre edifícios derretidos

Arnaldo Antonio Marques Filho


 “Não temos como saber qual a verdadeira profundidade dos sentimentos, nem conhecer as densas camadas da solidão, pois não existe britadeira para perfurar areia movediça”
Arnaldo Antonio Marques Filho
LANÇAMENTO DO LIVRO ENCONTROS PROIBIDOS
 DE PAULO CESAR COELHO NO XII CONGRESSO DA ANLPPB EM ITU - SP
MAIS UM BELO LIVRO DESTE ESCRITOR MARAVILHOSO,
 AUTOR  D' OS EMPAREDADOS



RICHARD KLEIN   - SAMBA PERDIDO

Trata-se de um livro de memórias de vários momentos da vida do personagem protagonista desde sua infância feliz na orla do Rio de Janeiro, onde pegava ondas: “O ponto alto de pegar jacaré era ficar envolto pelo tubo da onda, ou entubar. Esse é, com certeza, um dos melhores lugares do planeta: uma efêmera caverna d´água formada pela natureza num momento único. Existia uma poética erótica, ainda que subliminar, de se estar ali, enquanto o seu corpo rígido deslizava pelo túnel molhado do cosmos. Esse tipo de comunhão com a natureza era maior e melhor do que qualquer outra coisa que tinha aprendido em casa ou na escola. Ao desafiar o oceano me sentia forte, corajoso e acima de tudo harmonizado.”
Acrescente-se às memórias infantis os detalhes precisos dos momentos históricos de 64, das Copas do Mundo e do desempenho do Brasil no futebol mundial. Cenários vibrantes de samba, rojões e política unidos para salgar as lágrimas do povo com ideias “MANIFESTOCHES” torneadas pela sempre mídia global enganadora. O ponto alto é a comparação entre os radinhos de pilha da época com celulares atuais nas mãos da multidão, onde a grande diferença está no visual (fotografar) x ouvir as narrações dos comentaristas de futebol.
Apreciei as indagações filosóficas do menino judeu que perpassa por todos os nossos pensamentos:    “Eram tantas perguntas. Por que gente que nem nos conhecia pessoalmente nos odiava a ponto de contemplar um extermínio em massa? Era culpa deles ou, de alguma forma, nossa? Onde estava Deus quando pessoas inocentes imploravam nas câmaras de gás? A religião em si era uma coisa confusa: se havia um único Deus e todos – cristãos, judeus e muçulmanos – acreditavam nele, por que não podíamos chegar a um acordo? Não seria isso que o criador iria querer das suas criaturas? Será que iríamos todos para paraísos diferentes quando morrêssemos? Ninguém jamais conseguiu me responder qualquer dessas perguntas de maneira convincente.  “No entanto, mesmo tendo lucidez perante estas discriminações que sofriam faziam parte do grupo de brancos que discriminava os negros:  “Em nosso mundo isolado, era fácil esquecer que aqueles que nós considerávamos favelados, eram a maioria absoluta da população carioca. No entanto, eles somente apareciam em nosso campo de atenção e de respeito como estrelas do futebol, artistas e mais tarde, para alguns, como traficantes. Do contrário, para os habitantes da Zona Sul pessoas de pele escura e pobres eram empregados ou domésticas. De uma maneira semioficial, essas pessoas não tinham o mesmo grau de cidadania que a gente. A desigualdade genética do Brasil os levava a aparecer como elementos secundários nos nossos lares, nos nossos clubes, nas nossas escolas, nos escritórios, nas repartições públicas e mesmo na praia, como vendedores ambulantes. Fora do trabalho, eram passistas de escolas de samba, frequentadores de praias longínquas, pedintes e assaltantes. Para muitos, quase todos eram marginais esperando para serem presos, fazendo por merecer o seu destino por serem preguiçosos, desonestos e depravados. A atitude era parecida com a que os brancos tinham para com a população negra na África do Sul durante o apartheid.” E continua: “Em casa, as domésticas encarnavam a ligação entre o mundo dos ricos e o dos pobres. A instituição das empregadas e as atitudes com relação a elas eram resquícios da época da escravidão que no Brasil só acabou em 1888 – nem 75 anos antes de eu nascer. Todo apartamento tinha uma área de serviço com uma dependência para elas. Todo mundo que conhecia tinha pelo menos uma doméstica dividindo o seu teto. Uniformizadas, essas mulheres limpavam a nossa casa, lavavam a nossa roupa, cozinhavam a nossa comida e comiam nossas sobras. Quando chegava a noite, se isolavam nas áreas de serviço e iam dormir em quartos abafados e sem janelas, tendo como confortos ventiladores pequenos, crucifixos na parede e rádio baratos em cima de armários pequenos. Do lado de fora do quarto, tábuas de passar, vassouras e roupas sujas as aguardavam para o dia seguinte. “O histórico político anterior e pós golpe de 1964 é meticulosamente explorado pelo escritor, mas o ponto culminante da narrativa deste período está nos movimentos musicais.
A trajetória do adolescente Richard em busca de seus talentos, cinema ou tocar violão é minuciosamente relatada com ênfase na música popular brasileira da época. Assim como a descoberta da literatura e Jorge Amado como escritor principal.  Figuras como Raul Seixas, Nei Mato Grosso, Mutantes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, ou mesmo artistas Pop, como Pink Floyd. São constantemente envolvidos na trama. Caminhamos pela política, costumes, preconceitos e cultura da época de forma natural e inusitada, uma vez que o personagem não se deixava influenciar pela TV e suas tardes de domingo com a jovem guarda, algo que nem cita no livro.
“Numa época em que celular não existia e que máquinas fotográficas eram coisas muito caras, só restavam a memória, o olhar apurado e as palavras.
“Enquanto contemplava aquela cena espetacular, o universo me trouxe a clareza de que a saúde, a água que bebemos, o ar que respiramos, as belezas do mundo, o amor e as amizades, enfim, a vida, eram presentes dados a nós sem que tivéssemos que dar nada em troca. Não estávamos em outro planeta, estávamos atrás de uma pequena igreja em Trancoso, perto de onde a colonização do Brasil começou. Aquele momento não era um sonho. Toda aquela abundância do aqui e do agora podia se perpetuar eternamente se apenas aprendêssemos a dar valor ao que temos em comum. Eu desejei que aquela clareza lunar – certamente taxada de lunática pela maioria esmagadora dos habitantes do planeta – nunca passasse. “

Lindo demais! Fiquei imaginando como poderia ser esta paisagem criada por Deus... 
Liz Rabello


TROCA DE LIVROS EM CAMPOS DO JORDÃO - VIAGEM INESQUECÍVEL


OLHO D'ÁGUA DE DEOLINDA NUNES É UM MERGULHO NAS MAIS BELAS METÁFORAS
LUZ E PALAVRAS, TUDO MISTURADO AO MESMO TEMPO


RENITENTE

Galo acorda as manhãs
enquanto uvas crescem na parreira
e as mãos sujas de terra
sabem do tempo de espera
horta no quintal
violão no fim da tarde
cadeiras na sala de visita
café, bolo e coragem
não se pode temer
o que está por vir
um dia de cada vez plantio e cuidado
quando for a hora
a colheita vem

Deolinda Nunes (In Olho D'Água)


TROCA DE EMOÇÕES

CONCHA ABERTA


(...)

Era uma concha aberta
Seduzindo grãos de areia
Extasiando o sereno
Contemplando a lua cheia
Que sutilmente segredava:
Que de tanto amar cometas
Estava grávida

Maria Lúcia Lopez (In Acendedora de Estrelas, 1982)



ÚLTIMO EXEMPLAR  DA LUZ "ACENDEDORA DE ESTRELAS", DE MARIA LÚCIA LOPEZ...  UMA RELÍQUIA QUE JÁ TEM 36 ANOS DE VIDA



E a autora, carinhosamente, me diz:  "Liz, só vou te deixar levar este último exemplar, para você digitá-lo para uma segunda edição, porque confio plenamente em você". - "Sim, pode confiar", disse-lhe, calmamente, "você nunca mais terá este livro em mãos"...   Caímos na risada. Tarde espetacular de vivências, amizade, poesia. Muito amor envolvido.
Liz Rabello


HABITEI EM CADA ESTRELA

Fantasiei-me de purpurina
Vi-me pássaro dourado
Flutuei nas serpentinas
Corri pro luar parado
Abracei vários cometas
Deixei outros enciumados

Embrulhei-me em brancas nuvens
Com almofadas de cetim
Habitei em cada estrela
Convivi com bem-te-vis
Tropecei na ventania
Banhei-me em cada riacho
Conquistei a alegria
Aportei nos teus abraços

Maria Lúcia Lopez (In Acendedora de Estrelas, 1982)


Quem quiser conhecer a Guerra de Canudos, pelo viés do dominado, é só ler A GUERRA DO FIM DO MUNDO, de Mario Vargas Lhosa. Baseado em fatos reais, já escritos em OS SERTÕES de Euclides da Cunha (viés do dominador). Este escritor latino americano nos traz a dor, a miséria, a fome, pelo lado de quem a viveu dentro das terras ocupadas. O livro de Mario Vargas traz a saga de Antonio Conselheiro e seus seguidores, do princípio ao fim, da luta pelas terras prometidas e ocupadas, pela comunidade pobre que se tornava rica de auto sustentabilidade e por esta razão "PERIGOSA" para os dominadores. Quinhentas páginas que foram devoradas por mim em uma semana. O livro histórico/ficção mais comovente de que me lembro ter lido.
Liz Rabello



PAUSA POLÍTICA PARA LEITURA

A HISTÓRIA ESTÁ NOS LIVROS... EU LI OS SERTÕES DE EUCLIDES DA CUNHA, LI TAMBÉM A GUERRA DO FIM DO MUNDO, DE MARIO VARGAS LHOSA... CONHEÇO MUITO BEM AS RAZÕES POLÍTICAS PARA O MASSACRE DE CANUDOS. É PRECISO LER OS DOIS LADOS DA HISTÓRIA, MAS NÃO VOU LER O LIVRO DO MORO... PREFIRO "CONSTRUIR" A HISTÓRIA.


COERÊNCIA POLÍTICA DE LULA

"Eu não quero um gênio para ser o responsável pela economia. A decisão para a economia tem que ser política. Eu quero um cara que execute a decisão política que o governo toma para a economia. Porque se você não tem chefe, se esse chefe não dá ordem, se o chefe não tem objetivo e estratégias, cada um vai fazendo o que bem entende (...) e daí fica como tantos ministros e técnicos da burocracia, que vão fazendo e, se não der certo, dão de ombros: "Foda-se, eu vou para Harvard, eu vou pra Sorbonne, e dane-se o Brasil". Não, nada disso: O que eu dizia? Eu vim de São Bernardo pra cá e vou voltar pra São Bernardo. Eu moro a 600 metros do Sindicato e vou voltar e ficar a 600 metros do sindicato. Eu não vou pra Paris ficar dois anos pro povo esquecer de mim..." Essa postura me fazia ter mais responsabilidade com as coisas. Você tem o movimento sindical de todos os matizes, você quer fazer uma discussão sobre a previdência social? Vamos fazer! Mas como? Vamos colocar todo mundo à mesa, aqui. O que você não pode é fazer uma reforma na aposentadoria na qual quem vai perder são os pobres..." (Lula, página 40)

 

ATAQUE FASCISTA

Meu filho estava lendo o livro de Lula, numa sala de espera de um consultório médico. Um sujeitinho mais forte, mais velho o abordou e o ofendeu por estar lendo este tipo de livro. Meu filho contou até dez, tentando se acalmar, mas depois jorrou armas palavras por todos os cantos do consultório. Ora bolas, quem é que vai dizer a um historiador o que deve ou não deve ler?

MIRINHA
Mirinha, novela de Dalton Trevisan, é bem um exemplo de texto conciso, toda vida de uma menina magrinha, novinha de quinze anos, que se transforma em mulher, em apenas um conto, com uma linguagem bem rápida, onde os personagens passeiam pelo texto, sem se manterem fixos, saltando das páginas para a vida, sem nomes, sem endereços, mas nem porisso deixando de ser bem escrito:
“Chegam os homens. Uma zorra violenta. O som ao máximo – os vizinhos reclamando. No quarto, ela bebe na garrafa de rótulo amarelo. Demais a gritaria, fecha-se no guarda-roupa. Encolhida, a cabeça no joelho, mãe embalando o seu nenê, que é ela mesma. Lá fora a festa selvagem. De repente o silêncio no fundo negro do poço: ela escuta a unha crescer.”
Recomendo
Liz Rabello
DURANTE A FEIRA TIVE TEMPO DE LER O LIVRO QUE GANHEI DO AMIGO SECRETO NO SOPINHA DE LETRAS "DROPZ" DE RITA LEE... AINDA NÃO CHEGUEI AO TÉRMINO, MAS JÁ TENHO VÁRIAS CONSIDERAÇÕES:


A talentosa escritora, tanto como excelente compositora, traz refrões em versos musicais, onde "Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar", descreve a cantora caidaça e vaiada desafinando Raul.

Transforma histórias cristãs em quase pagãs, pois Francisco desafia o Papa, com sua batina enlameada de bosta de cavalo e modifica sua prece: "Onde no templo houver mercadorias, que eu leve meu chicote. Onde houver maus tratos aos animais, que eu leve meu boicote".

Fala da decadência moral de um grande ídolo, subtraído à fama por quatro ingleses, apresentando uma nova revolução musical, na qual o primeiro que requebrava a pélvis, que rimava com seu nome, teve seu momento de glória, quando os Beatles deixaram de existir e ele voltou a ser o eterno rei, como realmente é.

Brinca com o verso e o reverso da morte e descobre que num jornal de um universo paralelo, a manchete de uma matéria escrita por uma jornalista de lá, informa: "Não há vida inteligente antes da morte!"

Escreve contos poéticos, intercalados por versos paródias de grandes músicas: "Era uma vez um país abençoado por Deus e bonito por natureza que explodiu em quatrilhões de pedacinhos...


Oh! Terra do Sempre
Onde nunca existiu
Tão brava gente
Mãe gentil mameluka
Filhos de Tupã
Raça pura brazuka
Povo feliz e contente
Banquete de leviatã
De lá pra cá
De mão em mão
Eis o reino da putaria
Das boquinhas, dos michês
Dazelite coxinha
Das viúvas do Chê
Da grife grã-fina
Made in Macunaíma
Tá dodói
Tá maus Tá pior Tá ruim Ai de mim
Que te amo mesmo assim


E, AGORA, DEIXO AO FUTURO LEITOR, O DESEJO DE ABRIR AS PÁGINAS DO LIVRO E AS SABOREAR COMO EU FIZ. 
Liz Rabello

MUITO OBRIGADA PELO LINDO PRESENTE... TERMINEI DE LER ESTE ENCANTO DE POESIAS... UMA MISTURA DE SENSIBILIDADE, TÉCNICA... COMPETÊNCIA... LINDO JOGO DE PALAVRAS ÀS VEZES EM PEQUENOS VERSOS HAIKAI, OUTRAS VEZES, EM ESTRUTURA DE POESIA CONCRETA... MAS SEMPRE SEMPRE BELÍSSIMOS!


O poeta não existe
nem a poesia,
só a realidade.
É por isso que verso
 É sinônimo de avesso,
porque o resto
é esquizofrenia,
Um mundo paralelo
de fantasia:
O poeta é só um louco,
e a poesia
Um manicômio

Paulo D'Auria

"Nise", estrelado por Gloria Pires é um filme nacional que mostra o quanto de poesia, poética e artes os esquizofrênicos possuem e para tratá-los é preciso partir do poético, que está na vida, na respiração e no desejo de ser aceito e amado pelo que se é.
Liz Rabello

SELVA DE BATON

A autora de Sex and the City narra no novo livro "SELVA DE BATON" a história de três amigas: Nico, Wendy e Victory. Aos quarenta e poucos anos, as três amigas têm em comum algo além dos laços afetivos. Bem-sucedidas, fazem parte da seleta lista das "50 mulheres mais poderosas de Nova York"... Não se trata de ser aquela que obteve sucesso por ser a única mulher no meio de uma sala repleta de homens poderosos... As três são um novo modelo de mulher poderosa, onde a base é a união com outras mulheres de igual valor... Desejam que as mulheres governem o mundo e não os homens... As três histórias particulares de vida seguem paralelamente, saindo cada vez mais de um mundo fútil, esvaziado de sentido, para as profundezas da alma feminina, sempre em busca de novos conceitos de vida: "Ninguém sabe exatamente como vai se comportar até enfrentar certos desafios. É uma das grandes coisas da vida: colocar-se em posições de modo a enfrentá-los e não ter medo. É isto que faz a vida delas ser extremamente interessante"... Vale a pena ler!

Liz Rabello



Escrito em 1975 pelo escritor paulista Raduan Nassar, Lavoura Arcaica narra a história de André, filho de uma família de trabalhadores rurais, apegados às tradições cristãs e que vivem sob a palavra e forte autoridade do pai. Para fugir deste sistema familiar, que ele considera opressivo, André sai de casa e passa a morar em uma pensão, onde é encontrado pelo irmão mais velho, Pedro. Neste encontro, André conta as suas razões para abandonar a família, explica a sua oposição à ordem estabelecida pelo pai e do seu amor pela irmã Ana. Pedro o convence a retornar à casa paterna, mas sua insatisfação não desaparece com o retorno, ao contrário, em conversa com o pai expõe as suas idéias, argumenta e é duramente repreendido. Sua insatisfação parece não ter limites. Seu desejo sexual parece ser a fonte de toda a sua satisfação. Além do ardente amor pela irmã, ele alicia o irmão Lula, outro personagem que também tem desejos de fugir de casa. Para festejar o seu retorno, a família prepara uma festa. Durante a dança, Ana surge usando os adereços “profanos” que André guardava em uma caixa, lembranças de suas andanças mundanas. É neste momento que Pedro conta ao pai do amor entre os irmãos, o que ocasiona o assassinato de Ana e a morte do pai, que acontece em seguida.


A narrativa do personagem André tem a força de um titã, pisoteando a ordem estabelecida no lar, o empenho familiar no “trabalho para prover o pão”, a “palavra do pai”, tão impregnada de autoridade, da força da tradição e da “vontade de Deus”. A fala de André é um forte questionamento à autoridade do pai, numa tentativa de abrir caminho para a manifestação individual, de ter o direito de ser ouvido, de “ter um lugar à mesa da família”. Para ele, obedecer ao pai e manter a tradição inspirada no avô significa mutilar-se, abrir mão da individualidade. Este livro poderia representar um grito de revolta contra o sistema político e social da época em que foi escrito. Mas é muito mais: a narrativa densa e vertiginosa insere o leitor nos obscuros caminhos dos instintos e de uma quase loucura na busca por satisfação de desejos primitivos. André procura a satisfação pessoal, indiferente aos resultados que tal comportamento acarrete à família. Seus apelos amorosos e insistentes à irmã para que aceite o seu amor, acenando com a possibilidade de que este relacionamento poderia devolver a paz ao lar, é uma artimanha para a satisfação de seu desejo. Se o sistema estabelecido pelo pai o contrariava tanto, por que André manifesta este ardente desejo de trabalhar com a família pelo bem comum, de se engajar na luta diária, desde que a irmã cedesse aos seus apelos? Seria a sua revolta uma busca sadia por renovação e crescimento pessoal? Ou unicamente a sua maneira de dizer que, não tendo seu desejo satisfeito, todo o resto não importa mais? André tinha consciência de seus atos, e usa o discurso do pai para fundamentar a possibilidade do relacionamento de amor com a irmã, quando o pai diz que só na família poderiam encontrar a verdadeira felicidade. Podemos ver neste personagem uma busca alarmante de satisfação egoísta e animal. Ele deseja a irmã e alicia o irmão. A narrativa já inicia com uma descrição de masturbação: o quarto é individual, é um mundo, quarto catedral, onde, nos intervalos da angústia, se colhe, de um áspero caule, na palma da mão, a rosa branca do desespero, pois entre os objetos que o quarto consagra estão primeiro os objetos do corpo.”(NASSAR, , p. 7) E no relato de André sobre o ato de amor com a irmã, não é possível encontrar nenhuma culpa ou censura a si mesmo. Estando inserido em uma família de tradições cristãs, André não ignorava a natureza de seu desejo. Qual seria, então, a verdadeira intenção de André? Afrontar o pai? Saciar seus instintos primitivos? Porque escolher a própria irmã como objeto de seu desejo? Será a busca de André unicamente pelo prazer?


O filme é baseado no romance homônimo de Raduan Nassar, um escritor brasileiro que cursou filosofia na Universidade de São Paulo (USP) e foi galardoado com o Prémio Camões em 2016.


Lavoura Arcaica é um filme brasileiro de 2001, do gênero drama, dirigido, escrito e montado por Luiz Fernando Carvalho. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.


De acordo com Freud em Totem e Tabu a psicanálise nos ensinou que a primeira escolha de objetos para amar feita por um menino é incestuosa e que esses são objetos proibidos: a mãe e a irmã. Podemos ver, também a maneira pela qual, à medida que cresce, ele se liberta dessa atração incestuosa. Um neurótico, por outro lado, apresenta invariavelmente um certo grau de infantilismo psíquico; ou falhou em libertar-se das condições psicossexuais que predominavam em sua infância ou a elas retornou […]” (p.37) Este instinto sexual primitivo é descrito por Sérgio Sant’Anna no conto O sexo não é uma coisa tão natural

Ah, e o menino, ainda, que olha nua a mãe, a irmã ou avó e compreende, com nojo, que teve uma ereção, e que o que está oculto e proibido se deseja, trate-se de um cigarro ou de uma mulher […]






A Cabana, de William P. Young narra a história de um pai, que sai de casa em busca de explicações de por que Deus permitiu que sua filha fosse  assassinada, e seu corpo jamais ser encontrado.  Dor sem igual em busca de respostas por que uma criança de tão pouca idade foi tão brutalmente sacrificada. Esta indagação, repleta de paixão, ódio, decepção, culpa afasta o pai de Deus. E é esta trajetória que é narrada. É lindo! Uma busca por Deus nos infinitos de nossa própria alma. A gente o perde quando algo muito triste vai embora com Ele. Mas o reencontramos quando a paz e a misericórdia divina de Deus retorna para nosso coração.

O filme "A Cabana" é tão emotivo e profundo quanto o livro.  Retrata fielmente a trajetória de um pai em busca de si mesmo e do PERDÃO que é preciso ocorrer dentro de cada coração antes de perdoar os outros.  Narra o quanto não podemos agir como se fôssemos DEUS  e  julgar os erros dos outros. Retrata a busca da liberdade interior e o quebrar dos grilhões que assolam nossos caminhos e nos aprisionam na dor.

Assistiria o filme novamente tanto quanto gostaria de ler de novo o livro que li há anos atrás. 
 Liz Rabello

Veja o trailler oficial do filme:



EM "TUDO POR AMOR" OS PROTAGONISTAS DO FILME COMENTAM A OBRA DE GUSTAVO KLIMT... SIMPLESMENTE ENCANTADORA! JULIA ROBERTS, COM TODO O SEU PODER CARISMÁTICO, ENCENA UMA GAROTA POBRE, SEM CONHECIMENTOS DE ARTES, QUE SE APAIXONA PELAS PINTURAS DESTE INUSITADO ARTISTA, ATRAVÉS DOS OLHOS DO HOMEM QUE AMA.


 A cadeira inspirada em Gustav klimt, desenhada por kloris.




ENTREVISTA COM REPÓRTER DA REDE GLOBO
 PARA UMA MATÉRIA NO SPTV, 
QUE FOI  AO  AR  EM 08/02/2014 AO MEIO DIA... 
SOBRE HENRIQUE MANZO E SUA NARCIZA! 


O POETA DO PINCEL

“Conheci Narciza durante uma pesquisa realizada por alunos de quinta e sexta série de 1990. Fiquei fascinada pelo seu encanto,simplicidade e amor à Galeria. Naquela época já não estava em condições de cuidar de tudo e manifestou o seu desejo de doar o patrimônio ao Estado, para que Henrique Manzo fizesse jus ao seu lugar na História e a fim de que o público, principalmente de nossa comunidade, pudesse conhecer este grande artista, que antes de mais nada, homenageou Narciza e o nosso Jaraguá. A ambos declarou sua paixão, fazendo versos com pincéis e cores eternizando gestos, sorrisos, memórias, ventos, uivos, garoas... Em sua obra, conseguimos viajar no tempo e ouvir ruídos de lembranças...” 

Liz Rabello



SOS GALERIA NARCISA

O LIVRO FOI CONSEQUÊNCIA DE UMA PESQUISA REALIZADA POR LIZ RABELLO, COM A COLABORAÇÃO DE TRÊS ALUNAS  DA EMEF BRIGADEIRO HENRIQUE RAYMUNDO DYOTT FONTENELLE EM 2004, E PARTICIPOU DO CONCURSO TESOUROS DO BRASIL,
PROMOVIDO PELA FIAT, NO ANO DE 2005 .


A OBRA DE HENRIQUE MANZO ESTÁ DETERIORANDO. O OBJETIVO ATUAL É DE TRANSFORMAR ESTE TRABALHO ESCOLAR DE PESQUISA EM E BOOK, DEIXÁ-LO NA MÍDIA E, UTOPIA:  CHAMAR ATENÇÃO DAS AUTORIDADES CULTURAIS PARA A CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS OBRAS EXISTENTES NA GALERIA NARCIZA.


CONHECER A VIDA E A OBRA DE HENRIQUE MANZO


CONHECER UM POUCO DE SUA LUTA EM VIDA COMO SOBREVIVENTE 

HENRIQUE MANZO NA CENOGRAFIA  


A pesquisa Aspectos da Cenografia e do Figurino Paulista do Início do Século XX à Década de 1940 foi desenvolvida entre 1976 e 1980 pelas pesquisadoras de teatro Maria Thereza Vargas, Tânia Marcondes. Contou com textos de Mariângela Alves de Lima e imagens fotográficas tiradas por Antonio Saggese, Berenice Raulino, César Charlone Herrera, Marcos Magaldi, Tânia Marcondes. Também foram usadas fotografias de Costa e J. Camacho e Paul e Reboredo. A pesquisa encontra-se tombada no Arquivo Multimeios (AMM) do Centro Cultural São Paulo (CCSP), disponível para consulta sob o número 958/AC.

Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural – 2012


 
Henrique Manzo e Dona Narcisa Manzo por ocasião da exposição. O Cenário e o Figurino do Teatro Paulista do Início do Século XX à Década de 1940, realizada em 1980 na Casa das Retortas, onde funcionava a Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo.

 
Henrique Manzo, em sua residência, sobre um telão para espetáculo não identificado. A grandiosidade do talento e do trabalho se mostra pelo tamanho da pintura, comparada à foto do pintor em tamanho real. A pergunta que se faz é: "Como é que um pintor consagrado e trabalhador oficial do Teatro Municipal de São Paulo, não foi convidado para a Semana de Arte de 22? 


Henrique Manzo por ocasião da exposição O Cenário e o Figurino do Teatro Paulista do Início do Século XX à Década de 1940, realizada em 1980 na Casa das Retortas, onde funcionava a Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo.

 
D. Narcisa, esposa do cenógrafo Henrique Manzo. Mais à frente, as pesquisadoras Tânia Marcondes e Maria Thereza Vargas.

 

HENRIQUE MANZO NO CONTEXTO DE 1922

“No ano de 1922, o Brasil estava comemorando o centenário de Independência. Em Setembro, inaugurou-se na capital paulista a Exposição de Belas Artes no Palácio das Indústrias, com a participação de pintores de todas as tendências. Apesar do esforço que se fez para organizar esta mostra, foi pequeno o número de visitantes. O local era afastado e a imprensa deu pouco relevo ao evento. Em consequência foram vendidos somente trinta telas. Citados, elogiados e comentados foram os trabalhos de Henrique Manzo."

 (O Olhar Italiano sobre São Paulo-Pinacoteca Luz-SP)
“Em 1922 participou da Exposição Muse Italiche, no Palácio das Indústrias, em São Paulo. Foram doze quadros: sete paisagens, arredores de São Paulo e um auto-retrato.”

(Pintores Paisagistas)


“Em setembro de 1922, o Palácio das Indústrias ainda estava em obras (só foi inaugurado dois anos depois), mas uma intensa movimentação acontecia entre andaimes e instalações elétricas – pintores, escultores e arquitetos, que não participaram da semana de Arte Moderna se apressavam para aprontar uma mostra de seus trabalhos. Assim no dia 7 aconteceu a Primeira Exposição Geral de Belas Artes. Foi uma outra semana de arte moderna, reunindo os que ficaram de fora da primeira. Apesar da qualidade técnica de seus trabalhos, não participaram do movimento liderado por Mário e Oswald de Andrade, pois não pertenciam à elite paulistana. Entre tantos, Henrique Manzo e Rômulo Lombardi, faziam parte deste grupo. Ambos cenógrafos de peças exibidas no Teatro Municipal. É , no mínimo, irônico, pois construíam painéis cênicos de até dez metros de altura, dentro do teatro e foram excluídos de mostrar seus próprios trabalhos durante a semana organizada por Mário e Oswald.”
(Ubiratan Brasil – O Estado de São Paulo- 20/03/2002)


“Artistas da exposição geral de Belas Artes, em setembro de 1922, defronte do Palácio das Indústrias, que estava em obras:
 pouca publicidade e muito pó”

 O ESTADO DE SÃO PAULO – 20/03/2002


“Participantes da Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal: divulgação necessária para difundir novas idéias”
O ESTADO DE SÃO PAULO – 20/03/2002

“É muito curioso o fato de terem reproduzido a foto dos modernistas à frente do Palácio das Indústrias, pois só realçou o contraste, pois enquanto no Teatro predominava o luxo entre os participantes, o Palácio das Indústrias ainda estava em obras e o que mais existia era pó. Nas pesquisas que realizou em busca de informações sobre a exposição geral de Belas Artes, Dario Bueno descobriu uma pequena nota publicada pelo Jornal do Comércio, no dia 08/09/1922, informando sobre a abertura da Mostra. Não houve propaganda pois os artistas não possuíam dinheiro suficiente. A qualidade das obras, porém não passou desapercebida pelos intelectuais da época. O escritor e editor Monteiro Lobato, que ajudou a incitar os ânimos dos modernistas ao criticar uma exposição de Anita Malfatti, visitou o Palácio das Indústrias e, entusiasmado, publicou cinco páginas sobre a exposição na edição de outubro de 1922 da Revista do Brasil, enaltecendo o evento. Mas mesmo assim, ficaram esquecidos. Anos depois, Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP Museu de Arte de São Paulo, em um artigo, fez um levantamento de pintores injustamente esquecidos, buscando ressaltar suas qualidades.” 
 (Ubiratan Brasil – O Estado de São Paulo- 20/03/2002)

“Um grande número de pintores paulistas viveu e produziu em São Paulo, mas hoje estão ofuscados pelo brilho dos cariocas, dos estrangeiros e dos modernistas, quando não esquecidos e relegados a plano secundário. Temos de reavaliar o trabalho desses pintores e colocá-los no lugar que merecem.” É exatamente isto o que queremos com este trabalho.

QUADROS  DE  HENRIQUE  MANZO




A RESPOSTA

“Uma história de romantismo para uma época de nostalgia: ele, pintor pobre e talentoso, pintando cenários num teatro para poder continuar os estudos. Ela, vivendo com a tia em São Paulo, quinze anos de sonhos, procurando emprego de costureira, no mesmo teatro. Um encontro fatal, Romeu e Julieta, para nunca mais se separarem." 
Lea Ziggiatti Monteiro






O CROQUIS DESTE BELÍSSIMO QUADRO SE ENCONTRA NO ACERVO DA PINACOTECA
VIDE MATÉRIA RELACIONADA NO LINK ABAIXO:






VIDE MATÉRIAS RELACIONADAS:





Na porta entreaberta da Galeria Narcisa, o Sol brilha imponente, mostrando que a vida lá fora continua... Enquanto a vida aqui dentro permanece intacta, como num museu onde sonhos cristalizados pela pintura permanecem sacralizados e imortais.
Liz Rabello

AOS MEUS AMIGOS EDUCADORES, ASSISTAM E PASSEM AOS PAIS... 


RECOMENDO ASSISTIR ESTE FILME:  TODO PAI QUE É A FAVOR DE ARMAS DENTRO DE CASA E TODOS AQUELES QUE ACREDITAM NUMA ESCOLA ON LINE...


SÓ SE EDUCA NA COMUNHÃO...  QUANDO SE RESPEITAM OS TALENTOS INDIVIDUAIS...

Filme italiano produzido em 2006, baseado na história verídica de Mirco Mencacci, renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana. Narra a história de um garoto de 10 anos, que sofre um acidente e perde a visão. Rejeitado pela escola pública, que não o considera uma criança normal, vai estudar num instituto para deficientes visuais. Passa por momentos difíceis, mas também, junto do seu grupo de iguais, sob o olhar compreensivo e atento de um professor, descobre e ajuda os amigos a descobrirem outras possibilidades de ver o mundo, através dos olhos da imaginação e dos outros sentidos.
Diretor: Cristiano Bortone

9 comentários:

  1. Amei a reportagem!! Sou Piritubana e acredito na valorização do nosso patrimônio histórico!! Deus queira que a Galeria consiga abrir as portas para mostrar as maravilhas de Henrique Manzo!! Beijos

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  2. Meus parabéns pela matéria. Tomei ciência do fato no dia que foi exibida a reportagem, e como sou blogueiro também resolvi fazer meu manifesto: http://netleland.net/cultura_lazer/o-finado-manzo-pede-socorro.html

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  3. “O assunto merece ser divulgado pela magia que nos rodeou da primeira vez que descobrimos Narcisa e Henrique. Não só o espaço, mas as pessoas, no momento em que descobrimos a essência que transpirava dos personagens. Era o amor que unia e iluminava tudo. Por muito tempo ainda mantive contato com eles, soube da morte de Henrique e do esforço de Narcisa para manter o espaço e a exposição dos quadros na Galeria, e do descaso das autoridades que fazem parte do nosso país e da nossa cultura. Adorei rememorizar esta fase da minha vida, em que vivíamos, eu e meu marido, assuntos de reportagens para o Jornal de Campinas.”
    (Lea Ziggiati Monteiro)

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  4. Olá Elizabete, tudo bem?
    gostaria de conversar com você sobre a galeria. Teria algum e-mail para que eu possa entrar em contato com você?

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