quarta-feira, 20 de junho de 2018


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EU BUSCADOR DE MIM

Lembro-me de uma tarde, por volta de seis horas. Fazia frio, muito frio! No entanto, não o sentia, olhava para o céu que não tardaria a escurecer, já escondendo os raios do sol na linha perdida do horizonte. Pedia em oração que a luz levasse embora a tristeza que eu tinha e que trouxesse pela noite adentro saúde para meu pai.
“- Filha, faz tanto frio, vem pra cá, que eu quero te abraçar.” Era ele, sempre macio, carinhoso pai. O melhor de todos e dentro dos braços dele eu encontrava a paz e a alegria de viver. Desistia de buscar por mim.
Acordei na manhã seguinte com os berros de mamãe. Ela estava chorando muito na beira da cama, onde meu pai agonizava. Procurei por Deus, em oração. Perdidas palavras! Implorei ao divino, que me concedesse uma infância maior ao lado de papai. Minha oração não vingou. A morte o levou e eu fui com ela. Nunca mais parei de buscar por mim.