quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CINZAS

LUTA 

É ela que me decifra melhor
Meus sucessos são mais rápidos
do que um cometa
Meus fracassos, muito estéreis
Não chegam a tomar posse de mim
Eu vou à luta!
E com ela
Namoro,
Brinco,
Suo,
Sofro,
Grito
Pulo!
Mas a encontro do outro lado do muro!
O que fazer?
Parece que meu mundo não tem fim!
Ainda bem,
Sinal de que enquanto a luta está em chamas
A vida rola
Estou aqui!

"(...) Sofri como nunca! Dor da alma e do corpo. Este sarou. A saúde voltou. Ferida de amor não cicatriza jamais, não morre nunca, amortece apenas os sentidos, mas volta a doer quando o tempo muda, quando as tempestades desabam, quando a última dor, impossível de se evitar, a faz recordar.  Como fênix que renasce das cinzas, continuo meu voo único, inevitável, sem olhar para trás, em busca da essência da vida!"

(In "INTERVALOS", de Liz Rabello, conto, 
ARMADILHAS DO DESTINO, Editora Beco dos Poetas, 2013)