VARINHA
MÁGICA
Às vezes
não me vejo neste mundo mais!
Injustiça
Hipocrisia
Vaidades
Intolerância
Ganância!
Às vezes
não me vejo mais neste mundo!
Desrespeito
ao Ser
Ao Planeta
Aos Animais
Às flores
Ao pão que
te alimenta!
Às vezes
não me sinto neste mundo mais!
Me tateio,
me perco,
Não me
encontro!
Desatino a
sofrer
A me buscar
no meu pranto
Sem
encanto!
Quisera ter
uma varinha mágica
Onde
encontrasse a luz
Para fazer
brilhar
Uma canção
de amor
De Paz...
De guerra!
Pra fazer
calar a dor!
Quisera ser
uma varinha mágica
Ao leve
toque...
Eis um
campo de trigo
Um jardim
de margaridas
Um pomar de
pêssegos!
Um arco
íris de luz!
Quisera ser
uma varinha mágica
Toque sutil
de amor!
Energias
positivas para todos!
Palavras
que brotassem da alegria
Letrinhas
soltas na canção da vida
Música para
os ouvidos e pra alma!
Liz Rabello, in MIL PEDAÇOS, Beco dos Poetas, 2012