quarta-feira, 5 de novembro de 2014




RIOS DE SANGUE ROLARAM, DESCERAM VALAS ABERTAS E CICATRIZARAM ESQUELETOS SEM NOME... LEMBRAR PARA NÃO REPETIR!


MOMENTOS ÚNICOS DE IDENTIDADES POLÍTICAS E AFETOS...


Muitas coincidências surreais ocorreram na 60 FEIRA DE PORTO ALEGRE. Viajei dia 13, num voo da TAM, poltrona 13A. Cheguei em Porto Alegre às 13 horas. Meu quarto no City Hotel é no 13º andar número 1307. Minha mesa no restaurante foi 7. Na madrugada do dia 13 sonhei com Jean Willys e bem ao ouvido dele lhe dizia: Vá em frente, você está certo e eu o respeito muito”... Pela manhã li um post falando mentiras sobre ele e de como a Imprensa pode acabar com o moral de alguém. Escrevi meu sonho e desejei que minhas palavras chegassem aos seus ouvidos... À tarde vi o nome do Jean Wyllys no estande de autógrafos. Imediatamente peguei a fila, comprei o livro e pude dizer ao ouvido dele aquilo que havia sonhado. Ele parou de escrever e olhos marejados prometeu que jamais se deixaria corromper, que não fazia parte do seu caráter. Enquanto eu o beijei nos cabelos, como uma mãe faz com um filho, ainda acrescentou: Sabe, o maior problema do Brasil não é a corrupção em si, mas o que ela provoca: a miséria, a desigualdade social, a injustiça, a pobreza... A fila estava enorme, mas nossos momentos foram únicos e emocionantes. Acredito que para ele também, tanto quanto para mim...


E AS COINCIDÊNCIAS CONTINUAM...  ENTRANDO NO MUSEU DE ARTE DE PORTO ALEGRE...  EIS O QUE VEJO:







ESTA FOTO FOI TIRADA ALEATORIAMENTE, DURANTE A 60ª FEIRA DE LIVROS EM PORTO ALEGRE, MAS LEIAM AS PALAVRAS EM DESTAQUE:  "LOBÃO, MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA"...  É EXATAMENTE ASSIM QUE VEJO SUAS ÚLTIMAS APARIÇÕES NA MÍDIA... 







DENTRO DE UMA LATA CABE TUDO... SONHOS QUE QUEREM VOAR!

"Na lata do poeta tudonada cabe

Pois ao poeta cabe fazer

Com que na lata venha caber
O incabível"

Gilberto Gil em "Metáfora



DEIXAR-SE ESTAR

Sentar-se num banco qualquer
Permitir o tempo passar
Levar saudades pro mar
Trazer o novo de lá
Quebrar-se aos pés a molhar
Ziguezagueando uma canção
Cortante de ventos a uivar!

 O tempo destrói a vida,
que segue e volta,
 retorna à vida...
Como ondas do mar em nossos pés...
Não há como fugir ,
deixar-se estar,
de pés molhados,
 a bailar e viver!


Liz Rabello