quarta-feira, 5 de novembro de 2014




DEIXAR-SE ESTAR

Sentar-se num banco qualquer
Permitir o tempo passar
Levar saudades pro mar
Trazer o novo de lá
Quebrar-se aos pés a molhar
Ziguezagueando uma canção
Cortante de ventos a uivar!

 O tempo destrói a vida,
que segue e volta,
 retorna à vida...
Como ondas do mar em nossos pés...
Não há como fugir ,
deixar-se estar,
de pés molhados,
 a bailar e viver!


Liz Rabello

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