sexta-feira, 14 de março de 2014


MÃOS SUJAS DE TERRA... LIMPAS DE PAZ!

"Cabelo ao vento, sol, suor, mãos sujas de terra, cansaço. Tempo que foge sem percebermos, erva daninha que insiste e persiste em ficar. Cuidados que nunca terminam e treinam nosso olhar. O rústico se converte em belo, o frágil em força, o simples em complexo, sem o singelo abandonar. Trabalho que se converte em prêmio e que ninguém pode roubar. Imagens gravadas na memória que só um poeta é capaz de interpretar. O cheiro de terra molhada; o perfume das tão diversas flores; a visita, mesmo que por alguns instantes, das mais belas borboletas. Somos capturados por sentimentos de orgulho e satisfação. Valeu a pena tanta dedicação! É a natureza dando seu espetáculo de vida! E olhamos nossas mãos, protagonistas a esperar; mais um processo de luta, terra a lhe sujar, para no final magnificamente, contemplar. "
(Andrea Bergamascki)


Meu Eu... Casulo amordaçado
Fios de sonhos perdidos
Atados a noites escuras
Gélidos invernos de dor
Lápides frias de cemitérios!
Meu eu... Casulo cinzento
Semente de amor escondida
À procura de terra fértil
Água límpida de nascentes
Manhãs de sol primaveril!


ENTRE A METAMORFOSE E O VOO
 É POSSÍVEL SER FELIZ

Meu eu... Fruto maduro
Macieira perfumada
Outono esquecido no tempo
Preso às malhas do destino
Sem razão para existir!
Esquece teus finais
Hora de recomeçar
Borboletas frágeis,
Em margaridas a dançar
Sangra arestas, cria pontes!
Voa, Voa, Voa!
Livre... Solto
Liberdade Conquistar!