MÃOS SUJAS DE TERRA... LIMPAS DE PAZ!
"Cabelo ao vento, sol, suor, mãos sujas de terra, cansaço. Tempo que foge sem percebermos, erva daninha que insiste e persiste em ficar. Cuidados que nunca terminam e treinam nosso olhar. O rústico se converte em belo, o frágil em força, o simples em complexo, sem o singelo abandonar. Trabalho que se converte em prêmio e que ninguém pode roubar. Imagens gravadas na memória que só um poeta é capaz de interpretar. O cheiro de terra molhada; o perfume das tão diversas flores; a visita, mesmo que por alguns instantes, das mais belas borboletas. Somos capturados por sentimentos de orgulho e satisfação. Valeu a pena tanta dedicação! É a natureza dando seu espetáculo de vida! E olhamos nossas mãos, protagonistas a esperar; mais um processo de luta, terra a lhe sujar, para no final magnificamente, contemplar. "
(Andrea Bergamascki)