ANTOLOGIAS2

ANTOLOGIAS E OU COLETÂNEAS QUE TÊM MINHA ASSINATURA COMO ESCRITORA

MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA OITAVA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS...


O PRIMEIRO ARCO-ÍRIS

Toda renda desta coletânea maravilhosa será doada aos desabrigados das enchentes de 2024, no Rio Grande do Sul. Doamos! A quem tudo perdeu, oferecemos afeto e desejos de que as águas da vida brotem sementes de um novo tempo!
Liz Rabello




MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA SÉTIMA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS...

TRAÇOS & TROVAS


Tive a honra de ser convidada pela grande Escritora/Trovadora/Cartunista (entre tantos outros talentos)- VÂNIA FIGUEIREDO, para participar desse seu projeto: TROVAS E CARTUNS e eis aqui o fruto deste trabalho. Este livro pode ser adquirido no site do Clube dos Autores e também na Amazon.
Liz Rabello

ABRO O LIVRO COM A LU NARBOT... QUE ALEGRIA!


Vejam quem é Vânia Figueiredo!!! 
Uma mulher extraordinária que com todo este currículo só exibe humildade!


MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA SEXTA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS...

QUIMERAS


AUTOR HOMENAGEADO ADAIL ALENCAR



MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA QUINTA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS...



MEMÓRIAS AFETIVAS

AUTOR HOMENAGEADO AMIGO ESCRITOR: AURI ANTÔNIO SUDATI






MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA QUARTA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS...


SOL NAS ÁGUAS DE MAIO...


Vocês estão vendo uma mosquinha? Sou EU... Adoraria estar bem de saúde ao lado de vocês...


SOL NAS ÁGUAS DE MAIO...

Um sonho realizado... Um olhar feliz... Um coração de ouro gravado nos anéis da história do Rio Grande do Sul... Parabéns madrinha... Nurimar Bianchi... Você nasceu pra fazer a gente feliz!


Na 51ª Feira do livro, em Santa Maria, ocorreu o lançamento de SOL NAS ÁGUAS DE MAIO. Toda renda desta coletânea maravilhosa será doada aos desabrigados das enchentes de 2024, no Rio Grande do Sul. Doamos! A quem tudo perdeu, oferecemos afeto e desejos de que as águas da vida brotem sementes de um novo tempo!
Liz Rabello

ALFORRIA

Sonhando serem livres,
meus eus emaranhados
dançam no pensamento.

Pegam carona... Asas de passarinhos,
colos de bem-te-vis, fiapos esvoaçantes,
dente-de-leão voando, voando ao vento!
Liberdade caça jeito: são borboletas.
Louca imaginação, exige o sentimento.

Mágicos potes guardam
mil possibilidades! Almas
vulneráveis às novidades.

Acreditar! Fé num futuro amoroso,
manter-se afastado de chuvas ácidas,
coração aberto ao Sol, tempestades
passam rápidas, arco-íris inunda íris,
expõe boas energias de positividades.

Liz Rabello

MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA SEGUNDA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS E OU ANTOLOGIAS... DESTA VEZ FOI UM TRIBUTO À VERA SALBEGO, UMA QUERIDA DE PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL.




MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... "TINHA UMA POESIA NO MEIO DO CAMINHO", ORGANIZADA POR LUKA MAGALHÃES, EDITORA ARCHANGELUS.





MINHA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA ANTOLOGIA VIRTUAL GRATUITA, ORGANIZADA POR CRISTINA OLIVEIRA CHÁVEZ, PRESIDENTE DA OMT





MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA NONA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS...
IV COLETÂNEA CIRANDA POETRIX SERES IMAGINÁRIOS - 2023



MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA OITAVA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS...


QUINTO LUGAR NO CONCURSO DE CARTROVAS NA UBT CAXIAS DO SUL
PRÊMIO: Publicação gratuita bilíngue Português / Italiano




MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SÉTIMA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS...INCLUIR, HOMENAGEADA REJANE BONADIMAN











MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SEXTA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS

JEITO DE OLHAR A VIDA, organizado pela atual Presidente da UBT SP, Vania Figueiredo, uma coletânea de textos gratuitos, publicados pelo Clube do Livro. São minicontos finalizados por uma trova. Uma criação inovadora: Na esteira de um HAIBUN, pequeno texto em prosa, que é motivador de um HAIKAI, Vânia nos orientou a criar um PROSIMETRUM, nome que se dá a um texto em prosa, misturado com um poema, no caso uma, TROVA.


ESTOU AO LADO DE NOMES MUITO AMADOS, como Lu Narbot, Magda Helena, Catarina Santos, Luis Antonio Cardoso, Domitila Beltrame, Lucília Decarelli, entre outros.




MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA QUINTA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... 


MINIBIOGRAFIA

LIZ RABELLO escreve desde 2012. Tem doze livros solos e participação em cento e trinta Antologias. Contista, Cronista, Poetisa, começou a escrever versos livres e atualmente está se dedicando a formas minimalistas. Nesta edição, escolheu um conto para agraciar os leitores. Escreve como quem salga páginas de tinta com lágrimas. Memórias, reais ou fictícias, quando a fantasia se une à realidade. Utopias, que só lhe servem para caminhar. Lutas, para lhe dar mais forças para guerrear. Usa armas palavras. 










MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA QUARTA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... Desta vez trata-se da Nova Forma Poética SPINA... Mais um trabalho de coautoria que faço parte: TERCEIRA ANTOLOGIA "METAMORFOSE POÉTICA" ...  Na verdade, também registrei meus SPINAS numa participação especial na NOVA POESIA BRASILEIRA, com dez outros autores. E, com muita alegria já tenho um livro solo, agraciado com o Primeiro Prêmio Escritor Notável, conferido pela ALPAS (Cruz Alta - RS) ao meu GIRASSÓIS POÉTICOS.


EIS APERITIVOS PARA VOCÊS DEGUSTAREM

SPINA (Nova Forma Poética)

EMPODERAMENTO

Enfrento feras, solto
fragilidades ao vento,
amenizo meus medos.

Coragem! Há de se redescobrir:
âmago do coração dos desejos.
Engolir todos os fiéis arremedos,
purpurinas que brilham em farpas,
confetes que burlam os rochedos.

Liz Rabello

SPINA (Nova Forma Poética)

AO MEU EU

Desculpas! Bolsos vazios
de experiências positivas,
urgem alforrias emergentes.

Busca-me, caso perca-me de mim,
no desapego de ser compreendida.
Antes críticas, só ilusões sorridentes!
Armada dos desafios de aceitar-me,
inaudível grito contido entre dentes.

Liz Rabello


SPINA (Nova Forma Poética)FOLHA SECA

Promessa de futuro,
círculo contínuo: nasce,
fenece... Túnel abissal...

Uma folha outonal voa, lépida;
declina, queda livre na paisagem,
no solo se decompõe, magistral
adubo, basta um toque superior,
semente para brotar vida ideal.

Liz Rabello

MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA TERCEIRA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS...


Chegaram os preciosos livros da GAYA... DIMENSÕES, homenagem a Sílvio Parise. Obra belíssima, que tenho a honra de participar com dois SPINAS e uma crônica.



MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SEGUNDA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... XVIII ENCONTRO DOS POETAS DO PORTAL NO GUARUJÁ
Esta Antologia foi dedicada à nossa querida Teresa Azevedo por seu vitorioso trabalho no Projeto Associação OndulArte/Projeto OndulAções... Uma honra participar de tão valioso trabalho.







MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... E É A QUARTA DAS EDIÇÕES ARCHANGELUS QUE FAÇO PARTE. MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SEGUNDA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... 

O diferencial da primeira para esta quarta participação é que está bem mais gordinha... A Edições Archangelus é capitaneada pelo poeta Luka Magalhães um dos curadores do Sarau da Casa Amarela, pela quarta vez me convidou para:

“[...] fecharmos 2022 e seguindo nossa proposta de espalhar cultura. Em continuidade aos nossos “Poesia na Varanda”, “Além da Varanda” e “Poesia de Mulher”, agora temos “A Rua dos Versos”, nossa mais nova proposta de livro digital distribuído gratuitamente. [...]”


O TAPETE

Nesta rua onde moro
A árvore não é minha
É de todos... É da rua!
Mas o tapete que ela cria
Enfeita a calçada,
A minha,
Do outro lado da rua
Onde até o passarinho
Vem cantar
E o sol se esconde
Para não a maltratar

Há quem diga que é sujeira
Flores lindas e cheirosas
Há quem não a queira
Como pode ser assim topeira?

Meus pés descalços a deslizar
Nem o carro deixo por cima passar
Desço a rua devagar
Dou a volta pelo quarteirão
Só para não estragar
O tapete que Deus cria!
Liz Rabello

MINHA CENTÉSIMA VIGÉSIMA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... Mais um trabalho de coautoria que faço parte. 



MINHA CENTÉSIMA DÉCIMA NONA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... Mais um trabalho de coautoria que faço parte.



MINHA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS... Mais um trabalho de coautoria que faço parte.







Pérolas Poetrix é uma coletânea que resulta de um criterioso trabalho de seleção. Os autores, integrantes do grupo Confraria Poetrix, submetem seus trabalhos a diversas etapas de classificação. Portanto, os poetrix publicados são os melhores pontuados pela comissão organizadora, liderada por Lorenzo Ferrari, um dos mais antigos poetrixtas, integrante da Academia Internacional Poetrix. Parabéns aos autores e aos organizadores.

Goulart Gomes

SARAU DE LANÇAMENTO PRESENCIAL EM SÃO PAULO, NA LIVRARIA SEBO AUBERICO EM PINHEIROS.












MAIS UMA PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS. ESTA É DA ALPAS, EM HOMENAGEM À QUERIDA JUSSARA GABIN... Eis um sonho realizado. Enquanto asas tiver eu voarei!










LANÇAMENTO NA FEIRA DE CRUZ ALTA, ACIMA E NA SEXAGÉSIMA OITAVA FEIRA DE PORTO ALEGRE , NO RIO GRANDE DO SUL, ABAIXO. 








COLETÂNEA MEMORIAL CEM ANOS DE CULTURA NO BRASIL...Um presente de Natal... Que alegria!  Lançamento de MEMORiAL nesta emocionante Live de Natal.






MAIS UMA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS DE POETRIX: INFINITO...


FOTOGRAFIAS RASGADAS
saco de lixo furado
eu, em pedaços
voando ao vento


FUTURO EM MIM
roupa nova
passado rasgado
presente apertado


TRAVESSIA DO ATLÂNTICO
do outro lado ancestrais
daqui quem sou ao mar olhar
volto, fico cá ou vou por lá?



LANÇAMENTO NO ESPAÇO SEBO OBERISCO EM PINHEIROS SÃO PAULO







SÃO POETRIX.M 12 DE NOVEMBRO DE 2022, ESTAREMOS NA MAIOR FEIRA DO LIVRO DA AMÉRICA LATINA, EM PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL.

COM MUITA ALEGRIA, CONVIDO A TODOS OS AMIGOS PARTICIPANTES DA COLETÂNEA INFINITO OLHAR, EM MINHA HOMENAGEM, A ESTAREM PRESENTES PARA SESSÕES DE AUTÓGRAFOS





LANÇAMENTO NA FEIRA DE CRUZ ALTA, ACIMA E NA SEXAGÉSIMA OITAVA FEIRA DE PORTO ALEGRE , NO RIO GRANDE DO SUL, ABAIXO

Dia 12/11/2022 comemoramos antecipadamente no Restaurante Bistrô, no MARGS, por conta da minha impossibilidade de estar em POA na segunda-feira, dia 14/11/2022. Valeu turminha! Adorei as fotos. 

UM BRINDE A UMA ÓTIMA NOTÍCIA: INFINITO OLHAR ESTÁ ESGOTADO!




De quebra, uma sobremesa deliciosa, porque eu mereço!











LANÇAMENTO EM CRUZ ALTA, RIO GRANDE DO SUL EM MAIO DE 2022


















LANÇAMENTO EM PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL, NO HOTEL HEUTER, DURANTE SOLENIDADE DA ALPAS




ALMA EM PALAVRAS 2 / 2022


COLAR DE SPINAS

GIRASSÓIS POÉTICOS
1
Girassol abre manhãs,
invade tardes, sabe:
Respirar é incrível!
Esta existência, por vezes cinzas,
passa borracha na palavra escrita.
Amar tão difícil! Sorrir impossível!
Invoco tintas, transmuto belas telas.
Acendo luzes colorindo o invisível.
2
Transmuto minha luz,
tristes dias, nublados,
permuto novas energias!
Curvo-me ao Sol na passagem...
Dobro-me ao Sol para testemunhá-lo.
Persigo Sol... Renovo minhas alegrias.
Aqueço-me! Luzes de outros girassóis.
Em comunhão, nós trocamos fantasias!
3
Persigo as cores,
linda como Sol,
mandala de luz!
Mágica paz, que universo conduz;
de um girassol, guarda segredos;
nas tardes quentes, corpos seduz;
nas noites enluaradas se esconde;
nas manhãs frias, orvalhos reluz.
4
Mágica da vida.
Olhe, veja, sinta!
Leveza do amor!
Cultive, ore, diante dos girassóis.
Veja-os! Olhos de primeira vez.
Sinta perfume! Respire igual flor:
amanheça firme dançando ao Sol,
anoiteça alegre dormindo sua dor.
5
Dançando na vida,
semeando viva paz,
plantando as flores.
Sou ainda aquela menina sonhadora,
cativando raios luminosos de estrelas,
brincando na chuva, minguando dores,
em poemas girassóis, amanheceres de
ensolarados maios, com meus amores.
6
Poemas são girassóis,
buscam luz, palavras,
tecem os significados.
Giram, giram, buscando as essências,
perfumes coloridos de arco-íris, chuva,
gotas de ilusão, corações machucados
roçam pétalas, mutuamente, em noites
mal dormidas, soltam nós encarcerados.

7
Perfumes de mel,
pousada na flor,
um doce girassol.
Entre abelhas, fogo queima verão,
roubo luz solar, amarelo, laranja,
cores multicoloridas, pôr do sol,
a semente amada concebeu lindo
crepúsculo! Sou parte do arrebol.
8
Semente de alvorecer!
Repousa Lua, tristonha,
acorda sonolento farol.
Move-se, quer girar nesta flama,
ousa esperançar a pequena flor.
Longe, no horizonte, pisca Sol.
Fria escuridão, lampejos de luz
Indica novo chão, brilha girassol.
Liz Rabello
SPINA

A Nova Forma Poética SPINA foi criada por Ronnaldo de Andrade. Ela veio à luz em 10/12/2019, em São Paulo, em homenagem ao saudoso professor emérito da USP: Segismundo Spina.

METALINGUAGEM DO SPINA
Palavra inicial: trissílaba,
Primeira estrofe: terceto,
Segunda: cinco... Ideal!
Oito versos ao todo... Normal.
Rimas rígidas no terceiro, sexto,
oitavo verso. No quarto, opcional.
Pontuação: quando o sentido exigir.
Usar conjunção é proibido: fatal.

Liz Rabello







COLETÂNEA DE PORTUGAL "INTUIÇÃO"



UM BEIJO PARA QUEM ME ENCONTRAR NA FOTO


Dois anos de vida do SPINA. Tenho a felicidade de ter participado de três Antologias, e já tenho um livro solo totalmente de SPINAS. É uma realização atrás da outra. Na última Antologia DE MÃOS DADAS, SINGRANDO HORIZONTES, a convite do criador, ao qual aceitei, escrevi o Prefácio.




O LAPIDAR DIÁRIO

Tudo muda rapidamente nos dias de hoje. Nada é feito para durar, desde as mercadorias até as relações amorosas. Vivemos sob a lógica do imediatismo e do descarte. Nesse tempo de incertezas, a única constante é a mudança. Ao mesmo tempo em que as comunicações à distância e a rapidez de informações se tornam cada vez mais reais, a comunicação escrita continua essencial. É comum, famílias, em restaurantes, juntos, estarem separados pelos celulares. Cada um lendo e escrevendo isoladamente. Estes textos não podem ser prolixos. Igualmente, na Literatura, os poemas minimalistas conquistam espaços cada vez mais firmes. Num momento em que Versos Livres tomam conta de diversas publicações; quando muitas vezes o exagero das liberdades chega a destruir as regras gramaticais da Língua Portuguesa; no instante histórico em que surgem impulsionados pelos grupos de criação literária, via redes sociais, manifestações poéticas diferenciadas, como a volta das tradicionais Trovas, os populares Cordéis, as pérolas em Haicais; as pílulas em Poetrix e as mais recentes criações: Camaquianos, Aldravias... Cada qual com suas especificidades; entre elas, damos destaque ao SPINA. Tenho experimentado criações em cada uma destas formas poéticas, mas, não com tanta avidez como no caso do SPINA. Percebo que estou em busca da perfeição, e que, esta não é um ato isolado, mas um hábito. Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. O que antes era difícil, torna-se fácil. Esta Nova Forma Poética, tem regras básicas muito bem estruturadas, que nos permite uma constante autoanálise fundamental para quem se dedica diariamente a lapidar o próprio texto. Um bom SPINA segue a receita: “Trinta e quatro palavras arrancadas do dicionário da vida, pinceladas com canetas e tintas da inspiração. Pegue palavras frias e as aconchegue à memória, dispa sentidos comuns, vista duplicidade. Siga as regras da criação Spinaísta e gramaticais. Use a linguagem formal. Verifique se a estética está agradável aos olhos, equilibre os versos entre si, todos com o mesmo tamanho. Corte aparas, deixe em maturação. Recheie com Figuras de Linguagem e muita poeticidade. Faça a revisão. Permita a imaginação. Seja criativo.”Nesta Segunda Antologia Poética, organizada por seu criador, você encontrará os mais belos Spinas. Venha encantar-se com esta Arte Literária!

Liz Rabello







RENDAS DO SILÊNCIO
Nas frias manhãs de rendas,
tecidas pelo tempo neve,
garoa, tempestades, ventos...
Jornadas em greve.
Aranhas tecendo fios
emaranhados de silêncios etéreos,
iscas adormecendo vidas,
lacrando voos em labirintos fúteis.
Nas tardes quentes de rendas,
tecidas pelo tempo Sol,
lagartas expiram vida,
voam borboletas Do Re Mi Sol.

Liz Rabello





HAIKAI

Eis que em mim floresce,
orquídea de primavera,
... joga ao vento pétalas...
A primeira flor
enfrentou Sol e estiagem,
apostou na chuva...
Com gotas de amor,
suaves pingos de orvalho,
manhãs, flores beijam.
Ao entardecer,
os girassóis se abraçam...
Carícias de amor.
No meio do nada,
floresce a graça da vida:
uma Flor de Lótus...
O céu é de quemnão tem medo de voar...
Poesia também!

Liz Rabello



CORDEL PARA UMA LATA DE SARDINHA
Desde criança me lembro
desta expressão engraçada:
não entre em lugar fechado
a tal sardinha engasgada
à mente já vem lembrado
é só na lata apertada.
Se quiser a experiência
pegue um trem já atrasado
tente descer na estação
teu corpo será jogado
meio do caminho a ir
roupa rasgada, esmagado.
Ou então pegue metrô,
pensando melhor: vá à pé!
Lá pelos ares do Braz
antes baldeação da Sé,
Fique em pé, sem se mexer,
nem respire, não dá pé!
Se quiser sair do trem
saia no meio do povo
que a multidão te carregue
espremido feito ovo,
mexido no desjejum
num bom café, prato novo.

Liz Rabello


EIS QUE OS LIVROS SAEM DO FORNO, QUENTINHOS!





VII EPL

Apresentamos a capa da nossa antologia comemorativa "Os Poetas, a Poesia e os Continentes" a ser lançada dentro da programação do VII EPLP que acontecerá:



ANTOLOGIA DO MULHERIO DAS LETRAS
DEUSAS ENLUARADAS





PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA FOLHAS DE PLÁTANO, DA ALPAS, EM HOMENAGEM A LEONIR BATISTA


CHEGARAM OS EXEMPLARES DA "NOVA POESIA BRASILEIRA SPINA"
DEPOIMENTO

Meu primeiro livro solo foi de poemas. Versos livres. Concomitante, escrevi o primeiro conto: CÓDIGO AGV, publicado numa Antologia, “Amor Sem Fim”, da Editora Beco dos Poetas. O Código é sempre um poema a ser desvendado pelo leitor. Era o começo de minha trajetória na criação de um estilo. Meus Contos e Crônicas têm como marca a prosa iniciada por um poema curto e em seu bojo, a predominância da função poética da linguagem. “INTERVALOS” e “LUA NO CHÃO” são assim. Em 2018, tornei a publicar versos livres em “RENDAS DO SILÊNCIO”. Concomitante, passei a fazer parte de um grupo de criação de poesias no Whatsapp: “Ciranda Poetrix”. Escrevi mais de dois mil poemas ao longo de dois anos. Descobri que tercetos são curtos demais para explorar sentimentos tão diversificados quanto os que moram dentro de nossas almas. A crítica que mais recebia dos amigos do grupo era sobre o excesso de rimas, que empobrecia o Poetrix. Neste interim, fui apresentada ao SPINA. Logo me apaixonei. É uma forma poética que traz três versos iniciais como chamariz para serem desenvolvidos nos cinco versos restantes. A primeira palavra, obrigatoriamente trissílaba, faz parte de três vocábulos, que irão compor as nove existentes nos três primeiros versos. Sem perder a poeticidade, cada uma das cinco palavras que compõem a segunda estrofe, passeia pela “Prosa Poética”, sem sê-la. E o melhor de tudo: As rimas rígidas são obrigatórias no terceiro, sexto e oitavo verso, sendo que no quarto é opcional.


METALINGUAGEM
(Para minha surpresa está na contracapa do livro)

Palavra inicial: trissílaba,
primeira estrofe: terceto,
segunda: cinco... Ideal!
Oito versos ao todo... Normal.
Rimas rígidas no terceiro, sexto,
oitavo verso. No quarto, opcional.
Pontuação: quando o sentido exigir.
Usar conjunção é proibido: fatal!

Liz Rabello

Nesta nova experiência, descobri que gosto muito de utilizar rimas, mas (sempre tem um “mas”, que aliás é proibido num Spina, como tantas outras conjunções: e, contudo, todavia), cometia erros por desconhecimento de regras. O Universo conspira. Meu grupo de Acadêmicos da ANLPPB, de Campinas, abriu espaço para Estudos de Trovas. Abracei a experiência. Tem sido muito excitante escrever e descobrir as regras da UBT, de acordo com o Decálogo. Assim, o que percebo é que intuitivamente estava à procura de uma forma ideal de escrita, desde meus tempos de leitora. Eu a encontrei: É o Spina.


Durante uma entrevista para a escritora Valeria Gurgel, Ronnaldo de Andrade, o Criador do Spina, revelou algo fundamental acerca de um dos objetivos do novo estilo Spina: "tornar o poeta observador do próprio texto e estimulá-lo a valorizar mais as regras básicas da gramática..." Particularmente, descobri meus parcos conhecimentos sobre rimas e métricas. Passei a fazer estudos sobre o tema. Pego-me pesquisando novos vocábulos. Ampliando meus conhecimentos. Este novo estilo tem sido um grande desafio. Agradecida pela oportunidade

Liz Rabello
Meu primeiro contato com o Spina ocorreu às vésperas de fecharem a primeira Antologia. Minha dedicação foi tão grande que em menos de uma semana já tinha os oito poemas necessários à participação. Sigo, nesta mesma euforia.


Além desta, vou estar presente na Segunda Antologia, e, já tenho Spinas suficientes para um livro solo. Como já afirmei em lives, eu me identifiquei com esta nova forma poética. Parabéns ao criador, Ronnaldo de Andrade e, também, ao grupo, aos amigos Spinaístas, que se apóiam uns aos outros. Sou pura gratidão.
Liz Rabello

EU, BUSCADOR DE MIM

Reflexo no espelho,
meu olhar instiga,
busca uma essência!

Naquilo que forte luz flameja,
não nesta matriz que apresenta
pintura de parte da existência...
A verdadeira face: olhar divino,
dentro de mim, sem divergência!

Liz Rabello

(...) Um dos objetivos da forma poética SPINA é o resgate - ou o esforço para não deixar se esvair, ao menos no que concerne à poesia - da linguagem formal, da autoanálise do próprio texto conteúdo, poeticidade, estrutura estrófica, criatividade, figura de linguagem poética, na era do "internets", na qual a facilidade em divulgarmos nossa arte e adquirirmos informações é bem mais rápida do que na década de 1970, chamada por Assis Brasil de "era da informação rápida". Hoje tudo está mais veloz devido ao avanço tecnológico: tanto o surgimento quanto o desaparecimento de seres e coisas. A internet tem proporcionado o aparecimento de muitos artistas: de muitas formas "poéticas" e todas têm os seus seguidores e admiradores. A modalidade poemática que resistir ao tempo, ficando para a posteridade, irá provar a sua qualidade e relevância literária e social. (...)


TANTOS "EUS" EM CONFLITO...

Conexão interior: "eus",
Em constantes conflitos
Esses estranhos universos...

Atrevo-me a conjecturar ideias vãs,
no torvelinho de visões contraditórias.
Cada "eu", uma incógnita; dispersos
Entre mim, outros, tantos desatinos...
Liberto-os nas entrelinhas dos versos!

Cleusa Piovesan


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Florbela se espanca?
Bendita filha maldita,
Muito casta meretriz.

Como em chuva de inverno
Lava-se rosto de maus dias,
Em seu nome de aprendiz
Faz-se de suas duras pernas
O ângulo aberto da bissetriz.

Francisco José Soares Torres


SOPRO DO VENTO

Cultivo sempre silêncios
Azuis, rosas, infinitos
Nos jardins suspensos.

Bebi altas tempestades, rompi casulos,
Gritei mudos versos em segredos,
Cortando tempo, ondas, sóis intensos,
Meus oceanos riscam linhas abissais,
Asas de borboletas sopram incensos.

Rita Queiroz


DELEITE DAS PALAVRAS

Palavras são gozos,
são deleites, enfeites
esbeltos, vidas afora!

Do amor sereno à estupidez,
as palavras inebriam a pureza,
dúvida, a certeza que vigora.
Da lavra profana à abençoada,
saboreiam a lágrima que chora.

Antonio Queiroz


Enquadramento perfeito. Foto belíssima, de qualidade artística. Pela luz de Antonio Queiroz.


BELEZA CONTROVERSA

Caminhos são rios
alagando divino ser
pertença da terra.

Olhar cuidadoso, meticuloso, mãe natureza
geme, lamentando sua beleza controversa
desejando encher lacunas: rios desenterra.
Se demora, sentirá celeridade inexorável,
clama divinamente: obediente, nunca erra.

Rose Rosário


ATIRAR PEDRAS

Observa ao condenares,
Quais lições disseminas?
Assusmiste a perfeição?

Quando às alturas atiras pedras,
És devedor, nunca deves julgar...
Quaisquer ações levam à reação,
Pedras que jogas te pertencem!
Sim; pesam na tua condenação.

Edilson Costa


DIANTE DO EXPOSTO

Leitura ensina-se ou
puramente se habitua
adquirir este gosto?

Diz-no o ditado que quem
não lê, possui muito pouco
a dizer. Por esse pressuposto,
quem lê, sonha, esvoaça alto,
viaja, flutua, fala bem disposto.

Alê Xandi


VIVÊNCIAS DE ESPERANÇAS

Estamos parcialmente envoltos
Em realidades causticamente
Turbulentas. Precisamos lutar.

Encontrar uma saída é imprescindível,
É impreterível ultrapassar aquela porta,
Convertendo presente em futuro salutar.
A esperança, como importante parceira,
amiga fiel, uma companheira elementar.

Maura Lusa Frazão


ASAS DO PASSADO

Aquilo que foi,
Passou por mim,
Já foi embora.

Quase nada era asa escancarada
Aberta sobre mim, numa sombra,
Em momentos, um minuto, hora?
Imagens de um caminho trilhado
Tão longe, tão longínquo, outrora.

Artur José Carreira


E de quebra, neste grupo, já temos autores com livro solo: Maura Luzo Frazão, com seu belíssimo “NUANCES DE UMA ESSÊNCIA” e Antonio Queiroz, com seu “PROCISSÃO DE PALAVRAS”




Muito feliz! Acabo de receber essa linda obra SPINA, onde a querida Liz Rabello é coautora e autora da Spina METALINGUAGEM (quarta capa), que além de linda é uma aula sobre esse novo estilo de escrita poética. Parabéns querida Liz pela obra. Parabéns ao Ronaldo Andrade pela Organização e criação literária.




Estamos participando de mais uma Antologia Poética... INTUIÇÃO... Uma honra estar em meio a tantas talentosas mulheres.

POESIA NO LAGO É UM ENCANTO


Eis que chegaram meus exemplares desta belíssima Antologia em homenagem à minha afilhada na ALPAS, Mara Pittalluga.


PINGOS DE SOL DE VERÃO

Pontos vermelhos
A rasgar o véu
Verde musgo
Tingindo o  céu
Voos de sangue
Correntes de mel
Colorindo o topo
Das grandes árvores

Espelho d'água
a rondar os rios
frutos maduros
flores singelas
narciso frio
vaidoso cio
penas vermelhas
macias serenas...

Guarás do entardecer
Faz Iguape reviver
Beleza inconfundível
Riqueza incomparável
Quem me dera
Sempre ver
Notas musicais nas 
Cantigas deste anoitecer!

Liz Rabello




Eis mais uma Antologia que faço parte. 


POESIAS COM O TEMA "PANDEMIA" 2021 - EDIÇÕES ARCHANGELUS
ALÉM DA VARANDA


A Edições Archangelus, capitaneada pelo poeta Luka Magalhães, em 2020 lançou o livro “Poesia na Varanda” que trata da visão dos escritores convidados em relação ao momento da pandemia de Covid-19 naquele momento. Em 2021 a editora deu continuidade ao projeto lançando o livro digital “Além da Varanda”, no qual os escritores foram convidados a escrever sobre suas expectativas para quando o período da pandemia passasse.


Adoro ❤️ participar ❤️ das ❤️ Antologias ❤️ da ❤️ Archangelus ❤️



QUE PRESENTE LINDO!

A mãezinha da Deolinda Nunes lendo nossa Poesia da Varanda, e bem na minha página. Acreditem: Nada me deixa mais feliz na vida literária ❤


CANTIGA PARA A VOLTA DA DEMOCRACIA

QUA QUA QUA(RENTENA)

Foi servil ao pato
Serviu ao pacto
Defendeu o corrupto
Difamou o inocente
Foi surdo aos áudios
De Jucá e de Machado
Concretizou o fato
Deu teu voto indecente
Já sentiu a dor do parto?

Foi servil aos fakes
Serviu aos empresários
Defendeu a tal facada
Difamou o Haddad
kit gay inexistente
Foi surdo aos apelos
Dos partidos d'esquerda
Verbas menores ao SUS
Tua cidade já colapsou?

Foi servil ao Bozo
Serviu ao Trump
Defendeu cloroquina
Até tomou inverctina
Difamou os cientistas
Foi surdo aquele vídeo
De Bozo e seus sinistros
Concretizou os óbitos

Já sentiu a dor do vírus?
Foi servil ao mito
Serviu ao minto desminto
Defendeu piadas sem graça
Deu boas gargalhadas
Difamou isolamento
Foi surdo aos médicos
Do Ministério da Saúde
Concretizou negacionismo
O vírus já bateu na tua porta?

Foi servil ao capitão
Serviu ao louco fascista
Defendeu maldades do patrão
Difamou Ministros
Foi surdo aos avisos
Preces do Papa? Ignorou!
Preferiu anjo das trevas
De quem tanto te humilhou

Servil à recontagem de mortos
Serviu aos caixões vazios
Gripezinha "táoquei"
Criticou lockdow: "vagabundos"
Difamou quem em casa ficou
Apostou na pandemia
Deu mais valor à economia
Já sentiu na pele alguém?
Teu número já virou vintém?
Foi servil ao ódio
Serviu à insanidade
Ofendeu o luto, a dor!
Foi surdo aos gritos
De pais, filhos e netinhos
Difamou os dados do Ministério
Sem mistério, arrancou cruzes,
Que encontrou pelos caminhos
Consegues carregar a tua cruz?

Teu voto 17 serviu ao clã
Foi servil a Taurus
Desprezou os livros
Crucificou os Freires
Assassinou Marielles
Limpou o passado
De ídolos negros
Acabou com as cotas
Já se sentiu um idiota?

Serviu ao Moro
Foi servil ao Power Point
Acreditou num circo
Pedalinhos e um sítio
Até o mito defecar em Atibaia
E agora, com Queiroz,
Um cheque para madame,
Oitenta e nove, te pergunto:
Já sentiu a dor do corno?

STF agora é repulsivo
Tal qual democracia sempre é
Quem manda ver é Bozo
Sales, Guedes e milícias
Em ritmo de Festa Junina
Um a um caem sinistros do esquadrão
Cai cai balão aqui na minha mão
Não cai não, não cai não
Quero vê-los na prisão!

Liz Rabello


Projeto: Fragmentos Literários

Tema: Sinestesia

Meu amor é feito água
Escorre pelas veias d'alma
Adentra pelos rios das lágrimas!
Meu amor é feito música
A mais linda que seus olhos ouviram
A mais bela que seus ouvidos viram!
Mutação de sentidos
Sintonia total!
Sinestesia!
Sinta!

Liz Rabello

https://drive.google.com/file/d/1a3x6WO8Epl8miwTyrcABX12sAe6VWpf4/view?fbclid=IwAR3KL3s7FQJuDtZxpbq_1ZFuRJVuOWYkfmqskLD0hiVFr5bO75d6pGYUWC8


E-books que me perdoem, mas cheiro de livro novo é o melhor perfume que há. Chegaram livros novos da Antologia SPINA NOVA FORMA POÉTICA... Passei a tarde lendo os belos Spinas dos amigos. Adorei as informações sobre esta nova forma poética nas últimas páginas. Capa belíssima e excelente trabalho editorial.








Meus exemplares chegaram... Eis minha participação na marca de noventa Antologias. Bom demais. Feliz que só. ❤





ANTOLOGIA VIDA DA EDITORA GAYA, DA ALPAS, DE CRUZ ALTA, RIO GRANDE DO SUL

Traz a publicação da minha crônica premiada em Primeiro Lugar no 32º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS, como também a poesia premiada como DESTAQUE no mesmo Concurso. É com muita alegria que a recebo. Vou ler tudo com muito carinho. Gratíssima à Rozelia pela oportunidade.

Liz Rabello









Eis que tenho em mãos uma nova publicação. Amigos da ANLPPB... Chegaram nossos livros. Estão lindos! A Visão Poética 2020 está triste, é um grito de esperança mesclado com filetes de amarguras, tempos difíceis de isolamento social, onde nossa poesia nos acompanha no dia a dia. Abraços apertados até o próximo Congresso.

Liz Rabello





Eis que tenho em mãos uma nova publicação. "ENCANTOS EM CONTOS", organizado pelo amigo escritor editor da Archangelus Luka Magalhaes. Meu desjejum repleto de minhas memórias, ao lado de outros escritores que respeito e admiro como Maria Gorete de Jesus Coutinho Cordeiro,  Jose Severino Pessoa,  Marilangia Gurgel, Janete Braga Od Larama,  Modli Gurgel , Rosinha Morais , Mario Neves  entre outros nomes muito conhecidos na Casa Amarela.

Liz Rabello








Desjejum com Poesia. Vejam só quem chegou!  Já escolhi minha página predileta.  Mas o livro todo está lindo 🌹🌹🌹





A tecnologia que me perdoe, mas ler um livro novo, que acabou de chegar, sentir seu perfume, tocá-lo, acariciar a capa, foi de uma sensibilidade única! Estar ao lado de feras como Akira Yamasaki, aniversariante de hoje, Wolf Do Vale, Paulino Alexandre, Escobar Franelas, José Regi, Karoline da Silva, Luka Magalhaes, Manoel Gonçalves Manogon, Mara Pittaluga, Mario Neves, Sueli Gonçalves, Claudiani Oliveira (Marilene Pacheco é a nossa Acadêmica do Portalzinho da ANLPPB) entre outros que espero um dia conhecer... Foi de um abraço virtual real aconchegante e repleto de poesia, sem igual. Estamos todos em quarentena... Aqui escrevendo de nossas varandas... E agradecendo a Deus por ainda estarmos saudáveis.

LINK PARA DOWNLOAD

Antologia poética sobre a visão do mundo nestes tempos de isolamento social. 

download gratuito, basta clicar no link

https://drive.google.com/file/d/1_Aq2840KSgj66613PKamlv_g_00sW-tc/view?usp=sharing

“POESIA NA VARANDA”

Palavras do Editor

Alguns projetos editoriais são muito gratificantes pelo fato de percebermos uma adesão em vários sentidos. “Poesia na varanda” é um desses projetos.

Pensando neste período de isolamento social, onde mal nos vemos, abraços são somente virtuais e o “ver nossos amigos” só acontece em transmissões pela rede, o Projeto “Poesia na varanda” foi concebido para dar vazão a estes sentimentos, foi a oportunidade para versarmos a forma com que encaramos o mundo neste momento.

Um convite foi feito e 34 poetas, espalhados pelo Brasil, aceitaram a brincadeira. Mara Pittaluga veio do Rio Grande do Sul, José Regi de Minas Gerais, Henrique de Paula nos enviou seu texto lá do Rio de Janeiro, do Ceará temos Difá Dias e Sâmia Lima, de São Paulo (capital) fomos contemplados com Akira Yamasaki, Alexandre Paulino, Almir Floriano, Escobar Franelas, João Batista do Carmo, Liz Rabello, Luka Magalhães, Manogon, Maria da Penha Honorato, Mário Neves, Paulo José, Rosa Freitas e Sueli Gonçalves; de Avaré veio Verinha Fagundes; de Guarulhos Karolzinha e Wolf do Vale; Edimilson Eufrasio enviou seu texto de Mineiros do Tietê; da Praia Grande versaram Fernandes Oliveira, Fabi Mees e JP Mees; Cynthia Panca está em Santos; Cubatão foi representada por Lay Ribeiro, Sarah Vitória é de Sorocaba e Claudiani Oliveira enviou sua poesia lá de Urânia. E Alagoas nos presenteou com as poesias de Aline Silva, Hugo Araújo, Jacyane Lima, Jean Amaro, Rayssa Gabrielle e Raquel Meirelles.

O projeto tem como foco, a distribuição gratuita do arquivo digital, em pdf, para quem queira baixar o material. Inicialmente acreditávamos que poderíamos alcançar algo em torno de 500 pessoas em dois ou três meses. Superamos esse número em poucos dias e já beiramos 3000 pessoas alcançadas, desde o dia 09 de junho, quando disponibilizamos o link para o download.

A poética apresentada no livro gira em torno de momentos individuais e no mostra que enxergamos em pontos de vista diferentes. Temos a saudade, a esperança, a tristeza e as melancolias de cada um. E temos mais, muito mais.

O livro ficará disponível para download (link ao final) para quem queira.

Espero que aqueles que baixem o arquivo possam se encantar com a poesia na varanda, no quarto, na sala, na porta, nas janelas, nos quintais e nos jardins.

Luka Magalhães

Edições Archangelus







Mais uma alegria... Mais uma flor entre as flores... XVI Concurso Literário Poesias sem Fronteiras... Organização de Marcelo de Oliveira Souza... Minha poesia ficou laureada como finalista e está fazendo parte da Coletânea.













LANÇAMENTO DA COLETÂNEA "DIÁLOGOS", DA ALPAS 21, NA 65a. FEIRA DE LIVROS DE POA, MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL










TROCA DE LIVROS SOLO ENTRE ACADÊMICOS E OUTROS ESCRITORES











ANTOLOGIA "REVELAR-SE AUTOR" CRÔNICAS DA PMSP


O LIVRO FOI PRÊMIO AOS ACADÊMICOS DA ALP E AOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. O ESPAÇO DE PUBLICAÇÃO FOI GRATUITO PARA TODOS QUE FORAM CONTEMPLADOS COM A ESCOLHA DE SUA CRÔNICA.










MENÇÃO HONROSA NO CONCURSO DE CONTOS BELEZA E SIMPLICIDADE


MEU CONTO "LAÇOS DE AMOR" FOI SELECIONADO PARA FAZER PARTE DA ANTOLOGIA "BELEZA E SIMPLICIDADE", CONCURSO EM QUE GANHAMOS A MENÇÃO HONROSA, EM BRASÍLIA.


O PRÊMIO FOI RECEBER EM MINHA CASA UM EXEMPLAR DA ANTOLOGIA, GRATUITAMENTE.


LAÇOS DE AMOR

Sou a filha do meio de um casal como poucos. Meus pais se amavam e não me lembro de brigas, muito menos desavenças por quaisquer razões. Só me vêm às lembranças muito amor, de ambos os lados. Cresci cercada de palavras de afeto e muito agarrada ao colo dele, a seus carinhos de proteção e ao seu jeitinho otimista de me dizer o quanto acreditava em meus sonhos e potencial. Pena tê-lo perdido tão cedo. Era menina quando Deus o levou para morar com as estrelas. Órfã de sua presença física, jamais vivi sem apego espiritual. Por esta razão mesmo adulta eu o tinha em pensamento e coração.
Uma noite, após estudos em grupo, preparação de um seminário, saí sozinha do apartamento de uma amiga do pós-graduação que fazíamos juntas pela PUC. O relógio marcava por volta de dez horas da noite. Oscar Freire, rua pouco movimentada de pedestres, mas com muito trânsito. Havia deixado o carro três quarteirões adiante e fui a pé, sem medo algum, já com as chaves na mão, pronta a entrar e ir de encontro aos meus filhos, que me aguardavam em casa. Foi então que atônita percebi três rapazes a me cercar. Rapidamente um pela direita, outro pela frente e um se adiantou e me ultrapassou na calçada ficando atrás de mim. Diziam palavras entrecortadas com obscenidades, dando-me a entender que pretendiam algo comigo apavorante. Num repente de defesa, corri para a esquerda, único fragmento de abertura disponível e atravessei a rua em meio ao trânsito, correndo desesperadamente, não sem antes, mentalmente pedir ajuda a Deus: “Pai, me socorre”! O semblante do meu Deus tinha a face de papai. Do outro lado da calçada, um carro claro, da Volkswagen, faróis acesos pronto para sair. Bati nos vidros com toda força que consegui e o motorista abriu a porta. Entrei. Pedi para correr. Não, não pedi, exigi, gritei! Ele me ouviu, obedeceu e só bem adiante é que parou, para me acalmar e, em Espanhol, pois nenhuma palavra entendia ou falava em Português, tentou se comunicar comigo. Pela lógica dos fatos, mostrando as chaves em minha mão, acabou voltando e me levando até meu carro. Acompanhou-me um bom pedaço e só desistiu de me ajudar quando observou que não estava mais em perigo. Cheguei em casa muito suada. Tomei meu banho. Um chá. Não conversei com ninguém sobre o fato. Apenas agradeci a Deus.
Dois dias depois fui à casa dos padrinhos do meu filho mais velho. Já estava saindo quando minha tia me falou: “Noite passada tive um sonho estranho e rápido. Você atravessava a rua e seu pai a protegia com a mão em sua cabeça”. Nada consegui dizer. Só chorei. O amor tem laços que somente o coração consegue captar.

Liz Rabello



Hoje recebi o exemplar gratuitamente dos editores e organizadores do Concurso. E me lembrei de outros, que até estou postando fotos, que assim agiram. Prometeram e cumpriram. Já fui enganada por outras editoras. Dizem que o prêmio será a publicação, mas em seguida mandam a conta... Estas três editoras foram maravilhosamente honestas. Muito feliz! 




TERCEIRA COLETÂNEA DE POESIAS E PROSAS
"SOU MULHER, LOGO EXISTO! - MULHERIO DAS LETRAS


 






NA ROTA DE CAMÕES VI ANTOLOGIA DO EPLP





VI EPLP Encontro de Poetas da Língua Portuguesa no dia 05 de Setembro de 2019, no Salão do Brasão do Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro.




SOMOS UM SÓ VERSO... E MAR NENHUM IRÁ NOS SEPARAR (BISSAU)









LANÇAMENTO DO LIVRO LITERARTE CELEBRA SUL E SUDESTE BRASILEIRO E EXPOSIÇÃO DAS PLACAS, NO ESPAÇO DA FUTURAMA,  NA BIENAL DO RIO DE JANEIRO DA EXPO POEMAS SUL E SUDESTE.











EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE DOME DA EXPO POEMAS SUL E SUDESTE


UM BEIJO PARA QUEM ME ENCONTRAR NA FOTO














LANÇAMENTO DA COLETÂNEA INSPIRAÇÃO EM VERSO V, DIA 01/09/2019, NA BIENAL DO RIO DE JANEIRO




PRESENÇA MARCANTE DE CHAGAS E SUA PINTURA COM OS PÉS E COM A BOCA... CAPA CRIATIVA E LINDÍSSIMA!




ANTOLOGIA "CONTOS BRASIL" VOLUME III - EDITORA TREVO/2019






ANTOLOGIA DO XV CONGRESSO DA ANLPPB










LANÇAMENTO DA II ANTOLOGIA SARAU URBANISTA CONCRETO


Que a tecnologia me perdoe, mas um livro novo em nossas mãos é simplesmente TUDO. Adoro senti-lo, pegá-lo, Abri-lo. Respirar seu perfume. Ler novas poéticas.




















COMO AGRADECER A TODO ESTE CARINHO?






Um beijo para quem me encontrar na foto 


O sarau de lançamento da Antologia dos Poetas Urbanista Concreto Vol. II – poesias e reflexões foi show! Mas quem abrilhantou mais ainda o sarau foi à escritora Liz Rabello, que com todo carinho e graciosamente, presenteou cada um dos participantes com um belo marcador de página, feito por ela mesma com muito amor. E inclusive eu ganhei o meu. Agradeço de coração pela consideração, e por estar sempre prestigiando e confiando no Sarau Urbanista Concreto, valeu! — Germano Gonçalvez.





O valor da amizade, sem preço e sem medida. Assim é a nossa. Sou imensamente grata, pela homenagem que recebi dos três, grandes amigos, enquanto dávamos andamento na Antologia do Sarau Urbanista Concreto. Saibam que o amor é idem. ❤ (Silvia Rodrigues)



LANÇAMENTO DA COLETÂNIA "PARATY", NA OFF FLIP DE 2019, NA CÂMARA DE VEREADORES DA CIDADE





ENIGMA

Pré (sinto) que energias cósmicas
Se entrelaçam em mistérios sem fim
Re (vejo) de novo!
Um novo amor sem cura
Abismos de tempo entre vidas opostas
Nada a se juntar em mosaicos
Paradoxos do diferencial que nos une
Trilha de fios numa geometria complexa
Estranho é que meu coração
Escapa a tudo e te encontra
Do outro lado do ponto da curva

Liz  Rabello






Um beijo para quem me encontrar na foto



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS 21
COBERTURA ESPECIAL PARATY 2019





ESTÁTUAS DE BRONZE








CANTIGA PARA UM BEIJO ETERNO

Bilac meu patrono na ALPAS
Desde cedo me fez estrelas amar
Versos seus, meu tio a declamar
Em meus ouvidos a sussurrar
Também pelo Centro Acadêmico
William Zading, um sueco escultor
O imortalizou numa estátua de bronze
O IDÍLIO ou O BEIJO ETERNO virou


Pelo folclore urbano paulista
Sabe-se que alunos de Direito
Sequestram estátuas
Para embelezar sua escola
Prova é o busto de José Bonifácio
Num nicho no hall de entrada do edifício
Mostra do velho ato vulgar
Que consegue obras de arte salvar

Na Faculdade São Francisco
Quem por ali põe os olhos
Sobre a estátua de bronze
Eternizando um beijo etéreo
Não imagina histórias de mudanças
Homem nu beijando índia?
Pode não, dizia multidão
Mas ali na Faculdade virou opinião


Este bronze eternizou o ósculo
Da índia com o jovem francês
É uma das cinco peças de bronze
Que no final da Paulista, em 1920
Busto de Bilac no centro
Nas laterais, A Tarde, O Caçador de Esmeraldas,
O Beijo Eterno e Pátria e Família,
Representavam os escritos do poeta


Cidadãos de bem, O IDÍLIO censuravam
Escreviam pros jornais
Escultura atrapalha o trânsito
Mão de Bilac mais parece
Pássaro de bico aberto
Homem nu abraçado à mulher?
Jovem francês beijando índia?
Pode não, dizia multidão!

Atendendo pedidos da população
Venceu a falta de informação
Do que é belo, e O BEIJO ETERNO 
Em 1936, a prefeitura
Desmontou a escultura
E jogou parte escandalosa
No fundo de um porão
E uma vez mais calou-se a multidão!

Vinte anos depois
O prefeito Jânio Quadros
Ressuscitou a escultura
Casal de namorados
Voltou à luz do sol
E bem empoeirados
Saíram do porão
Pra parar no Cambuci


Mas um pai indignado
Dizia que a imagem
Feria olhos inocentes
Era um ataque
Um vexame
Pode não, dizia a população!
E a tal foi mandada pro porão
Só pra calar a multidão!

Dez anos depois,
Faria Lima resolveu
A obra pronta aproveitar
O jardim inaugurar
Lá no túnel 9 de Julho
Quiçá o tal casal
Ali podia namorar
E em paz se beijar


Mas vereador ressuscitou
Aquele velho sermão
Gente hipócrita do bem
E de pouco coração
Gente que só gosta de “não”
Esta obra é coisa do demônio,
Pode não! Pode, não!
Será que vai de novo pro porão?

Cansados de tanta guerra
Estudantes da Faculdade
Que lá no começo da história
Tinham selado, pago
Encomendado a obra
Resolveram cuidar do que era deles
Sequestraram o beijo transgressor
Que tanto causou furor!


Fixaram a obra indecente
Num endereço inocente
Onde jovens estudantes
Se beijam e se abraçam
Sentados nesta bela estátua
Onde os velhos amantes
Se abraçam ao sol ao luar
Dia e noite sem parar

Liz Rabello


MINHA TRAJETÓRIA LITERÁRA


ADORO PARTICIPAR DE ANTOLOGIAS OU DE TRABALHOS COLETIVOS, POIS QUE INÚMEROS ESCRITORES FAZEM PARTE DELES E, FINALMENTE, SOMOS LIDOS, POR VÁRIOS PÚBLICOS... QUER COISA MELHOR DO QUE SER LIDO? MINHA TRAJETÓRIA LITERÁRIA: AO TODO SÃO CENTO E CINCO ANTOLOGIAS, DEZ LIVROS SOLOS E DUAS LIRAS PAULISTANAS... 





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