CONCURSO LITERÁRIO NACIONAL PAKA TATU 2024
HOMENAGEM A ANTONIO JURACI SIQUEIRA
Que maravilha!!!!!!!!!!! Faço parte da lista de Menção Honrosa com um trio de trovas, juntinho do Geraldo Trombim... Estou abaixo do Elias Pescador, e ainda, de quebra, com a Grande Vânia Figueiredo. Na listagem dos vencedores, da Seção SP ainda temos: Janete Salles e Elvira Drummond.
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL DA ALPAS/RS
APENAS PENAS
antes de ser pena
que escreve minhas penas
cicatrizes de dores ultrapassadas
num rosário de catarse
Diário, diário...
Meu travesseiro de penas
penugem macia que consola a cabeça,
acaricia coração solitário...
descansa e traz paz
dá conforto ao corpo
Índia nua, princesa,
veste-se de penas
coloridas majestosamente
sobre pele pintada
Alas de carnavais imitam belezas reais
penas em cio de aves dançantes
antes das núpcias sedutoras dos amantes
Que pena!
Letras terem tão pouca função
na palavra serem apenas "penas"
Liz Rabello
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL ALPAS/ RS
SEGUNDO LUGAR CONTO INFANTIL
LUZES DE HANNA
Hanna tinha medo do escuro. Mas não era um medinho qualquer... Era pavor. Não dormia se não fosse com luzes acesas, agarrada à mão de seus pais.
Certa noite, acabou a energia. Lua escondida não emitia clarão. Aliás resolvera brincar com as nuvens de esconde-esconde e ninguém a encontrava no céu.
Hanna fechou os olhinhos. Apertou bem as pálpebras.
Naquela noite, os pais não estavam. Foram a um jantar de trabalho. Tinham deixado a menina com a vovó, que bem na hora, estava tomando banho.
Enquanto ela se arrumava, Hanna foi abrindo os olhinhos bem devagar. E foi percebendo que a escuridão não era tão densa.
Hanna esfregou-os até enxergar melhor. Era clarão de estrelas ou será que a luz morava dentro dela?
Liz Rabello
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL ALPAS/RS
TERCEIRO LUGAR EM CRÔNICAS
ANJOS SEM ASAS
Qualquer tragédia, seja ela, pessoal ou coletiva, mexe com nossa empatia. A gente se solidariza, sente junto, sofre, chora. Mas esta do Rio Grande do Sul, ora está me revirando o estômago e me trazendo à memória um dos piores fatos ocorridos na minha infância; ora a emoção invade meu coração: a esperança voa, leve solta borboleta em pouso suave!
O mesmo rio da minha cidade natal (São Paulo), o “Mandaqui”, cujas águas desembocavam no “Tietê”, corria por trás de duas ruas, onde tínhamos nossa casa. Formava um triângulo aberto, cuja base era minha entrada, num pequeno quarteirão de mais umas dez moradias. Muro baixo, um porão de uns oitenta centímetros. A rua não tinha escoamento a não ser o rio. Do morro acima, águas abaixo em enxurradas. Quando começava a chover, elas invadiam nossas casas, por baixo, por cima e pelos ângulos das ruas, faziam ondas que se encontravam, espetáculo triste de se ver!
Muitas madrugadas fui acordada, por mãos apavoradas para abandonarmos nossa casinha. O pior de tudo eram as baratas, subindo pelas paredes. Espetáculo horrível! Elas antecipavam a catástrofe. Pós enchentes, a lama. Várias vezes vi minha mãe chorando... Outras tantas, dando gargalhadas, porque era festa quando os vizinhos vinham solidários nos ajudar. Traziam rodos, vassouras, águas em baldes, e bolos e café para um lanche pós limpeza.
Quando eu tinha apenas treze anos, papel de juiz, com aval para eu ser registrada, (menor de menor de idade, órfã de pai), recepcionista das Empresas Giorgi, só um mês e eu faltei ao trabalho. Não tinha casa para dormir, não tinha roupas para vestir. Passado? Eu já não tinha, perdemos todas as fotos de família. Aquela tinha sido a pior de todas as enchentes.
Ainda hoje, tantos anos depois, meus olhos marejam: choro pela bondade do Senhor Guilherme, idoso, meu chefe. Eu havia dado um telefonema avisando do motivo de minha ausência. Quando cheguei para o trabalho, dois dias depois do ocorrido, fui chamada pela diretoria. Coração aos pulos, um medo terrível de ser mandada embora e fui recebida com tanto amor!
Dinheiro vivo... Um presente! Disseram que seria um empréstimo, descontado mês a mês, mas nunca realizaram os acertos. Cheguei do trabalho carregando aquele tesouro! Minha mãe a minha espera: “Filha, precisamos colocar muitos caminhões de pedras e terras para encher o porão. Depois subir o quintal e fazer um muro de arrimo mais potente e fechado, para evitar que as águas venham pelo fundo ou pela frente. E em lágrimas, finalizou: “Nunca teremos tanto dinheiro para realizarmos esta obra."
Abri minha bolsa e peguei um pacote de notas. “Será que isto dá?” Minha mãe desabou de alegria. Contratou os caminhões, comprou os tijolos, o cimento e providenciou a reforma. Deu para colocar caquinhos de cerâmica pela casa toda, no lugar das madeiras já podres pelas constantes enchentes. Sobrou até para fazermos cortinas para as janelas, que ela mesma costurou.
Às vezes, uma pessoa real se veste de anjo. A imagem do Sr. Guilherme me envolve até hoje, duas asas me abraçam e me sinto completamente feliz.
Liz Rabello
MENÇÃO HONROSA NO IV CONCURSO NACIONAL/
INTERNACIONAL/2024 DE CARTROVAS
UBT SEÇÃO CAXIAS DO SUL
De: ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Para: MARIO QUINTANA
A ti, Mário, seguem lavras,
pelas asas da esperança!
Uma carta com palavras,
redenção e confiança.
Tu, que moras em ti mesmo,
espaço, já não o tem,
permutaste quarto a esmo,
pela imensidão do além.
Tu voaste do lugar
que te fizeram pequeno!
Hoje és ave singular
num céu infinito e pleno.
Entre os imortais, tu estás,
em morada que tem ninho,
todos passaram, lá atrás...És eterno passarinho!
Liz Rabello
PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO RELÂMPAGO DA SEÇÃO UBT SP EM 21/09/2024
TEMA: INSPIRAÇÃO
Emoção nasce espontânea,
cascata do coração,
jorra bem livre, instantânea,
em potes de inspiração.
Liz Rabello
Meu presente recebido de Lothar, vencedor do último concurso relâmpago, foi o livro VERSOS PARA REFLETIR, do Professor Garcia. Passei a tarde lendo as belíssimas trovas do nosso Mestre.
XXIII CONCURSO DE TROVAS DO CTS/UBT SEÇÃO CAICÓ-RN 2024
12º LUGAR: LIZ RABELLO
VETERANOS
12º LUGAR: ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Rumo incerto sem um dono,
ostentando liberdade:
Rio, coroa sem trono,
atrai paisagem sem grade.
Liz Rabello
CONCURSO DA OMT - CHILE "TEMA GUITARRA"
QUINTO LUGAR - MENÇÃO ESPECIAL
Com teus dedos dedilhando
eu escuto, imaginando,
ser meu corpo em tua mão.
Liz Rabello
SEGUNDO LUGAR NO PROJETO HABEMUS
Que maravilha este afago poético. Estou imensamente feliz!
Veja as trovas vencedoras do concurso.
Aproveite e curta o vídeo.
Posto a seguir, os comentários de Therezinha Brisolla sobre as trovas de participantes deste grupo.
Trova com o 2º lugar: Métrica e rimas certas. Pontuação de acordo e sentido completo. Boa trova!
Nota 9
Trova
Outono dentro de mim,
hora de podar as heras,
perfumar-me de jasmim,
renovar as primaveras.
Liz Rabello
Nota 6,5. evitar no mesmo verso hora e heras. Não foi classificada, pois já havia uma trova classificada com nota superior e o regulamento não permitia que a mesma pessoa tivesse mais de uma trova classificada.
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 20/11/2024
Mãos humanas de artista
bate, esquenta, molda e cria...
Nega ser armamentista
na escultura e fantasia.Liz Rabello
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS EM 02/07/2024
TROVA DE FECHAMENTO
Reavivou nosso ardor
nossos corpos, teus açoites,
que esquentaram, com amor,
inverno de frias noites.
Liz Rabello
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS EM 17/05/2024
BANCO de PALAVRAS
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS
DIA DO TRABALHO: HOMENAGEM À MINHA MÃE COSTUREIRA
Ainda a vejo sentada
Em mim, saudade bordada,
linhas de muita ternura.
MÁGICAS MÃOS
A vida nem sempre foi um mar de rosas para mim. Muito pelo contrário. Infância repleta de Não! No entanto, guardo em minha memória um arsenal de momentos de glória. No fundo do quintal de uma casa pobre uma lata de tinta vazia e limpa. Uma fogueira, onde a água esquentava e quando morninha um banho de chuveiro de latinha, que de improviso caía sobre meu corpo... Vestidinho engomado. Fita nos cabelos! E lá ia eu e minha irmã, as duas iguaizinhas para a tarde de cinema num domingo ensolarado! Sentia-me linda!O capricho dos meus pais não parava por aí. Pés de chuchu e hortas num cantinho. Nos fundos, uvas, caqui, goiabas nos tiravam a fome quando a natureza nos fartava com seu doce mel outonal. Doces, tortas, ensopadinhos de chuchu deliciavam nossa mesa. Nunca passei fome, mesmo sem dinheiro. Nunca saí de casa mal arrumada, mesmo sem ter como conseguir valores para comprar aquilo que a sociedade capitalista já começava a oferecer. Minha mãe costurava... Fazia vestidos caipira para eu dançar na festa junina tirando a cortina e depois mudava para almofadas. Era o mesmo tecido indo e vindo em suas mágicas mãos.
Lembro mamãe costurando
meus vestidos de algodão...
Saudades eu vou bordando
bem dentro do coração!
Ríamos às gargalhadas dos elogios ao meu lindo vestido na dança caipira do colégio. Conseguíamos nos divertir com nosso modo de viver alheio à dor da ausência. Para nós o que tinha valor era o fato de existirmos.
Liz Rabello
DESTAQUES NO QUADRAGÉSIMO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS 2024
DESTAQUE EM CRÔNICAS
JAMAIS DEIXE DE LER AS ENTRELINHAS
Nunca são bobas as palavras, nem tolos os desenhos. Certa vez uma faxineira trouxe o filho ao trabalho. A criança agitada e infeliz me angustiava. Dei-lhe vários lápis coloridos e papel em branco. Foi assim que o vi pela última vez: desenhando. Mais tarde soube que o menino pediu à mãe para ficar sentado no portão. Ela permitiu. De repente, cadê a criança? Desapareceu num passe de mágica. Aos gritos, a mulher me chamou e juntas fomos pelas ruas procurando o garoto. Nada, voltamos, peguei a chave do carro, dirigi por toda redondeza. Parei no parque. Um bando de moleques jogando bola. Mas o menino não estava lá. A mãe, a esta altura, chorava convulsivamente. Chamou por telefone a filha mais velha, que junto com o noivo veio em seu socorro. Foram os três à Delegacia mais próxima. Eu me sentei desanimada diante dos desenhos e comecei a olhá-los. Da primeira vez que li, nada entendi. Comecei a repassá-los; desta vez de trás para frente: Uma criança sentada no portão. Outro desenho, uma curva. Duas curvas... Um parque... Outra curva... Uma rua muito comprida... Árvores... Parecia um cogumelo... Um morro e no topo, um monte de casinhas derrubadas... Tornei a olhar. Virei o desenho do cogumelo, meio de lado e descobri: Era a Caixa d'água da SABESP. Quando senti o insight, dei um grito. O menino desenhou um mapa. Roteiro de fuga. Chamei a mãe de volta. Ela rodopiou de alegria. O garoto estava na favela, onde seus amigos perderam suas moradias, porque foram desmanteladas pelo progresso... O Carrefour chegara e com ele, a periferia foi levada para além da periferia... O progresso não entende o coração das crianças. Só o papel...
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS
ODE AO FUTURO
Força, fé
São fagulhas do Sol
Farol no horizonteGirassóis giram em busca de menos dor
São guirlandas, calor
Na imensidão do infinito
Luz, leveza
São ventos voláteis
Sinais de amor ao porvir
Ao passado,
Cabe o silêncio
Ventos levando o que foi
Ao futuro,
Cabe a esperança
A luz, os gritos de amor!
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS
TU ME ESCAPAS...
Como gotas de água misturadas ao turbilhão da torrente da queda de cachoeiras...
Como os flocos de neve se derretem nos campos,
no doce gemido da aurora!
Como o sol da manhã,
refletindo luzes na limpidez das águas dos lagos...
Tu me escapas...
No relógio do tempo...
Na batida da hora...
No pêndulo das horas solitárias...
No túnel da vida!
Na fragrância do novo, que tu buscas incessantemente!
Tu me escapas na travessia da ponte...
Na languidez das águas turvas das curvas dos caminhos monótonos!
Tu me escapas e eu te deixo partir!
Liz Rabello
HOMENAGEM DA UBT TAUBATÉ PARA TROVADORAS PREMIADAS POR ESTA SEÇÃO, NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 14/04/2024
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 12/04/2024
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA LEGENDA A PARTIR DE UMA IMAGEM EM 28/03/2024
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA LEGENDA A PARTIR DE UM VÍDEO EM 06/03/2024
MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 28/02/2024
SOU TROVADORA VETERANA DESDE JANEIRO DE 2024
ATRN/UBT NATAL - RN -2023, CONCURSO NACIONAL LÍRICO FILOSÓFICOTEMA: VINGANÇAQUARTO LUGAR NA CATEGORIA DO NOVO TROVADOR
MEU PRESENTE DE NATAL
Conquistei o quinto lugar em Cartrovas no Rio Grande do Sul e fui premiada com a publicação gratuita da mesma em Italiano e Português ... Muito feliz!NOITE DE PREMIAÇÃO DE UMA DÉCADA DA ANLPPBSOU QUEM SOU E TUDO DEVO
PRÊMIO DESTAQUE DA DÉCADA... POR DIVULGAR O PORTAL DO POETA BRASILEIRO EM CONCURSOS
Dez anos de ANLPPB...
Ventou varaus de poesia
Num lago em Londrina
Rimou metáforas na orla de Maceió
Subiu o Morro no Rio
Distribuiu sonhos de harmonia Cantou serenatas ao luar
Declamou bandejas de alegria
Valorizou o poeta vivo...
Homenageou quem partiu
Inundou lágrimas de emoção
Por tantos corações
Criou uma família
Que ama, briga, faz a paz acontecer
Que venham mais e mais dezenas de utopias
Parabéns ANLPPB...
Parabéns ALINE ROMARIZ
Não poderia deixar passar em branco o magnífico papel que a ANLPPB tem me agraciado ao longo destes dez anos de vida literária. Quando aqui cheguei, pelos braços de minha madrinha, Luciana Dimazio, amiga virtual, não tinha intenção de ser acadêmica. Não era ninguém. Apenas um livro solo de poesias em versos livres. Apontamentos das noites insones. Apenas, apenas desejava participar de um varal poético na beira de um lago em Londrina. Mas a magia aconteceu: ALINE ROMARIZ, me recebeu de braços abertos, de coração alado, de sorriso verdadeiro, e daí as coisas aconteceram: minha posse em Londrina, caminhada ao redor daquele lago, que guarda as mais belas recordações de minha vida. Logo em seguida, prêmio: Destaque do Semestre em Maceió. No mesmo ano, indicação ao Prêmio Wilson Caritas, que eu e a Sandra, lado a lado, não ganhamos, mas reforçamos uma amizade que segue intacta até hoje. Depois, os percalços da vida. Erros que cometi, amor errado, me afastaram do Portal e da Academia. Logo que os olhos da razão se abriram e fechou a paixão do coração, voltei pelas mãos da Sandrinha, pelo coração aberto da Aline, enorme como só ela sabe ser. Daí vieram os acampadentros, na casa da Aline, as muitas idas e vindas a Campinas, a ponto de muitos internautas acharem que sou desta cidade. Mais recentemente, minha participação no Projeto Ondulações, onde Tereza Azevedo me recebeu com seu enorme coração de mãe. Mas, foi pelas mãos da Lu linda Narbot, que nasci trovadora e alguns prêmios chegaram. E com eles, esta honra de estar entre os vários destaques, nesta cerimônia de Posse da nova Diretoria. A quem agradeço? Sem dúvida, à primeira mão estendida: Aline Romariz.
DESTAQUES NO TRIGÉSIO NONO CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIAS E CRÔNICAS DA ALPAS 2023
DESTAQUES EM POESIA
AO MEU EU
Desculpas! Bolsos vazios
de experiências positivas,
urgem alforrias emergentes.
Busca-me, caso perca-me de mim,
no desapego de ser compreendida.
Antes críticas, só ilusões sorridentes!
Armada dos desafios de aceitar-me,
inaudível grito contido entre dentes.
Liz Rabello
EMPODERAMENTO
Enfrento feras, solto
fragilidades ao vento,
amenizo meus medos.
Coragem! Há de se redescobrir:
âmago do coração dos desejos.
Engolir todos os fiéis arremedos,
purpurinas que brilham em farpas,
confetes que burlam os rochedos.
Liz Rabello
DESTAQUE EM CRÔNICA
DESEJOS
Estava de férias escolares. Doze ou treze anos. Fui para Mogi Mirim. Meus tios e primos cuidaram de mim com muito carinho. Era uma casa de esquina, grande, bonita, de cerca baixa. Apitos de trem ao fundo do quintal davam à pequena cidade um ar romântico de interior.
À noite íamos à praça para a paquera. Na época chamava-se "footing". Garotas iam pela direita e rapazes pela esquerda. Caminhávamos em círculos ao redor da igreja matriz. Foi então que nossos olhos se encontraram. Demos voltas e voltas até girar o coração. Os pais dele tinham uma fazenda numa cidade próxima: Itapira. Dia seguinte, no café da manhã, fiquei sabendo que iríamos passar um dia inteirinho naquele recanto. Meu tio e o pai dele encheram os carros e fizemos uma viagem belíssima. Por lá, uma longa caminhada, por vezes ao redor de um riacho de pedras escorregadias. Ele pegou a minha mão para ajudar-me e não mais a largou.
Chegamos atrasados e famintos para o melhor assado com batatas e um feijão e arroz delicioso feito numa cozinha de fogão à lenha. Até hoje salivo o desejo reprimido de repetir o prato, que não pude realizar. Só tinha olhos para um jovem menino de pouco mais de quinze anos.
Depois do almoço, viagem de volta, ardia minha pele queimada, tanto quanto o coração. Levei uma enorme bronca porque não soubera me cuidar. Encheram-me de pomadas e cama.
Por volta da meia noite, acordei ao som do violão. Era ele. Viera improvisar uma serenata. Só pra mim. Só pra mim... Na alegria, sai correndo da cama, descabelada e com o rosto repleto de pomada. Ao tentar abrir a janela fui repreendida por minha prima. "Arrume-se primeiro"... Mas(sempre tem um “mas”) meu tio antecipou-se e pôs os rapazes para correr.
Minhas melhores lembranças são guardadas dentro do meu coração. E a cada vez que minha pele descasca, que ouço um apito de trem, um som de violão, me vejo, menina, num riacho de mãos dadas com um rapaz.
Liz Rabello
TERCEIRO LUGAR NO CONCURSO DE TROVAS DE TAUBATÉ
FAÇO PARTE DE DUAS ANTOLOGIAS VENCEDORAS: PRIMEIRO E SEGUNDO LUGAR, DO I PRÊMIO AIP DE LITERATURA 2023
Promovido pela Academia Internacional Poetrix, para premiar obras deste subgênero literário.
PRIMEIRO LUGAR NO V CONCURSO INTERNACIONAL DE TROVAS CLÁSSICAS DE LA ORGANIZACION MUNDIAL DE TROVADORES-OMT-MÉXICO EM 02/08/2023
ESTOU EM ÊXTASE, SEGUNDO LUGAR NO II CONCURSO INTERNACIONAL DE TROVAS CLÁSSICAS DA OMT - PERU, COM O TEMA "FERVOR", NA CATEGORIA DE NOVOS TROVADORES, EM 26 /07/2023.
TERCEIRO LUGAR NOS JOGOS FLORAIS DE CURITIBA
PREMIAÇÃO
Prêmio recebido: livros com a trova publicada, certificado e medalha
Belíssima festa na Câmara Municipal de Curitiba... um espaço majestoso, finalizando com um delicioso coquetel
Momento de agradecimento, belíssima oração ecumênica
MENÇÃO HONROSA NA CATEGORIA DOS NOVOS TROVADORES NO CONCURSO RELÂMPAGO DURANTE OS JOGOS FLORAIS DE CURITIBA 2023.
O beija-flor não tem braços,
vive sem sentir o amor,
doa-se às flores sem laços,
Cuidado e muito amor aos convidados... UBT Curitiba... Tudo de maravilhoso
Guardo na minha lembrança,
num barquinho de papel,
super doses de esperança,
deste grupo em ouro anel.
Vista Panorâmica da cidade de Curitiba do trigésimo segundo Andar de um edifício.
PALESRA COM ARLINDO TADEU
Uma trova palestra ou uma palestra em trovas... um apanhado de excelentes poemas com a temática INFÂNCIA... o tempo passou como brincadeira brincante.
SARAU DOS TROVADORES
Um beijo para quem me encontrar nestas lindas fotos
Trovadores reunidos no "casarão", em Curitiba: Malu Bontorin, Jerson Brito, Luiz Antonio Cardoso, Liz Rabello e Luiza Nelma Fillus.
RESULTADOS: XV JOGOS FLORAIS DE CAMBUCI - 2023
NACIONAL E INTERNACIONAL
TROVAS LÍRICAS E FILOSÓFICAS
VENCEDORES:
ARLINDO TADEU HAGEN –MG
CARLA ALVES DA SILVA - PR
GILVAN CARNEIRO DA SILVA - RJ
JANE MOREIRA BAUER - RJ
JERSON LIMA DE BRITO - RO
LUCIANA PESSANHA PIRES-RJ
LUIZA FILLUS PR
MARIA AMÉLIA BAPTISTA MÉRIDA - RJ
MARIA APARECIDA FERREIRA LIMA - SP
MARIA DULCE DE LIMA PESSOA - PE
MÁRIO MOURA MARINHO – MT
PAULO MARCELO RIBEIRO DE ARAÚJO-MG
RACHEL SANTO ANTÔNIO - RJ
SÉRGIO BERNARDO – RJ
SÍLVIO ROMERO RIBEIRO TAVARES-SP
NOVOS TROVADORES:
DARCY BANDEIRANTE DE AZEVEDO COSTA - SP
DÉA LUCIA ARAUJO DE CASTRO - MGELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO - SP
ELOYNA DE OLIVEIRA – SP
ERVANDO FERREIRA FREITAS - RJ
JÚLIO AUGUSTO GURGEL ALVES - CE
LYRSS CABRAL BUOSO – SP
MARIA TERESINHA CIRILO DOS SANTOS - SP
MIRIAN MENEZES DE OLIVEIRA - SP
OSCAR BAPTISTA GUERRA –CAMBUCI -RJ
ROSINÉA SIQUEIRA - RJ
WANDA CUNHA – MA
TROVAS HUMORÍSTICAS:
ADILSON COSTA - PE
ADILSON ROBERTO GONÇALVES - SP
CARLA ALVES DA SILVA - PR
DÉA ARAÚJO -MG
ELVIRA DRUMMOND - CE
FERNANDO ANTÔNIO BELINO – MG
GILVAN CARNEIRO DA SILVA - RJ
FABIANO DE CRISTO MAGALHÃES WANDERLEY – RN
JOSUÉ LIMA - RJ
LUIZ ANTONIO CARDOSO- SP
MÁRIO MOURA MARINHO - MT
SILVIO ROMERO RIBEIRO TAVARES - SP
CONCURSO LOCAL:
CARMEM FERRAZ
CELSO LUIZ FERNANDES CHAVES
GERALDO CARDOSO
IRAMAR MEIRELES GONÇALVES
JAIME DE LIMA
JOTA MOREIRA
KÁTIA SANTARÉM
LENIZE MARCONI
MARIA LUIZA PERES CAMPOS
MARIA STELLA GOMES MOREIRA
NORMA CORRÊA
ROMILDO GUERRANTE
SÔNIA POSSIDENTE
TÂNIA AUXILIADORA SALDANHA
SEXTO LUGAR NO IV CONCURSO LITERÁRIO POETA ZÉ MITOCA 2023... MUITO FELIZ
DESTAQUE PELO MEU TRABALHO INCANSÁVEL EM PROL DA LITERATURA
Comecei a escrever Trovas por conta dos Estudos Acadêmicos na ANLPPB. Éramos um grupo bem grande, que foi se dissolvendo, aos poucos, só eu e a Magda Helena permanecemos, unidas, uma ajudando a outra, começamos a participar de concursos e ganhamos alguns prêmios. Gratidão imensa à Lu Narbot, Adilson Gonçalves, Aline Romariz.
Esta é a terceira vez que sou homenageada pela ANLPPB. Tomei posse em 2013, em Londrina, Paraná.
Logo em seguida, recebi um diploma de DESTAQUE NO SEMESTRE POR MÉRITOS LITERÁRIOS, em 2013, Maceió, Alagoas, portanto há dez anos.
No mesmo ano, recebi indicação para o PRÊMIO WILSON CARITTAS, em Campinas, São Paulo.
Desta vez foi no Guarujá, em São Paulo. Estou feliz, pois este Prêmio é muito concorrido entre os Acadêmicos.
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 11/02/2024
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS 06/02/2024
Confetes e serpentinas,
espalhados nas calçadas,
sorrisos de Colombinas,
nas saudades disfarçadas.
Liz Rabello
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 21/06/2024
*O meu hoje, o meu agora*
é o momento que bendigo,
pois tudo acaba na aurora...
*O tempo é carrasco antigo.*MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 28/01/2024
EXERCÍCIO POÉTICO COM INDICAÇÃO DE UM VERSO DO "BANCO DE FRASES"
1 *O tempo não volta atrás*
2 *Tu deixaste de ser minha*
3 *Tristeza não paga divida*
4 *Quem gosta de mim sou eu*
5 *A vida é pra ser vivida*
6 *Meu lenço na despedida*
7 *É dando que se recebe*
(Oração de São Francisco)
8 *A lua brilha no céu*
9 *igual dar milho pra bode*
Lenço branco em despedida,
acenava sem parar...
Era um disfarce, querida,
para não me ver chorar.
Liz Rabello
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA DE FECHAMENTO EM 12/05/2024
*Só o faz, por puro amor*
todo gesto que contemplo:
delicada feito flor,
*minha mãe, meu belo exemplo.*
Liz Rabello
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 29/01/2024
EXERCÍCIO POÉTICO COM INDICAÇÃO DE UM VERSO DO "BANCO DE FRASES"
1 *O tempo não volta atrás*
2 *Tu deixaste de ser minha*
3 *Tristeza não paga divida*
4 *Quem gosta de mim sou eu*
5 *A vida é pra ser vivida*
6 *Meu lenço na despedida*
7 *É dando que se recebe*
(Oração de São Francisco)
8 *A lua brilha no céu*
9 *igual dar milho pra bode*
*A lua brilha no céu,*
pisca, pisca, um vaga-lume,
na terra, voando ao léu,
rastro vadio de ciúme.
Liz Rabello
MEDALHA DE OURO NO GRUPO "COLAR DE ROSAS", TROVA DE FECHAMENTO, EM 18/07/2023.
*COLAR DE ROSAS* - TEMA: MUDANÇAS
Se em seus malgrados momentos,
lhe atormentam, inquietudes,
procure, em seus pensamentos,
as mudanças de atitudes.
Márcia Jaber JFMG
02
*As mudanças de atitude,,*
conseguidas com bondade,
promoverão a saúde
da nossa sociedade.
Janilce- Campos-RJ
03
*A nossa sociedade*
ansiosa por mudanças
promulga fé e bondade
que alimentam esperanças.
Lucy Almeida Maceió
04
*Alimentando esperança,*
nosso povo tão sofrido...
vive fazendo mudança,
sem encontrar um sentido!
Neiva
05
*Sem encontrar um sentido*,
mesmo assim, eu vou mudar.
Sou um ser bem aguerrido,
sempre quero renovar.
Jessé Ojuara - SSA/Ba
06
*Sempre quero renovar* ,
mas da rotina gostando,
vivo no eterno mudar:
novos mundos conquistando.
Malu Bontorin
07
*Novos mundos conquistando*,
a esperança se renova;
minha vida vai mudando
nos quatro versos da trova!
Antonio Juraci Siqueira/Belém-PA
08
*Nos quatro versos da Trova*,
há verde esperança no ar,
e cada rima comprova
a experiência de amar.
*Liz Rabello - São Paulo - SP
09
*A experiência de amar*
uma pessoa querida
é capaz de provocar
mudanças em nossa vida.
Arlindo Tadeu Hagen
10
*Mudanças em nossa vida,*
fazendo prevalecer
o amor, a paz, a guarida,
em nosso modo de ser...
Ledinha. JF/MG
11
*Em nosso modo de ser,*
mudanças são necessárias:
novo jeito de aprender
nas atitudes diárias.
Lucília Decarli - Btes/PR
12
*Nas atitudes diárias*
tenhamos resiliência,
pois as mudanças são várias,
provando nossa existência.
*(Regina Rinaldi P.Açu SP)*
13
*Provando nossa existência*
a mudança desafia,
testa nossa paciência
todo dia, todo dia…
*Suelizinha - Itanhaém / SP*
14
Todo dia, todo dia,
mudanças em nossa vida...;
se aceitamos na alegria,
tem-se amor, paz e guarida.
Mifori - São José dos Campos, SP.
15
*Tem-se amor, paz e guarida,*
quando se abre o coração,
para receber da vida
as bençãos, que muitas são.
Raymundo Salles
16
*As bênçãos que muitas são,*
vem de acordo com mudanças,
que feitas no coração ...
Nos enche de esperanças!
Vitória França
CAmpos RJ
17
As bênçãos que muitas são,
vem de acordo com mudanças,
que feitas no coração ...
enche todos de esperanças!
Vitória França/ Campos-RJ
18
*Enche todos de esperanças,*
e sem ocultar segredos,
felizes feito crianças
querendo novos brinquedos.
Henrique Eduardo Ocara-CE
19
*Querendo novos brinquedos,*
temos sonhos... esperanças,
na crença de que em folguedos
voltamos a ser crianças.
Dodora Galinari
20
*Voltamos a ser crianças*
e, sem nada perceber,
renovam-se as esperanças
e a vontade de viver!
Glória Marson
21
*e a vontade de viver*,
renovada é todo dia,
se da tristeza esquecer,
valorizando a alegria .
Lu AnjosRJ
22
*Valorizando a alegria,*
devemos estar atentos.
Mudanças no dia a dia
dão ênfase aos sentimentos!
Leila Alves - Castelo - ES
23
*Dão ênfase aos sentimentos,*
mudanças que fazem bem.
Enfrentando os sofrimentos
que torturam quem os têm.
Jacyra Carneiro Montanari
São Paulo SP
24
*E torturam quem os tem,*
os vícios em abundâncias ,
a mudança nos faz bem,
libertando- nos das ânsias.
Márcia Jaber JFMG
25
*Libertando-nos das ânsias,*
as mudanças acontecem
sempre em quaisquer circunstâncias...
Os bons ventos favorecem.
(Solange Colombara - São Paulo/SP)
26
*Os bons ventos favorecem*
quando os ideais são nobres;
boas sementes florescem
unindo ricos e pobres…
Teresinha Ponciano, Porto Alegre/RS.
27
*Unindo ricos e pobres*
pandemia e seus tormentos,
iguala plebeus e nobres,
*em seus malgrados momentos* !!!...
Anchieta Dantas - Jati Ceará
28
*Unindo ricos e pobres*
em atos, não pensamentos,
dando aos pobres, vidas nobres,
*em seus malgrados momentos.*
Liz Rabello - Sao Paulo/ SP
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO "COLAR DE TROVAS", EM 29/06/2023
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS, A PARTIR DE UM DESENHO EM 02/11/2024
Viro folhas de um passado
verdes momentos de amor...
Hoje desenho guardado
Liz Rabello
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS, EM 05/06/2023
TROVA LEGENDA: TEMA: MEIO AMBIENTE
*BANCO DE PALAVRAS*
Meio ambiente, Terra, preservação, desmatamento, aquecimento global, poluição, ecologia, reflorestamento.
A
É neste planeta *terra*
banhado por oceanos
que a *poluição* ganha a guerra
provocada por humanos.
*@terezinhapantaneira*
B
Na *terra,* o *desmatamento*
é necessário acabar.
Grande *reflorestamento*
o governo iniciar!
*Vitória França*
Campos, RJ
C
Na ganância o homem esquece:
*Terra* é *reflorestamento.*
O *Meio ambiente* padece,
com o seu *desmatamento.*
*Lucy Almeida Maceió*
D
- Homem, o planeta *Terra,*
a você pede insistente:
se há um bem que em si se encerra,
- use-o pro *meio ambiente.*
*Jacyra Carneiro Montanari*
*São Paulo SP*
E
*Meio ambiente* saudável?
Não é mais que obrigação .
Mas é um fato lastimável,
*Terra* sem *preservação*.
*Silvia Irati PR*
F
*Meio ambiente* de luz,
a *Terra* clama ao Senhor!
Busca em nome de Jesus,
*ecologia de* amor.
Maria Lúcia Monteiro Xavier.
Campos dos Goytacazes/ RJ
G
Tem que haver PRESERVAÇÃO,
para manter o ambiente,
chega de POLUIÇÃO,
seja então obediente.
*Geraldo Cardoso UBT-Aperibé-RJ*
H
Cuidemos do *meio Ambiente*,
é a *terra,* quem está pedindo,
cadê o povo coerente?
Todo cuidado é bem vindo!
*Gleyde Costa Campos RJ*
I
Contra o vil *desmatamento*
tomei atitude nova:
faço o *reflorestamento*
nos quatro versos da trova!
*Juraci Siqueira/Belém-PA*
J
Flores, rios, natureza.
Fauna, reflorestamento.
De Deus fluindo beleza...
A vida em encantamento.
*Luzimagda J F M G*
A *Terra* é o nosso quintal.
presente do Criador,
é dever fundamental,
*preservá -la* com rigor.
*Caterina-Irati PR*
L Cada semente plantada,
bênção no *meio ambiente,*
faz da *Terra* preservada,
um lugar melhor pra gente.
*Liz Rabello - SP/ SP*
M
Salvemos o *meio ambiente*
das ações que causam danos,
pra que a *Terra* veemente,
não se acabe daqui uns anos.
*Glória Marson*
N
Cuidemos do *meio ambiente*
visando a *preservação,*
sem ter ato inconsequente,
que resulte em extinção.
*Lucília Decarli*
O
Luto por *preservação*
desta nossa natureza
pôr um fim na *poluição,*
pra contemplar a beleza!
*Thaís Souza.* Campos-RJ.
P
Cobiça, *desmatamento...*
Nossa *terra* devastada
clama: *reforestamento,*
*preservação* e mais nada.
*Célia Mendonça/JF MG*
Q
O *meio ambiente* é vida,
é abundância, é beleza!…
*Terra* amada, mãe querida,
onde rege a natureza!
*Marleide Canedo*
R Proteja o *meio ambiente,*
lute por *preservação.*
Nós precisamos urgente
conter a *poluição.*
*(Regina Rinaldi - P.Açu SP)*
S
Pratique a preservação
cuide da nossa beleza
para que a poluição
não destrua a Natureza.
*(Ester Figueiredo-Barra do Piraí,-RJ)*
T
O dia cinco de junho,
dia do *meio ambiente*.
Escrevo de próprio punho:
– Sou da *Terra* consciente!
Zilnete Moraes
*Campos dos Goytacazes/RJ*
U
Por que só *meio-ambiente*
e não o ambiente inteiro?
A *Terra* fica mais quente -
o homem não é ordeiro!
Elyzabeth Tavares
*Campos dos Goytacazes RJ*
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS - TROVA LEGENDA EM 26/06/2023
PRIMEIRO PRÊMIO ESCRITOR NOTÁVEL DA ALPAS - RS PARA O LIVRO "GIRASSÓIS POÉTICOS"
PREMIAÇÃO NO CONCURSO INTERNO DA UBT SP EM 22/04/2023
QUINTO LUGAR NO IV CONCURSO DE TROVAS DA OMT DE ARGENTINA EM 2023.
TEMA: TRADIÇÃO
ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Brasil
A tradição é uma lei,
seguida pela razão;
só posso dizer que amei,
se ela fala ao coração.
Liz Rabello
QUINTO LUGAR NO CONCURSO DE TROVAS DA ACLAPTCTC- EM 2022
TROVA PREMIADA NO CONCURSO LITERÁRIO ACLAPTCTC-2022 EM QUINTO LUGAR
DESTAQUE EM CRÔNICA NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS, HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONADIMANN
"O AMOR É AZUL"
Estavam apaixonados. Ao luar, pertinho do mar, ela lhe dizia ao ouvido amorosamente: “O amor é azul, seu cheiro está impresso em minhas digitais. Sinto-o comigo. É como se nunca tivesse sido eu, sozinha, sem você... É como se este seu odor me aquecesse desde sempre.”
Não era a primeira vez que ela, tímida, se sentia assim. Às vezes, em álbuns de fotos antigas, vinha em sua mente a mesma cor do amor, o mesmo odor da bondade. Certa vez perguntou à mãe por que ela, sendo menina, vestia azul. E ouvira aquela mesma resposta: “Porque é a cor do amor.”
Eles se conheceram pelo virtual. Ela, oferecendo residência para quem estivesse precisando de moradia num intercâmbio cultural, nos Estados Unidos da América. Ele, procurando estadia, enquanto estivesse fazendo seu mestrado por lá. Ficaram amigos de imediato. Respeitoso, o sentimento foi crescendo, enquanto moravam juntos com toda a família dela, apoiando os estudos do rapaz. A mãe da menina, carinhosamente lhe fazia as melhores refeições, tudo o que se pode oferecer de bom no Brasil, país rico em Gastronomia e criatividade culinária. A garota, que se expressava bem em três idiomas: Português, Inglês e Espanhol, não tinha nenhuma dificuldade em dialogar com o rapaz, que só conseguia se expressar na Língua Portuguesa. Ela passou a ajudá-lo nas leituras, nos trabalhos escritos e em tudo o que ele necessitava. A amizade foi crescendo. O amor cada vez mais era azul.
Um dia ele lhe perguntou: “Como foi que você conseguiu sair do Brasil e aprender tão bem o Espanhol e o Inglês?” – Ao que ela respondeu: “Saí do Brasil com poucos dias de vida e me mudei para a Espanha. Cresci falando duas línguas: a do meus pais e a do país que me abraçou. Mais tarde, já adolescente, viemos para os Estados Unidos e então, aprendi o Inglês.” Não falaram mais sobre este assunto, embora as perguntas borbulhassem na mente do rapaz. Pela Internet, ele se comunicava com os pais, mostrava fotos da menina, da casa, falava da família, com muito amor. Até o dia em que se confessou apaixonado: “Eu me sinto como se o amor e nosso futuro já fosse escrito por mãos divinas.”
Os pais dele adoraram a foto da garota. Praticamente a mesma idade do filho, apenas alguns meses de diferença. Um dia perguntaram o nome completo dela e era bastante familiar aquele sobrenome. Mas Silva, no Brasil, é extremamente comum. Certa noite, após o jantar, família reunida e um álbum aberto: fotos da Maria bebê, vestida de lindas mantas e casaquinhos de crochê, todos azuis como o céu. Numa nova conversa com os pais, pela Internet, Leonardo confessou: “Mamãe, Maria ama o azul. As fotos dela se parecem com as minhas. Será que você poderia me enviar algumas para eu matar minhas saudades de vocês e do meu passado?” Pedido feito, ações concretizadas. Os pais choraram ao se lembrar daquele período mágico, em que receberam de Deus, tamanho presente! Quando Leonardo nasceu, seu enxoval todo azul, foi um encanto bordado e tricotado pelas avós materna e paterna. A mãe não tivera dúvidas ao doar tudo aquilo àquela bebê, que nasceria antes de que os pais embarcassem para a Espanha. A mãe, grávida, era sua babá e cuidava de seu primogênito com muito amor, enquanto ela terminava os estudos na Faculdade de Artes. A moça não tinha nenhuma peça para a criança que logo iria nascer. E também não tinha nenhuma possibilidade financeira de comprar algo, já que todas as economias do casal foram direcionadas para essa viagem de mudança de país. No novo lar, o marido já tinha emprego garantido. Nunca se comentou com o filho sobre este gesto. Até que, já adulto, ele quis saber o motivo de ter tantas lembranças em fotos e objetos e não existir nenhuma peça de roupa de quando o rapaz era bebê. Doação confirmada e esquecida nos retalhos minúsculos da memória.
Quando as fotos chegaram, o casal num uníssono de alegria teve o insight. Já não havia dúvidas: Ele, Leonardo; ela, Maria, estavam escritos nas estrelas, com as mesmas roupinhas azuis!
Liz Rabello
DESTAQUE EM CONTOS NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS
HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONADIMANN
O CASAMENTO QUE NÃO EXISTIU
Foram dez anos de namoro, entre idas e voltas, brigas e juras de amor eterno. Eram dois pombinhos apaixonados, se beijando de olhinhos fechados, carícias para tudo quanto é lado. Eu os adorava. E no dia do casamento deles, era a mais alegre mãe no altar. Ria das macaquices da dama de honra. Não parava um segundo sequer de mexer-se. Agonia total. Não era à toa que aquela menininha havia se lançado para fora da janela da perua, aos nove meses de idade, enquanto seu pai dirigia, atentamente, sem correr, sem tirar os olhos da rodovia escura, durante uma noite fria em que voltavam para casa. Mas isto é uma outra história que fica para outro conto. O pajem, cópia fiel do meu filho quando criança, já estava até com uma parte da camisa para fora e outra para dentro da roupa cara. Eram as figurinhas mais arteiras e divertidas daquela cerimônia travessa, cujo padre, mais parecia um moto boy, pego às pressas numa esquina qualquer. Errava o Português culto, que a ocasião requer, o tempo todo. Estava tão feliz que sequer o percebia.
Depois de assinados todos os documentos de cartório, porque as cerimônias foram concomitantes, numa linda capela do Alfaville, entrecortadas por árvores belíssimas, paz e flores naturais embelezando o local, lá foi o casal, ainda emocionado para as fotos de praxe. Lindas! O álbum ficou uma raridade. Ali documentou-se todos os momentos de emoção. Desde a entrada triunfante da noiva, uma princesa em noite de gala, vestida de um lindo cor de palha, cravejado de pedras em brilho. Uma menininha tímida que mal se sabia naquele véu de noiva que a ornamentava. Meu filho tremia no altar, à espera da tão sonhada melodia do amor. Anos após, numa ida à Aparecida do Norte, descobrimos que até promessa fizera para casar-se com aquela flor.
Cerimônia finda, família todinha reunida, aplaudindo, testemunhando, assinando e documentando realmente as juras de amor eterno, que ambos faziam para sempre, nós nos encaminhamos para o salão de festas. Ali já estavam os pais de minha nora, recepcionando os convidados quando cheguei. O evento transcorreu às mil maravilhas até a chegada da torcida corinthiana. Amigos do noivo que tomaram conta do salão. Ao contrário do que todos temiam, até que se comportaram muitíssimo bem. Afinal, tudo o que meu filho fazia, sempre tinha um ponto negativo. Nem eu, sua defensora perpétua, acreditava que estava tudo tão certinho. Todos reclamam de mil problemas quando há uma cerimônia assim. No nosso caso, a festa foi maravilhosa. Alegre como eu estava. Feliz como só eu poderia me encontrar. Queria mais do que nunca a felicidade do meu filho e a sabia estar ocorrendo naqueles instantes únicos.
Muitos convidados trouxeram presentes e os levaram ao salão de festas, por conta da ausência de tempo costumeira dos habitantes desta louca cidade de São Paulo. Na saída, enchemos dois carros: o nosso e o da irmã da minha nora. Carregamos tudo para o apartamento deles. E, é claro, o casal a tiracolo... Só que ele foi comigo e ela, com a irmã. Logo de cara, a separação! Sem querer, sem perceber, estávamos eu, a irmã e o cunhado, invadindo a privacidade da noite de núpcias dos noivos. Primos haviam dado um presente numa caixa fechada, pesada demais, com um tic tac estranho. Ficamos curiosos e resolvemos abrir somente aquele presente. E o fizemos. Não era a bomba do Bin Laden, que rindo apelidamos. Apenas um simples relógio de parede, em pedra talhada, um enfeite especial. A esta altura, duas horas da manhã, a noiva já estava sem véu, sem sapatos e louquinha para tirar o vestido. Meu filho não conseguia abrir os botões (quarenta e dois, por sinal). Ela pediu ajuda à irmã, que pediu ao marido, que pediu a mim. E eu consegui! Metade dos botões abertos quando me dei conta de que eu, a sogra, estava sendo “SOGRA”? Não, nem nos piores pesadelos da coitadinha da noiva, poderia haver uma sogra em sua noite de núpcias. Fechei tudo rapidamente e fomos embora, praticamente correndo! Não sem antes dar a meu filho alguns documentos a mim entregues pelo rapaz do Cartório, que deveriam ser levados para um local exato, em tempo hábil, conforme legislam as leis em vigor. Lembro perfeitamente que meu filho os colocou no bolso do paletó da roupa do casamento.
Dia seguinte soube que perderam um tempão com aqueles botões e que dormiram intenso e profundamente até nós os acordarmos com um telefonema na madrugada, avisando que iríamos levá-los ao aeroporto para a viagem a Natal, que já estava devidamente paga e programada. A despedida foi emocionante demais.
Dez dias depois, casal de volta, queimados pelo delicioso Sol do Nordeste, sorrisos lindos nos lábios, felizes como nunca! E mais uma vez, família reunida para recepcioná-los e trocarem de lugar para todos terem chance de ver as fotografias da viagem, o vídeo do casamento e o álbum, com fotos, uma mais bonita do que a outra, documentando o casamento que não ocorreu! Como? Que história é esta? Simples assim: havia um prazo para entrega dos documentos, que foi excedido. Além disso, cadê os documentos? Desapareceram dentro da roupa lavada, entregues pela irmã à loja de aluguel. Resultado: Tiveram que esperar dois meses, para as tramitações costumeiras e irem ao Cartório e realmente se casar, como manda a lei. Nossa Senhora Aparecida teve que ser homenageada por meu filho, duplamente. Que amor lindo dele por minha nora. Casou-se e casou-se. Só que teve que aguentar e ainda aguenta as brincadeiras da família, que jamais entende as datas do álbum, dos convites, com a inexatidão dos documentos oficiais.
Pior foi o sogro perdoar que o genro lhe passou a perna, levando sua filha para o leito nupcial sem casar!
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIA NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS
HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONNADIMANN
ABISMOS
Vagando aquém de
mim: passos atrás,
além das bordas...
Coração virou pedra, me afastei:
gélido amor, luzes se apagaram.
Lavras mudas, atadas em cordas
de violão quebrado! Em silêncio,
meus eus guerreiam em hordas.
Liz Rabello
SENTIMENTOS
Inscritos no silêncio
dos mudos versos,
em lábios cerrados.
Nenhum acorde de sílabas traduz
música secreta, desejos do corpo,
detrás das rendas, beijos molhados,
volúpia, prazer, brilhando nos olhos,
sem sons, nossos amores estrelados.
Liz Rabello
DESTAQUE EM CRÔNICA NO TRIGÉSIMO SÉTIMO CONCURSO DA ALPAS
PRECE À GAYA
Hoje estive numa praia, de águas
verdes azuladas, brilhantes de olhares de sol, ondas calmas: Caçandoca,
Maranduba, litoral norte de São Paulo. De repente rajadas fortes de ventos
selvagens, carregavam para o mar folhas atrasadas de um outono findo. Voavam
pelos ares objetos pequenos, cadeiras de praia, guarda-sóis, toalhas, esteiras,
chapéus. Como que para piorar esta mudança brutal no clima até então tão calmo
e tranquilo, alguém havia feito uma fogueira, velho hábito de colocar fogo em
galhos secos, que ao leve toque das rajadas do ar em fúria, se alastrava pela
mata. Sorte que a direção do vendaval
era mar adentro e que o rio cortava o fogo, mas não impedia que o ar infestado
nos fizesse passar mal com o cheiro poluído da queimada.
Nosso planeta berra um grito de
socorro. Humanidade, escute!
Confesso, senti medo. Muito
medo... Confesso que neste dia de
encontro de almas pelo planeta todo em prol de uma única prece, mentalização
por ações mais responsáveis, não pude deixar de chorar. Fugimos daquele inferno
que poucos segundos antes não era mais do que um paraíso na Terra.
À tarde fomos conhecer as
cachoeiras de Ubatuba. Primeiro a da Renata, depois, a do Poço Verde. Trilhas
pouco frequentadas nesta época de baixa temporada. Era verde que não acabava
mais. Pouca chuva. Mesmo assim, ouvindo aqueles sons de água límpida correndo e
batendo nas pedras, mentalizo amor, menos dor, mais justiça social, mais
responsabilidade com as ações, que possam destruir o meio ambiente. Que neste
instante, 21 de julho, as 17horas e 17 minutos do Brasil, nasçam crianças, de
dentro dos velhos homens, que sejam capazes de repartir o pão, de pensar no
próximo. Que não queiram o bem só pra si, mas para todos. Que sejam de todos o
desejo máximo de redenção, de bênçãos, de preces para o bem do nosso planeta e
dos nossos irmãos.
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIA NO TRIGÉSIMO SÉTIMO CONCURSO DA ALPAS
SPINA (NOVA FORMA POÉTICA)
MUTILAÇÃO
Árvore no chão
flor que beija-flor
Galho, folhas, flor cortada é
fruto, que não será alimento!
Cada sombra que se desfez,
deixa nefasta ausência de vida
que se consome em morbidez.
QUINTO LUGAR NO XVIII CONCURSO DE TROVAS DA UBT DE MARANGUAPE 2022
TROVA LÍRICO FILOSÓFICA - TEMA "CAMINHO"
Deixo fiapos de mim
pelo caminho que trilho,
perfumes de flor, jasmim,
nas andanças de andarilho.
Liz Rabello
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 04/11/2022
TEMA: FRATERNIDADE E RESPEITO
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 07/04/2023
DESAFIO: IMAGEM
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 18/07/2022
DESAFIO: ESCREVER SOBRE O TEMA "CAFÉ" SEM CITAR A PALAVRA
INFINITO OLHAR... UMA COLETÂNEA EM MINHA HOMENAGEM... SOU PURA GRATIDÃO
A Coletânea Internacional INFINITO OLHAR, publicada pela Alpas21 e Editora Gaya, em minha homenagem, levará nossa produção literária, memória e história aos leitores em diversos países. São mil exemplares, sendo duzentos para doação em escolas e universidades. Estou recebendo esta homenagem GRATUITAMENTE, nada estou pagando por ela. Todos os acadêmicos, imortais, efetivos da Academia ALPAS, recebem um a um esta homenagem. Sou pura gratidão.
UM BRINDE AO INFINITO OLHAR
Foi uma noite de chuva de bênçãos e calor humano, apesar do frio intenso... 29/05/2022... Marcou profundamente minha vida literária, Não foi apenas um livro, foi uma trajetória conquistada... Agradeço um a um, quem aqui caminhou ao meu lado, quem me estendeu a mão, quando me dei conta de que estava impossível a travessia... Quem me incentivou pelos caminhos tortuosos da Literatura, quem escolheu minhas poesias, crônicas e contos em Concursos, que tantas vezes participei. Gratidão a todos que acreditaram no Trigésimo quinto Concurso e que estão agora nesta belíssima Coletânea, deixando pegadas para o universo. Liz Rabello Coletânea Internacional INFINITO OLHAR, publicada pela Alpas21 e Editora Gaya, em minha homenagem, levará nossa produção literária, memória e história aos leitores em diversos países. São mil exemplares, sendo duzentos para doação em escolas e universidades.
SOLENIDADE EM PORTO ALEGRE - RS HOTEL REUIER
LANÇAMENTO NA SEXAGÉGIMA OITAVA FEIRA INTRNACIONAL DE PORTO ALEGRE - RS
AGRADECIMENTOS
EU E JUSSARA GABIN AGRADECEMOS IMENSAMENTE À ROSELIA S. RAZIA PELO EMPENHO EM LANÇAR AS ANTOLOGIAS "INFINITO OLHAR" E "MAGIA DO TEMPO" NA 68ª FEIRA INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL.
Dia 12/11/2022 comemoramos antecipadamente no Restaurante Bistrô, no MARGS, por conta da minha impossibilidade de estar em POA na segunda-feira, dia 14/11/2022. Valeu turminha! Adorei as fotos.
AGRADECIMENTOS
Linda Leci, uma jóia preciosa, que tive a honra de conhecer pessoalmente.
Infinito Olhar, uma obra que reúne leveza, romance, boa dose de criatividade e encanto em suas poesias, contos e crônicas.
Leci Stheigmeier
Acabei de receber a Antologia Internacional Infinito Olhar, homenagem à poeta Liz Rabello, onde está inserida a crônica "Floresça" de minha autoria e que foi premiada em 3° lugar no 35° Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas promovido pela Academia Alpas 21. Sou grata e estou feliz por ter garantido tantas leituras lindas para o final de semana. Para toda a equipe Da Editora Gaya e à Rozelia S. Razia, meus sinceros agradecimentos pelo trabalho primoroso. trabalho... Liz Rabello por seres quem és ... Saudações. (Conceição Maciel)
A coletânea está linda demais. Textos maravilhosos e o trabalho de edição, muito bonito. Um belo conjunto de obra. (Conceição Maciel)
Por ocasião da comemoração do Dia Nacional do Escritor, entreguei ao Poeta/Delegado Samuel Alencar a antologia Infinito Olhar, que teve como autora homenageada a querida Liz Rabello. Esta obra contém a crônica "Floresça" que foi premiada em 2° lugar no Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas organizado pela ALPAS 21. (Conceição Maciel)
"Qualquer ser humano tem dentro de si, tudo que precisa pra se reinventar e recomeçar tudo outra vez."
E quando esse ser humano é pura poesia como Liz, aí é só alegria. Reinventa-se todos os dias, sendo reflexo através de seus livros, suas poesias, suas crônicas, onde o eu de cada um se encontra com LIZ LUZ RABELLO.
Maria Antonia Costa
A alegria da Antônia Nery Vanti ao receber os livros, nos quais é coautora, homenageada Liz Rabello.
Os desafios são incontáveis , mas a fé e a coragem nos faz ir além: Coletânea Internacional Infinito Olhar... Participar desta coletânea foi um marco na carreira literária. Conheci pessoas incríveis como a Liz Rabello, Rozelia S. Razia e tantos autores e autoras, que abrilhantaram esta obra. (Aline Peruzo)
Gratidão imensa querida Cleusa Piovesan por estar participando e enriquecendo com seus poemas premiados no Trigésimo quinto concurso da ALPAS.
Gratidão à Editora Gaya e à Liz Rabello, de quem recebi o convite. Autora homenageada com mérito por sua contribuição à literatura, nesta linda coletânea internacional.
Cleusa Piovesan
Meus amigos do Rio Grande do Sul são maravilhosos...
"Recebi hoje os meus exemplares da coletânea Infinito Olhar, da editora Gaya, escrita em homenagem a Liz Rabello, querida amiga, grande escritora, muito merecedora dessa lembrança, tanto por sua obra poética quanto pela riqueza da literatura infantil que publica."
Rosi Capelari
Uma das minhas produções poéticas integrante da Antologia INFINITO OLHAR. Parabéns Rozélia S. Rasia pela Organização. Parabéns Liz Rabello, autora homenageada! Parabéns a todos os participantes.
Maria do Carmo Silva
Gratidão por sua participação Darielly de Barros Gonçalves, com sua belíssima crônica: "Alma Permanece Jovem"...
Quantas emoções! A literatura tem me trazido muitas alegrias! Acabo de receber a coletânea internacional “Infinito olhar”, de poesias, contos e crônicas, publicação em homenagem à escritora e amiga Liz, , onde contribuí com dois poemas e uma crônica. Parabéns pelo prêmio e meus agradecimentos pelo convite para compor a Antologia.
Sueli Gonçalves
Gratidão por sua participação, com três páginas. Quando você se inscreveu e foi a primeira, eu desabei a chorar de alegria e emoção.
Liz Rabello
Gratidão por sua participação Astrid Kampf Beutler, por seu belíssimo conto "Amor Poderoso"
Gratidão por estar participando desta belissima Antologia... Juntos somos mais...
Mais uma participação em Coletânea Internacional com um de meus poemas( Acróstico). Gratidão aos organizadores e escritora homenageada . Meus desejos de sucesso a todos os poetas escritores participantes!
Obrigada Neusa Canabarro ... Sua presença muito nos engrandece e honra. A Antologia está belissima.
Chegou a Coletânea “Infinito Olhar”... Para você aprimorar sua percepção do mundo e ver a vida com outros olhos. Parabéns para todos os autores, em especial, a Liz Rabello, escritora homenageada. Liz Rabello você representa a luz desse olhar!
Neusa Canabarro
André Santos Silva, que nos honra com sua poesia "A Poeira que se fixa", é da Bahia, um Professor Poeta...
Mais um tesouro para minha coleção. Obrigada Rozélia , obrigada amigos confrades e confreiras ALPAS.(Vilma Faria Guerra)
Minha companhia nessa noite chuvosa e fria na Princesa do Sul... Presente da Vilma Faria Guerra... (Augusto Rodrigues Junior)
ESTOU NA LISTA DOS VENCEDORES DESTE CONCURSO
Ao lado de Regina Rinaldi, Romilton Faria, Jerson Lima de Brito, José Geraldo Cardoso, Magda Helena Gomes Teixeira, Marcia Jaber, Talita Batista, Vitória Rangel França, todos dos meus grupos de estudos... É o que sempre falo: "Não é a inspiração que prova o escritor, mas sua capacidade de ESTUDAR, PESQUISAR, e, principalmente, SONHAR...
MELHORES DO MÊS DE JUNHO/JULHO DE 2022
As Medalhas de Ouro concorrem às melhores do mês. Pela primeira vez, fui agraciada com dois troféus. Gratidão aos amigos da Confraria que votaram em meus Poetrix.
MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 28/06/2023
MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRAIA CIRANDA POETRIX EM 26/02/2023
MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 12/10/2022
MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (18/07/2022)
MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (29/06/2022)
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (20/06/2022)
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX, EM 22/02/2023
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 24/08/2022)
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (01/04/2023)
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 16/10/2022
MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (30/05/2023)
MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 12/06/2022
MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE ROSAS
TROVA DE FECHAMENTO
A construção desta trova ocorreu num momento de minha vida em que me senti muito amada... E sei, que antes, fui eu que amei demais... Eu a escrevi em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, durante o lançamento de INFINITO OLHAR, quando amigos fieis lá estavam, dentro de uma belíssima Antologia em minha homenagem. Gratidão a Deus...
MEDALHA DE OURO NO GRUPO UNT (21/09/2022)
MEDALHA DE OURO NO GRUPO UNT (29/09/2022)
MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 03/10/2022
DESTAQUE EM CONTOS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
SEM PARAR VIA FÁCIL... DIFÍCIL DEMAIS!
Vou toda semana para a chácara e preciso parar, perder meu precioso tempo, nos pedágios. Uma tarde me alertaram sobre uma promoção: “Saia daqui com seu Sem Parar Via Fácil, em segundos!” Cedi. Ai, se arrependimento matasse! Segundos viraram minutos, que acabou por mais de uma hora. Mas, a princípio, feliz. Paguei com cheque nominal e meu carro já saiu do Rodo Anel com objeto estranho acima do visor. Funcionando!
Primeiras semanas foi inevitável a alegria de passar, rapidamente, sem parar e sem pagar. Que delícia! Foi então que tudo aconteceu. Numa bela manhã, qual não foi minha surpresa, quando a sirene tocou e a trava de segurança não levantou a cancela e presa fiquei às explicações. Não, nada havia de débitos a pagar, aliás, pela promoção, o prazo ainda se estenderia por mais algum tempo. Como não estivesse em mãos com a documentação, prova fatal de minhas palavras, tinha que pagar. Estremeci, nem havia pensado nisto. E agora? Nenhum centavo na bolsa, nem no porta luvas, nem em canto algum. Meu neto, solícito, pagou o pedágio, retirando trocados de sua mesada.
Ao sair da situação embaraçosa, que me roubara minutos preciosos de tempo, primeira providência foi ligar para o setor competente e solicitar informações. Realmente não havia débitos a pagar. Algum problema com a leitura eletrônica dos dados do automóvel. Semana seguinte, lá vou eu, meio que na incerteza, apavorada com meu atraso do dia. Decidi não me arriscar e paguei normalmente o pedágio. Da terceira vez arrisquei. Arrisquei e passei. Feliz, pois pelo jeito estava tudo bem. Foi então que tudo se repetiu. Estávamos cantando e brincando no carro, quando meu neto me alertou: “Vovó, você tem dinheiro para o pedágio?” Respondi que sim, sem mais comentários. Próximo ao bloqueio, ele me indicava o lugar correto, enquanto eu me arriscava no sentido do Passe Fácil. A sirene tocou, a cancela fechou e o guarda chegou! Enquanto me solicitava documentação, meu neto brigava: “Seu Guarda, eu bem que avisei, mas vovó quis passar sem pagar!” Olhei para meu neto, com olhos de quem quer fazê-lo se calar, sem falar! Expliquei ao oficial tudo que vinha acontecendo e ele me disse que nada podia fazer a não ser cobrar os reais que eu devia por aquela passagem eventual. Deu-me um telefone, que eu já possuía e que meu neto confirmava ser o mesmo que já nos deram em outro dia. Paguei. Passei. Parei adiante, berrei uma frase contida de bronca no menino, joguei o aparelhinho do “Passe Difícil” pela janela do carro, acostamento afora e fui embora, irritada como nunca.
Um mês depois chegou a conta: Um monte de “Pare Difícil”, que eu jamais fizera e que tive que pagar, além do aparelhinho, que só na saudade descobri não ser meu, mas apenas um empréstimo do sistema viário de São Paulo. Perdi muito tempo ao telefone para resolver o impasse. Paguei com lágrimas de ódio. Pior, não consegui desgrudar do vidro do carro a parte colada e imóvel do mecanismo do “Sem Parar Via Fácil”. Nunca mais quis ludibriar meu tempo e fiquei com trauma deste mundo eletrônico de fazer gente do bem se tornar mau elemento aos olhos infantis.
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
EM TUAS MÃOS
Em tuas mãos deposito minha essência;
em minhas, quero só teu coração.
Dele vou cuidar como se fora eu,
por inteira, em teu ser, dentro de ti, estar.
Em tuas mãos coloco a luz do sol;
em minhas, quero só reflexo da luz.
Nela vou brilhar multicores
a iluminar os dias teus.
Em tuas mãos, a água benta do orvalho;
em minhas, a escorrer a lentidão
da linda madrugada que se esvai,
do sopro vou cuidar em solidão.
Em tuas mãos pulsa meu doce coração;
em minhas, quero a ternura do teu ser,
das asas que esvoaçam a bailar
a fuga do teu voo ao entardecer.
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
BEIJOS DE AMOR
Um beijo de mel
colorido e prateado de estrelas
eletrizante e repleto de desejos
Um beijo de mar
salgado e rastreado pela lua
efervescente e rasgado de nus
Um beijo de sol
quentinho e amarelo de girassóis
vivificando ouro de milharais
Um beijo de suor
trabalho dia até noite ao raiar da aurora
cansaço fecundo de construção do amor
Um beijo de lágrima
em lábios secos rachados
mil corpos sepulcros a lapidar a dor
Seja como for, quero beijos de amor!
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
PALAVRA MÁGICA
Real é o nosso pensamento,
sonhos a nortear este sentir.
Sou o que tenho dentro da mente
e não o que tu consegues mentir
sobre mim ou sobre ti.
Real é a faísca do instante,
aquilo que se projeta de mim
para um vazio fora de ti.
E não o que tu consegues captar
sobre ti ou sobre mim.
Diante da incerteza,
o que é o mundo real
ou o que é aparência,
fica apenas uma certeza:
o que cabe dentro de mim.
Tuas verdades não são as minhas,
minhas mentiras não são as tuas,
só que há uma ponte entre elas,
do meu EU para o TEU:
a palavra mágica: AMOR!
DESTAQUE EM CRÔNICAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO
Dois lindos olhos azuis se agitavam marejados quando terminei de ler meu poema e minha apresentação ao grupo: Elisabete, como podem me chamar. Íntimos assim, prefiro Bete. Ela também se apresentou. Não guardei o nome, só a cor do céu que me levava para abismos indescritíveis do olhar. Ficamos amigas, grudadas, desde o primeiro momento. Almoçávamos juntas e muitas ideias trocamos naqueles quinze dias de puro encantamento, criatividade, experiências sensoriais e psicológicas. Num dos jogos dramáticos, fui colocada ao centro e, por alguma razão, que jamais entendi, na dança gestual provocada pela música de fundo, tema do filme “Em algum Lugar do Passado” – Rachmaninoff Raphsody – eu me deitei ao chão, em posição fetal. O choro veio convulsivo em completo desequilíbrio emocional. Quando me dei conta, abri os olhos marejados e me perdi na imensidão do olhar azul celeste daquele anjo, que me abria asas ao abraço. No último dia de curso, na despedida, roda feita, tínhamos que escolher um par para fazermos comentários do que havia sido importante em cada crescimento pessoal. Nós duas nos escolhemos com os olhos. Ficamos de mãos dadas, abraçadas, até que arrisquei uma frase: “Teus olhos me levam ao abismo de minhas memórias de infância. Penso que te conheço desde sempre!” – Ela me respondeu: “Impossível! Cheguei aqui no Brasil com oito anos de idade. Vim da França!” – Ao ouvir a palavra mágica: França, desabei a gritar: É você! É você! Simultaneamente, ela me abraçou e nós duas desabamos a chorar de alegria. Finalmente minha amiga francesa, da sala de aula do Colégio Estadual José Carlos Dias me abraçava com palavras em Português.
Liz Rabello
DESTAQUE EM CRÔNICAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
DO FUNDO DOS OLHOS
Parei para comprar um pastel. Delícia das sextas feiras. Pedi bem queimadinho, com uma crosta firme nas pontas, muita carne moída e tempero a meu gosto. Pena não ter tempo de sentar-me num daqueles bancos da pracinha e saborear meu apetitoso momento de lazer. Fui andando depressa, de volta ao colégio. Ainda tinha algumas horas a completar minha jornada.Olhei à frente e o vi. Uma mancha de moleque negra, sacolejando o molejo afro pela calçada. Dois lindos e alegres olhos de jabuticabas, pedintes. Perguntei: “Quer um pedaço?” – Assentiu com a cabeça afirmativamente e pegou bem depressa o pastel quase que inteiro. Ávido, despejando no pouco de carne que caía, uma alegria infinita em gratidão. Impossível não participar daquela cena. Meus olhos adentraram para os dele. Era um menino de pouco mais de cinco ou seis anos, franzino, pernas finas. Acariciei os seus cabelos crespos com a nítida impressão de que já nos conhecíamos.Impossível! Há mais de vinte anos que não tenho alunos tão pequenos, mas minha mente naufragou em um passado distante demais para encontrar uma saída.Arrisquei um comentário: “Teus olhos me lembram alguém que muito amei e com quem eu aprendi”. Só então é que notei o pai, ao lado do menino. Olhos marejados, muito feliz ao exclamar: “Professora, você me ensinou a ler e escrever na primeira série no Rui Bloem”.Somos o que amamos e aprendemos aquilo que ensinamos.
Liz Rabello
MENÇÃO HONROSA NO CONCURSO INTERNO UBT SÃO PAULO. TEMA: VITÓRIA
DESAFIOS POÉTICOS EM TROVAS
Que alegria! Tem sabor de Concurso de UBT. É uma conquista muito importante para mim, pois está coroando estudos que faço com a ANLPPB, de Campinas. Há um ano somente escrevo trovas... Agradeço a acolhida, braços abertos aos abraços. Obrigada a todos que leram e apreciaram meus versos. Este colar foi de difícil escolha. Excelentes trovas. Feliz feliz feliz MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS (13/04/2022)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui você pode comentar...