PRÊMIOS

MINHAS PREMIAÇÕES

CONCURSO LITERÁRIO NACIONAL PAKA TATU 2024
HOMENAGEM A ANTONIO JURACI SIQUEIRA

Que maravilha!!!!!!!!!!! Faço parte da lista de Menção Honrosa com um trio de trovas, juntinho do Geraldo Trombim... Estou abaixo do Elias Pescador, e ainda, de quebra, com a Grande Vânia Figueiredo. Na listagem dos vencedores, da Seção SP ainda temos: Janete Salles e Elvira Drummond.


QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL DA ALPAS/RS

SEGUNDO LUGAR EM POESIA




APENAS PENAS

A pena branca já foi asa
antes de ser pena
que escreve minhas penas
cicatrizes de dores ultrapassadas
num rosário de catarse
Diário, diário...
Meu travesseiro de penas
penugem macia que consola a cabeça,
acaricia coração solitário...
descansa e traz paz
dá conforto ao corpo
Índia nua, princesa,
veste-se de penas
coloridas majestosamente
sobre pele pintada
Alas de carnavais imitam belezas reais
penas em cio de aves dançantes
antes das núpcias sedutoras dos amantes
Que pena!
Letras terem tão pouca função
na palavra serem apenas "penas"

Liz Rabello

QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL ALPAS/ RS


SEGUNDO LUGAR CONTO INFANTIL


LUZES DE HANNA


Hanna tinha medo do escuro. Mas não era um medinho qualquer... Era pavor. Não dormia se não fosse com luzes acesas, agarrada à mão de seus pais.

Certa noite, acabou a energia. Lua escondida não emitia clarão. Aliás resolvera brincar com as nuvens de esconde-esconde e ninguém a encontrava no céu.

Hanna fechou os olhinhos. Apertou bem as pálpebras.
Naquela noite, os pais não estavam. Foram a um jantar de trabalho. Tinham deixado a menina com a vovó, que bem na hora, estava tomando banho.

Enquanto ela se arrumava, Hanna foi abrindo os olhinhos bem devagar. E foi percebendo que a escuridão não era tão densa.

Hanna esfregou-os até enxergar melhor. Era clarão de estrelas ou será que a luz morava dentro dela?

Liz Rabello

QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL ALPAS/RS



TERCEIRO LUGAR EM CRÔNICAS


ANJOS SEM ASAS

Qualquer tragédia, seja ela, pessoal ou coletiva, mexe com nossa empatia. A gente se solidariza, sente junto, sofre, chora. Mas esta do Rio Grande do Sul, ora está me revirando o estômago e me trazendo à memória um dos piores fatos ocorridos na minha infância; ora a emoção invade meu coração: a esperança voa, leve solta borboleta em pouso suave!

O mesmo rio da minha cidade natal (São Paulo), o “Mandaqui”, cujas águas desembocavam no “Tietê”, corria por trás de duas ruas, onde tínhamos nossa casa. Formava um triângulo aberto, cuja base era minha entrada, num pequeno quarteirão de mais umas dez moradias. Muro baixo, um porão de uns oitenta centímetros. A rua não tinha escoamento a não ser o rio. Do morro acima, águas abaixo em enxurradas. Quando começava a chover, elas invadiam nossas casas, por baixo, por cima e pelos ângulos das ruas, faziam ondas que se encontravam, espetáculo triste de se ver!

Muitas madrugadas fui acordada, por mãos apavoradas para abandonarmos nossa casinha. O pior de tudo eram as baratas, subindo pelas paredes. Espetáculo horrível! Elas antecipavam a catástrofe. Pós enchentes, a lama. Várias vezes vi minha mãe chorando... Outras tantas, dando gargalhadas, porque era festa quando os vizinhos vinham solidários nos ajudar. Traziam rodos, vassouras, águas em baldes, e bolos e café para um lanche pós limpeza.

Quando eu tinha apenas treze anos, papel de juiz, com aval para eu ser registrada, (menor de menor de idade, órfã de pai), recepcionista das Empresas Giorgi, só um mês e eu faltei ao trabalho. Não tinha casa para dormir, não tinha roupas para vestir. Passado? Eu já não tinha, perdemos todas as fotos de família. Aquela tinha sido a pior de todas as enchentes.

Ainda hoje, tantos anos depois, meus olhos marejam: choro pela bondade do Senhor Guilherme, idoso, meu chefe. Eu havia dado um telefonema avisando do motivo de minha ausência. Quando cheguei para o trabalho, dois dias depois do ocorrido, fui chamada pela diretoria. Coração aos pulos, um medo terrível de ser mandada embora e fui recebida com tanto amor!

Dinheiro vivo... Um presente! Disseram que seria um empréstimo, descontado mês a mês, mas nunca realizaram os acertos. Cheguei do trabalho carregando aquele tesouro! Minha mãe a minha espera: “Filha, precisamos colocar muitos caminhões de pedras e terras para encher o porão. Depois subir o quintal e fazer um muro de arrimo mais potente e fechado, para evitar que as águas venham pelo fundo ou pela frente. E em lágrimas, finalizou: “Nunca teremos tanto dinheiro para realizarmos esta obra."

Abri minha bolsa e peguei um pacote de notas. “Será que isto dá?” Minha mãe desabou de alegria. Contratou os caminhões, comprou os tijolos, o cimento e providenciou a reforma. Deu para colocar caquinhos de cerâmica pela casa toda, no lugar das madeiras já podres pelas constantes enchentes. Sobrou até para fazermos cortinas para as janelas, que ela mesma costurou.

Às vezes, uma pessoa real se veste de anjo. A imagem do Sr. Guilherme me envolve até hoje, duas asas me abraçam e me sinto completamente feliz.
Liz Rabello

MENÇÃO HONROSA NO IV CONCURSO NACIONAL/
 INTERNACIONAL/2024 DE CARTROVAS

UBT SEÇÃO CAXIAS DO SUL


CARTROVA

De: ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Para: MARIO QUINTANA


A ti, Mário, seguem lavras,
pelas asas da esperança!
Uma carta com palavras,
redenção e confiança.

Tu, que moras em ti mesmo,
espaço, já não o tem,
permutaste quarto a esmo,
pela imensidão do além.


Tu voaste do lugar

que te fizeram pequeno!
Hoje és ave singular
num céu infinito e pleno.

Entre os imortais, tu estás,
em morada que tem ninho,
todos passaram, lá atrás...
És eterno passarinho!

Liz Rabello


PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO RELÂMPAGO DA SEÇÃO UBT SP EM 21/09/2024


TEMA: INSPIRAÇÃO
Emoção nasce espontânea,
cascata do coração,
jorra bem li
vre, instantânea,
em potes
de inspiração.
Liz Rabello

Meu presente recebido de Lothar, vencedor do último concurso relâmpago, foi o livro VERSOS PARA REFLETIR, do Professor Garcia. Passei a tarde lendo as belíssimas trovas do nosso Mestre.



XXIII CONCURSO DE TROVAS DO CTS/UBT SEÇÃO CAICÓ-RN 2024
12º LUGAR: LIZ RABELLO

VETERANOS
12º LUGAR: ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Rumo incerto sem um dono,
ostentando liberdade:
Rio, coroa sem trono,
atrai paisagem sem grade.
Liz Rabello



CONCURSO DA OMT - CHILE "TEMA GUITARRA"
QUINTO LUGAR - MENÇÃO ESPECIAL


Com teus dedos dedilhando
na guitarra uma canção,
eu escuto, imaginando,
ser meu corpo em tua mão.
Liz Rabello



SEGUNDO LUGAR NO PROJETO HABEMUS


Que maravilha este afago poético. Estou imensamente feliz!


Veja as trovas vencedoras do concurso.
Aproveite e curta o vídeo.
Posto a seguir, os comentários de Therezinha Brisolla sobre as trovas de participantes deste grupo.
Trova com o 2º lugar: Métrica e rimas certas. Pontuação de acordo e sentido completo. Boa trova!

Nota 9



Trova
Outono dentro de mim,
hora de podar as heras,
perfumar-me de jasmim,
renovar as primaveras.
Liz Rabello
Nota 6,5. evitar no mesmo verso hora e heras. Não foi classificada, pois já havia uma trova classificada com nota superior e o regulamento não permitia que a mesma pessoa tivesse mais de uma trova classificada.



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 20/11/2024

Mãos humanas de artista
bate, esquenta, molda e cria...
Nega ser armamentista
na escultura e fantasia.

Liz Rabello



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS EM 02/07/2024

TROVA DE FECHAMENTO


Reavivou nosso ardor nossos corpos, teus açoites, que esquentaram, com amor, inverno de frias noites. Liz Rabello


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS EM 17/05/2024

BANCO de PALAVRAS

Noivos- Maio- Alegria - Festa- Casamento - Flores - Amigos - Igreja - Parentes - Vestido - Presentes - Amor - Música.
Compor uma trova usando pelo menos 3 palavras do Banco.

Meu amor, foi bem assim:
entre amigos e parentes,
sussurramos nosso sim
às testemunhas presentes.
Liz Rabello



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS

DIA DO TRABALHO: HOMENAGEM À MINHA MÃE COSTUREIRA

Ainda a vejo sentada
na máquina de costura...
Em mim, saudade bordada,
linhas de muita ternura.


MÁGICAS MÃOS

A vida nem sempre foi um mar de rosas para mim. Muito pelo contrário. Infância repleta de Não! No entanto, guardo em minha memória um arsenal de momentos de glória. No fundo do quintal de uma casa pobre uma lata de tinta vazia e limpa. Uma fogueira, onde a água esquentava e quando morninha um banho de chuveiro de latinha, que de improviso caía sobre meu corpo... Vestidinho engomado. Fita nos cabelos! E lá ia eu e minha irmã, as duas iguaizinhas para a tarde de cinema num domingo ensolarado! Sentia-me linda!O capricho dos meus pais não parava por aí. Pés de chuchu e hortas num cantinho. Nos fundos, uvas, caqui, goiabas nos tiravam a fome quando a natureza nos fartava com seu doce mel outonal. Doces, tortas, ensopadinhos de chuchu deliciavam nossa mesa. Nunca passei fome, mesmo sem dinheiro. Nunca saí de casa mal arrumada, mesmo sem ter como conseguir valores para comprar aquilo que a sociedade capitalista já começava a oferecer. Minha mãe costurava... Fazia vestidos caipira para eu dançar na festa junina tirando a cortina e depois mudava para almofadas. Era o mesmo tecido indo e vindo em suas mágicas mãos.

Lembro mamãe costurando
meus vestidos de algodão...
Saudades eu vou bordando
bem dentro do coração!

Ríamos às gargalhadas dos elogios ao meu lindo vestido na dança caipira do colégio. Conseguíamos nos divertir com nosso modo de viver alheio à dor da ausência. Para nós o que tinha valor era o fato de existirmos.
Liz Rabello

DESTAQUES NO QUADRAGÉSIMO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS 2024


DESTAQUE EM CRÔNICAS


JAMAIS DEIXE DE LER AS ENTRELINHAS
Nunca são bobas as palavras, nem tolos os desenhos. Certa vez uma faxineira trouxe o filho ao trabalho. A criança agitada e infeliz me angustiava. Dei-lhe vários lápis coloridos e papel em branco. Foi assim que o vi pela última vez: desenhando. Mais tarde soube que o menino pediu à mãe para ficar sentado no portão. Ela permitiu. De repente, cadê a criança? Desapareceu num passe de mágica. Aos gritos, a mulher me chamou e juntas fomos pelas ruas procurando o garoto. Nada, voltamos, peguei a chave do carro, dirigi por toda redondeza. Parei no parque. Um bando de moleques jogando bola. Mas o menino não estava lá. A mãe, a esta altura, chorava convulsivamente. Chamou por telefone a filha mais velha, que junto com o noivo veio em seu socorro. Foram os três à Delegacia mais próxima. Eu me sentei desanimada diante dos desenhos e comecei a olhá-los. Da primeira vez que li, nada entendi. Comecei a repassá-los; desta vez de trás para frente: Uma criança sentada no portão. Outro desenho, uma curva. Duas curvas... Um parque... Outra curva... Uma rua muito comprida... Árvores... Parecia um cogumelo... Um morro e no topo, um monte de casinhas derrubadas... Tornei a olhar. Virei o desenho do cogumelo, meio de lado e descobri: Era a Caixa d'água da SABESP. Quando senti o insight, dei um grito. O menino desenhou um mapa. Roteiro de fuga. Chamei a mãe de volta. Ela rodopiou de alegria. O garoto estava na favela, onde seus amigos perderam suas moradias, porque foram desmanteladas pelo progresso... O Carrefour chegara e com ele, a periferia foi levada para além da periferia... O progresso não entende o coração das crianças. Só o papel...
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS

ODE AO FUTURO

Força, fé
São fagulhas do Sol
Farol no horizonte
Girassóis giram em busca de menos dor
São guirlandas, calor
Na imensidão do infinito
Luz, leveza
São ventos voláteis
Sinais de amor ao porvir
Ao passado,
Cabe o silêncio
Ventos levando o que foi
Ao futuro,
Cabe a esperança
A luz, os gritos de amor!
Liz Rabello

DESTAQUE EM POESIAS
TU ME ESCAPAS...
Como gotas de água misturadas ao turbilhão da torrente da queda de cachoeiras...
Como os flocos de neve se derretem nos campos,
no doce gemido da aurora!
Como o sol da manhã,
refletindo luzes na limpidez das águas dos lagos...
Tu me escapas...
No relógio do tempo...
Na batida da hora...
No pêndulo das horas solitárias...
No túnel da vida!
Na fragrância do novo, que tu buscas incessantemente!
Tu me escapas na travessia da ponte...
Na languidez das águas turvas das curvas dos caminhos monótonos!
Tu me escapas e eu te deixo partir!
Liz Rabello

HOMENAGEM DA UBT TAUBATÉ PARA TROVADORAS PREMIADAS POR ESTA SEÇÃO, NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 14/04/2024



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 12/04/2024



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA LEGENDA A PARTIR DE UMA IMAGEM EM 28/03/2024


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA LEGENDA A PARTIR DE UM VÍDEO EM 06/03/2024


MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 28/02/2024

SOU TROVADORA VETERANA DESDE JANEIRO DE 2024

ATRN/UBT NATAL - RN -2023, CONCURSO NACIONAL LÍRICO FILOSÓFICOTEMA: VINGANÇAQUARTO LUGAR NA CATEGORIA DO NOVO TROVADOR


MEU PRESENTE DE NATAL

Conquistei o quinto lugar em Cartrovas no Rio Grande do Sul e fui premiada com a publicação gratuita da mesma em Italiano e Português ... Muito feliz!




NOITE DE PREMIAÇÃO DE UMA DÉCADA DA ANLPPBSOU QUEM SOU E TUDO DEVO

PRÊMIO DESTAQUE DA DÉCADA... POR DIVULGAR O PORTAL DO POETA BRASILEIRO EM CONCURSOS


Dez anos de ANLPPB...
Ventou varaus de poesia
Num lago em Londrina
Rimou metáforas na orla de Maceió
Subiu o Morro no Rio
Distribuiu sonhos de harmonia
Cantou serenatas ao luar
Declamou bandejas de alegria
Valorizou o poeta vivo...
Homenageou quem partiu
Inundou lágrimas de emoção
Por tantos corações
Criou uma família
Que ama, briga, faz a paz acontecer
Que venham mais e mais dezenas de utopias
Parabéns ANLPPB...
Parabéns ALINE ROMARIZ




Não poderia deixar passar em branco o magnífico papel que a ANLPPB tem me agraciado ao longo destes dez anos de vida literária. Quando aqui cheguei, pelos braços de minha madrinha, Luciana Dimazio, amiga virtual, não tinha intenção de ser acadêmica. Não era ninguém. Apenas um livro solo de poesias em versos livres. Apontamentos das noites insones. Apenas, apenas desejava participar de um varal poético na beira de um lago em Londrina. Mas a magia aconteceu: ALINE ROMARIZ, me recebeu de braços abertos, de coração alado, de sorriso verdadeiro, e daí as coisas aconteceram: minha posse em Londrina, caminhada ao redor daquele lago, que guarda as mais belas recordações de minha vida. Logo em seguida, prêmio: Destaque do Semestre em Maceió. No mesmo ano, indicação ao Prêmio Wilson Caritas, que eu e a Sandra, lado a lado, não ganhamos, mas reforçamos uma amizade que segue intacta até hoje. Depois, os percalços da vida. Erros que cometi, amor errado, me afastaram do Portal e da Academia. Logo que os olhos da razão se abriram e fechou a paixão do coração, voltei pelas mãos da Sandrinha, pelo coração aberto da Aline, enorme como só ela sabe ser. Daí vieram os acampadentros, na casa da Aline, as muitas idas e vindas a Campinas, a ponto de muitos internautas acharem que sou desta cidade. Mais recentemente, minha participação no Projeto Ondulações, onde Tereza Azevedo me recebeu com seu enorme coração de mãe. Mas, foi pelas mãos da Lu linda Narbot, que nasci trovadora e alguns prêmios chegaram. E com eles, esta honra de estar entre os vários destaques, nesta cerimônia de Posse da nova Diretoria. A quem agradeço? Sem dúvida, à primeira mão estendida: Aline Romariz. 


DESTAQUES NO TRIGÉSIO NONO CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIAS E CRÔNICAS DA ALPAS 2023

DESTAQUES EM POESIA


AO MEU EU
Desculpas! Bolsos vazios
de experiências positivas,
urgem alforrias emergentes.
Busca-me, caso perca-me de mim,
no desapego de ser compreendida.
Antes críticas, só ilusões sorridentes!
Armada dos desafios de aceitar-me,
inaudível grito contido entre dentes.

Liz Rabello

EMPODERAMENTO
Enfrento feras, solto
fragilidades ao vento,
amenizo meus medos.
Coragem! Há de se redescobrir:
âmago do coração dos desejos.
Engolir todos os fiéis arremedos,
purpurinas que brilham em farpas,
confetes que burlam os rochedos.
Liz Rabello
DESTAQUE EM CRÔNICA
DESEJOS
Estava de férias escolares. Doze ou treze anos. Fui para Mogi Mirim. Meus tios e primos cuidaram de mim com muito carinho. Era uma casa de esquina, grande, bonita, de cerca baixa. Apitos de trem ao fundo do quintal davam à pequena cidade um ar romântico de interior.
À noite íamos à praça para a paquera. Na época chamava-se "footing". Garotas iam pela direita e rapazes pela esquerda. Caminhávamos em círculos ao redor da igreja matriz. Foi então que nossos olhos se encontraram. Demos voltas e voltas até girar o coração. Os pais dele tinham uma fazenda numa cidade próxima: Itapira. Dia seguinte, no café da manhã, fiquei sabendo que iríamos passar um dia inteirinho naquele recanto. Meu tio e o pai dele encheram os carros e fizemos uma viagem belíssima. Por lá, uma longa caminhada, por vezes ao redor de um riacho de pedras escorregadias. Ele pegou a minha mão para ajudar-me e não mais a largou.
Chegamos atrasados e famintos para o melhor assado com batatas e um feijão e arroz delicioso feito numa cozinha de fogão à lenha. Até hoje salivo o desejo reprimido de repetir o prato, que não pude realizar. Só tinha olhos para um jovem menino de pouco mais de quinze anos.
Depois do almoço, viagem de volta, ardia minha pele queimada, tanto quanto o coração. Levei uma enorme bronca porque não soubera me cuidar. Encheram-me de pomadas e cama.
Por volta da meia noite, acordei ao som do violão. Era ele. Viera improvisar uma serenata. Só pra mim. Só pra mim... Na alegria, sai correndo da cama, descabelada e com o rosto repleto de pomada. Ao tentar abrir a janela fui repreendida por minha prima. "Arrume-se primeiro"... Mas(sempre tem um “mas”) meu tio antecipou-se e pôs os rapazes para correr.
Minhas melhores lembranças são guardadas dentro do meu coração. E a cada vez que minha pele descasca, que ouço um apito de trem, um som de violão, me vejo, menina, num riacho de mãos dadas com um rapaz.
Liz Rabello
TERCEIRO LUGAR NO CONCURSO DE TROVAS DE TAUBATÉ







FAÇO PARTE DE DUAS ANTOLOGIAS VENCEDORAS: PRIMEIRO E SEGUNDO LUGAR, DO I PRÊMIO AIP DE LITERATURA 2023

Promovido pela Academia Internacional Poetrix, para premiar obras deste subgênero literário.








PRIMEIRO LUGAR NO V CONCURSO INTERNACIONAL DE TROVAS CLÁSSICAS DE LA ORGANIZACION MUNDIAL DE TROVADORES-OMT-MÉXICO EM 02/08/2023




ESTOU EM ÊXTASE, SEGUNDO LUGAR NO II CONCURSO INTERNACIONAL DE TROVAS CLÁSSICAS DA OMT - PERU, COM O TEMA "FERVOR", NA CATEGORIA DE NOVOS TROVADORES, EM 26 /07/2023.




TERCEIRO LUGAR NOS JOGOS FLORAIS DE CURITIBA

PREMIAÇÃO











Prêmio recebido: livros com a trova publicada, certificado e medalha





Belíssima festa na Câmara Municipal de Curitiba... um espaço majestoso, finalizando com um delicioso coquetel





Momento de agradecimento, belíssima oração ecumênica



MENÇÃO HONROSA NA CATEGORIA DOS NOVOS TROVADORES NO CONCURSO RELÂMPAGO DURANTE OS JOGOS FLORAIS DE CURITIBA 2023.

O beija-flor não tem braços,
vive sem sentir o amor,
doa-se às flores sem laços,
carícias de um beijador.




Cuidado e muito amor aos convidados... UBT Curitiba... Tudo de maravilhoso



Guardo na minha lembrança,
num barquinho de papel,
super doses de esperança,
deste grupo em ouro anel.






Vista Panorâmica da cidade de Curitiba do trigésimo segundo Andar de um edifício.


PALESRA COM ARLINDO TADEU

Uma trova palestra ou uma palestra em trovas... um apanhado de excelentes poemas com a temática INFÂNCIA... o tempo passou como brincadeira brincante.





SARAU DOS TROVADORES



Um beijo para quem me encontrar nestas lindas fotos






Trovadores reunidos no "casarão", em Curitiba: Malu Bontorin, Jerson Brito, Luiz Antonio Cardoso, Liz Rabello e Luiza Nelma Fillus.




RESULTADOS: XV JOGOS FLORAIS DE CAMBUCI - 2023
NACIONAL E INTERNACIONAL
TROVAS LÍRICAS E FILOSÓFICAS


VENCEDORES:

ARLINDO TADEU HAGEN –MG
CARLA ALVES DA SILVA - PR
GILVAN CARNEIRO DA SILVA - RJ
JANE MOREIRA BAUER - RJ
JERSON LIMA DE BRITO - RO
LUCIANA PESSANHA PIRES-RJ
LUIZA FILLUS PR
MARIA AMÉLIA BAPTISTA MÉRIDA - RJ
MARIA APARECIDA FERREIRA LIMA - SP
MARIA DULCE DE LIMA PESSOA - PE
MÁRIO MOURA MARINHO – MT
PAULO MARCELO RIBEIRO DE ARAÚJO-MG
RACHEL SANTO ANTÔNIO - RJ
SÉRGIO BERNARDO – RJ
SÍLVIO ROMERO RIBEIRO TAVARES-SP
NOVOS TROVADORES:
DARCY BANDEIRANTE DE AZEVEDO COSTA - SP
DÉA LUCIA ARAUJO DE CASTRO - MG
ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO - SP
ELOYNA DE OLIVEIRA – SP
ERVANDO FERREIRA FREITAS - RJ
JÚLIO AUGUSTO GURGEL ALVES - CE
LYRSS CABRAL BUOSO – SP
MARIA TERESINHA CIRILO DOS SANTOS - SP
MIRIAN MENEZES DE OLIVEIRA - SP
OSCAR BAPTISTA GUERRA –CAMBUCI -RJ
ROSINÉA SIQUEIRA - RJ
WANDA CUNHA – MA
TROVAS HUMORÍSTICAS:
ADILSON COSTA - PE
ADILSON ROBERTO GONÇALVES - SP
CARLA ALVES DA SILVA - PR
DÉA ARAÚJO -MG
ELVIRA DRUMMOND - CE
FERNANDO ANTÔNIO BELINO – MG
GILVAN CARNEIRO DA SILVA - RJ
FABIANO DE CRISTO MAGALHÃES WANDERLEY – RN
JOSUÉ LIMA - RJ
LUIZ ANTONIO CARDOSO- SP
MÁRIO MOURA MARINHO - MT
SILVIO ROMERO RIBEIRO TAVARES - SP
CONCURSO LOCAL:
CARMEM FERRAZ
CELSO LUIZ FERNANDES CHAVES
GERALDO CARDOSO
IRAMAR MEIRELES GONÇALVES
JAIME DE LIMA
JOTA MOREIRA
KÁTIA SANTARÉM
LENIZE MARCONI
MARIA LUIZA PERES CAMPOS
MARIA STELLA GOMES MOREIRA
NORMA CORRÊA
ROMILDO GUERRANTE
SÔNIA POSSIDENTE
TÂNIA AUXILIADORA SALDANHA


SEXTO LUGAR NO IV CONCURSO LITERÁRIO POETA ZÉ MITOCA 2023... MUITO FELIZ





DESTAQUE PELO MEU TRABALHO INCANSÁVEL EM PROL DA LITERATURA


Comecei a escrever Trovas por conta dos Estudos Acadêmicos na ANLPPB. Éramos um grupo bem grande, que foi se dissolvendo, aos poucos, só eu e a Magda Helena permanecemos, unidas, uma ajudando a outra, começamos a participar de concursos e ganhamos alguns prêmios. Gratidão imensa à Lu Narbot, Adilson Gonçalves, Aline Romariz.


Esta é a terceira vez que sou homenageada pela ANLPPB. Tomei posse em 2013, em Londrina, Paraná. 


Logo em seguida, recebi um diploma de DESTAQUE NO SEMESTRE POR MÉRITOS LITERÁRIOS, em 2013, Maceió, Alagoas, portanto há dez anos.


No mesmo ano, recebi indicação para o PRÊMIO WILSON CARITTAS, em Campinas, São Paulo.


Desta vez foi no Guarujá, em São Paulo. Estou feliz, pois este Prêmio é muito concorrido entre os Acadêmicos.





MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 11/02/2024



MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS 06/02/2024

Confetes e serpentinas,
espalhados nas calçadas,
sorrisos de Colombinas,
nas saudades disfarçadas.

Liz Rabello


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS, TROVA DE FECHAMENTO, EM 21/06/2024

*O meu hoje, o meu agora*
é o momento que bendigo,
pois tudo acaba na aurora...
*O tempo é carrasco antigo.*
Liz Rabello



MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 28/01/2024
EXERCÍCIO POÉTICO COM INDICAÇÃO DE UM VERSO DO "BANCO DE FRASES" 1 *O tempo não volta atrás* 2 *Tu deixaste de ser minha* 3 *Tristeza não paga divida* 4 *Quem gosta de mim sou eu* 5 *A vida é pra ser vivida* 6 *Meu lenço na despedida* 7 *É dando que se recebe* (Oração de São Francisco) 8 *A lua brilha no céu* 9 *igual dar milho pra bode* Lenço branco em despedida, acenava sem parar... Era um disfarce, querida, para não me ver chorar. Liz Rabello



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS
TROVA DE FECHAMENTO EM 12/05/2024

*Só o faz, por puro amor*
todo gesto que contemplo:
delicada feito flor,
*minha mãe, meu belo exemplo.*
Liz Rabello



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 29/01/2024
EXERCÍCIO POÉTICO COM INDICAÇÃO DE UM VERSO DO "BANCO DE FRASES" 1 *O tempo não volta atrás* 2 *Tu deixaste de ser minha* 3 *Tristeza não paga divida* 4 *Quem gosta de mim sou eu* 5 *A vida é pra ser vivida* 6 *Meu lenço na despedida* 7 *É dando que se recebe* (Oração de São Francisco) 8 *A lua brilha no céu* 9 *igual dar milho pra bode* *A lua brilha no céu,* pisca, pisca, um vaga-lume, na terra, voando ao léu, rastro vadio de ciúme. Liz Rabello



MEDALHA DE OURO NO GRUPO "COLAR DE ROSAS", TROVA DE FECHAMENTO, EM 18/07/2023.

*COLAR DE ROSAS* - TEMA: MUDANÇAS

✨✨✨✨✨✨✨✨✨
Se em seus malgrados momentos,
lhe atormentam, inquietudes,
procure, em seus pensamentos,
as mudanças de atitudes.
Márcia Jaber JFMG
✨✨✨✨✨✨✨✨✨
02
*As mudanças de atitude,,*
conseguidas com bondade,
promoverão a saúde
da nossa sociedade.
Janilce- Campos-RJ
03

*A nossa sociedade*
ansiosa por mudanças
promulga fé e bondade
que alimentam esperanças.
Lucy Almeida Maceió
04
*Alimentando esperança,*
nosso povo tão sofrido...
vive fazendo mudança,
sem encontrar um sentido!
Neiva
05
*Sem encontrar um sentido*,
mesmo assim, eu vou mudar.
Sou um ser bem aguerrido,
sempre quero renovar.
Jessé Ojuara - SSA/Ba
06
*Sempre quero renovar* ,
mas da rotina gostando,
vivo no eterno mudar:
novos mundos conquistando.
Malu Bontorin
07
*Novos mundos conquistando*,
a esperança se renova;
minha vida vai mudando
nos quatro versos da trova!
Antonio Juraci Siqueira/Belém-PA
08
*Nos quatro versos da Trova*,
há verde esperança no ar,
e cada rima comprova
a experiência de amar.
*Liz Rabello - São Paulo - SP
09
*A experiência de amar*
uma pessoa querida
é capaz de provocar
mudanças em nossa vida.
Arlindo Tadeu Hagen
10
*Mudanças em nossa vida,*
fazendo prevalecer
o amor, a paz, a guarida,
em nosso modo de ser...
Ledinha. JF/MG
11
*Em nosso modo de ser,*
mudanças são necessárias:
novo jeito de aprender
nas atitudes diárias.
Lucília Decarli - Btes/PR
12
*Nas atitudes diárias*
tenhamos resiliência,
pois as mudanças são várias,
provando nossa existência.
*(Regina Rinaldi P.Açu SP)*
13
*Provando nossa existência*
a mudança desafia,
testa nossa paciência
todo dia, todo dia…
*Suelizinha - Itanhaém / SP*
14
Todo dia, todo dia,
mudanças em nossa vida...;
se aceitamos na alegria,
tem-se amor, paz e guarida.
Mifori - São José dos Campos, SP.
15
*Tem-se amor, paz e guarida,*
quando se abre o coração,
para receber da vida
as bençãos, que muitas são.
Raymundo Salles
16
*As bênçãos que muitas são,*
vem de acordo com mudanças,
que feitas no coração ...
Nos enche de esperanças!
Vitória França
CAmpos RJ
17
As bênçãos que muitas são,
vem de acordo com mudanças,
que feitas no coração ...
enche todos de esperanças!
Vitória França/ Campos-RJ
18
*Enche todos de esperanças,*
e sem ocultar segredos,
felizes feito crianças
querendo novos brinquedos.
Henrique Eduardo Ocara-CE
19
*Querendo novos brinquedos,*
temos sonhos... esperanças,
na crença de que em folguedos
voltamos a ser crianças.
Dodora Galinari
20
*Voltamos a ser crianças*
e, sem nada perceber,
renovam-se as esperanças
e a vontade de viver!
Glória Marson
21
*e a vontade de viver*,
renovada é todo dia,
se da tristeza esquecer,
valorizando a alegria .
Lu AnjosRJ
22
*Valorizando a alegria,*
devemos estar atentos.
Mudanças no dia a dia
dão ênfase aos sentimentos!
Leila Alves - Castelo - ES
23
*Dão ênfase aos sentimentos,*
mudanças que fazem bem.
Enfrentando os sofrimentos
que torturam quem os têm.
Jacyra Carneiro Montanari
São Paulo SP
24
*E torturam quem os tem,*
os vícios em abundâncias ,
a mudança nos faz bem,
libertando- nos das ânsias.
Márcia Jaber JFMG
25
*Libertando-nos das ânsias,*
as mudanças acontecem
sempre em quaisquer circunstâncias...
Os bons ventos favorecem.
(Solange Colombara - São Paulo/SP)
26
*Os bons ventos favorecem*
quando os ideais são nobres;
boas sementes florescem
unindo ricos e pobres…
Teresinha Ponciano, Porto Alegre/RS.
27
*Unindo ricos e pobres*
pandemia e seus tormentos,
iguala plebeus e nobres,
*em seus malgrados momentos* !!!...
Anchieta Dantas - Jati Ceará
28
*Unindo ricos e pobres*
em atos, não pensamentos,
dando aos pobres, vidas nobres,
*em seus malgrados momentos.*
Liz Rabello - Sao Paulo/ SP



MEDALHA DE PRATA NO GRUPO "COLAR DE TROVAS", EM 29/06/2023

MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE TROVAS, A PARTIR DE UM DESENHO EM 02/11/2024
Viro folhas de um passado
verdes momentos de amor...
Hoje desenho guardado
num outono encantador.
Liz Rabello


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS, EM 05/06/2023

TROVA LEGENDA: TEMA: MEIO AMBIENTE
*BANCO DE PALAVRAS*
Meio ambiente, Terra, preservação, desmatamento, aquecimento global, poluição, ecologia, reflorestamento.
A
É neste planeta *terra*
banhado por oceanos
que a *poluição* ganha a guerra
provocada por humanos.
*@terezinhapantaneira*
B
Na *terra,* o *desmatamento*
é necessário acabar.
Grande *reflorestamento*
o governo iniciar!
*Vitória França*
Campos, RJ
C
Na ganância o homem esquece:
*Terra* é *reflorestamento.*
O *Meio ambiente* padece,
com o seu *desmatamento.*
*Lucy Almeida Maceió*
D
- Homem, o planeta *Terra,*
a você pede insistente:
se há um bem que em si se encerra,
- use-o pro *meio ambiente.*
*Jacyra Carneiro Montanari*
*São Paulo SP*
E
*Meio ambiente* saudável?
Não é mais que obrigação .
Mas é um fato lastimável,
*Terra* sem *preservação*.
*Silvia Irati PR*
F
*Meio ambiente* de luz,
a *Terra* clama ao Senhor!
Busca em nome de Jesus,
*ecologia de* amor.
Maria Lúcia Monteiro Xavier.
Campos dos Goytacazes/ RJ
G
Tem que haver PRESERVAÇÃO,
para manter o ambiente,
chega de POLUIÇÃO,
seja então obediente.
*Geraldo Cardoso UBT-Aperibé-RJ*
H
Cuidemos do *meio Ambiente*,
é a *terra,* quem está pedindo,
cadê o povo coerente?
Todo cuidado é bem vindo!
*Gleyde Costa Campos RJ*
I
Contra o vil *desmatamento*
tomei atitude nova:
faço o *reflorestamento*
nos quatro versos da trova!
*Juraci Siqueira/Belém-PA*
J
Flores, rios, natureza.
Fauna, reflorestamento.
De Deus fluindo beleza...
A vida em encantamento.
*Luzimagda J F M G*
K🏆🥇💐
A *Terra* é o nosso quintal.
presente do Criador,
é dever fundamental,
*preservá -la* com rigor.
*Caterina-Irati PR*
L🥈💐
Cada semente plantada,
bênção no *meio ambiente,*
faz da *Terra* preservada,
um lugar melhor pra gente.
*Liz Rabello - SP/ SP*
M
Salvemos o *meio ambiente*
das ações que causam danos,
pra que a *Terra* veemente,
não se acabe daqui uns anos.
*Glória Marson*
N
Cuidemos do *meio ambiente*
visando a *preservação,*
sem ter ato inconsequente,
que resulte em extinção.
*Lucília Decarli*
O
Luto por *preservação*
desta nossa natureza
pôr um fim na *poluição,*
pra contemplar a beleza!
*Thaís Souza.* Campos-RJ.
P
Cobiça, *desmatamento...*
Nossa *terra* devastada
clama: *reforestamento,*
*preservação* e mais nada.
*Célia Mendonça/JF MG*
Q
O *meio ambiente* é vida,
é abundância, é beleza!…
*Terra* amada, mãe querida,
onde rege a natureza!
*Marleide Canedo*
R🥉💐
Proteja o *meio ambiente,*
lute por *preservação.*
Nós precisamos urgente
conter a *poluição.*
*(Regina Rinaldi - P.Açu SP)*
S
Pratique a preservação
cuide da nossa beleza
para que a poluição
não destrua a Natureza.
*(Ester Figueiredo-Barra do Piraí,-RJ)*
T
O dia cinco de junho,
dia do *meio ambiente*.
Escrevo de próprio punho:
– Sou da *Terra* consciente!
Zilnete Moraes
*Campos dos Goytacazes/RJ*
U
Por que só *meio-ambiente*
e não o ambiente inteiro?
A *Terra* fica mais quente -
o homem não é ordeiro!
Elyzabeth Tavares
*Campos dos Goytacazes RJ*

MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE ROSAS - TROVA LEGENDA EM 26/06/2023


PRIMEIRO PRÊMIO ESCRITOR NOTÁVEL DA ALPAS - RS PARA O LIVRO "GIRASSÓIS POÉTICOS"









PREMIAÇÃO NO CONCURSO INTERNO DA UBT SP EM 22/04/2023









QUINTO LUGAR NO IV CONCURSO DE TROVAS DA OMT DE ARGENTINA EM 2023.

TEMA: TRADIÇÃO

ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO
Brasil


A tradição é uma lei,
seguida pela razão;
só posso dizer que amei,
se ela fala ao coração.
Liz Rabello



QUINTO LUGAR NO CONCURSO DE TROVAS DA ACLAPTCTC- EM 2022



TROVA PREMIADA NO CONCURSO LITERÁRIO ACLAPTCTC-2022 EM QUINTO LUGAR






DESTAQUE EM CRÔNICA NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS, HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONADIMANN




"O AMOR É AZUL"

Estavam apaixonados. Ao luar, pertinho do mar, ela lhe dizia ao ouvido amorosamente: “O amor é azul, seu cheiro está impresso em minhas digitais. Sinto-o comigo. É como se nunca tivesse sido eu, sozinha, sem você... É como se este seu odor me aquecesse desde sempre.”

Não era a primeira vez que ela, tímida, se sentia assim. Às vezes, em álbuns de fotos antigas, vinha em sua mente a mesma cor do amor, o mesmo odor da bondade. Certa vez perguntou à mãe por que ela, sendo menina, vestia azul. E ouvira aquela mesma resposta: “Porque é a cor do amor.”

Eles se conheceram pelo virtual. Ela, oferecendo residência para quem estivesse precisando de moradia num intercâmbio cultural, nos Estados Unidos da América. Ele, procurando estadia, enquanto estivesse fazendo seu mestrado por lá. Ficaram amigos de imediato. Respeitoso, o sentimento foi crescendo, enquanto moravam juntos com toda a família dela, apoiando os estudos do rapaz. A mãe da menina, carinhosamente lhe fazia as melhores refeições, tudo o que se pode oferecer de bom no Brasil, país rico em Gastronomia e criatividade culinária. A garota, que se expressava bem em três idiomas: Português, Inglês e Espanhol, não tinha nenhuma dificuldade em dialogar com o rapaz, que só conseguia se expressar na Língua Portuguesa. Ela passou a ajudá-lo nas leituras, nos trabalhos escritos e em tudo o que ele necessitava. A amizade foi crescendo. O amor cada vez mais era azul. 

Um dia ele lhe perguntou: “Como foi que você conseguiu sair do Brasil e aprender tão bem o Espanhol e o Inglês?” – Ao que ela respondeu: “Saí do Brasil com poucos dias de vida e me mudei para a Espanha. Cresci falando duas línguas: a do meus pais e a do país que me abraçou. Mais tarde, já adolescente, viemos para os Estados Unidos e então, aprendi o Inglês.” Não falaram mais sobre este assunto, embora as perguntas borbulhassem na mente do rapaz. Pela Internet, ele se comunicava com os pais, mostrava fotos da menina, da casa, falava da família, com muito amor. Até o dia em que se confessou apaixonado: “Eu me sinto como se o amor e nosso futuro já fosse escrito por mãos divinas.” 

Os pais dele adoraram a foto da garota. Praticamente a mesma idade do filho, apenas alguns meses de diferença. Um dia perguntaram o nome completo dela e era bastante familiar aquele sobrenome. Mas Silva, no Brasil, é extremamente comum. Certa noite, após o jantar, família reunida e um álbum aberto: fotos da Maria bebê, vestida de lindas mantas e casaquinhos de crochê, todos azuis como o céu. Numa nova conversa com os pais, pela Internet, Leonardo confessou: “Mamãe, Maria ama o azul. As fotos dela se parecem com as minhas. Será que você poderia me enviar algumas para eu matar minhas saudades de vocês e do meu passado?” Pedido feito, ações concretizadas. Os pais choraram ao se lembrar daquele período mágico, em que receberam de Deus, tamanho presente! Quando Leonardo nasceu, seu enxoval todo azul, foi um encanto bordado e tricotado pelas avós materna e paterna. A mãe não tivera dúvidas ao doar tudo aquilo àquela bebê, que nasceria antes de que os pais embarcassem para a Espanha. A mãe, grávida, era sua babá e cuidava de seu primogênito com muito amor, enquanto ela terminava os estudos na Faculdade de Artes. A moça não tinha nenhuma peça para a criança que logo iria nascer. E também não tinha nenhuma possibilidade financeira de comprar algo, já que todas as economias do casal foram direcionadas para essa viagem de mudança de país. No novo lar, o marido já tinha emprego garantido. Nunca se comentou com o filho sobre este gesto. Até que, já adulto, ele quis saber o motivo de ter tantas lembranças em fotos e objetos e não existir nenhuma peça de roupa de quando o rapaz era bebê. Doação confirmada e esquecida nos retalhos minúsculos da memória.

Quando as fotos chegaram, o casal num uníssono de alegria teve o insight. Já não havia dúvidas: Ele, Leonardo; ela, Maria, estavam escritos nas estrelas, com as mesmas roupinhas azuis!

Liz Rabello


DESTAQUE EM CONTOS NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS
HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONADIMANN




O CASAMENTO QUE NÃO EXISTIU

Foram dez anos de namoro, entre idas e voltas, brigas e juras de amor eterno. Eram dois pombinhos apaixonados, se beijando de olhinhos fechados, carícias para tudo quanto é lado. Eu os adorava. E no dia do casamento deles, era a mais alegre mãe no altar. Ria das macaquices da dama de honra. Não parava um segundo sequer de mexer-se. Agonia total. Não era à toa que aquela menininha havia se lançado para fora da janela da perua, aos nove meses de idade, enquanto seu pai dirigia, atentamente, sem correr, sem tirar os olhos da rodovia escura, durante uma noite fria em que voltavam para casa. Mas isto é uma outra história que fica para outro conto. O pajem, cópia fiel do meu filho quando criança, já estava até com uma parte da camisa para fora e outra para dentro da roupa cara. Eram as figurinhas mais arteiras e divertidas daquela cerimônia travessa, cujo padre, mais parecia um moto boy, pego às pressas numa esquina qualquer. Errava o Português culto, que a ocasião requer, o tempo todo. Estava tão feliz que sequer o percebia.

Depois de assinados todos os documentos de cartório, porque as cerimônias foram concomitantes, numa linda capela do Alfaville, entrecortadas por árvores belíssimas, paz e flores naturais embelezando o local, lá foi o casal, ainda emocionado para as fotos de praxe. Lindas! O álbum ficou uma raridade. Ali documentou-se todos os momentos de emoção. Desde a entrada triunfante da noiva, uma princesa em noite de gala, vestida de um lindo cor de palha, cravejado de pedras em brilho. Uma menininha tímida que mal se sabia naquele véu de noiva que a ornamentava. Meu filho tremia no altar, à espera da tão sonhada melodia do amor. Anos após, numa ida à Aparecida do Norte, descobrimos que até promessa fizera para casar-se com aquela flor.

Cerimônia finda, família todinha reunida, aplaudindo, testemunhando, assinando e documentando realmente as juras de amor eterno, que ambos faziam para sempre, nós nos encaminhamos para o salão de festas. Ali já estavam os pais de minha nora, recepcionando os convidados quando cheguei. O evento transcorreu às mil maravilhas até a chegada da torcida corinthiana. Amigos do noivo que tomaram conta do salão. Ao contrário do que todos temiam, até que se comportaram muitíssimo bem. Afinal, tudo o que meu filho fazia, sempre tinha um ponto negativo. Nem eu, sua defensora perpétua, acreditava que estava tudo tão certinho. Todos reclamam de mil problemas quando há uma cerimônia assim. No nosso caso, a festa foi maravilhosa. Alegre como eu estava. Feliz como só eu poderia me encontrar. Queria mais do que nunca a felicidade do meu filho e a sabia estar ocorrendo naqueles instantes únicos.

Muitos convidados trouxeram presentes e os levaram ao salão de festas, por conta da ausência de tempo costumeira dos habitantes desta louca cidade de São Paulo. Na saída, enchemos dois carros: o nosso e o da irmã da minha nora. Carregamos tudo para o apartamento deles. E, é claro, o casal a tiracolo... Só que ele foi comigo e ela, com a irmã. Logo de cara, a separação! Sem querer, sem perceber, estávamos eu, a irmã e o cunhado, invadindo a privacidade da noite de núpcias dos noivos. Primos haviam dado um presente numa caixa fechada, pesada demais, com um tic tac estranho. Ficamos curiosos e resolvemos abrir somente aquele presente. E o fizemos. Não era a bomba do Bin Laden, que rindo apelidamos. Apenas um simples relógio de parede, em pedra talhada, um enfeite especial. A esta altura, duas horas da manhã, a noiva já estava sem véu, sem sapatos e louquinha para tirar o vestido. Meu filho não conseguia abrir os botões (quarenta e dois, por sinal). Ela pediu ajuda à irmã, que pediu ao marido, que pediu a mim. E eu consegui! Metade dos botões abertos quando me dei conta de que eu, a sogra, estava sendo “SOGRA”? Não, nem nos piores pesadelos da coitadinha da noiva, poderia haver uma sogra em sua noite de núpcias. Fechei tudo rapidamente e fomos embora, praticamente correndo! Não sem antes dar a meu filho alguns documentos a mim entregues pelo rapaz do Cartório, que deveriam ser levados para um local exato, em tempo hábil, conforme legislam as leis em vigor. Lembro perfeitamente que meu filho os colocou no bolso do paletó da roupa do casamento.

Dia seguinte soube que perderam um tempão com aqueles botões e que dormiram intenso e profundamente até nós os acordarmos com um telefonema na madrugada, avisando que iríamos levá-los ao aeroporto para a viagem a Natal, que já estava devidamente paga e programada. A despedida foi emocionante demais.

Dez dias depois, casal de volta, queimados pelo delicioso Sol do Nordeste, sorrisos lindos nos lábios, felizes como nunca! E mais uma vez, família reunida para recepcioná-los e trocarem de lugar para todos terem chance de ver as fotografias da viagem, o vídeo do casamento e o álbum, com fotos, uma mais bonita do que a outra, documentando o casamento que não ocorreu! Como? Que história é esta? Simples assim: havia um prazo para entrega dos documentos, que foi excedido. Além disso, cadê os documentos? Desapareceram dentro da roupa lavada, entregues pela irmã à loja de aluguel. Resultado: Tiveram que esperar dois meses, para as tramitações costumeiras e irem ao Cartório e realmente se casar, como manda a lei. Nossa Senhora Aparecida teve que ser homenageada por meu filho, duplamente. Que amor lindo dele por minha nora. Casou-se e casou-se. Só que teve que aguentar e ainda aguenta as brincadeiras da família, que jamais entende as datas do álbum, dos convites, com a inexatidão dos documentos oficiais.

Pior foi o sogro perdoar que o genro lhe passou a perna, levando sua filha para o leito nupcial sem casar!

Liz Rabello


DESTAQUE EM POESIA NO TRIGÉSIMO OITAVO CONCURSO DA ALPAS
HOMENAGEM À QUERIDA REJANE BONNADIMANN



ABISMOS

Vagando aquém de
mim: passos atrás,
além das bordas...

Coração virou pedra, me afastei:
gélido amor, luzes se apagaram.
Lavras mudas, atadas em cordas
de violão quebrado! Em silêncio,
meus eus guerreiam em hordas.

Liz Rabello


SENTIMENTOS

Inscritos no silêncio
dos mudos versos,
em lábios cerrados.

Nenhum acorde de sílabas traduz
música secreta, desejos do corpo,
detrás das rendas, beijos molhados,
volúpia, prazer, brilhando nos olhos,
sem sons, nossos amores estrelados.

Liz Rabello


DESTAQUE EM CRÔNICA NO TRIGÉSIMO SÉTIMO CONCURSO DA ALPAS




PRECE À GAYA

Hoje estive numa praia, de águas verdes azuladas, brilhantes de olhares de sol, ondas calmas: Caçandoca, Maranduba, litoral norte de São Paulo. De repente rajadas fortes de ventos selvagens, carregavam para o mar folhas atrasadas de um outono findo. Voavam pelos ares objetos pequenos, cadeiras de praia, guarda-sóis, toalhas, esteiras, chapéus. Como que para piorar esta mudança brutal no clima até então tão calmo e tranquilo, alguém havia feito uma fogueira, velho hábito de colocar fogo em galhos secos, que ao leve toque das rajadas do ar em fúria, se alastrava pela mata.  Sorte que a direção do vendaval era mar adentro e que o rio cortava o fogo, mas não impedia que o ar infestado nos fizesse passar mal com o cheiro poluído da queimada.

Nosso planeta berra um grito de socorro. Humanidade, escute!

Confesso, senti medo. Muito medo...  Confesso que neste dia de encontro de almas pelo planeta todo em prol de uma única prece, mentalização por ações mais responsáveis, não pude deixar de chorar. Fugimos daquele inferno que poucos segundos antes não era mais do que um paraíso na Terra.

À tarde fomos conhecer as cachoeiras de Ubatuba. Primeiro a da Renata, depois, a do Poço Verde. Trilhas pouco frequentadas nesta época de baixa temporada. Era verde que não acabava mais. Pouca chuva. Mesmo assim, ouvindo aqueles sons de água límpida correndo e batendo nas pedras, mentalizo amor, menos dor, mais justiça social, mais responsabilidade com as ações, que possam destruir o meio ambiente. Que neste instante, 21 de julho, as 17horas e 17 minutos do Brasil, nasçam crianças, de dentro dos velhos homens, que sejam capazes de repartir o pão, de pensar no próximo. Que não queiram o bem só pra si, mas para todos. Que sejam de todos o desejo máximo de redenção, de bênçãos, de preces para o bem do nosso planeta e dos nossos irmãos.

Liz Rabello



DESTAQUE EM POESIA NO TRIGÉSIMO SÉTIMO CONCURSO DA ALPAS 




SPINA (NOVA FORMA POÉTICA)

MUTILAÇÃO
Árvore no chão
flor que beija-flor
abortou na gravidez.
Galho, folhas, flor cortada é
fruto, que não será alimento!
Cada sombra que se desfez,
deixa nefasta ausência de vida
que se consome em morbidez.
Liz Rabello




QUINTO LUGAR NO XVIII CONCURSO DE TROVAS DA UBT  DE MARANGUAPE 2022
NOVO TROVADOR
TROVA LÍRICO FILOSÓFICA - TEMA "CAMINHO"
Deixo fiapos de mim
pelo caminho que trilho,
perfumes de flor, jasmim,
nas andanças de andarilho.
Liz Rabello

MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 04/11/2022

TEMA: FRATERNIDADE E RESPEITO



MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 07/04/2023

DESAFIO: IMAGEM


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT - UNIÃO NORDESTE DOS TROVADORES - 18/07/2022

DESAFIO: ESCREVER SOBRE O TEMA "CAFÉ" SEM CITAR A PALAVRA



INFINITO OLHAR... UMA COLETÂNEA EM MINHA HOMENAGEM... SOU PURA GRATIDÃO


A Coletânea Internacional INFINITO OLHAR, publicada pela Alpas21 e Editora Gaya, em minha homenagem, levará nossa produção literária, memória e história aos leitores em diversos países. São mil exemplares, sendo duzentos para doação em escolas e universidades. Estou recebendo esta homenagem GRATUITAMENTE, nada estou pagando por ela. Todos os acadêmicos, imortais, efetivos da Academia ALPAS, recebem um a um esta homenagem. Sou pura gratidão.


UM BRINDE AO INFINITO OLHAR

Foi uma noite de chuva de bênçãos e calor humano, apesar do frio intenso... 29/05/2022... Marcou profundamente minha vida literária, Não foi apenas um livro, foi uma trajetória conquistada... Agradeço um a um, quem aqui caminhou ao meu lado, quem me estendeu a mão, quando me dei conta de que estava impossível a travessia... Quem me incentivou pelos caminhos tortuosos da Literatura, quem escolheu minhas poesias, crônicas e contos em Concursos, que tantas vezes participei. Gratidão a todos que acreditaram no Trigésimo quinto Concurso e que estão agora nesta belíssima Coletânea, deixando pegadas para o universo. Liz Rabello Coletânea Internacional INFINITO OLHAR, publicada pela Alpas21 e Editora Gaya, em minha homenagem, levará nossa produção literária, memória e história aos leitores em diversos países. São mil exemplares, sendo duzentos para doação em escolas e universidades.



















SOLENIDADE EM PORTO ALEGRE - RS HOTEL REUIER



LANÇAMENTO NA SEXAGÉGIMA OITAVA FEIRA INTRNACIONAL DE PORTO ALEGRE - RS














AGRADECIMENTOS

EU E JUSSARA GABIN AGRADECEMOS IMENSAMENTE À ROSELIA S. RAZIA PELO EMPENHO EM LANÇAR AS ANTOLOGIAS "INFINITO OLHAR" E "MAGIA DO TEMPO" NA 68ª FEIRA INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL.

 



Dia 12/11/2022 comemoramos antecipadamente no Restaurante Bistrô, no MARGS, por conta da minha impossibilidade de estar em POA na segunda-feira, dia 14/11/2022. Valeu turminha! Adorei as fotos.


AGRADECIMENTOS


GRATIDÃO NEUSA CANABARRO


Linda Leci, uma jóia preciosa, que tive a honra de conhecer pessoalmente.



Infinito Olhar, uma obra que reúne leveza, romance, boa dose de criatividade e encanto em suas poesias, contos e crônicas.
Leci Stheigmeier


Acabei de receber a Antologia Internacional Infinito Olhar, homenagem à poeta Liz Rabello, onde está inserida a crônica "Floresça" de minha autoria e que foi premiada em 3° lugar no 35° Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas promovido pela Academia Alpas 21. Sou grata e estou feliz por ter garantido tantas leituras lindas para o final de semana. Para toda a equipe Da Editora Gaya e à Rozelia S. Razia, meus sinceros agradecimentos pelo trabalho primoroso. trabalho... Liz Rabello por seres quem és ... Saudações. (Conceição Maciel)


A coletânea está linda demais. Textos maravilhosos e o trabalho de edição, muito bonito. Um belo conjunto de obra. (Conceição Maciel)


Por ocasião da comemoração do Dia Nacional do Escritor, entreguei ao Poeta/Delegado Samuel Alencar a antologia Infinito Olhar, que teve como autora homenageada a querida Liz Rabello. Esta obra contém a crônica "Floresça" que foi premiada em 2° lugar no Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas organizado pela ALPAS 21. (Conceição Maciel)

"Qualquer ser humano tem dentro de si, tudo que precisa pra se reinventar e recomeçar tudo outra vez."
E quando esse ser humano é pura poesia como Liz, aí é só alegria. Reinventa-se todos os dias, sendo reflexo através de seus livros, suas poesias, suas crônicas, onde o eu de cada um se encontra com LIZ LUZ RABELLO.

Maria Antonia Costa


A alegria da Antônia Nery Vanti ao receber os livros, nos quais é coautora, homenageada Liz Rabello. 


Os desafios são incontáveis , mas a fé e a coragem nos faz ir além: Coletânea Internacional Infinito Olhar... Participar desta coletânea foi um marco na carreira literária. Conheci pessoas incríveis como a Liz Rabello, Rozelia S. Razia e tantos autores e autoras, que abrilhantaram esta obra. (Aline Peruzo)


Gratidão imensa querida Cleusa Piovesan por estar participando e enriquecendo com seus poemas premiados no Trigésimo quinto concurso da ALPAS.


Gratidão à Editora Gaya e à Liz Rabello, de quem recebi o convite. Autora homenageada com mérito por sua contribuição à literatura, nesta linda coletânea internacional.
Cleusa Piovesan



Meus amigos do Rio Grande do Sul são maravilhosos...


"Recebi hoje os meus exemplares da coletânea Infinito Olhar, da editora Gaya, escrita em homenagem a Liz Rabello, querida amiga, grande escritora, muito merecedora dessa lembrança, tanto por sua obra poética quanto pela riqueza da literatura infantil que publica."

Rosi Capelari


Uma das minhas produções poéticas integrante da Antologia INFINITO OLHAR. Parabéns Rozélia S. Rasia pela Organização. Parabéns Liz Rabello, autora homenageada! Parabéns a todos os participantes.

Maria do Carmo Silva



Gratidão por sua participação Darielly de Barros Gonçalves, com sua belíssima crônica: "Alma Permanece Jovem"...



Quantas emoções! A literatura tem me trazido muitas alegrias! Acabo de receber a coletânea internacional “Infinito olhar”, de poesias, contos e crônicas, publicação em homenagem à escritora e amiga Liz, , onde contribuí com dois poemas e uma crônica. Parabéns pelo prêmio e meus agradecimentos pelo convite para compor a Antologia.
Sueli Gonçalves


Gratidão por sua participação, com três páginas. Quando você se inscreveu e foi a primeira, eu desabei a chorar de alegria e emoção.
Liz Rabello




Gratidão por sua participação Astrid Kampf Beutler, por seu belíssimo conto "Amor Poderoso"


Gratidão por estar participando desta belissima Antologia... Juntos somos mais...




Mais uma participação em Coletânea Internacional com um de meus poemas( Acróstico). Gratidão aos organizadores e escritora homenageada . Meus desejos de sucesso a todos os poetas escritores participantes!

Adriano Luís P. Spezia


Obrigada Neusa Canabarro ... Sua presença muito nos engrandece e honra. A Antologia está belissima.

Chegou a Coletânea “Infinito Olhar”... Para você aprimorar sua percepção do mundo e ver a vida com outros olhos. Parabéns para todos os autores, em especial, a Liz Rabello, escritora homenageada. Liz Rabello você representa a luz desse olhar!

Neusa Canabarro

André Santos Silva, que nos honra com sua poesia "A Poeira que se fixa", é da Bahia, um Professor Poeta...




Mais um tesouro para minha coleção. Obrigada Rozélia , obrigada amigos confrades e confreiras ALPAS.(Vilma Faria Guerra)

Minha companhia nessa noite chuvosa e fria na Princesa do Sul... Presente da Vilma Faria Guerra... (Augusto Rodrigues Junior)


ESTOU NA LISTA DOS VENCEDORES DESTE CONCURSO


Ao lado de Regina Rinaldi, Romilton Faria, Jerson Lima de Brito, José Geraldo Cardoso, Magda Helena Gomes Teixeira, Marcia Jaber, Talita Batista, Vitória Rangel França, todos dos meus grupos de estudos... É o que sempre falo: "Não é a inspiração que prova o escritor, mas sua capacidade de ESTUDAR, PESQUISAR, e, principalmente, SONHAR...



MELHORES DO MÊS DE JUNHO/JULHO DE 2022

As Medalhas de Ouro concorrem às melhores do mês. Pela primeira vez, fui agraciada com dois troféus. Gratidão aos amigos da Confraria que votaram em meus Poetrix.


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 28/06/2023


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRAIA CIRANDA POETRIX EM 26/02/2023


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 12/10/2022


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (18/07/2022)


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (29/06/2022)


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (20/06/2022)


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX, EM 22/02/2023


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 24/08/2022)


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (01/04/2023)


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 16/10/2022


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (30/05/2023)


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX EM 12/06/2022



MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE ROSAS

TROVA DE FECHAMENTO


A construção desta trova ocorreu num momento de minha vida em que me senti muito amada... E sei, que antes, fui eu que amei demais... Eu a escrevi em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, durante o lançamento de INFINITO OLHAR, quando amigos fieis lá estavam, dentro de uma belíssima Antologia em minha homenagem. Gratidão a Deus...

MEDALHA DE OURO NO GRUPO UNT (21/09/2022)



MEDALHA DE OURO NO GRUPO UNT (29/09/2022)



MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 03/10/2022


DESTAQUE EM CONTOS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS 




SEM PARAR VIA FÁCIL... DIFÍCIL DEMAIS!

Vou toda semana para a chácara e preciso parar, perder meu precioso tempo, nos pedágios. Uma tarde me alertaram sobre uma promoção: “Saia daqui com seu Sem Parar Via Fácil, em segundos!” Cedi. Ai, se arrependimento matasse! Segundos viraram minutos, que acabou por mais de uma hora. Mas, a princípio, feliz. Paguei com cheque nominal e meu carro já saiu do Rodo Anel com objeto estranho acima do visor. Funcionando!

Primeiras semanas foi inevitável a alegria de passar, rapidamente, sem parar e sem pagar. Que delícia! Foi então que tudo aconteceu. Numa bela manhã, qual não foi minha surpresa, quando a sirene tocou e a trava de segurança não levantou a cancela e presa fiquei às explicações. Não, nada havia de débitos a pagar, aliás, pela promoção, o prazo ainda se estenderia por mais algum tempo. Como não estivesse em mãos com a documentação, prova fatal de minhas palavras, tinha que pagar. Estremeci, nem havia pensado nisto. E agora? Nenhum centavo na bolsa, nem no porta luvas, nem em canto algum. Meu neto, solícito, pagou o pedágio, retirando trocados de sua mesada.

Ao sair da situação embaraçosa, que me roubara minutos preciosos de tempo, primeira providência foi ligar para o setor competente e solicitar informações. Realmente não havia débitos a pagar. Algum problema com a leitura eletrônica dos dados do automóvel. Semana seguinte, lá vou eu, meio que na incerteza, apavorada com meu atraso do dia. Decidi não me arriscar e paguei normalmente o pedágio. Da terceira vez arrisquei. Arrisquei e passei. Feliz, pois pelo jeito estava tudo bem. Foi então que tudo se repetiu. Estávamos cantando e brincando no carro, quando meu neto me alertou: “Vovó, você tem dinheiro para o pedágio?” Respondi que sim, sem mais comentários. Próximo ao bloqueio, ele me indicava o lugar correto, enquanto eu me arriscava no sentido do Passe Fácil. A sirene tocou, a cancela fechou e o guarda chegou! Enquanto me solicitava documentação, meu neto brigava: “Seu Guarda, eu bem que avisei, mas vovó quis passar sem pagar!” Olhei para meu neto, com olhos de quem quer fazê-lo se calar, sem falar! Expliquei ao oficial tudo que vinha acontecendo e ele me disse que nada podia fazer a não ser cobrar os reais que eu devia por aquela passagem eventual. Deu-me um telefone, que eu já possuía e que meu neto confirmava ser o mesmo que já nos deram em outro dia. Paguei. Passei. Parei adiante, berrei uma frase contida de bronca no menino, joguei o aparelhinho do “Passe Difícil” pela janela do carro, acostamento afora e fui embora, irritada como nunca.

Um mês depois chegou a conta: Um monte de “Pare Difícil”, que eu jamais fizera e que tive que pagar, além do aparelhinho, que só na saudade descobri não ser meu, mas apenas um empréstimo do sistema viário de São Paulo. Perdi muito tempo ao telefone para resolver o impasse. Paguei com lágrimas de ódio. Pior, não consegui desgrudar do vidro do carro a parte colada e imóvel do mecanismo do “Sem Parar Via Fácil”. Nunca mais quis ludibriar meu tempo e fiquei com trauma deste mundo eletrônico de fazer gente do bem se tornar mau elemento aos olhos infantis.
Liz Rabello



DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS


EM TUAS MÃOS
Em tuas mãos deposito minha essência;
em minhas, quero só teu coração.
Dele vou cuidar como se fora eu,
por inteira, em teu ser, dentro de ti, estar.
Em tuas mãos coloco a luz do sol;
em minhas, quero só reflexo da luz.
Nela vou brilhar multicores
a iluminar os dias teus.
Em tuas mãos, a água benta do orvalho;
em minhas, a escorrer a lentidão
da linda madrugada que se esvai,
do sopro vou cuidar em solidão.
Em tuas mãos pulsa meu doce coração;
em minhas, quero a ternura do teu ser,
das asas que esvoaçam a bailar
a fuga do teu voo ao entardecer.

Liz Rabello


DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS

BEIJOS DE AMOR
Um beijo de mel
colorido e prateado de estrelas
eletrizante e repleto de desejos
Um beijo de mar
salgado e rastreado pela lua
efervescente e rasgado de nus
Um beijo de sol
quentinho e amarelo de girassóis
vivificando ouro de milharais
Um beijo de suor
trabalho dia até noite ao raiar da aurora
cansaço fecundo de construção do amor
Um beijo de lágrima
em lábios secos rachados
mil corpos sepulcros a lapidar a dor
Seja como for, quero beijos de amor!
Liz Rabello
DESTAQUE EM POESIAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
PALAVRA MÁGICA
Real é o nosso pensamento,
sonhos a nortear este sentir.
Sou o que tenho dentro da mente
e não o que tu consegues mentir
sobre mim ou sobre ti.
Real é a faísca do instante,
aquilo que se projeta de mim
para um vazio fora de ti.
E não o que tu consegues captar
sobre ti ou sobre mim.
Diante da incerteza,
o que é o mundo real
ou o que é aparência,
fica apenas uma certeza:
o que cabe dentro de mim.
Tuas verdades não são as minhas,
minhas mentiras não são as tuas,
só que há uma ponte entre elas,
do meu EU para o TEU:
a palavra mágica: AMOR!
Liz Rabello

DESTAQUE EM CRÔNICAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO


Dois lindos olhos azuis se agitavam marejados quando terminei de ler meu poema e minha apresentação ao grupo: Elisabete, como podem me chamar. Íntimos assim, prefiro Bete. Ela também se apresentou. Não guardei o nome, só a cor do céu que me levava para abismos indescritíveis do olhar. Ficamos amigas, grudadas, desde o primeiro momento. Almoçávamos juntas e muitas ideias trocamos naqueles quinze dias de puro encantamento, criatividade, experiências sensoriais e psicológicas. Num dos jogos dramáticos, fui colocada ao centro e, por alguma razão, que jamais entendi, na dança gestual provocada pela música de fundo, tema do filme “Em algum Lugar do Passado” – Rachmaninoff Raphsody – eu me deitei ao chão, em posição fetal. O choro veio convulsivo em completo desequilíbrio emocional. Quando me dei conta, abri os olhos marejados e me perdi na imensidão do olhar azul celeste daquele anjo, que me abria asas ao abraço. No último dia de curso, na despedida, roda feita, tínhamos que escolher um par para fazermos comentários do que havia sido importante em cada crescimento pessoal. Nós duas nos escolhemos com os olhos. Ficamos de mãos dadas, abraçadas, até que arrisquei uma frase: “Teus olhos me levam ao abismo de minhas memórias de infância. Penso que te conheço desde sempre!” – Ela me respondeu: “Impossível! Cheguei aqui no Brasil com oito anos de idade. Vim da França!” – Ao ouvir a palavra mágica: França, desabei a gritar: É você! É você! Simultaneamente, ela me abraçou e nós duas desabamos a chorar de alegria. Finalmente minha amiga francesa, da sala de aula do Colégio Estadual José Carlos Dias me abraçava com palavras em Português.

Liz Rabello


DESTAQUE EM CRÔNICAS NO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS

DO FUNDO DOS OLHOS


Parei para comprar um pastel. Delícia das sextas feiras. Pedi bem queimadinho, com uma crosta firme nas pontas, muita carne moída e tempero a meu gosto. Pena não ter tempo de sentar-me num daqueles bancos da pracinha e saborear meu apetitoso momento de lazer. Fui andando depressa, de volta ao colégio. Ainda tinha algumas horas a completar minha jornada.Olhei à frente e o vi. Uma mancha de moleque negra, sacolejando o molejo afro pela calçada. Dois lindos e alegres olhos de jabuticabas, pedintes. Perguntei: “Quer um pedaço?” – Assentiu com a cabeça afirmativamente e pegou bem depressa o pastel quase que inteiro. Ávido, despejando no pouco de carne que caía, uma alegria infinita em gratidão. Impossível não participar daquela cena. Meus olhos adentraram para os dele. Era um menino de pouco mais de cinco ou seis anos, franzino, pernas finas. Acariciei os seus cabelos crespos com a nítida impressão de que já nos conhecíamos.Impossível! Há mais de vinte anos que não tenho alunos tão pequenos, mas minha mente naufragou em um passado distante demais para encontrar uma saída.Arrisquei um comentário: “Teus olhos me lembram alguém que muito amei e com quem eu aprendi”. Só então é que notei o pai, ao lado do menino. Olhos marejados, muito feliz ao exclamar: “Professora, você me ensinou a ler e escrever na primeira série no Rui Bloem”.Somos o que amamos e aprendemos aquilo que ensinamos.

Liz Rabello



MENÇÃO HONROSA NO CONCURSO INTERNO UBT SÃO PAULO. TEMA: VITÓRIA 


DESAFIOS POÉTICOS EM TROVAS

Que alegria! Tem sabor de Concurso de UBT. É uma conquista muito importante para mim, pois está coroando estudos que faço com a ANLPPB, de Campinas. Há um ano somente escrevo trovas... Agradeço a acolhida, braços abertos aos abraços. Obrigada a todos que leram e apreciaram meus versos. Este colar foi de difícil escolha. Excelentes trovas. Feliz feliz feliz MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE TROVAS (13/04/2022)


COLAR de TROVAS

No topo daquela rocha
um solitário coqueiro,
enfrenta o mar, desabrocha,
namora o vento faceiro.
Liz Rabello-SP/SP

✨✨✨✨🌹✨✨✨✨

02
*Namora o vento faceiro,*
e como se fosse um monje,
o solitário coqueiro
sacode a fronde de longe.
Raymundo Salles

03
*Sacode a fronde de longe,*
eis que não quer ser notado...
O coqueiro só, tal monge,
entre as rochas, isolado...
Malu Bontorin

04
*Entre as rochas isolado*
sacode as folhas ao vento,
saudando o mar ao seu lado
e às nuvens do céu, atento.
(Regina Rinaldi - P.Açu SP)

05
*E às nuvens do céu, atento,*
um coqueiro solitário,
balança ao sabor do vento,
criando rico cenário.
Liz Rabello - SP/SP

06
*Criando rico cenário,*
nesta planície onde estou,
um artista visionário
um canavial plantou!
Janilce-Campos-RJ

07
*Um canavial plantou,*
com muita dedicação,
o seu trabalho mostrou
com a determinação!
Thaís Souza. Campos-RJ

08
*Com a determinação,*
alcançasse teu objetivo.
Só como Deus no coração, 
serás um coqueiro altivo.
Mifori
São José dos Campos - SP.

09
*Serás um coqueiro altivo,*
pensando ser uma tocha.
No fim, estarás cativo,
preso no mar e na rocha.

Karla Cristiane Bitencourt

10
*Preso no mar e na rocha,*
ele, o coqueiro altaneiro,
todo dia desabrocha,
como um ser aduaneiro.
melanialudwig - Rio Preto - SP

11
*Feito um ser aduaneiro,*
ante a onda e seu vai e vem,
subsiste o velho coqueiro,
na rocha que pouco tem.
Romilton Faria-JFMG

12
*Na rocha que pouco tem*
espaço pra plantação
um coqueiro se sustém
pra nossa admiração.
Isabel Maia

13
*Tem nossa admiração,*
este mágico cenário.
Desperta grande emoção,
o coqueiro solitário.
Caterina Irati PR

14
*O coqueiro solitário*
ao som do mar e do vento…
Meu coração visionário,
chora todo o meu tormento.
Zilnete Moraes
Campos dos Goytacazes/ RJ

15
*Chora todo o meu tormento ,*
o coqueiro solidário
ao ouvir o meu lamento...
também ele é solitário.
Ledinha

16
*Também ele é solitário,*
porém o coqueiro medra
instalado no berçário
protegido pela pedra.
(davi – Toledo/PR)

17
*Protegido pela pedra* 
fica firme,belo e forte
e assim pela vida medra
trazendo beleza e sorte.
(Ester Figueiredo-RJ)

18
Trazendo beleza e sorte,
num exemplo edificante,
a água na pedra forte
insiste, desafiante!
Janilce- Campos-RJ

19
*Insiste, desafiante;*
mantém-se firme o coqueiro,
enquanto a onda espumante
beija o rochedo altaneiro.
Célia Mendonça/JF MG

20
*Beija o rochedo altaneiro,*
a onda com orlas de renda...
Tão solitário, o coqueiro,
não tem ninguém que o entenda.
Márcia Jaber JFMG

21
*Não tem ninguém que o entenda*
coitado do coqueirinho,
vive enterrado na fenda,
sentindo a brisa sozinho.
(Regina Rinaldi - P.Açu SP)

22
*Sentindo a brisa sozinho,*
ouvindo as ondas do mar,
vive o belo coqueirinho,
acenando as folhas no ar.
Rosinéa Siqueira - Campos dos Goytacazes/RJ

23
*Acenando as folhas no ar,*
coqueiro quer dar seu fruto
e à vida compartilhar,
que é de Deus um estatuto...
Elias Pescador SP-SP

24
*Para Deus um estatuto,*
que na pedra, desabrocha,
do simples vencendo o bruto,
*no topo daquela rocha.*
Cleber Duarte -✨✨ Umarizal - RN

TROVA DE FECHAMENTO



MEDALHA DE OURO NO GRUPO COLAR DE ROSAS

MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO UNT UNIÃO NACIONAL DOS TROVADORES

TROVA LEGENDA: ARCO-ÍRIS 30/03/2022



MEDALHA DE PRATA NO GRUPO UNT UNIÃO NACIONAL DOS TROVADORES

DESAFIO: TROVA SÓ COM RIMAS RICAS 20/03/2022
*RIMAS RICAS*
São consideradas ricas as rimas entre palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes. De maneira geral, essa diferença de classes causa experiências de leitura distintas da leitura dos textos com rimas pobres, surpreendendo pela novidade.
maravilhosa – babosa (adjetivo - substantivo)
idade – nade (substantivo - verbo)
dela – bela (pronome - adjetivo)
suba – Cuba (verbo - substantivo)
fostes – postes (verbo - substantivo)

Leia alguns versos do poema “A um Poeta”, do poeta parnasiano Olavo Bilac, e observe os efeitos causados pelas rimas ricas:
A um Poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
(...)EIS QUE CHEGOU MEU PRESENTE DE NATAL: CERTIFICADO E MEDALHA NO CONCURSO LITERÁRIO ACLAPTCTC-2021- QUARTO LUGAR EM TROVAS
EXERCÍCIO POÉTICO NO COLAR DE ROSAS - TROVA DE FECHAMENTO MEDALHA DE BRONZE 


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO COLAR DE ROSAS


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX (27/07/2022)


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX


MEDALHA DE PRATA NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX, EM 12/04/2023


MEDALHA DE BRONZE  NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX


MEDALHA DE OURO NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO COLAR DE TROVAS EM 10/06/2024

Acordei num novo dia,
café quentinho na cama,
sentimento de euforia
ao lado de quem se ama.
Liz Rabello


MEDALHA DE BRONZE NO GRUPO CONFRARIA CIRANDA POETRIX 01/04/2023



RESULTADO DO CONCURSO LITERÁRIO ACLAPTCTC-2021 TROVAS, HAICAIS, POESIAS, PROSAS

TEMOS A HONRA DE CONVIDAR AOS VENCEDORES DO CONCURSO EM CADA MODALIDADE, PARA A CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO A SER REALIZADA DURANTE O CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES DE 7 A 10 DE OUTUBRO DE 2021, NO BALNEÁRIO DE JACARAÍPE, SERRA, ES. E TAMBÉM AOS DEMAIS CONCORRENTES POR TEREM PARTICIPADO, SERÁ UMA FESTA CULTURAL INESQUECÍVEL.Fiquei muito feliz por ter alcançado em meio a tantos talentos a classificação em TROVAS, em quarto lugar.

4º lugar, Trova 1: Flor de Liz – Elisabete Rabello Machado Brandão
Hei de encontrar quem eu fui
no lugar onde restou
a parte que ainda flui
dentre a cinza que sobrou



PARABÉNS AOS VENCEDORES DO TRIGÉSIMO QUINTO CONCURSO DA "ALPAS"


NOITE DE PREMIAÇÃO EM CRUZ ALTA




SOU MUITO GRATA A Rozelia Scheifler Rasia PRESIDENTE DA AC Alpas , POR TER SIDO HOMENAGEADA E, PELO PRIVILÉGIO DE ESTAR ENTRE TODOS OS NOSSOS POETAS, VIBRANDO PELA POESIA, SEMEANDO LETRAS. 






















Estou muito feliz com o resultado deste concurso. Na lista dos vencedores, muitos amigos pessoais, de longa data. Outros, mais recentes. De todos os grupos que participo, há poetas, amigos pessoais, que se inscreveram. Fiquei aqui dando pulos de alegria ao ler cada nome. 
AGRADEÇO DE CORAÇÃO por terem PARTICIPADO. 35° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS, AUTORA HOMENAGEADA: Liz Rabello Alpas 21 - Fundada como associação em 1998 e transformada em Academia Internacional em 2014.

Foi uma alegria imensa ser classificada em 3º lugar no 35º Concurso Internacional de Poesia, Contos e Crônicas, promovido pela Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências "A Palavra do Século 21" -ALPAS21, com meu conto O Reencontro. Preciso expressar minha gratidão imensurável à amiga Liz Rabello, poeta homenageada no mesmo concurso, grande incentivadora da minha participação. Segue o conto para apreciação. Espero que gostem!

O REENCONTRO

Naquela tarde eu saíra apressada para comprar algumas coisas no mercado mais próximo, pois em menos de uma hora receberia alguns amigos em casa. Eram dois casais, mas na verdade das quatro pessoas eu conhecia apenas três. Douglas e Anita foram meus padrinhos de casamento e Carla era minha amiga de infância, ela havia perdido o marido há dois anos quando moravam na Inglaterra, voltou para o Brasil recentemente e havia conhecido alguém que iria nos apresentar hoje.
Voltei para casa e guardava as compras quando o telefone tocou, era Michel, meu marido avisando que se atrasaria um pouco porque o trânsito estava parado. Ele, sempre tão atencioso com todos, estava aborrecido, pois provavelmente não estaria em casa quando nossos convidados chegassem. Retoquei a maquiagem, recompus-me para recebê-los e me sentei na sala, enquanto os aguardava comecei a ler um novo livro.
Eu mal havia terminado a primeira página quando a campainha tocou. Olhei na câmera e era Carla, quando abri a porta ela entrou apressada dizendo que precisaria usar o banheiro. Carla sempre passou apuros com sua bexiga hiperativa. Eu sorri e perguntei onde estava seu pretendente e ela, falando alto pelo caminho, disse que ele estava estacionando o carro, mal acabou de falar e quando eu me virei para aguardá-lo ele vinha caminhando cabisbaixo, com passos diminutos. Quando chegou mais perto, dei uma boa olhada nele como nós mulheres fazemos quando, curiosas, queremos avaliar se o pretendente de uma amiga está a sua altura. Apesar de ser noite, a forte luz do jardim me permitiu perceber que usava uma roupa sóbria, tinha os cabelos brancos, o rosto enrugado, os olhos pequenos, suas mãos eram trêmulas, enrugadas e manchadas e ele se apoiava com uma bengala. Carla havia dito que ele tinha passado por uma cirurgia no joelho recentemente, a postura encurvada rumo à terra, provavelmente por sentir dores ao caminhar. Era um homem idoso sem dúvida, muito mais velho que minha amiga e todos de nosso grupo, mas para mim tudo bem se ele a fizesse feliz. Quando ele levantou a cabeça para me cumprimentar tomou um susto, eu, a princípio não entendi, na verdade não o reconheci, pois aquele senhor em nada se parecia com o velho homem por quem eu fora tão apaixonada anos atrás, quando eu nem sonhava em conhecer Michel... Rodrigo, era seu nome, nos apaixonamos loucamente, porém a empresa onde ele trabalhava o transferiu para a Alemanha e, apesar dele querer se casar comigo e me levar para lá e eu saber que sofreríamos muito por estarmos separados, optei por seguir com meus sonhos aqui no Brasil. Como imaginado, nossa separação me causou uma dor tão grande que pensei que jamais passaria, meu peito ardia por tamanha dor, na época eu tinha vinte anos e ele quarenta e dois, nos correspondemos por um tempo, ele até voltou para o Brasil nas suas férias do ano seguinte e insistiu para que eu fosse com ele. Eu estava tentada em deixar tudo e ir, mas então perguntei se ele tinha estado com alguém durante o tempo em que estivemos separados e ele, com toda sinceridade que lhe era peculiar, disse que sim, mas que já não estavam mais juntos e que ela jamais havia tomado meu lugar. Entretanto, para mim aquilo era uma traição imperdoável, afinal ainda nos falávamos, fazíamos juras de amor, que hoje até acho que da parte dele também eram sinceras, mas não foi assim que pensei naquela época. Então fui taxativa, pedi que ele não voltasse nunca mais e que parasse de me escrever. Ele ainda escreveu mais algumas vezes e me telefonou reafirmando seu amor, dizendo que a mulher que ele amava era eu, porém de nada adiantou, ainda que eu o amasse com a mesma loucura... Fiquei sozinha por mais três anos e só quando conheci Michel e ele pacientemente foi se achegando, consegui me entregar novamente ao amor de modo pleno e absoluto. Desde então eu guardei Rodrigo com todas as boas lembranças em uma caixinha trancada lá no fundo da minha memória, em um local que, quando estamos felizes e completos em nossas vidas sequer nos lembramos que existe... Ali eu congelei sua imagem do nosso último encontro, quando seus cabelos eram negros, nem um pouco grisalhos, seu rosto sem rugas ou manchas senis, ele era um homem alto, forte e esguio, possuía um timbre de voz rouca e sensual, cuja melodia me causava arrepios, quando, enquanto suas mãos fortes me abraçavam ou afagavam meus cabelos, sua boca me beijava com tanto amor e paixão... Estranhei aquele homem estar impactado ao me ver, fixei meus olhos aos dele para tentar entender, até que ele com seu modo racional me falou com a mesma voz de outrora:
- Assustou-se ao me ver assim tão velho e incapaz? Não se lembra mais de mim?
Fiquei sem graça e ele prosseguiu.
- Se conseguir ultrapassar minha catarata, meus cabelos brancos e todo o peso da idade – sorriu – encontrará o homem que conheceu e amou.
Gelei, foi como se um filme passasse em minha mente de trás para frente e finalmente o reencontrei. Foram décadas de distância, dos dias e dias sonhando com o reencontro, desejando poder abraçá-lo novamente, sentir seu toque, ouvir sua voz. Fiquei tão impactada quanto ele e por um momento meu coração disparou, ele então pegou minha mão, olhou bem dentro dos meus olhos como sempre fazia, mas agora o reencontro parecia sem sentido, já não éramos NÓS há tanto tempo...Tínhamos outras vidas, com outras pessoas, tudo o que fora TUDO para mim, quiçá também para ele já não era NADA além de boas lembranças...
Michel estacionou o carro no mesmo momento que Douglas e Anita chegaram, Carla então veio ao nosso encontro e disse:
- Então todos já conheceram Rodrigo? Rô, não lhe disse que ia amar meus amigos? Ele olhou mais uma vez profundamente em meus olhos e disse:
- Sim, e como eu AMEI...
Tereza Azevedo

JCP DE DEZEMBRO DE 2021



QUINTO LUGAR NO PRIMEIRO CONCURSO DE CARTROVAS DA UBT SEÇÃO CAXIAS DO SUL: DANTE E BEATRICE


Eis que recebo com muita alegria minha primeira medalha personalizada em Concurso de TROVAS da UBT... Tem sabor de manhãs maçãs, flores de cerejeiras, estrelas de céus enluarados... Eu, pequeno vagalume, dedico esta vitória aos amigos da ANLPPB, Lucia Narbot , Aline Romariz, Adilson Gonçalves, Vânia Figueiredo.

No ano de 2021, fui premiada. Quinto lugar. Quatro Trovas. Uma Cartrova. Em 2022, a comissão do concurso levando em conta que  as Cartrovas eram cartas imaginárias escritas por Dante Alighieri a sua musa Beatrice Portinari e vice-versa, sendo Dante PAI da Lingua Italiana e, porque a praça principal da cidade de Caxias do Sul, recebeu o nome de tão conceituado poeta, desde o momento que os primeiros italianos ali fizeram morada, a equipe da UBT- Seção Caxias, resolveu publicar um livro com as Cartrovas recebidas de todo Brasil. As mesmas, escritas em Português e traduzidas para o Italiano por um professor apto nessa Língua. Assim, fui informada que vou fazer parte de uma ANTOLOGIA BILÍNGUE Português/ Italiano: "DANTE E BEATRICE" AMOR ETERNO, e que vou receber gratuitamente cinco exemplares. Este Concurso só tem me dado felicidade.


Moras num jardim florido,
Beatrice, minha amada,
meu arco-íris colorido,
És a borboleta alada.

Doente estou, minha flor
por tanto te desejar,
mulher de grande valor,
cura-me, vens me cuidar!

Sejas cápsula verdinha,
esperança de alegria,
num rosto de menininha,
teu sorriso de harmonia!

Vens num frasco transparente,
num remédio cura dor,
para o mal incandescente
da falta do teu amor!

Liz Rabello


O QUE É UMA CARTROVA?

Consiste em escrever um poema, que deverá constar de quatro trovas (estrofes). Cada estrofe deve conter quatro versos setessilábicos, sendo que o primeiro verso deve rimar com o terceiro e o segundo com o quarto verso (ABAB). Por ser uma carta, não há uma palavra "tema". Toda ela deve ser direcionada a um dos personagens escolhidos.



EVENTO PRESENCIAL EM 12/11/2022 EM PORTO ALEGRE 

COMENDA PERSONALIDADE LITERÁRIA
 INTERNACIONAL DA ALPAS  2021


EVENTO ON LINE

COMENDA PERSONALIDADE LITERÁRIA INTERNACIONAL DA ALPAS 2021


DISCURSO
Boa Noite Sra. Presidente Rozélia Scheifler Rasia da ALPAS, 21, autoridades presentes, Confrades, Comendadores, Neo Acadêmicos, amigos, familiares...
Não por acaso, escolhi para declamar OLAVO BILAC. Há uns oito anos, nossa digníssima Presidente Rozelia, na época, amiga confreira em outra Academia de Letras, convidou-me para fazer parte desta grande família poética. Aceitei imediatamente, pois que já conhecia os propósitos vitais da ALPAS 21, e, é claro, fiquei muito honrada. A emoção veio depois, quando pelos lábios dela eu ouvi o nome do meu patrono: Olavo Bilac. Desde então, tenho recebido muitas alegrias, destaques em vários concursos, aparições em Feiras de Porto Alegre, viagens a Cruz Alta, inesquecíveis!
Publicação pela GAYA de livros solo, como XIMBINHA e RENDAS DO SILÊNCIO. Publicação de meus textos, no JORNAL ELETRÔNICO CORREIO DA PALAVRA, todos os meses!
E agora, esta homenagem belíssima: Trigésimo quinto Concurso Internacional da ALPAS, que após escolha dos vencedores será uma Antologia, cujo nome não poderia ser outro: INFINITO OLHAR, que decerto terá poemas, crônicas e contos com os mais expressivos e infinitos olhares poéticos.
Sou grata, gratíssima...
Liz Rabello

Via Láctea
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Olavo Bilac

Esta poesia tem um significado especial pra mim. Meu tio, um sapateiro, autodidata, me iniciou no caminho dos grandes escritores. Por suas mãos li Machado, Jorge Amado, Victor Hugo, Eça de Queiroz, Guilherme de Almeida, Graciliano Ramos. Não foi na escola, mas numa caixa de sapato que pude segurar um livro: A Moreninha, Capitães de Areia, Guerra e Paz, Os Miseráveis (eram livros grossos, que demorava muito a ler), outros eu lia devagarinho pra não acabar. Olavo Bilac li, reli e amei. Meu tio declamava para mim este poema, sussurrando em meu ouvido palavras poéticas. Foi sua última mensagem pra mim, em seu leito, antes de partir para as estrelas.
Liz Rabello





CONQUISTA CONFERIDA PELA ALPAS POR ATUAÇÃO NO UNIVERSO LITERÁRIO.







Maravilhoso ♥️ É verdade mesmo? ❤️ Gratíssima a Deus, por estar viva... Aos amigos por esta homenagem... ❤

DESTAQUE NO 33° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE CONTOS

DO FUNDO DO BAÚ

Estava de férias escolares. Doze ou treze anos. Fui para Mogi Mirim. Meus tios e primos cuidaram de mim com muito carinho. Era uma casa de esquina, grande, bonita, de cerca baixa. Apitos de trem ao fundo do quintal davam à pequena cidade um ar romântico de interior.

À noite íamos à praça para a paquera. Na época chamava-se "footing". Garotas iam pela direita e rapazes pela esquerda. Caminhávamos em círculos opostos ao redor da Igreja matriz. Foi então que nossos olhos se encontraram. Demos voltas e voltas até girar o coração. Os pais dele tinham uma fazenda numa cidade próxima: Itapira. Dia seguinte, no café da manhã, fiquei sabendo que iríamos passar um dia inteirinho naquele recanto. Meu tio e o pai dele encheram os carros e fizemos uma viagem belíssima. Por lá, uma caminhada, por vezes ao longo de um riacho de pedras escorregadias. Ele pegou a minha mão para ajudar-me e não mais a largou.

Chegamos atrasados e famintos para o melhor assado com batatas e um feijão e arroz delicioso feito numa cozinha de fogão à lenha. Até hoje salivo o desejo reprimido de repetir o prato, que não pude realizar. Só tinha olhos para um jovem menino de pouco mais de quinze anos.

Depois do almoço, viagem de volta, ardia minha pele queimada, tanto quanto o coração. Levei uma enorme bronca porque não soubera me cuidar. Encheram-me de pomadas e cama.

Por volta da meia noite, acordei ao som do violão. Era ele. Viera improvisar uma serenata. Só pra mim. Só pra mim... Na alegria, sai correndo da cama, descabelada e com o rosto repleto de pomada. Ao tentar abrir a janela fui repreendida por minha prima. "Arrume-se primeiro"... Mas (sempre tem um “mas”...) Meu tio antecipou-se e pôs os rapazes pra correr.

Minhas melhores lembranças são guardadas dentro do meu coração. E a cada vez que minha pele descasca, que ouço um apito de trem, um som de violão, me vejo, menina, num riacho de mãos dadas com um rapaz.

Liz Rabello


DESTAQUE NO 33º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE CRÔNICAS

TUDO O QUE EU VIVI ME TROUXE ATÉ AQUI

2020 ...Está EXISTINDO quer a gente queira, quer não. Na memória da minha neta serão dias alegres na companhia do papai que quase não tinha tempo para brincar com ela. Na memória do meu neto adolescente um momento terrível onde beijos e abraços e algo mais entre parceiros de idade foram completamente proibidos. Na memória dos demônios "capetalistas", como os derradeiros segundos de seu poderio imperialista. Na memória dos trabalhadores como dias de insegurança. Como conseguir o pão nosso de cada dia? Na memória dos idosos, sobreviventes, uma saudade imensa de quem partiu, voluntariamente para deixar o precioso AR para os mais jovens. Na memória dos europeus, Itália, principalmente, um momento de ruptura entre a tradição e o novo, pois milhares de idosos partiram. Na memória do povo indígena, o momento de genocídio organizado e orquestrado pela bancada evangélica, ruralista, latifundiária do Brasil. Na memória dos brasileiros a pior página de sua história. Um Grupo político usurpa o poder e compartilha fake news com teoria do negacionismo. Ao ritmo do batuque irresponsável do presidente e seus comparsas desdenham mortos e só se preocupam com a economia. O Corona vírus não existe. Os idosos são peso morto e devem doar respiradores aos mais jovens. Trabalhadores devem voltar ao trabalho e morrer pelo lucro do patrão. Para o Planeta Terra, momento sublime, finalmente o AR se renova, as flores voltam a nascer. Aos que sobreviverem, um desejo desesperador de um ancião, em seus suspiros derradeiros: "Cuidem bem de nossas crianças"... E o meu desejo é também o dele... "A humanidade há de dar certo, Flávio Migliacio"...

Liz Rabello

DESTAQUE NO 33° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIAS

AS FLORES CHORAM

Onde estão as mãos

Dos idosos que cultivavam flores?

Das risadas e gargalhadas

Das matriarcas que faziam macarrões?

Onde estão os cultivadores

De nossas tradições

Que mantinham vivo

O DNA em nossos corações?

São números em potes

No crematório

Sem oratório

Sem despedidas

Sem velórios

São nomes

Sem sobrenomes

Em valas abertas

No saldo da economia

São números

Que não importam

Liz Rabello



PRIMEIRO LUGAR NO 32º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS
Parabéns aos autores premiados
Crônicas
1º lugar – Liz Rabello – Entre as rendas do silêncio
2º lugar - Ayrton Camargo e Silva - O futuro parecia finalmente ter chegado
3 Matheus Fonseca – Qualidade de vida

ENTRE AS RENDAS DO SILÊNCIO
A tempestade de ventos chegou farta hoje à tarde. Tufadas de folhas, flores, fios elétricos se entrelaçavam, em direções opostas, como se as golfadas quisessem se abraçar. Portas batiam sem cessar. Vareta, a vira-lata, se escondeu em minhas pernas com o coração saltitando de pavor. Deu um estouro e tudo se apagou. Na telinha do computador a luz tornou-se breu. As horas passaram mansas, serenas, a tempestade não vingou. Cedo demais para dormir. Comecei a fazer orações. Entre palavras me perdi e o sono venceu a tarde. Acordei com todas as luzes acesas, às três e meia da manhã. Liguei o computador e eis que ao recarregá-lo, esta mensagem surge, escrita em meu blog, por um autor anônimo: "O tempo passa... O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega".
Liz Rabello


32° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL
DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS
Autora homenageada Vaneza Cauduro Peranzoni
ALPAS 21

ASAS DA IMAGINAÇÃO
Caminho em pedras
Sandálias gastas
Chuvas ácidas
Mantos mortalhas
Insisto
Persisto
Abro asas
Voo bem alto
Em sonhos alados
Questiono
Reflito
Indago ao acaso
O que é real?
Tua energia que me inspira?
Ou a solidão que não sinto mais?
Agora tudo são asas da imaginação
Passado retorna
Páginas são asas
Respondo ao vento
Nada do que tenho
Nasceu do acaso
Tudo foi fruto de sonhos alados
Abro braços
Voo... Bora sonhar! Acreditar!
Liz Rabello


ANTOLOGIA VIDA DA EDITORA GAYA, DA ALPAS, DE CRUZ ALTA, RIO GRANDE DO SUL

Traz a publicação da minha crônica premiada em Primeiro Lugar  no 32º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS, como também a poesia premiada como DESTAQUE no mesmo Concurso. É com muita alegria que a recebo. Vou ler tudo com muito carinho. Gratíssima à Rozelia pela oportunidade.



NOITE DE PREMIAÇÃO DO TRIGÉSIMO PRIMEIRO CONCURSO DE CONTOS, CRÔNICAS E POESIA DA ALPAS, EM PORTO ALEGRE... MINHA POESIA "LETRAS ACORRENTADAS" CONQUISTOU PRÊMIO DE DESTAQUE.











MUITO BOM...  DE DEGRAU EM DEGRAU VAMOS

 SUBINDO A ESCADA LITERÁRIA


ANTOLOGIA "REVELAR-SE AUTOR" CRÔNICAS DA PMSP


O LIVRO FOI PRÊMIO AOS ACADÊMICOS DA ALP E AOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. O ESPAÇO DE PUBLICAÇÃO FOI GRATUITO PARA TODOS QUE FORAM CONTEMPLADOS COM A ESCOLHA DE SUA CRÔNICA.

























ACADEMIA DE LETRAS DOS PROFESSORES DA CIDADE DE SP


APÓS QUATRO SEMINÁRIOS DECORRIDOS AO LONGO DE 2019, TOMEI POSSE DA CADEIRA 56, PATRONO LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO, MADRINHA TERESA LOPES, COM A PRESENÇA MUITO CARINHOSA DE MARIA LÚCIA LOPEZ E SUELI GONÇALVES, PRESIDENTE DA ALP - ACADEMIA DE LETRAS DOS PROFESSORES DA CIDADE DE SÃO PAULO.




TOMEI POSSE DA CADEIRA 56, PATRONO LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO, MADRINHA TERESA LOPES, DA ALP - ACADEMIA DE LETRAS DOS PROFESSORES DA CIDADE DE SÃO PAULO








TERESA LOPES TAMBÉM TOMOU POSSE DA CADEIRA 30, PATRONESSE  MARIA LÚCIA LOPEZ, MADRINHA MARIA LÚCIA LOPES, DA ALP - ACADEMIA DE LETRAS DOS PROFESSORES DA CIDADE DE SÃO PAULO








 

PRESENTES MÚTUOS

PARA SUELIZINHA:  NOSSO QUATRO ESTAÇÕES PREFACIADO POR SEU TALENTO DE ESCRITORA E TAMBÉM "A JANELA AMARELA", DE NOSSA AMADA AMIGA EM COMUM: MARLENE TEUBNER.  E O QUE GANHEI?  DE SUAS MÃOS ESTE MARAVILHOSO PRÊMIO: UMA CADEIRA DE IMORTAL.



DIA 19/10/2019 SERÁ O LANÇAMENTO DA COLETÂNEA DE CRÔNICAS REVELAR-SE AUTOR, DOS PROFESSORES ACADÊMICOS, CUJO ESPAÇO GRATUÍTO EU E TERESA LOPES GANHAMOS NO LIVRO. O EVENTO ACONTECERÁ NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO.




MENÇÃO HONROSA CONCURSO "BELEZA E SIMPLICIDADE"



MEU CONTO "LAÇOS DE AMOR" FOI SELECIONADO PARA FAZER PARTE DA ANTOLOGIA "BELEZA E SIMPLICIDADE", CONCURSO EM QUE GANHAMOS A MENÇÃO HONROSA, EM BRASÍLIA.



LAÇOS DE AMOR

Sou a filha do meio de um casal como poucos. Meus pais se amavam e não me lembro de brigas, muito menos desavenças por quaisquer razões. Só me vêm às lembranças muito amor, de ambos os lados. Cresci cercada de palavras de afeto e muito agarrada ao colo dele, a seus carinhos de proteção e ao seu jeitinho otimista de me dizer o quanto acreditava em meus sonhos e potencial. Pena tê-lo perdido tão cedo. Era menina quando Deus o levou para morar com as estrelas. Órfã de sua presença física, jamais vivi sem apego espiritual. Por esta razão mesmo adulta eu o tinha em pensamento e coração.

Uma noite, após estudos em grupo, preparação de um seminário, saí sozinha do apartamento de uma amiga do pós-graduação que fazíamos juntas pela PUC. O relógio marcava por volta de dez horas da noite. Oscar Freire, rua pouco movimentada de pedestres, mas com muito trânsito. Havia deixado o carro três quarteirões adiante e fui a pé, sem medo algum, já com as chaves na mão, pronta a entrar e ir de encontro aos meus filhos, que me aguardavam em casa. Foi então que atônita percebi três rapazes a me cercar. Rapidamente um pela direita, outro pela frente e um se adiantou e me ultrapassou na calçada ficando atrás de mim. Diziam palavras entrecortadas com obscenidades, dando-me a entender que pretendiam algo comigo apavorante. Num repente de defesa, corri para a esquerda, único fragmento de abertura disponível e atravessei a rua em meio ao trânsito, correndo desesperadamente, não sem antes, mentalmente pedir ajuda a Deus: “Pai, me socorre”! O semblante do meu Deus tinha a face de papai. Do outro lado da calçada, um carro claro, da Volkswagen, faróis acesos pronto para sair. Bati nos vidros com toda força que consegui e o motorista abriu a porta. Entrei. Pedi para correr. Não, não pedi, exigi, gritei! Ele me ouviu, obedeceu e só bem adiante é que parou, para me acalmar e, em Espanhol, pois nenhuma palavra entendia ou falava em Português, tentou se comunicar comigo. Pela lógica dos fatos, mostrando as chaves em minha mão, acabou voltando e me levando até meu carro. Acompanhou-me um bom pedaço e só desistiu de me ajudar quando observou que não estava mais em perigo. Cheguei em casa muito suada. Tomei meu banho. Um chá. Não conversei com ninguém sobre o fato. Apenas agradeci a Deus.

Dois dias depois fui à casa dos padrinhos do meu filho mais velho. Já estava saindo quando minha tia me falou: “Noite passada tive um sonho estranho e rápido. Você atravessava a rua e seu pai a protegia com a mão em sua cabeça”. Nada consegui dizer. Só chorei. O amor tem laços que somente o coração consegue captar.


Liz Rabello

O PRÊMIO FOI RECEBER EM MINHA CASA UM EXEMPLAR DA ANTOLOGIA, GRATUITAMENTE.



Hoje recebi o exemplar gratuitamente dos editores e organizadores do Concurso. E me lembrei de outros, que até estou postando fotos, que assim agiram. Prometeram e cumpriram. Já fui enganada por outras editoras. Dizem que o prêmio será a publicação, mas em seguida mandam a conta... Estas três editoras foram maravilhosamente honestas. Muito feliz! 



Meu poema "RESISTÊNCIA" foi selecionado para fazer parte do livro que foi lançado no mês de março na cidade de Machadinho – RS, na 2º Edição do Festival Literário de Machadinho e Feira do Livro Reinaldo J. S. Corona "In memoriam"... Meus agradecimentos à Eliane Hüning, quem realizou a divulgação do concurso, aos jurados e à equipe em geral.


RESISTÊNCIA

É na marcha das horas
Que vejo o tempo passar
Como um vento forte
Leva rajadas de saudades pro mar
Mas deixa cheiros
Queixumes, pandeiros
Meninas faceiras
Requebrando quadris
Vibrando notas musicais
Ao calor das tardes de verão
Deixa brisa fresca de entardecer
Luares e sonhos de anoitecer
Estrela d’alva luzindo na madrugada
No meio da folhagem molhada
Deixa verde esperança nas
Sementes de sol girassol
Girando moinhos movidos à água
Eternidade! Felicidade!
Alegria de viver...

Liz Rabello


A ANTOLOGIA FOI LANÇADA EM 2019
NA SEGUNDA FELIMA, EM MACHADINHO, RS







O PRÊMIO FOI A PUBLICAÇÃO NUMA LINDA ANTOLOGIA, GRATUITAMENTE, COM DIREITO A CINCO EXEMPLARES PARA CADA ESCRITOR SELECIONADO









QUANDO REALIZAMOS ALGO COM AMOR CADA DEGRAU É UMA VITÓRIA

MINHA PRIMEIRA VEZ NA FLIP PARATY 2018











LANÇAMENTO DOS MEUS LIVROS SOLO






XI CLIPP 2017 – CONCURSO LITERÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE



Com grande satisfação que comunico minha seleção no XI CLIPP. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 01/10 às 16h durante a programação do Salão do Livro de Presidente Prudente, no IBC - Centro de Eventos (Arena Cultural)-Rua Hugo Lacorte Vitale, 46 - Vila Furquim. Confira lista completa de selecionados no site www.culturapp.com.br”. O Prêmio foi a publicação gratuíta e a entrega no meu endereço de dez exemplares.

POESIAS

Desunião- ELISABETE RABELLO MACHADO BRANDÃO (Liz Rabello)



DESUNIÃO

Quando a gente se separa
Fica uma fissura
Pequena fresta
Onde passam todas as agulhas
Onde vertem todos os desejos
Onde dormem todas as saudades
Onde jorram lágrimas salgadas

Fagulhas são ardências
Agulhas são dormências
Dores pontiagudas
Latejam os sentidos
Dominam pensamentos
Martelam sentimentos
Machucam corações

Liz Rabello


MENÇÃO HONROSA NA CATEGORIA CRÔNICA NO XL CONCURSO LITERÁRIO FELIPPE D’OLIVEIRA, EDIÇÃO 2017, EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL




SINAIS

Levanto atrasada. Banho rápido, café pretinho, sem mais. Saio correndo! O carro não pega. Vizinho me ajuda. Ladeira abaixo, no tranco, é o que resta. Na esquina, curvinha chata e com muitos pedregulhos, pneu fura. Largo o carro por lá e vou a pé para o trabalho. Dou as três primeiras aulas e no intervalo peço ao Diretor do colégio ajuda para a troca do pneu. Volto para completar a jornada da manhã. Saio de lá para ir buscar dindim no banco. Não consigo. Outro pneu furado. E não tenho estepe pra trocar. Desço ladeira abaixo correndo atrás do redondinho que desliza mais rápido do que meus pés. Subo carregando todo aquele peso ladeira acima, com pneu consertadinho. Troco, com auxílio dos alunos. Já no Banco, tudo certinho, mas ao sair do estacionamento, o carro empaca feito mula persistente. Tanque de combustível vazio. Logo em frente uma loja de comércio de veículos usados. O dono vem em meu auxílio e me “DÁ” um pouco de gasolina. Ele próprio fez aquela chupação toda com mangueira improvisada de um carro a outro. Ligo, engato, saio. Tranco. Barulho. Morte final! Correia dentária do meu velho Volks que arrebenta. O mesmo dono vem de novo me ajudar. Troca a correia, que por sorte está de reserva no meu porta-malas. Ligo de novo e parto aliviada e agradecida por tudo acabar bem. Na garagem guardadinho, ali o deixo e volto para as aulas vespertinas. Sou recebida até com flores pelo vizinho da frente do colégio, que acabara de ganhar na Loteria com os números da chapa do meu carro!
Liz Rabello

DEDICO ESTE PEQUENO PRÊMIO AOS MEUS ALUNOS, PRESENTE DE DEUS NO PASSADO E NA MINHA MEMÓRIA FELIZ

História real. Quem trocou um dos pneus foi o garoto loirinho, terceiro da direita para a esquerda, na segunda linha horizontal, quinze anos, mais alto do que eu. Infelizmente não consigo lembrar o nome dele. Alguém aí pra ajudar? Por onde será que ele anda?

MINHA POESIA FOI SELECIONADA PARA O PROJETO "DOCE POESIA DOCE, DE 17 DE SETEMBRO A 8 DE OUTUBRO SERÃO DISTRIBUÍDAS DEZ MIL BALAS COM POEMAS EM PRAÇAS, ESCOLAS, HOSPITAIS E POSTOS PÚBLICOS DE ATENDIMENTO NA BAHIA.





DOCE POESIA DOCE é um projeto selecionado pelo Edital Arte Todo Dia – Ano III, da Fundação Gregório de Mattos (Prefeitura de Salvador), com apoio de Artgraphic, Cogito Editora, Caligo Editora, Athelier PHNX, Servdonto e R & P Som e Iluminação.



O MAIOR PRÊMIO QUE UM PROFESSOR PODE RECEBER


Hoje recebi este prêmio:   Trinta e dois anos atrás dei de presente para uma menininha que não conseguira passar de ano este livro com a dedicatória. Hoje ela me procurou no facebook e escreveu que guarda até hoje com muito amor as palavras que eu escrevi... Chorei de emoção!


É COM MUITA ALEGRIA QUE RECEBI OS CERTIFICADOS DE QUE MEU CONTO "PERMITA-ME O AMOR" ESTÁ ENTRE OS DESTAQUES DO 21º CONCURSO DE CONTOS E CRÔNICAS DA ALPAS... MINHA POESIA "BORRÕES DE AMOR" ENTRE OS DESTAQUES DE POESIAS E MINHA CRÔNICA "ASSALTO INUSITADO", IDEM... OBRIGADA AOS AMIGOS DE PORTO ALEGRE...


É COM MUITA ALEGRIA QUE RECEBI CERTIFICADOS DE QUE MEU CONTO "CAIXA DE MISTÉRIOS" ESTÁ ENTRE OS DESTAQUES DO 22º CONCURSO DE CONTOS E CRÔNICAS DA ALPAS... MINHA POESIA "COMO ÁGUA E ÓLEO" ENTRE OS DESTAQUES DE POESIAS E MINHA CRÔNICA "OLHOS ÚMIDOS - DAS JANELAS DO PASSADO", IDEM... OBRIGADA AOS AMIGOS DE CRUZ ALTA, TERRA DE ÉRICO VERÍSSIMO...


PERMITA-ME O AMOR!

Entre a sua liberdade
E minha autonomia
Permita-me o voo
De um novo sonho!

Entre a sua tristeza
E a minha solidão
Permita-me a metamorfose
Morte de uma mariposa!

Entre a sua melodia
E os acordes da canção
Permita-se o som
Do voo em comunhão!

Entre a sua esperança
E a minha desilusão
Permita-se o enlace
De nossas mãos!
Permita-me o Amor!

O PASSADO NÃO RECONHECE O SEU LUGAR ESTÁ SEMPRE PRESENTE

Estava na Casa de Repouso visitando meu sogro. Esperava no guichê o próximo atendimento, quando ouvi atrás de mim uma voz muito familiar dizendo Bom Dia. Meu coração, aos pulos, dilacerou o peito, enquanto me voltava para conferir. Sim, era Ele! Não podia ser verdade. Meu grande amor ali, na minha frente. Mesmo sorriso, mesmo jeitinho alegre. O tempo só lhe roubara cabelos, mais nada! Cingiu-me braços apertados e beijos no rosto demorados. Chorei em seus braços, enquanto me deixava dominar a emoção. “Precisamos conversar”. Levou-me para o estacionamento. E sem que eu entendesse nada, passou a abrir o capô do seu carro, a retirar o estepe e uma caixa colorida bem fechada à mão. Dentro dela, todas as cartas que eu lhe escrevera. Todas as fotos, que um dia tiramos juntos. Um par de alianças de ouro guardadas numa caixinha de veludo, que outrora fora minha grande ilusão.
Olhou para minha aliança na mão esquerda. Percebeu meu embaraço. Sim, eu me casara com outro há mais de vinte anos, duas filhas. Era feliz sem amar. Apenas respeitar e me anular para que outros fossem felizes! Não era exatamente assim a minha vida? Onde estava o meu “EU”? Observei que ele também tinha uma aliança na mão esquerda. Casara-se há apenas dez anos. Trocamos celulares, emails e nos prometemos que não nos perderíamos jamais.
NOTAS DESAFINADAS

Mar calado, noite densa
Nenhuma onda gigante se manifesta
Palavras são redemoinhos ausentes
Pedregulhos pousados no fundo do mar!

Corpo em pausa, corpo neutro
Nenhum som de encanto te faz acordar
Palavras são notas desafinadas
Na ponta do penhasco a se equilibrar!

Arrepio na coluna... É o vento!
Trazendo cantigas de um tempo lá atrás
Palavras agora exalam novos aromas
Perfumes mesclados a sabor e a paz!

Coração se exalta, enrubesce o rosto
Desejos mansinhos de vida a voar
Palavras nascem querendo acordar
Aurora repleta de sonhos a vivenciar!

Tinha apenas dezenove anos quando nos conhecemos. Nós nos apaixonamos um pelo outro e decidimos nos casar a despeito da opinião da família que queria ver-me ao lado de outro alguém. Para conseguir o aval, menti. E depois da mentira, concretizei a ação. Decidimos pelo passo maior: uma lua de mel antecipada. Tirei uma semana de férias em meu trabalho, Ele fez o mesmo e fomos para Campos do Jordão, num chalé, ouvir a melodia do amor. Minha primeira vez foi linda e nunca mais me senti tão feliz!
Daquele momento em diante ninguém mais poderia se interpor entre nós, pensei. Estava enganada. Mobiliamos uma nova casa, marcamos a data do casamento. Trocamos alianças de noivado. E o cenário cor de rosa só se transformou em noite densa quando a menina apareceu grávida dizendo que o pai era o meu noivo. Ele negava, é claro. Mas confessou-me ter tido intimidades físicas com ela. Minha decepção foi enorme. Meus sonhos dilaceravam-se por dentro. Rompi o noivado e me entreguei a uma fuga de vida, que nunca mais se acabou. Mesmo quando conheci meu atual marido, e um descuido deixou-me engravidar de minha filha mais velha, não foi amor. Apenas fuga, como eram o álcool ou os choros convulsivos que me teciam as noites e faziam meu travesseiro verter lágrimas de sangue.
Eis que meu passado volta. De dentro deste túnel, o meu príncipe me pega pela mão e me leva para um quarto de motel. Não se atreveu a tocar-me. Ali fomos para poder fugir de olhares de terceiros. Precisávamos conversar olho no olho... Esculpir frases mal ditas em tempos malditos, lapidar aquele diamante bruto, que um dia foi o motivo do nosso viver! Justificar o injustificável!
De mãos dadas, contou-me que jamais me traíra, que aquela garota fora um deslize, um erro de juventude, que a gravidez fora uma mentira dela, que tentara de todas as formas uma reaproximação, que minha família o recebera até com armas na mão e que nunca o deixaram chegar perto de mim, que ficara sozinho durante treze anos, que se jogara na bebida e no fracasso profissional até conhecer a esposa atual. Mais velha do que ele, melhor sucedida financeiramente, ela o ajudara a reerguer-se e a se tornar o que era hoje. A pessoa que compartilhava sua vida era uma boa mulher, de alma limpa e muito doente. Um Câncer dilacerava seu útero e tinha dias contados. Não podia deixá-la agora quando mais precisava dele. Eu também preciso dele. E como, meu Deus? Entreguei-me aos sentimentos, com toda fome e desejo e coração e corpo e alma e eu inteira, por inteira, sendo Eu. Durante três meses nós nos encontramos regularmente. Mas (sempre tem um “mas”) Como poderia me olhar no espelho? Como poderia não me condenar? Como poderia viver nesta duplicidade?

OLHA PRA MIM

O que tu pensas sobre mim?
Como podes me julgar?
O que tu vês é apenas a carcaça
Corpo suado de sofrer
Aparências que me envolvem
Se tu olhas apenas pra fora
Nada enxergas!
Olhos além dos olhos
Intuição do coração
Belezas escondidas
Sorrisos ocultando tristezas
Avessos que nem sempre
Outra mente consegue mentir
Antes de desvendar!

Nunca tive nada meu e ainda não tenho. Não sou ligada a bens materiais. Tudo que da vida desejo é a construção do meu caráter, do que sou em essência. Foi por esta razão que a Igreja Batista tanto me encantou desde a minha mocidade, e, também foi por esta mesma razão que meus estudos acadêmicos se aprofundaram na Filosofia. Sou Teóloga. Meus discursos na Igreja decifram a Palavra de Deus. E meus atos me condenam perante a consciência e o coração. Meu primeiro passo levou-me a buscar uma reconciliação com meu marido. Mudei de cidade e de estado. Fui embora de perto da felicidade e dor que conheci. Tudo em vão!  Hoje me vejo separada tanto do pai das minhas filhas, que mentiras não mais fazem parte do meu viver, quanto do meu amor. Estou só. Preciso começar a me buscar, tentar reencontrar um EU profundo que possa recomeçar. Tenho esperanças. Fé no futuro. Quem sabe em algum lugar exista a paz do encontro final e a gente possa se amar para nunca mais se largar!

ADEUS

Já te falei adeus
E só queria dizer-te
Até já amor!
Já te falei adeus
Na esperança de um novo início
Sem ter de fato acabado
Sem ter preenchido lacunas vazias!
Já te falei adeus
e só queria pedir-te
Não te esqueças de mim
Porque eu não te esquecerei jamais!
Liz Rabello
MINHA POSSE NA ALPAS 21 - A PALAVRA NO SÉCULO 21






 DISCURSO PROFERIDO DURANTE O EVENTO 
MANIFESTO DE PAZ

Boa Noite,

Sra. Presidente  Rozélia Scheifler Rasia da ALPAS 21,  Autoridades presentes, Confrades e Confreiras, Neo Acadêmicos, Amigos, Familiares...

Esta noite, tenho a missão de declarar um Manifesto de PAZ. Os símbolos da ALPAS nos levam a tão sonhada convivência pacífica entre compatriotas e estrangeiros. Hoje, nos reunimos com autores e leitores de vários lugares do nosso imenso Brasil! Queremos através do apoio mútuo, criar laços de amizade duradoura, trabalhar pelo Incentivo à Leitura e construir laços de cidadania planetária.Sinto-me feliz por declarar que quero com muita honra e ética respeitar os preceitos de todos que constroem este espaço mágico. Sou uma humilde aprendiz de escritora, só consigo amar Palavras e delas fazer uso para “me” encantar e a todos emanar luz e experiência, ilusão e alegria.
 Uma Academia imortaliza o poeta. Como fazer parte de um contexto assim conservador, se nossa marca é justamente a de desengavetar palavras, retirar-lhes a essência primeira e atribuir-lhes novos significados? Uma Academia faz de um escritor um ser único em sua espécie, emoldurado de ouro. Como fazer parte de um caminho assim, se meus cadernos de rascunhos são avessos ao velho e inútil hábito dos elogios e aplausos mal vestidos dos negros fardões? Uma Academia é um passo largo e fecundo para quem tem em mente uma alma carreirista. Como fazer parte deste trilhar se nós, poetas, somos inovadores, mágicos artesãos de palavras, avesso aos dicionários, que imortalizam sons e significados? Mas, eu estou aqui. E por quê? Este lugar tem vários diferenciais. O maior deles é porque tenho AMIGOS, que aprendi a gostar de forma fraternal.  O que desejo ao aceitar esta Cadeira, não é apenas estar entre amigos e com eles trocar palavras, livros, afetos, viagens e descobertas de culinárias, culturas diversificadas.Que portas sejam abertas para nós, novos Acadêmicos. Não pensem que esta é nossa meta final. Não! É apenas um começo.
Eis aí outro paradoxo: ocupar uma cadeira em uma Academia de Letras é como uma meta de fim de estrada, uma etapa a mais a subir para alcançar o infinito. Nós o fazemos como início de caminho... UM COMEÇO PARA CONSTRUÇÃO...  Quando era criança e nem me sabia por gente, descobri as estrelas no infinito, através das falas do meu tio, Adonis, que me ensinou a amar Olavo Bilac, hoje meu patrono, por sorteio. Uma coincidência simplesmente maravilhosa, porque é o que penso: Quanto maior a insanidade, mais aptos a preencher este espaço. 
Para estar aqui, é importante ter um compromisso com a poesia, com a vida, deixar-se arrebatar pelas estrelas e com elas conversar. Voos de Bilac!

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!"

É preciso seguir o arco-íris e lá no horizonte como um Tesouro esquecer um livro, que outros olhos façam voar letrinhas acorrentadas, deixá-las fazer parte do coração e da mente, compartilhar com outros nossos sentimentos! Incentivá-los a ler! É necessário de tempos em tempos aquecermos nossos afetos, viajarmos juntos de avião, de trem, de ônibus, de carro, a pé! Só para aqui chegar e unirmos nossas forças para levarmos nossos poemas a outros varais, para novas praças, jardins, orlas marítimas. Fazer destes Encontros um caminho mágico de encantamento. Ter alma de criança, ir às Escolas e semear muito amor às Palavras e despertar nos seres em formação o lúdico desejo de ler e escrever poesias. Ter como amigo inseparável um bom livro para ler. Portanto, saibam, que neste instante, o compromisso firmado é com a Literatura.  Para nosso Manifesto da Paz, venham para dentro de uma tela pintada, uma Noite Estrelada de Van Gogh, vamos conversar com as estrelas e permitir o Amor!
“Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas"
(Bilac)
 Liz Rabello


UM BRINDE INTERNACIONAL COM LUPITO FEIJÓ, DE ANGOLA


MINHA PREMIAÇÃO NO

PRIMEIRO PRÊMIO CANTINHO GIRASSOL

SÉTIMO LUGAR COM O POEMA

 "VASSOURAS AO VENTO"


 Dispo-me de velhas crenças,
vestes que me vestem
Literalmente subo ao morro em São Vicente
Vassouras ao vento varrendo minha mente
Deixando meu corpo nu
Minh’alma em construção
Aberta em peito ardente!

Fissura imperceptível

Entre loucura e retidão
Hipocrisia e solidão
E tanto mais bruxas me varrem
Sofrimento, mais roupas me vestem
De tormentos, mais chuvas de dor
Me apunhalam em turbilhão!

Muralhas de gritos

Janelas de escuridão
Muito longe da verdade
Que o canto me dá por intuição
Que minha voz se encanta ao violão
Gaiolas de prisão, minha extinção!
Eu, que só queria a libertação!

Eis que vassouras voltam

Varrem agora letras de uma bíblia
Trazem-me a verdade convertida
Em letras cifradas de canção
Penetro nestas notas musicais
Embalo corpo nu nesta batida
E no pulso do meu coração eu volto à vida!

Flor (Pseudônimo usado para o Concurso)



http://quiper.com.br/1o-premio-cantinho-girassol-de-poesias-lista-dos-premiados-e-fotos-2/



Agradeço ao escritor Marcelino Freire, um dos Jurados do Concurso, por avaliar minha poesia e classificá-la entre os dez melhores trabalhos inscritos... Uma honra para mim.





Presença de Valeria PIsauro, minha amiga da Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro, classificada em Terceiro Lugar com seu poema "CIÚMES"


Quando o Carlos me pediu para ser membro do júri, não aceitei, fiz questão de participar do Concurso. Sou escritora e é isto o que me empolga. Quero estar na Primeira Antologia do Cantinho e em todas as próximas, junto com os amigos que conheço, estes que ganharam e que eu nunca ouvi falar, mas que recebemos de braços abertos para nosso mundo poético. O espaço Cantinho Girassol é uma porta aberta a quem ama o poético, seja na música, na poesia, no teatro, nas composições, na dramaturgia... Agradeço ao Zé e a Cicinha Miranda, ao filósofo Antonio Paulo Silva Costa, também Jurado do Concurso, por sempre me receberem com o maior carinho e apreço.


Nossa Aninha encanta...  De joelhos para se igualar a ela... 
Lindo Marcelino Freire!


IV ENCONTRO DA ACADEMIA NACIONAL DE LETRAS 
PORTAL DO POETA BRASILEIRO
TEXTO LITERÁRIO ESCRITO POR ACADÊMICOS DA ANLPPB 
E ESCOLHIDO ENTRE OS DEZ MELHORES PARA SER PUBLICADO PELA EDITORA ILUMINATTA 2014


EM 2015, GRAÇAS A ESTA PUBLICAÇÃO, FUI CONTEMPLADA COM UM TREMENDO PRÊMIO:  MINHA ÚLTIMA EVOLUÇÃO NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PROFESSOR TITULAR DE ENSINO FUNDAMENTAL II - PORTUGUÊS...

DESTAQUE SEGUNDO SEMESTRE DE 2013 - ANLPPB - MACEIÓ 
 III ENCONTRO DO PORTAL DOS POETAS BRASILEIROS



INDICAÇÃO PARA O PRÊMIO WILSON CARITTAS:
MELHORES  DO  ANO  " DESTAQUE DE 2013 "




OLHA SÓ QUE LEMBRANÇA BOA!!!!!!!!!!!! MOMENTOS DE PREMIAÇÃO NA ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS, PRÊMIO WILSON CARITTAS... SANDRA RIBEIRO E EU FOMOS INDICADAS  OBRIGADA AOS ORGANIZADORES, EM ESPECIAL ALINE ROMARIZ  





LUCIANA DIMARZIO... SENTIMENTO DUPLO DE ALEGRIA: OUVIR O MEU NOME COMO INDICAÇÃO E AO ME LEVANTAR VÊ-LA! OBRIGADA POR SER MINHA FADA MADRINHA... ALÉM DA HONRA DE POSAR AO TEU LADO NESTA FOTO, GUARDO NO CORAÇÃO A FELICIDADE DE TER SIDO LEVADA PARA ESTA FAMÍLIA POR SUAS MÃOS...


FINALMENTE  UMA  FOTO  COM  MINHA  MADRINHA  LUCIANA DIMARZIO


MULHER DE MALABARES
Luciana Dimazio
Mulher de muitas asas,
movimentos e ritmos,
de ancas que dançam sob
a verdade do sol.
Fêmea de nuances,
mosaicos e estações
desvela a lucidez
despe o pudor e
fica nua de amor.
Mulher de malabares
equilibra crias e ninho
coleciona sonhos gastos
no compasso
dos novos passos.
Fêmea de alva e rubra cor
de tempestades e garoas
versos, inversos e avessos...
Mulher cara e coroa...




QUANDO FAZEMOS ALGO COM AMOR... CADA DEGRAU É UMA VITÓRIA.

RECEBI ESTA CARTA DA LITERIS EDITORA AVISANDO-ME QUE UM POEMA MEU FOI SELECIONADO PARA FAZER PARTE DESTA ANTOLOGIA MULHERES E PONTO. O LANÇAMENTO SERÁ EM JULHO DE 2014.


Meu silêncio se choca com sons de calor
Minha boca se abre a beijos de amor
Minha mente se ilumina de luz interior
Minha noite a dançar, lua cheia a sonhar
Sol vem raiar e o vento a bailar

INTERVALOS

Forças volvem, revolvem, feito ondas no mar
Flores se abrem, meu jardim encantar
Primavera, luz, coração esquentar
Abrem-se portas! Alegria renasce
Vida começa por toda parte

Liz Rabello






CON CURSO PROMOVIDO PELA FIAT "BRASIL DOS MEUS OLHOS"- 2002


http://www.fiat.com.br/sustentabilidade/cultura/o-brasil-dos-meus-olhos.html


O projeto mobilizou 31.366 estudantes e professores de 1.886 escolas públicas e particulares, incluindo a participação de deficientes visuais, crianças hospitalizadas, membros de comunidades indígenas e internos da então Febem.  Dos mais de 30 mil trabalhos inscritos, 100 foram selecionados pela equipe de jurados e compõem este  livro O Brasil dos Meus Olhos, com prefácio de Frei Betto.

REVISTA "DE OLHO NO FONTE" 

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