SAGRADO AMOR
Fria manhã de outono
Onde o verão se despetala
Pássaros em refúgios de ninhos
Fogem em canções desafinadas
Cantam o silêncio das mágoas
Dançam ao som de cordas
De violões arrebentadas
E teimam poesia
Pois todo amor é sagrado
Liz Rabello