quinta-feira, 10 de abril de 2014



PINGOS DE ESTRELAS

Da palma de minha mão
Caem pingos de estrelas
Ondas deslizam na água
O vento as mastiga 
Sinto-me triturada por ele
Fustiga meus sonhos
Rouba-me o brilho
Perco o prata da lua
Nuvens são pingos agora
Tempestade lá fora
Tristeza nas mãos!
Solidão outra vez!

(Liz Rabello, In MIL PEDAÇOS, Beco dos Poetas, 2012)

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