sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

 "ALANIANO POÉTICO"

O professor, poeta e escritor Alan Rubens, maranhense de São Luís, criou uma nova forma poética cujo nome é "Alaniano Poético" contendo uma pequena estrutura que segue algumas regras. O autor, em parceria com a página Trechos e o seu próprio Blog (Blog do Alan Rubens) se juntaram para promoverem o I Concurso Literário "Alaniano Poético" com o intuito de incentivar a leitura, escrita e promover a Literatura.

REGRAS

* Possui três versos

* Pode possuir título ou não.

Obs: Se tiver Título que seja com o mesmo número de sílabas da regra do Alaniano (2 ou 3 sílabas).

* O primeiro verso deve ter três palavras com duas sílabas

* O segundo verso três palavras com três sílabas

* O terceiro verso duas palavras com três sílabas

* As pontuações obedecem as regras gramaticais.

* Iniciar cada verso com letra maiúscula.

Criado em 30/10/2020


Desejos

Gira, gira...
Girassóis! Desejos carregam
Delírios, vivências.

Liz Rabello


Prelúdio

Roubo luzes
Solares... Girassol atento
Pequena estrela.

Liz Rabello


Enígma

Vivo novas trilhas
Energias cósmicas... Mistérios!
Complexos mosaicos

Liz Rabello


Gravidez

Sonhar mundo melhor... Semear, cultivar, trabalhar! Penhascos transpostos... Liz Rabello


Aurora

Fogo queima verão
Amarelo, laranja, girassol,
Poesia coração

Liz Rabello


Dúvida

Pense, sinta, toque.
Coração, atração, vibração.
Solidão existe?

Liz Rabello

Começar

Manhãs novas, folhas
Viradas... Relíquias, encontros
Riscados... Fiapos...

Liz Rabello


Disfarces

Trocam verdes cores,
Árvores, araras escondem,
Camuflam roupagens.

Liz Rabello


Solidão

Minha trilha, sina,
Caminho, utopia, ruína
Navalha cannabis

Liz Rabello


ALANIANO POÉTICO

Jardim
Belas rosas frágeis
Espinhos espreitam, protegem
Pétalas suaves.

Liz Rabello


Ilusão

Frágil caule, peguei
Suave garupa, sonhada.
Pétalas quebradas

Liz Rabello


Caminhos

Limpo, folhas velhas
Retirar memória? Errado!
Vivemos, amamos!

Liz Rabello


Ausências

Sempre falta mundo
Sentidos precisos, olhares,
belezas eternas.

Liz Rabello


Expressão

Vida perde, ganha
Confuso processo, contínuo.
Filetes... Vivências...

Liz Rabello


Oração

Prece, quero secar
Lágrima... Mansinho, carinho...
Renovar, renascer!

Liz Rabello


Outono

Amor fiel, terno,
Honesto, íntegro, amigo,
Terceira idade.

Liz Rabello


Amor

Beijos, doce ninho...
Carinho, ternura, afeto,
Abraço, namoro.

Liz Rabello


Cores

Linda onda! Cores...
Vibração, beleza, emoção!
Êxtase, espanto!

Liz Rabello


Fortes

Cores neutras, perdão!
Agradas? Coração aceita...
Emoção... Gratidão!
Liz Rabello


Covid

Praia limpa... Terra
Deserta... Pureza sobrando!
Humanos morrendo!

Liz Rabello


Namoro

Amor, flores, paixão!
Semente amada concebe
Poema vibrante.

Liz Rabello


Conquista

Seja livre,
Liberte rancores, passado:
Página virada

Liz Rabello


Mansinho
Feliz, entre flores,
Pássaro viaja, mansidão,
Cativa ternura.
Liz Rabello


PARTICIPAÇÃO EM MOMENTOS RELÂMPAGOS

DIA DO PROFESSOR


Passado

Mobral, Paulo Freire,
Cartilha Caminho Suave,
Sublime profissão.

Liz Rabello


Mágico

Vive, nunca morre
Aquele professor ensina
Magia palavras.

Liz Rabello


Professor
Feliz dia, seres
Conversam, educam, ensinam,
protegem crianças.

Liz Rabello


Profissão
Sempre missão, alma
Carrega saberes, práticas,
Parabéns, professor!

Liz Rabello

TEMA: PRIMAVERA: SETEMBRO DE 2021


MOMENTO MULHER (ANO II)



Mulher

Livre, metas, livros...
Trabalhar, estudar, combater...
Deflagrar corrupção!

Liz Rabello


Sina

Choro, tintas, letras,
Alegria, risada, palavras...
Versejar belezas!

Liz Rabello


DIA DOS NAMORADOS




PARTICIPAÇÃO EM CONCURSOS



PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS




PUBLICAÇÃO DE DOIS POEMAS NA FORMA POÉTICA EM ALANIANOS NO JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS - JUNHO DE 2021





quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

HOMENAGEM AO AUTOR DO MÊS DE SETEMBRO DE 2018 - ANLPPB  MANOEL DE BARROS

UM ARTISTA DA PALAVRA COMO POUCOS! MANOEL  DE  BARROS

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT), em 1916. Ainda novo, foi morar em Corumbá (MS) e mais tarde iria para o Rio de Janeiro, para fazer a faculdade de Direito. Viajou pela Bolívia e Peru, morou em Nova York, captou em cada um dos lugares por onde passava um pouco da essência da liberdade, que aplicaria em suas poesias. Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado”, o primeiro livro que escreveu acabou nas mãos de um policial. O jovem Manoel fez a pichação “Viva o comunismo”, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o “criminoso” em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou o livro. Chamava-se “Nossa Senhora de Minha Escuridão" e Manoel nunca o teve de volta.

Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro. E já no ano seguinte publicou “Face Imóvel” e em 1946, “Poesias”.

Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país.

Outros livros do autor são: ”Compêndio para Uso dos Pássaros”, de 1961, “Gramática Expositiva do Chão”, de 1969, “Matéria de Poesia”, de 1974, “O Guardador de Águas”, de 1989, “Retrato do Artista Quando Coisa”, de 1998, “O Fazedor de Amanhecer”, de 2001, entre outros.

SUA POESIA TENTA CAPTAR O ÓBVIO

OUTRAS TANTAS, EM PROSA POÉTICA, CAPTA O INATINGÍVEL

DIFÍCIL FOTOGRAFAR O SILÊNCIO

(...)

Tive outras visões naquela madrugada.

Preparei minha máquina de novo.

Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.

Fotografei o perfume.

Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.

Fotografei a existência dela.

Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.

Fotografei o perdão.

Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.

Fotografei o sobre.

Por fim, eu enxerguei a Nuvem de calça.

Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador.

Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.

Ninguém outro poeta no mundo faria roupa mais justa para cobrir sua noiva.

A foto saiu legal.


 TRATADO GERAL DAS GRANDEZAS DO ÍNFIMO

A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.

Meu fado é o de não saber quase tudo.

Sobre o nada eu tenho profundidades.

Não tenho conexões com a realidade.

Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.

Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).

Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.

Fiquei emocionado.

Sou fraco para elogios.

Alguns dos prêmios que o autor recebeu: “Prêmio Orlando Dantas”, em 1960, ”Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal”, em 1969. “Prêmio Nestlé”, em 1997 e o “Prêmio Cecília Meireles” (literatura/poesia), em 1998.

Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.

Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.

Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,

aves, pessoas humildes, árvores e rios.

Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar

entre pedras e lagartos.

Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto

meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou

abençoado a garças.

Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que

fui salvo.

Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.

Os bois me recriam.

Agora eu sou tão ocaso!

Estou na categoria de sofrer da moral porque só faço

coisas inúteis.

No meu morrer tem uma dor de árvore.

 

  Manoel de Barros foi fazer poesia com os anjos no dia 13 de novembro de 2014.

A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta

Você vai carregar água na peneira a vida toda

Você vai encher os vazios

Com as suas peraltagens

E algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos

Manoel de Barros

Lendo este poema eu me lembro do meu tio Adonio, que me ensinou a amar Olavo Bilac, telas de Van Gogh, que me declamava no ouvido, bem baixinho: "Amai as estrelas, olhai para entendê-las"... Ele era um simples sapateiro. No meio dos sapatos velhos, cujas solas consertava, tinha muitos livros: Os Sertões de Euclides da Cunha, Guerra e Paz, de Liev Tolstói, compêndios completos d' Os Miseráveis, de Victor Hugo, coleções completas de Machado de Assis, O Primo Basílio de Eça de Queirós, Angústia de Graciliano Ramos, todos os livros do mestre Jorge Amado... Conversar com ele, era glória! Ninguém mais culto do que aquele homem.

Liz Rabello

FONTES DE PESQUISA

http://pensador.uol.com.br/autor/manoel_de_barros/biografia/

http://manoeldebarros.blogspot.com.br/


O EITA FEZ ANIVERSÁRIO E QUEM GANHOU FUI EU...

Momento feliz. Ganhei um livro maravilhoso:

Fui sorteada pela frase do Mario Quintana

 e ganhei Manuel de Barros: Gramática Expositiva do Chão.

"O homem de lata é um passarinho de viseira não gorjeia..."


SUGESTÃO DE PROJETO EDUCACIONAL NUMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LEITURA DE POEMAS DE MANUEL DE BARROS



CONSTRUÇÃO DE PLACAS COM POEMAS CURTOS.

COLOCÁ-LAS NUM JARDIM, APÓS SEMEAR E PLANTAR.

ORGANIZAR UM SARAU POÉTICO.




quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

TIM TIM

Taças se trocam

Vinho e rosas

Corpos falos e línguas

Taças se tocam

Tim tim

Repouso

Bem assim

 

Liz Rabello 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020


NO FUNDO DO BAÚ

Estava de férias escolares. Doze ou treze anos.  Fui para Mogi Mirim. Meus tios e primos cuidaram de mim com muito carinho. Era uma casa de esquina, grande, bonita, de cerca baixa. Apitos de trem ao fundo do quintal davam à pequena cidade um ar romântico de interior.

À noite íamos à praça para a paquera. Na época chamava-se "footing". Garotas iam pela direita e rapazes pela esquerda. Caminhávamos em círculos opostos ao redor da Igreja matriz. Foi então que nossos olhos se encontraram. Demos voltas e voltas até girar o coração. Os pais dele tinham uma fazenda numa cidade próxima: Itapira. Dia seguinte, no café da manhã, fiquei sabendo que iríamos passar um dia inteirinho naquele recanto. Meu tio e o pai dele encheram os carros e fizemos uma viagem belíssima. Por lá, uma longa caminhada, por vezes ao longo de um riacho de pedras escorregadias. Ele pegou a minha mão para ajudar-me e não mais a largou.

Chegamos atrasados e famintos para o melhor assado com batatas e um feijão e arroz delicioso feito numa cozinha de fogão à lenha. Até hoje salivo o desejo reprimido de repetir o prato, que não pude realizar. Só tinha olhos para um jovem menino de pouco mais de quinze anos.

Depois do almoço, viagem de volta, ardia minha pele queimada, tanto quanto o coração. Levei uma enorme bronca porque não soubera me cuidar. Encheram-me de pomadas e cama.

Por volta da meia noite, acordei ao som do violão. Era ele. Viera improvisar uma serenata. Só pra mim. Só pra mim...  Na alegria, sai correndo da cama, descabelada e com o rosto repleto de pomada. Ao tentar abrir a janela fui repreendida por minha prima. "Arrume-se primeiro"...  Mas (sempre tem um mas...)  Meu tio antecipou-se e pôs os rapazes pra correr.

Minhas melhores lembranças são guardadas dentro do meu coração. E a cada vez que minha pele descasca, que ouço um apito de trem, um som de violão, me vejo, menina, num riacho de mãos dadas com um rapaz.

Liz Rabello

CRÔNICA PREMIADA COM "DESTAQUE" NO 33º CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS ALPAS


quarta-feira, 19 de agosto de 2020


 Quando meu mundo vira cinzas

E eu não consigo escrever

Sorrir, impossível

Amar, tão difícil

Odiar, tão fácil

 

Apelo às flores

Odores

Sabores de entardecer

Alegrias de amanhecer

Respirar é incrível!

Liz Rabello

terça-feira, 18 de agosto de 2020


Anos de sonhos vermelhos

Um número que de azar não tinha nada

Estrela que brilhava ao sol do meio dia

Água pra caboclo em cisternas

Na seca intermitente do Ceará

Faculdade pro filho do pedreiro

Marmita ao lado de um livro

Brotado das mãos da preta faxineira

Escrevendo fica tudo novo

Borboletas saindo da memória

Liz Rabello

segunda-feira, 17 de agosto de 2020


E SE FOSSE COMIGO?

Tenho lido, com muito esforço para conseguir entender, comentários de religiosos a favor da vida de um grãozinho de areia: "Sou contra o aborto", ou os mais radicais: "Assassina"... Então eu me pergunto: "Se fosse minha netinha, qual seria a minha opinião?" E eu te indago: "Você colocaria em jogo a vida de uma criança de dez anos? Você seria capaz de fazer esta criança ver o próprio corpo se modificar dia a dia crescendo dentro de si mesma algo que nem sabia o que era?" Qual a pior crueldade? Impedir um grãozinho de areia de crescer ou permitir uma vida menos dolorosa para quem já está sofrendo? - Eu não teria dúvidas em ser a favor do aborto.

Liz Rabello


 Que hipocrisia

Desta torpe sociedade

Que tanto preza o feto

Quanto manipula o fato

Que tanto valoriza

A semeadura de um grãozinho

Quanto desvaloriza a vida

Imatura de uma criança

Liz Rabello

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Esta poesia tem um significado especial pra mim. Meu tio, um sapateiro, autodidata, me iniciou no caminho dos grandes escritores. Por suas mãos li Machado, Jorge Amado, Victor Hugo, Eça de Queiroz, Guilherme de Almeida, Graciliano Ramos. Não foi na escola, mas numa caixa de sapato que pude segurar um livro: A Moreninha, Capitães de Areia, Guerra e Paz, Os Miseráveis (eram livros grossos, que demorava muito a ler), outros eu lia devagarinho pra não acabar. Olavo Bilac li, reli e amei. Meu tio declamava para mim este poema, sussurrando em meu ouvido palavras poéticas. Foi sua última mensagem pra mim, em seu leito, antes de partir para as estrelas. 

Liz Rabello

Via Láctea

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto

A via-láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas".

 Olavo Bilac


segunda-feira, 10 de agosto de 2020


Minha alma nas lentes
Contagiantes de sonhos
Viaja na paisagem
Que meu corpo (é evidente)
Não consegue mais realizar

Liz Rabello

 

KITSUNJI

Assim são nossas rugas

Quanto mais a pele

Existir marcada

Mais alma calejada

Mais virtudes alcançadas

Liz Rabello



MARIELLE PRESENTE 

Apagaram este sorriso

Cerraram seus olhos

Deixaram um coração sem bater

Ignoram sua morte

Como tantas outras mil

Arrancaram sua placa

Boicotaram homenagens

Pilhagens

Mas... Ahhhhhhh...

Sempre tem um "mas"

Não calarão a voz

Uníssona de indignados

Deste meu país!!!!!

Liz Rabello


sexta-feira, 17 de julho de 2020


BEIJO PROIBIDO

Que se desenha
Na chuva
Na janela
Na folhagem
Nos flagelos
Das manhãs
Tardes, noites
Nos desejos
Despenteados
Dos sonhos despedaçados

Liz Rabello

quinta-feira, 9 de julho de 2020


SPINA (Nova Forma Poética)

PANDEMIA

Histórias são interrompidas
Sem calor humano,
Quão pouca solidariedade!

Solidão é palavra de ordem
Afagos, abraços, beijos, fé, olhares
Negados... Vive-se só pela metade!
Separados cada qual num canto
Sem velórios, choros, sem humanidade!

Liz Rabello

TRABALHO DE VIK MUNIZ

O retrato é feito com as fotos de todos os médicos e enfermeiros que faleceram na Pandemia de 2020 até o momento de criação da mesma. Basta ampliar e ver. Ainda assim, há milhares mais!