segunda-feira, 6 de novembro de 2017


ENTRE A METAMORFOSE E O VOO É POSSÍVEL SER FELIZ


Meu eu... Fruto maduro
Macieira perfumada
Outono esquecido no tempo
Preso às malhas do destino
Sem razão para existir!
Esquece teus finais
Hora de recomeçar
Borboletas frágeis,
Em margaridas a dançar
Sangra arestas, cria pontes!
Voa, Voa, Voa!
Livre... Solto
Liberdade Conquistar!

Liz Rabello


MÚSICA DAS RENDAS DO SILÊNCIO

Nas frias manhãs de rendas
Tecidas pelo tempo neve
Garoa, tempestades, ventos
Jornadas em greve

Aranhas tecendo fios
Emaranhados de silêncios etéreos
Iscas adormecendo vidas
Lacrando voos em labirintos fúteis

Nas tardes quentes de rendas
Tecidas pelo tempo Sol
Lagartas expiram vida
Voam borboletas Do Re Mi Sol

Liz Rabello


Borboletas voam para lá do meu jardim
Eu não me importo
Aos céus esvoaçando luzes
Sinais de amor levando
Letrinhas encantadas carregando
De volta ao poeta
Que tanto nos legou
E nada nos pediu.

Liz Rabello


DE DENTRO DOS LIVROS...

Se agasalham os sonhos
Para não morrerem de tédio
Casulos permanentes
Quando se abrem as páginas
Ah, que gozo magnífico
Borboletas voam
Desapegadas
Alegres
Livres sem noção
Loucas de emoção
Em queda livre
Precipício de incertezas
Asas de uma asa delta

Liz Rabello



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