quarta-feira, 19 de novembro de 2014


 VIRA LATA SAPEQUINHA...

VARETA... UMA TREMENDA DE UMA SACANA... NA MINHA FRENTE É UMA "SANTA" ... VIRA-SE DE COSTAS, NÃO ME VÊ... VIRA-LATA É O QUE É...







A Vareta fez xixi na cama da gente. E dá-lhe de colocar colchão pra secar lá fora. O pior, isto é, o melhor é que o tempo está católico, muita chuva e muita paz... E ela com esta mesma cara de não sei por que você está tão brava...


DIFERENÇAS ENTRE OS CÉUS DE OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2014




As diferenças que estamos vivenciando de clima deixam-me muito aflita. Este fim de semana sobrevoamos São Paulo, após chuvas da semana anterior. Mês passado, nem consegui tirar fotos na ida, só de volta do Rio para cá. É estonteante a diferença. Uma camada de ar quente aquecia o ar e saturava as imagens do Rio de Janeiro. Enquanto isto aqui em São Paulo, a Cantareira seca, torna-se terra em erosão, a céu aberto! Esta madrugada acordei suando. Em meu pesadelo estava lá na represa fotografando a seca, a ausência de água, sem saber que no topo caía tempestade. Chegaram águas abundantes, em revanches, lodolama trazendo montes em cima de mim. Estranho que não tive medo, pois senti a mão do meu pai a me proteger, embora fosse morte certa, não havia como fugir dali...
Liz Rabello




terça-feira, 18 de novembro de 2014


HOMENAGEM AO AUTOR DA QUINZENA... MANOEL DE BARROS

UM ARTISTA DA PALAVRA COMO POUCOS!


MANOEL  DE  BARROS

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT), em 1916. Ainda novo, foi morar em Corumbá (MS) e mais tarde iria para o Rio de Janeiro, para fazer a faculdade de Direito. Viajou pela Bolívia e Peru, morou em Nova York, captou em cada um dos lugares por onde passava um pouco da essência da liberdade, que aplicaria em suas poesias. Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado”, o primeiro livro que escreveu acabou nas mãos de um policial. O jovem Manoel fez a pichação “Viva o comunismo”, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o “criminoso” em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou o livro. Chamava-se “Nossa Senhora de Minha Escuridão" e Manoel nunca o teve de volta.


Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro. E já no ano seguinte publicou “Face Imóvel” e em 1946, “Poesias”.


Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país. 



Outros livros do autor são: ”Compêndio para Uso dos Pássaros”, de 1961, “Gramática Expositiva do Chão”, de 1969, “Matéria de Poesia”, de 1974, “O Guardador de Águas”, de 1989, “Retrato do Artista Quando Coisa”, de 1998, “O Fazedor de Amanhecer”, de 2001, entre outros. 



Sua obra tenta captar o óbvio:
“A poesia é voar fora da asa.”

Outras tantas, em prosa poética,  capta o inatingível:

DIFÍCIL FOTOGRAFAR O SILÊNCIO
(...)
Tive outras visões naquela madrugada.
Preparei minha máquina de novo.
Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.
Fotografei o perfume.
Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.
Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.
Fotografei o sobre.
Por fim, eu enxerguei a Nuvem de calça.
Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador.
Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.
Ninguém outro poeta no mundo faria roupa mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.

TRATADO GERAL DAS GRANDEZAS DO ÍNFIMO

A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.

Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios.
Alguns dos prêmios que o autor recebeu: “Prêmio Orlando Dantas”, em 1960, ”Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal”, em 1969. “Prêmio Nestlé”, em 1997 e o “Prêmio Cecília Meireles” (literatura/poesia), em 1998.



Manoel de Barros foi fazer poesia com os anjos no dia 13 de novembro de 2014.


Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,
aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar
entre pedras e lagartos.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto
meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou
abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que
fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer da moral porque só faço
coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.


FONTES DE PESQUISA
http://pensador.uol.com.br/autor/manoel_de_barros/biografia/
http://manoeldebarros.blogspot.com.br/

quarta-feira, 5 de novembro de 2014




RIOS DE SANGUE ROLARAM, DESCERAM VALAS ABERTAS E CICATRIZARAM ESQUELETOS SEM NOME... LEMBRAR PARA NÃO REPETIR!


MOMENTOS ÚNICOS DE IDENTIDADES POLÍTICAS E AFETOS...


Muitas coincidências surreais ocorreram na 60 FEIRA DE PORTO ALEGRE. Viajei dia 13, num voo da TAM, poltrona 13A. Cheguei em Porto Alegre às 13 horas. Meu quarto no City Hotel é no 13º andar número 1307. Minha mesa no restaurante foi 7. Na madrugada do dia 13 sonhei com Jean Willys e bem ao ouvido dele lhe dizia: Vá em frente, você está certo e eu o respeito muito”... Pela manhã li um post falando mentiras sobre ele e de como a Imprensa pode acabar com o moral de alguém. Escrevi meu sonho e desejei que minhas palavras chegassem aos seus ouvidos... À tarde vi o nome do Jean Wyllys no estande de autógrafos. Imediatamente peguei a fila, comprei o livro e pude dizer ao ouvido dele aquilo que havia sonhado. Ele parou de escrever e olhos marejados prometeu que jamais se deixaria corromper, que não fazia parte do seu caráter. Enquanto eu o beijei nos cabelos, como uma mãe faz com um filho, ainda acrescentou: Sabe, o maior problema do Brasil não é a corrupção em si, mas o que ela provoca: a miséria, a desigualdade social, a injustiça, a pobreza... A fila estava enorme, mas nossos momentos foram únicos e emocionantes. Acredito que para ele também, tanto quanto para mim...


E AS COINCIDÊNCIAS CONTINUAM...  ENTRANDO NO MUSEU DE ARTE DE PORTO ALEGRE...  EIS O QUE VEJO:







ESTA FOTO FOI TIRADA ALEATORIAMENTE, DURANTE A 60ª FEIRA DE LIVROS EM PORTO ALEGRE, MAS LEIAM AS PALAVRAS EM DESTAQUE:  "LOBÃO, MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA"...  É EXATAMENTE ASSIM QUE VEJO SUAS ÚLTIMAS APARIÇÕES NA MÍDIA... 







DENTRO DE UMA LATA CABE TUDO... SONHOS QUE QUEREM VOAR!

"Na lata do poeta tudonada cabe

Pois ao poeta cabe fazer

Com que na lata venha caber
O incabível"

Gilberto Gil em "Metáfora



DEIXAR-SE ESTAR

Sentar-se num banco qualquer
Permitir o tempo passar
Levar saudades pro mar
Trazer o novo de lá
Quebrar-se aos pés a molhar
Ziguezagueando uma canção
Cortante de ventos a uivar!

 O tempo destrói a vida,
que segue e volta,
 retorna à vida...
Como ondas do mar em nossos pés...
Não há como fugir ,
deixar-se estar,
de pés molhados,
 a bailar e viver!


Liz Rabello

quarta-feira, 29 de outubro de 2014


SOU PAULISTA DE CERTIDÃO, AQUI NASCI E AQUI QUERO ESTAR, MAS SOU MINEIRA TAMBÉM, NA HORA DA REFEIÇÃO, SOU CARIOCA DA GEMA, NA HORA DA DIVERSÃO E MUITO NORDESTINA, OXENTE MINHA GENTE, QUE EMOCIONA O MEU CORAÇÃO.


Liz Rabello


SOU DO NORDESTE, DO BRASIL, DA AMERICA DO SUL, DO CONTINENTE AMERICANO, SOU TERRÁQUEO, SOU DA GALÁXIA, DO UNIVERSO, SOU DE DEUS... E NINGUÉM É MAIS... SÓ SENDO IGUAL...!!!

Alkas Blanco

Fugia da seca do jeito que podia, trazia uma trouxa de trapos encardidos, deixara a gamela, a trempe, as panelas de barro no chão... Deixara a lembrança do lírio do brejo. No fim da estrada parou pra escutar o  canto derradeiro do azulão... Chorava Maria a sua ilusão e um sol embrutecido queimava o sertão. Seria Maria das Águas... Possuidora de um poço de lágrimas. Pensava baixinho nos açudes nos rios. Pensava baixinho pra não agourar... Havia ausências de pão, de carinhos... Chorava Maria com um filho no ventre: Predestinação. Enquanto a terra queimava, os rios secavam, as andorinhas migravam. Maria gemia. Maria sorria. Maria paria...

Maria Aparecida Lopez


Eu sou do sul e vou do Iapoque ao Chui com meu amor incondicional... Quero muito chimarrão e muito açaí e de quebra muita cachoeira e pão de açúcar,  andar de metrô... Ser branco, negro, europeu, judeu, índio e por que não dizer uma baianinha arretada.  Ops, misturei tudo e que mistura e que sabor delícia de ser o que se é brasileiríssima...

Gedelci Quadros de Oliveira




DE DENTRO DO BOLSO
Mãos vazias
Carregam marcas
Digitais internas
Indeléveis
DNA de uma antiga
Engrenagem

Mãos vazias
Carregam marcas
Rugas externas
Palpáveis
Construção de um presente
Engrenagem

Mãos vazias
Nada carregam
Soltam em linhas
Pregam em versos
Escrevem tortuosas
Engrenagens

Mãos vazias
Bolsos sem dólares
Trabalho suado sem tronos reais
Tudo doado
Ao longo da vida
Engrenagens de Saber!

Liz Rabello

terça-feira, 28 de outubro de 2014



CAMPANHA "RESPEITO É BOM E EU GOSTO"

Quando nossas crianças do Jaraguá começaram a frequentar o Agenor Couto de Magalhães (única escola de segundo grau existente na época) e iam a pé se enlameando de barro, porque as ruas não eram calçadas, ganharam a alcunha de AMASSADORES DE BARRO... Quando fiz pós graduação na PUC (Mestrado) e em uma das aulas consegui decifrar um texto de PEARCE, deixando boquiabertos colegas da USP, e tirando um elogio de Maria Lúcia Santaella, um deles mencionou: "Não é tão difícil assim, pois até "ela", que veio de uma faculdade de fundo de quintal, consegue entender"... Quando as cotas de universidade chegaram para os negros, muitos brancos reclamaram: "O que estes negrinhos estão fazendo por aqui?"... Parada em uma esquina com a bandeira do PT nas eleições para Prefeitura de São Paulo: Maluf x Eduardo Suplicy... Um motorista veio com o carro pra cima. Não me atropelou, mas caí no chão e foram embora rindo demais de mim... Nesta mesma campanha, seguindo em carreata, urinaram em meu carro... Agressões SEMPRE EXISTIRAM... Isto não pode fazer com que a gente perca a capacidade de DIALOGAR, de PENSAR, de LUTAR pelo que se acredita, seja de um lado ou de outro. Com RESPEITO!
Liz Rabello

segunda-feira, 27 de outubro de 2014



ENTRE PELOS E OVOS

Sou escritora por acaso e muito recentemente. Minha família sempre me viu escrevendo como lazer, hobby e não como ganha pão. Não valorizam. E quando fui indicada para receber o Prêmio Wilson Carittas não disseram nada de nadinha. Nenhum elogio sequer.

Não ganhei mesmo o tal prêmio. E ficou tudo por isso mesmo. Mas desta vez foi diferente. No Primeiro Concurso do Cantinho Girassol tive meu nome indicado pelo escritor e Jurado do Concurso Marcelino Freire e meu poema “Vassouras ao Vento” ficou em Sétimo lugar.  Na noite de premiação, fui a Sorocaba e voltei para casa com um Diploma nas mãos e muitas fotos. Publiquei com carinho no facebook e no blog. Escrevi nomes de amigos mais chegados para compartilhar e, é claro, nomes da família. Meu filho entrou na rede social e escreveu: “Parabéns!” Com uma má vontade de chorar!

Não tive dúvidas, apaguei o comentário e registrei uma queixa no privado, um montão de palavras torturadas pela vontade de um afago. Minutos depois, vem o rapaz perturbado:  “Puxa, mãe, não tive intenção, foi mesmo falta de tempo de escrever algo mais, não fica criando pelos em ovos.” Respondi prontamente: “O problema é que tenho pelos na pele. Pergunte para sua Vareta que também tem pelos, como é que ela se sente se não chegarem afagos... Quero elogios.” Imediatamente por pura e espontânea pressão, meu filho escreveu DUAS linhas de elogios, os melhores possíveis. Nada como ser natural em tudo que fazemos!


Liz Rabello

quarta-feira, 22 de outubro de 2014



É NO NÓ QUE AS PONTAS SE SEPARAM


Estou perdendo amigos na rede social, por conta das eleições para presidente em meu país. Não se trata de estar do lado de um ou de outro candidato, mas de guerras entre partidos. Posturas divergentes é absolutamente normal. O que foge do contexto é o ódio.


Sempre fui militante participativa nas questões profissionais. Sindicalizada desde o início de minha carreira, atuo em greves e manifestações. Na família e no social, mantenho minha linha. Neutralidade. Nunca me envolvi aqui, na rede social, em política. Mas desta vez estou até o pescoço enrolada... E pior, não quero, por livre e espontânea vontade me desenrolar, porque me assusta, homofobias, xenofobias, xingamentos, desde o "tomar no cu" para a presidenta Dilma, quando ela entrou no estádio, durante os Jogos da Copa. Fico assustada, sim, este ódio fomentado, alimentado e correndo a todo vapor pela TV. O modo como o Willian Bonner tratou a Presidenta do país, durante entrevista no Jornal Nacional, completamente desigual aos outros candidatos. Assustam-me conversas que ouço nos meus círculos familiares e em redes sociais. De repente as pessoas escancaram portas, janelas e mostram a cara: "Não tenho nada contra os pobres..." , como se não fossem um deles. E falam um monte de lorotas inventadas contra pessoas que não têm opção nenhuma". Fico, sim, muito assustada com o modo como o partido do trabalhador é odiado pelas classes mais favorecidas e como os pequenos e grandes empresários, banqueiros sabem se unir para emancipar o ódio. Assustam-me posturas que realçam preconceitos, interpretações forjadas, fakes entrando em minha página e fazendo comentários agressivos. Pessoas que até ontem eram tão amigas e, de repente, jogam lama em minhas palavras. Fico pasma e triste! E ao mesmo tempo digo a mim mesma: Por que me importar em perder amizades? Qual o valor delas se somos tão diferentes e não nos completamos de modo algum?Fico assustada, sim, quando vejo um menino gay ser morto numa quebrada qualquer, um artista de TV apanhando por sinalizar o próprio voto, um jornalista de respeito como Xico Sá, ser obrigado a pedir demissão da Folha de São Paulo, para poder propagar o nome do seu voto. São pequenos fatos, mas o suficiente para dizer o quanto estamos perdendo em democracia.

Em muitas oportunidades eu me perguntava: Onde é que começou esta guerra pelo Poder, que vejo acontecendo em outros países, onde um grupo se une contra o outro e genocídios são cometidos até mesmo em nome de JESUS! Agora eu indago: Não estaremos também caminhando para esta encruzilhada? Divisão do país pela metade... Até aí tudo bem, mas como ficam os xingamentos, o desrespeito? Como vamos nos olhar novamente nos olhos bem depois das eleições??????


PELA TEORIA DA INFORMAÇÃO, O DIFERENTE É O QUE INFORMA... 
QUEM SABE NASÇA ALGO NOVO DESTE MOVIMENTO EM NÓ...


Nas redes sociais nasceu uma nova modalidade de atuação política. Encontros são marcados para se manifestar pela cidade. Pessoas escrevem o que pensam e se colocam na berlinda, alvo de críticas e de interpretações. Quando isto acontece de forma inteligente e com respeito, ninguém sai machucado! Há sempre, no entanto, pessoas que extrapolam. Um dia destes vi uma foto de um jovem médico com um cartaz se dizendo eleitor de Dilma. Impressionante os xingamentos. Fiquei pasma pelo ódio demonstrado por alguns médicos, saturando a tão merecedora de aplausos classe médica de nosso país, fazendo-a descer tão baixo do seu patamar. Por outro lado, minha amiga petista havia escrito que aquele era um médico "humanizado", excluindo, portanto, os que não votavam em Dilma. Uma médica tucana fez um comentário bastante eloquente, apontando fatos do seu dia-a-dia e se auto denominando, com muita propriedade de "médica humanizadora"...  Não havia como não assinar embaixo daquelas palavras... Nestas questões de eleição é preciso antes de mais nada, bom senso e muito diálogo. Atitudes que no afã da determinação pela militância às vezes perdemos.
Liz Rabello