domingo, 14 de fevereiro de 2021

“CAMAQUIANO-NOVO ESTILO POÉTICO SUCINTO" (CORRIGIDO)

Poema Camaquiano Certificado de Registro nº: 40410267, pela HoodID.com, no dia sete de julho de dois mil e dezenove(07/07/2019), criado pelo Poeta/Escritor Camac Leon; onde originou-se pelo seu primeiro nome; Intitulando-se “Camaquiano”. Um novo estilo poético sucinto horizontal em “quadra”, contendo apenas “08 palavras”, (onde o pouco é muito). As palavras formam-se seus “pares em cada linha”; com elegância nas frases, ou seja, uma do lado da outra com sentido à primeira palavra, pois, se trata de um “Poema Frasal” com poucas palavras; desde que tenha coerência poética. Este Poema “Camaquiano” inicia-se apenas com letra maiúscula na primeira linha do verso, as demais prosseguem com letras minúsculas; ressalvo de nomes próprios. Palavras ou nomes compostos, equivalem “uma palavra”. Esse poema “camaquiano” não há métricas, trata-se de um “Poema Desenvolto”. (Desembaraçado-livre). O formato (Estrutura) camaquiano, as frases ficarão uma embaixo da outra; no sentido uniforme, onde as palavras ficarão voltadas para o lado esquerdo, não pode centralizar as palavras, ou as deixando aleatórias; e não há espaçadas de linhas de uma para a outra.

Parágrafo Único: No Estilo Poético Camaquiano não há rimas e nem quebras de palavras; ou seja, as palavras deverão ser Inteiras, (caso o autor rime ficará sem efeito o camaquiano). Lembrando que ao rimar, não será considerado um “camaquiano original”. Pois, esse estilo poético é livre de rimas. Exemplos de algumas palavras quebradas: e, não, sim, pois, por, com, sem, em, nem, faz, traz, tudo, isso, essa, aquilo, quem, qual etc. (caso essas palavras forem usadas pelo autor, estará fugindo do Camaquiano Original). Fugindo delas, é o que chamamos de Palavras Inteiras, onde dá sentido o poema, e instiga a sua interpretação.

Entendendo-se que a intenção poética é que dá o sentido terminal; ficando a interpretação por conta do leitor. Uma das regras é que o “Camaquiano” dispensa: os Artigos: "o, a". Os pronomes possessivos: "meu e minha" e Preposições: "de, do, da"; pois, se trata de “palavras inteiras”.

Obs.: Vírgula comum, ponto e vírgula, dois pontos, e ponto final são dispensados neste poema, e não se 'Intitula", por se tratar de um “poema desenvolto.” O poema deverá constar apenas o nome “camaquiano” como título, e nome do autor; para a sua veracidade. § Não é permitido no camaquiano: destaques de palavras em letra maiúscula para chamar atenção (ressalvo de nomes próprios) e acrósticos.

Obs.:

* No Camaquiano não pode constar palavras contraídas como por exemplo: d'água e min ‘alma (Uma vez que não é permitido usar: de e minha).

* No Camaquiano permite-se usar Siglascom todas as letras maiúsculas, para que evite escrever o nome todo. Exemplo: ONG-OMS etc. Por serem nomes próprios.

Proibida a cópia ou reprodução; ou até mesmo outra estrutura alegando uma outra criação por terceiros, em que caso houver semelhança, considerará “Plágio”, podendo responder Juridicamente. Firmando que nunca existiu tal estrutura antes como esse estilo criado com essas regras com privações acima citado; sendo esta, a primeira em que foi criada com originalidade. Ficando bem claro, que esse modelo novo poético com a devida distribuição conforme supra citado; é de exclusividade do poeta, autor/criador Camac Leon; devendo ser respeitado seus direitos.

Exemplos de Camaquiano:

Violão solitário
chora ausência
Bossa Nova lamenta
João Gilberto despede-se
(Camac Leon)

Mar barco
desliza sutil
canção ouve-se
longe ecoar
(Camac Leon)

Ontem jovens
hoje maduro
vidas vividas
esperanças perduram
(Camac Leon)

Lua clareia
mar aberto
reluz águas
ondas dançam
(Camac Leon)

Deserto Sol
escaldante intenso
homem anseia
água beber
(Camac Leon)

Beija-flor voou
colorindo ares
beleza encanta
espetáculo visual
(Camac Leon)

Guarapari-ES, 07 de julho de 2019
























































PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS LITERÁRIOS CAMAQUIANOS






SEXTO EVENTO LITERÁRIO CAMAQUIANO
DIA DO POETA - 20/10/2021



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS - PUBLICAÇÃO DE ABRIL DE 2021


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS - PUBLICAÇÃO DE MAIO DE 2021


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS - PUBLICAÇÃO DE OUTUBRO DE 2021


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS - PUBLICAÇÃO DE NOVEMBRO DE 2021



sábado, 23 de janeiro de 2021

 HOMENAGEM A SABINO ROMARIZ

ALINE ROMARIZ, POETA ALAGOENSE, PRESIDENTE E FUNDADORA DA ACADEMIA NACIONAL DE LETRAS PORTAL DO POETA BRASILEIRO, ANLPPB, DEIXA UM RECADO:


"Para me conhecer melhor, leiam a história do avô que não conheci... Mas que carrego em mim por onde vou."

SABINO ROMARIZ É CONSIDERADO UM POETA MAIOR PENEDENSE (1873-1913). ALÉM DISSO FOI ELEITO PELA ACADEMIA DE LETRAS DE SÃO PAULO O MAIOR POETA REPENTISTA DO BRASIL. 


Eleito pela academia de letras de SP o maior poeta repentista do Brasil. Patrono da cadeira nº 15 da Academia Alagoana de Letras (AAL), SABINO ROMARIZ é considerado o “luminar” da Literatura Penedense,

No seu prontuário bibliográfico, consta cerca de 13 livros e outras publicações. Foi por excelência, um provinciano, enraizado no burgo nativo, inclusive, estando em sua terra natal, lançou novos trabalhos literários e colaborou em todos os jornais da época, especialmente no “O Lutador”, do qual foi um dos redatores. Obras do talentoso, mestre e gênio da literata alagoana, SABINO ROMARIZ:

– Simoun (livro/poesia – publicação heroica)
– Bibliário (livro/poesia)
– A Madalena (livro/poesia – trabalho bíblico, com requinte e amplo conhecimento das Sagradas Escrituras – Rio de Janeiro – 1899)
– Solidôneos” (belíssima Coletânea de 30 sonetos – Estado de Minas Gerais, entre 1901/1902)
– Lama Sabacthani (livro/poesia – expressa com veemência a sua condição antimonarquista, sua aversão à Igreja Católica – Tipografia Luso Brasileira – Penedo-AL – 1904)
– Quixabá, pela Coragem (livro/drama)
– Baiuca (livro/drama – recheado de peças burlescas)
– Última Lágrima (livro – romântico testamento)
– Irmã (livro – romance naturalista)
– Branco (poema – romance naturalista)
– Os Simples (poesia – simbolismo Junqueireano)
– Minha Estrela (poema)
– Em Almas (poema)
– O Homem (poema)
– A Guerra Junqueiro (tem objeção a tradição histórica e Judaico-Cristã, centrando-se na imagem do homem, como grandioso ator da dissimulação Humana)
– Redenção De Judas (revela a atuação desse apóstolo como definida pelo programa Cristão de Penitência – um custo que o endereça para a trágica cidade)
– As Duas Rosas (poesia – Penedo/AL – 1907)
– Ignis (poesia – Penedo/AL – 1908)
– De Larva em Ave (poesia – Jornal “A Flor”, Penedo/AL, 20/10/1909)
– Mea Culpa (bibliário em versos – Penedo – 1910)
– Céu (Revista O MALHO, Rio de Janeiro, 27/09/1910) e
– Toque D’Alva (livro/poesia: reflexão mística sobre a luz – Tipografia Anuário Comercial – Lisboa – 1911)
– O Lírio (Antologia do soneto Alagoano – Revista da AAL, nº 12, p. 128)
– As Três Gemas (republicado após sua morte – Jornal do Brasil – Rio de Janeiro/1998)

A poesia de SABINO ROMARIZ ecoa alvitres do tempo em que ele viveu, com o Romantismo colorindo seus poemas, mas, as primeiras obras possuíam, visivelmente, a marca dominante do Parnasianismo e, outras obras fixam-se especialmente no ritmo, característica do Simbolismo. Na caudal lírica do poeta Penedense, sobressai um límpido veio simbolista. Das suas obras, abatida pelo furacão do tempo, sobreviveu apenas o soneto “O Lírio”, de conteúdo deliberadamente simbolista, uma exígua e indestrutível obra-prima.

No século XIX, substitui a influência da mitologia Grego-Latina pela Cristã – um antigo sonho do escritor Francês CHATEAUBRIAND – era um procedimento caro, rebelde e anti-clássico, no entanto, SABINO lhe proporcionou a realização de tal sonho, com suas poesias.

No final do século XIX e início do XX, o poeta Penedense, produz incontáveis poesias de aspiração bíblica. Em alguns de seus frutos, rediscute cânones religiosos como a traição de Judas e a culpabilidade da Madalena, vendo-as como peça da história Cristã, que não dependeria das trágicas personagens específicas. Madalena, Lázaros, Judas e Cristo, ocupam os alongados poemas de SABINO, mas com um vanguardista olhar, menos ortodoxo e mais humanado. Com visão mais Franciscana que de Roma, assim, ele absolve Madalena, desendivida Judas, humaniza a todos, semeando uma visão Cristã, cujo conteúdo é mais do novo testamento que o antigo.

SABINO ROMARIZ foi um dos poetas que, tendo estado e falecido nas províncias natais, distante das fanfarras e do rumor da vida literária metropolitana, tiveram, inevitavelmente, seus nomes e versos exclusos pelo tempo, e no momento, fazem parte de um tesouro poético escondido ou mesmo camuflado para sempre. Ao lado da esposa ASPÁSIA e dos filhos JOSÉ e JOÃO, viveu em precárias condições financeiras e, lamentavelmente, faleceu em 09 de maio de 1913, no Sítio Cajé (próximo da Bica da Coruja), em Penedo/AL, aos 40 anos de idade, cuja causa mortis é controvertida, em tuberculose pulmonar ou infecção no fígado (por excesso de álcool), deixando expressiva produção literária. No triste poema escrito antes de morrer, o poeta lembrou de seus “dois meiros sem ninho”, frase pronunciada por ele para, carinhosamente, acusar a existência dos dois pequenos filhos.


Quando eu morrer, verás, Delma adorada,
Qual ave que do mundo s intimida'
A derradeira lágrima perdida
Rolar-me pela face amargurada...
[...]
Assim, quando algum dia, finalmente,
Muito trêmula e pouco refulgente
A luz do meu olhar morrendo for
Alguém há de guardar e és tu quem há-de
A peregrina estrela da saudade
A derradeira lágrima de amor.
(op.cit.,131)
Sabino Romariz

SABINO ROMARIZ é, sem dúvida, um dos mais inspirados e fecundos poetas que foi gerado pelo burgo alagoano. Um trovador que não só merece apologia, mas o reviver, no intuito de deixar-lhe a memória cada vez mais nítida e viva. Foi graças à pena usada pelo poeta que Penedo, cidade considerada há muito como “o berço da cultura alagoana”, viu, no acender de lamparinas, em meados do século XX, a intelectualidade exaltar nossa poesia alagoana. Portanto, falar do vate Penedense, é o resgatar de uma biografia, bem como da reconstrução de um patrimônio histórico e literário de relevância considerável. Em suma, trata-se de um vaticinador que, em seu tempo destacou-se de modos a cultivar méritos e a apologia de nomes renomados da literatura brasileira como OLAVO BILAC, COELHO NETO, JOSÉ DO PATROCÍNIO, GUIMARÃES PASSOS, dentre outros letrados e artistas consagrados.

MINHA ESTRELA
Nasci pobrezinho, qual ave do bosque;
Eu tenho uma estrela que Deus me guiou,
- Um cetro supremo e sublime da Artista -
E nem por impérios tal estrela eu dou.
Eu trago na fronte tão loiro diadema,
Mais loiro e mais lindo que a luz das manhãs!
O sol me desperta em meu leito de espinhos
As flores dos campos são minhas irmãs.
Debalde a riqueza me cobre de insultos
A inveja tropeça na linha em que vou,
Eu tenho uma estrela radiante de Artista,
É um timbre infinito - foi Deus que timbrou.
Sou órfão de amores, sou pobre de afetos,
- Não tenho carinhos jamais de ninguém -
Eu tenho uma estrela suprema de Artista
E tenho uma glória que muitos não têm.
Sabino Romariz*
FONTES DE CONSULTA

https://sipealpenedo.wordpress.com/20-sabino-romariz/?fbclid=IwAR2Nm5MFH2nPjyvYQSxyy1JorgsBYm3GOA1uM-m51bBXwxnyGG7mPvUsX3A

https://oversodapedra.blogspot.com/2007/06/minha-estrela-nasci-pobrezinho-qual-ave.html?m=1&fbclid=IwAR0xPDT2qEx7gmhbAcya3MOGKFmH0MTFP1JVMRhmg6AYBT3vB-LZs2UmEH0

https://alineeamigos.blogspot.com/2007/03/meu-av-sabino-romariz.html?m=1&fbclid=IwAR0DNAzqB3tEglpSNyAWgv67ywCPR5wsO25ttpLQfxNehb-eu3wAnJ55ivU