Incontestavelmente, foi a disputa eleitoral mais difícil do nosso país. Enquanto o rival de Lula tinha a seu favor:
. a máquina governamental;
. grande parte das Forças
armadas;
. a Polícia Federal;
. a Polícia Rodoviária;
. a bancada dos evangélicos;
. a bancada do agronegócio;
. o lobby das armas;
. os robôs que disparavam
milhares de Fake News;
. o voto de cabresto;
. as ameaças dos empregadores
contra os empregados e outros recursos desonestos;
A confiança em Lula e a esperança
do povo deram a vitória contra o único Presidente do Brasil que não foi
reeleito. Deus abençoe o Governo de Lula! Deus abençoe o povo brasileiro!
Ariete Regina Correia
O presidente foi derrotado por
Lula, que teve 50,9% dos votos válidos no segundo turno, contra 49,1% de
Bolsonaro. Afinal, o que deu errado para o presidente?
O uso da máquina pública pelo
governo Bolsonaro foi além de tudo que conhecíamos, dispondo de recursos
públicos às vésperas da eleição de uma forma que só foi possível com uma emenda
constitucional, e concedendo empréstimo consignado atrelado ao Auxílio Brasil
de forma absolutamente irresponsável.
A alta rejeição do presidente
pelos eleitores foi determinante para sua derrota e apontam, entre as causas
disso, a forma como governou, sua gestão da pandemia e a piora da economia
durante o governo.
Mas também há outro fator que
precisa ser levado em consideração: seu adversário foi Lula, um político capaz
de gerar grande mobilização e de conquistar muitos votos. Tem um ótimo projeto
de governo e EXPERIÊNCIA. Mas não podemos ser ingênuos, cinquenta e oito
milhões de brasileiros o rejeitou nas urnas. Há um Congresso com muitos
representantes 22, fortemente marcado por OPOSIÇÃO. E muita VIOLÊNCIA no ar.
Haja cautela, brio, DIÁLOGO. Em contrapartida temos o aval exterior. Lula é
muito amado fora do Brasil. Vamos seguir com pensamento positivo.
Liz Rabello
Bolsonaro foi derrotado em sua tentativa à reeleição e deverá deixar o cargo em 1º de
janeiro de 2023. Com isso, perderá também o foro privilegiado e as proteções
legais atribuídas aos presidentes da República, e passará a responder a
inquéritos e processos criminais como um cidadão comum.