quinta-feira, 19 de março de 2020


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Diálogos ao pé do ouvido
São impedidos
Somos todos prisioneiros
Medo assusta(dor)
Conquista(dor)
Corona rainha
Iguala rico ao pobre
Todos na mesma vala
Sem funerais
Sem honras
Sem despedidas
Abraços e beijos
São armas letais

Liz Rabello

segunda-feira, 16 de março de 2020


QUADROS DE MONET AO VIVO NA FRANÇA


Giverny é uma minúscula cidadezinha na França, a 75km de Paris. Com ruazinhas tranquilas e uma igreja da Idade Média, possui pouco mais de 500 habitantes. Em 1883 esta cidadezinha, bem em estilo rural, foi “descoberta” por Claude Monet, que passeando pela região se apaixonou.


Monet então, alugou uma vila na região de Giverny, e transformou todo o local em um maravilhoso jardim, onde se inspirava diariamente. Em 1890, Monet comprou esta vila e viveu ali até a sua morte, em 1926. A vila de Claude Monet foi doada por seu filho para a Académie des Beaux-Arts em 1966, e hoje é mantida pela Fundação Claude Monet. O lugar tornou-se um museu a céu aberto para visitação pública em 1980, depois de uma incrível reforma.


Começando pela casa de Monet, que é linda na cor rosa com venezianas nas janelas na cor verde. Dentro, a casa conserva a decoração, quartos, o estúdio de Monet e alguns dos seus quadros.


Fora, seus jardins são mágicos, e foram programados para serem bonitos e vivos do início da primavera até o final do outono.


Apaixonado tanto pela pintura quanto pela jardinagem, Monet concebeu sua casa como uma verdadeira obra prima. Aqueles que visitam sua casa e seu jardim sentem a atmosfera que reinava na época em que o mestre e sua família viviam ali e todos ficam maravilhados diante do lago e dos nenúfares que foram a sua mais fecunda fonte de inspiração.


Muitos dos quadros de Monet foram pintados neste cenário de sonhos, como a ponte japonesa e as Ninféias (que estão no Musée L’ Orangerie em Paris).


No final de sua vida, Monet havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular. Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.

segunda-feira, 9 de março de 2020


ESTAMOS PARTICIPANDO DA ANTOLOGIA MULHERIO DAS LETRAS EM PORTUGAL


Liz Rabello - São Paulo/Brasil
LIZ POR LIZ

Sou de São Paulo, Capital. Escritora por acaso. Professora por opção. Lecionei durante muitos anos e lia para meus alunos obras dos famosos e dos não tão famosos assim. Ao me aposentar já estava escrevendo. Pertenço a duas Academias: ALPAS/RGS e ANLPPB/Campinas/ SP. Escrevo como quem salga páginas de tinta com lágrimas. Escrevo memórias, fatos reais ou fictícios quando a fantasia se une à realidade. Escrevo utopias, esperanças inatingíveis que só me servem para caminhar. Escrevo lutas, para me dar mais forças para guerrear. Uso armas palavras. — Em Lisboa.

domingo, 1 de março de 2020

CORRUPÇÃO

Cães do "capetalismo"
Adoradores da corrupção
Palavra dita mal(dita)
Bem(dita)
Quando usada no valor real
Sem ultrajes à origem fiel
Sem fakes news a sujar seu papel

Para que serve a Arte?
Agulha insana
Para furar bloqueio
Das injustiças criadas por infratores
Persegui(dores)
Da pobre gente
Adora(dores)
De mentes podres
Insatisfeitos com tanta riqueza
Que nem conseguem carregar!

Liz Rabello