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domingo, 22 de dezembro de 2019
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Meu nome de
guerra é Liz Rabello, abreviatura de Elisabete Rabello Machado Brandão. Mais de
meio século de vida. Muito mais. Sou da Capital de São Paulo, de nascimento e
residência. Formada em Letras e Pedagogia. Pós-Graduada em Gramática da Língua
Portuguesa e Literatura Moderna, Mestrado em Comunicação e Semiótica. Viúva de
um primeiro casamento, que me presenteou com dois filhos e netos e agregados,
anjos que chegaram depois. Amo ser vovó de um rapaz muito inteligente e da doce
Juju, peralta, de sorriso fácil.
1)
Teu envolvimento com a literatura começou
com leitura ou partiste logo para a produção de textos?
Sou escritora por acaso. Secretária Executiva por acidente de percurso. Coordenadora Pedagógica por necessidade de ganha pão. E professora, enfim, por amor, por devoção, por opção. No exercício de minha carreira de Magistério, estudei bastante, a Literatura sempre foi o meu foco. Em sala de aula, escrevia junto com meus alunos, ao final, saboreávamos leituras mútuas, trocas de nossos rascunhos. Tinha o hábito de criar livros artesanais com nossos textos. Eu, inclusa. E foi, assim, por puro acaso que me senti escritora. Era concomitante a leitura e a escrita; porém, não profissional. Esta só começou pouco antes de me aposentar em 2012.
2)
A inspiração para teus textos tem uma
origem pré-estabelecida ou escolhes as temáticas através de pesquisas?
Não sigo uma regra única. Às vezes, o desejo de escrever vem de uma imagem, outras de um fato, lido, vivido. Gosto de escrever memórias, reais ou fictícias, quando a fantasia se une à realidade. Se a temática não estiver clara ao meu objetivo, pesquiso.
3)
Entendes que sabemos valorizar a cultura
de ler aqui no Brasil?
Já passamos por várias fases. Nos últimos cinco anos, com a política de desvalorização da educação, da Ciência, das Universidades, o livro passou a ser objeto de consumo para poucos. No último ano, com a Pandemia, ensino à distância, falar em livro é cruel demais. Não há sequer acesso a uma biblioteca, ou a uma Sala de Leitura numa escola pública. A fome ronda os lares. Entre alimentação e livros, aquela tem mais força do que estes. Em anos anteriores, com um governo de esquerda por quinze anos, houve um avanço, que estagnou pós golpe. Numa época em que a economia esteve equilibrada e a fome praticamente zerada, a educação tinha sentido. Os livros tinham espaço. Se caminharmos pelas entranhas da memória, vamos perceber que livro é luxo, para poucos. Infelizmente.
4)
Quem apontas como mestre na literatura
nacional?
Luís Fernando Veríssimo, filho do famoso Érico Veríssimo de Cruz Alta. Adoro o bom humor, as sutilezas, as ideias deste escritor contemporâneo vivo, abraçado a seu mundo. Tudo o que leio dele, gosto. Cora Coralina. Comecei a escrever tão tarde quanto ela. A obra que mais aprecio é póstuma: “O Tesouro da Casa Velha”, contos belíssimos! Prosa poética repleta de imagens vividas, costuradas com linhas coloridas de sua imaginação. Entre os antigos, amo Machado de Assis, o seu dizer não dito, num avanço entre as épocas, hoje tão atual! Guimarães Rosa, que traz o lúdico coloquial para dentro do romance, e vamos vivenciando a linguagem nas vivências cotidianas. Na poesia, não poderia deixar fora, meu Patrono na ALPAS, Olavo Bilac, cujos versos foram declamados ao meu ouvido por um tio, sapateiro, o mais culto dos homens que eu conheci. Aprendi a amar as estrelas e com elas conversar. O meu mundo poético ganhou asas.
5) Tua caminhada literária deve ter anotado
muitos momentos marcantes. Qual deles se destacou mais?
Minha posse na ALPAS foi marcante. Tenho fotos lindas deste momento. O lançamento de “Rendas do Silêncio”, na off FLIP, em Paraty, na Câmara Municipal da Cidade, foi um sonho realizado, estar num local, que respira Literatura, como escritora e não só leitora, foi inusitado. A surpresa de uma homenagem, que recebi dos alunos do nono ano do Estadão Júlio Prestes, em Sorocaba, durante a formatura deles. Finalização de um Projeto, sob o batuque de Maria Antônia Costa, “Adote, Doe, Não Abandone”, com duração de três anos, culminando com o lançamento de um livro deles. “Um Sarau que virou livro de um livro que virou Sarau”. Quatro Patinhas foi único e emocionante. Guardo, num pote mágico de lembranças, as carinhas gorduchinhas de bebês de um a três anos de uma creche em Curitiba, durante Contação de Histórias. Professores de uma creche em Urânia, dramatizaram um livro infantil “Ximbinha”, com criação de personagens, que eles próprios criaram para alunos do maternal. Um momento maravilhoso foi a banda Cabras do Baquirivu tocarem e Sandra Gomes Leal cantar “Versos só pra Ti”, um poema meu, musicado por eles, durante Sarau na Casa Amarela, em São Paulo. Há outros, muitos outros, ser escritor tem sabor de açúcar.
6)
Melhor livro que leste e recomendas?
Guerra do Fim do Mundo, de Mario Vargas Lhosa, baseado em fatos ocorridos em Canudos, um romance às avessas do “Grande Sertão” de Euclides da Cunha. Este, ponto de vista dos dominadores, aquele dos oprimidos.
7)
A
vida resumida em uma frase:
“Gratidão
por respirar”
MEUS ALANIANOS E UM SPINA
Mais duas coletâneas fechadas. É com muita alegria que participo destas maravilhosas obras.
FIZ ALGUMAS IMPRESSÕES GRÁFICAS
DUPLA ALDRAVIA
amizade eterna
amor fidelidade
poesia vida
inteligência múltipla
saudade democracia
felicidade viver
Liz Rabello
MÊS DE NOVEMBRO DE 2019
LANÇAMENTO DE COLETÂNEAS NO MUSEU DE ARTE EM POA
ENTREGA DE CERTIFICADOS AOS PREMIADOS DA ALPAS
PARTICIPAÇÃO NA EDIÇÃO ESPECIAL DE MARÇO DE 2020 HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
PARTICIPAÇÃO NA EDIÇÃO ESPECIAL DE JUNHO DE 2020
QUARENTENA DO CORONA VÍRUS
CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS
CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS - PRIMEIRO LUGAR EM CRÔNICA
CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS - DESTAQUE LITERÁRIO EM POESIA