sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

 ENTRE O CÉU, O MAR, AS MONTANHAS E A ESTRADA


Tenho uma paz que não sei de onde vem... Vou fluindo dentro dela, mais me deixando carregar do que a levando, flexionando-me nas mãos da criação divina, agradecendo e fazendo a única coisa que sei fazer: AMAR 













Fotos de  Liz Rabello

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

AMANHECER E ENTARDECER... "INTERVALOS" ENTRE O CÉU E O MAR...
 LINDO DEMAIS!






SEGUNDA-FEIRA DE UMA APOSENTADA...   QUER VIDA MELHOR???





domingo, 5 de fevereiro de 2017


O Nicholas Betoni descobriu novas trilhas no paraíso. Uma delas tem esta visão de Alice depois do chá. Cogumelos com mais de vinte centímetros. Consegui percorrer duas trilhas, até a cabana abandonada, mas não conheci os cogumelos, que estavam na terceira, mais íngreme e com mata mais fechada. Não aguentei andar mais. A desculpa ficou para a tempestade que se aproximava e que não vingou. Mas juro que irei da próxima vez. Final de semana repleto de aventuras, de descobertas e muito verde. De paz ao lado de Dona Cristina, mãe deste anjo de rapaz que Deus me presenteou com sua companhia.


 Para visualizar o tamanho dos cogumelos, basta comparar com a mão adulta do Nicholas.



“Certa vez, numa de minhas caminhadas pela Rua das Corujas, parei e não acreditei. Meu olhar de fotógrafa amadora extasiado: Não é que um casalzinho estava bem pertinho um do outro numa frenética busca de amor? E eu cliquei. Momento mágico! Beleza eterna! Minha corujinha flagrada em seu segredo solitário: Apaixonada por um bibelô de porcelana... E foi então que pensei: Sim, é possível, sim, o amor virtual! E meus versos criei e num livro palavras lacei."

DOIS CORAÇÕES...
UM COMPASSO VIRTUAL!

De repente uma luz,
Uma força que me conduz
Eis-me em teus braços,
Em tua voz me laço
Fecho meus olhos,
Pra sentir melhor os sonhos.
Sei que não é real,
Que é imagem virtual,
Sentimento surreal
Mas tão forte bate o coração daqui
Que te alcança além mar logo ali!
Toco a tela com meus dedos,
Frio de luz que se dissipa
Onde estás amor que não te vejo?
Te perco bibelô de porcelana!
Coração de vidro,
Sintaxe mecânica,
Ondas de energia na penumbra
É por ti que o meu coração
Bate descompassado
Desarticulado
Que importa se não és real
Se, por fim, pôs fim à solidão banal?

(Liz Rabello, in INTERVALOS, CÓDIGO AGV, BECO DOS POETAS, 2013)