quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020


GARIBALDI, O HERÓI DE DOIS MUNDOS !!!

Nascido no dia 4 de julho de 1807 na atual Nice, França, o italiano Giuseppe Garibaldi dedicou a vida a revoluções por independência na Itália e na América do Sul. Por isso, ficou conhecido como “herói de dois mundos”. Pouco se sabe da infância de Garibaldi, mas há relatos de que não era muito chegado aos estudos e afirmava que “era mais amigo da diversão do que do estudo”. Seus pais queriam que fosse advogado, médico ou sacerdote, mas ele queria uma vida no mar. Já mais velho, Garibaldi passou dez anos de sua vida navegando em navios mercantes e chegou a obter a licença de capitão. As aventuras no mar, porém, não saciaram seu desejo por adrenalina. Em 1833, no comando de uma escuna que levava um carregamento de laranjas para a Rússia, entrou em contato com a sociedade secreta Jovem Itália e ingressou na luta. Fundada em 1831 por Giuseppe Mazzini, a associação Jovem Itália tinha como objetivo transformar a Itália em uma república democrática e unificada, promovendo uma revolução para unir as cidades-Estados independentes que surgiram após a queda do Império Romano e recuperar terras dominadas pelo Império Austríaco. As palavras de ordem eram direito dos homens, progresso, igualdade jurídica e fraternidade. Em 1834, por sua participação na guerrilha e na causa de Mazzini, foi condenado à morte e forçado a deixar o país. Acabou no Brasil, onde conheceu Bento Gonçalves, líder da Revolução Farroupilha do Rio Grande do Sul, que estava preso. Se na Itália Garibaldi buscava a unificação do país, ironicamente na Revolução Farroupilha o objetivo era o contrário — ainda que as causas fossem parecidas, com a luta por independência e o fim da dominação de um império. Em 1838, Garibaldi foi nomeado comandante da marinha farroupilha e colaborou para tomar o porto de Laguna, em Santa Catarina, onde foi proclamada a República Juliana. Foi lá que conheceu e casou com Ana Maria de Jesus Ribeiro, Anita Garibaldi.


Pouco antes do fim da Guerra dos Farrapos, foi dispensado por Bento Gonçalves e seguiu para o Uruguai. Lá, foi nomeado capitão da frota na luta contra o ditador argentino Juan Manoel Rosas. Em 1843, colaborou com a defesa de Montevidéu para impedir que a cidade fosse dominada pelos argentinos. Em 1848, no início da primeira fase da revolução na Itália que recebeu o nome de Risorgimento, Garibaldi voltou à terra natal para participar da luta pela expulsão dos austríacos na região norte do país. Conseguiu avançar com os revolucionários para Roma, mas logo a cidade foi cercada por exércitos franceses e napolitanos, obrigando-o a se retirar. Na fuga, Anita Garibaldi foi morta. Foi novamente condenado ao exílio, desta vez passando pelos Estados Unidos, mas voltou à Itália em 1854 para uma nova tentativa de independência.


Finalmente, com o apoio de Vítor Emanuel II, rei da Sardenha, e do Conde de Cavour, conseguiu avançar para o sul e conquistar a Sicília e o reino de Nápoles. Faltava, porém, conquistar Roma, que permanecia sob domínio papal apoiada pelos franceses. Com a queda do império Francês, em 1871, Roma foi anexada à Itália e se tornou a capital do país unificado. Garibaldi atuou no parlamento italiano em 1874 e continuou apoiando causas democráticas. Em 1879, por exemplo, fundou a Liga da Democracia, que propunha sufrágio universal, abolição da propriedade eclesiástica e emancipação feminina. Recusou o título de nobreza e pensão vitalícia oferecidos pelo novo rei da Itália Vítor Emanuel, e se retirou para sua casa na ilha de Caprera, ao norte da Sardenha, onde viveu até o dia 2 de junho de 1882. Seu legado permanece vivo especialmente na Itália, que tem mais de cinco mil praças e ruas com seu nome, e no Brasil, que tem um município chamado Garibaldi no Rio Grande do Sul em sua homenagem. Que história de vida bonita!!!!

Vicente Belmonte



Foto de Cristian Bergamin



NO BRASIL ESTA SÉRIE TRAZ A HISTÓRIA DE GARIBALDI

SINOPSE

No sul do Brasil de 1835, ocorre a Revolução Farroupilha. É nesse cenário que a trama se desenvolve contemplando as perspectivas e vidas de sete mulheres da família do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schunemann).
Dona Caetana (Eliane Giardini) é a esposa de Bento Gonçalves. É uma mulher corajosa e inteligente, que passa a sofrer com os assédios e a obsessão de Bento Manuel (Luís Melo), que jurou conquistá-la, recorrendo as forças ocultas de Teiniaguá (Juliana Paes) para isso. A tensão e o relacionamento desse triângulo amoroso em muitos momentos definem o rumo da guerra no país.
Dona Ana Joaquina (Bete Mendes) e Dona María (Nívea Maria) são as irmãs de Bento Gonçalves. Dona Ana Joaquina é bondosa e é quem acolhe Bento Gonçalves e sua família na Estância. Já Dona María é rude, e fará suas três filhas sofrerem muito por conta de sua rigidez.
As filhas de Dona Maria são Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes) e Mariana (Samara Felippo), que junto com a filha mais velha de Dona Caetana e Bento Gonçalves, Perpétua (Daniela Escobar), formam um quarteto de amigas inseparáveis.
Rosário se apaixonará por Estevão (Thiago Fragoso), um soldado das tropas inimigas de seu tio Bento Gonçalves, despertando ciúmes no seu prometido, Afonso Corte Real (Murilo Rosa). Nem com a morte de Estevão, Rosário deixará de amá-lo.
Mariana (Samara Felippo), a filha caçula de Dona Maria, se apaixonará pelo índio João Gutiérrez (Heitor Martinez), tendo sua mãe como sua maior rival, pois essa fará de tudo para impedir que sua filha fique junto de João, por considerá-lo inferior.
A filha de Dona Caetana e Bento Gonçalves, Perpétua (Daniela Escobar) se apaixonará por Inácio (Marcello Novaes), um homem casado com uma mulher enferma, Teresa (Sabrina Greve) que esta a beira da morte. Perpétua terá o desafio de vencer o remorso para ser feliz.
Já Manuela, a filha mais velha de Dona Maria, se apaixonará por Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda), um guerreiro revolucionário que luta contra a Tirania no mundo e é um dos principais aliados de Bento Gonçalves. Garibaldi pede a mão de Manuela em casamento, mas o pedido lhe é negado pela família da moça que estava prometida a Joaquim, filho de Bento Gonçalves. Convencido pela família de Manuela que isto era o melhor para ela, Garibaldi parte sozinho.
Vendo que sem Garibaldi seus dias são todos tristes e sem sentido, Manuela embarca em uma viagem rumo a Laguna para reencontrar seu grande amor, fazendo muito mais que uma simples viagem, mas uma jornada de auto-descoberta, amadurecendo e se tornando uma mulher independente.
Infelizmente a essa altura Garibaldi já havia encontrado conforto e o amor nos braços de outra mulher, Anita (Giovanna Antonelli), que é o oposto de Manuela, uma mulher revolucionária e guerreira, como ele. Manuela terá que lidar com a desilusão e a rejeição por toda uma vida.
As vidas de Manuela, Caetana, Rosário, Mariana, María, Perpétua e Ana Joaquina se entrelaçam na dor e no tempo que vivem. Cada uma dessas sete mulheres conheceu e viveu o amor e a dor de maneiras e formas distintas, possuindo em comum o fato de compartilharem da mesma fé e da mesma esperança de dias melhores e felizes a todos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020



BONDE DO PASSADO

Juju passou o dia comigo. Pegamos um bonde novo, ou melhor, velho...  Ela começou a me entrevistar:
  -   Vovó, você tem medo de barata?
  -   Hummmmm, claro que sim, mas enfrento, porque não consigo ficar em paz se não a mato.  Para conseguir aplacar o medo, fico lembrando de quando era mocinha. Trabalhava nas Empresas José Giorgi. Era recepcionista. Tinha só treze anos de idade. Era tão criança que brincava de me segurar com as mãos uma em cada mesa do escritório e levantar o corpo balançando os pés. Numa destas brincadeiras, fui pega em flagrante pelo chefe. Gritei:  "Uma barata!"...   Até ele fugiu e eu caí na gargalhada.
   Juju adorou a minha travessura e quis ver uma foto minha daquela época. Passamos a tarde vendo fotos antigas.
Liz Rabello

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020


FEL

Temperatura amena
barulhinhos gostosos de pingos
Caindo no telhado
Cheiro de terra molhada...
Chuvinha fresca
Bate nas janelas
Escorre pelas calhas
A marulhar saudades
A embaralhar verdades
Terra molhada
Cheiro saudável
De vida eterna
Iniciada
Não terminada
Distante
Difusa
Ilusão
Matéria
Barro
Tudo destruído pelos homens!

Liz Rabello

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020


Abri um guarda-chuva vaso
Ao contrário...
Proteção às pétalas de flores
Folhas outonais
Ausentei-me da paisagem
Para ver, rever, sentir
Meu eu passado a limpo
Casulo que há de romper asas
Em manhãs primaveris

Liz Rabello

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020


Peguei garupa
no caule de um sonho
Em voo suave
Frágil
Fui despetalando alma
Até não me sobrar mais nada

Liz Rabello

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020


ODE AO FUTURO

Força
São fagulhas do Sol
Farol no horizonte

Girassóis
Giram em busca de menos dor
São guirlandas, calor
Na imensidão do infinito

Luz
Leveza
São ventos voláteis
Sinais de amor ao porvir

Ao passado,
Cabe o silêncio
Ventos levando o que foi

Ao futuro,
Cabe a esperança
A luz, os gritos de amor!

Liz Rabello

terça-feira, 14 de janeiro de 2020


OFERENDA


Joguei ao mar
Um botão de rosa
Pra Iemanjá
Eu, botão,
Vermelho baton
Quiçá
Traga-me...
Suaves goles de ondas
Leve-me...
Pras profundezas do mar
Não me tragas de volta
Sozinha...
Devolva-me
A dois!




quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

PARA MIM A VIRADA FOI NA PRAIA, MAS MINHA FAMÍLIA PASSOU NA CHÁCARA... SÓ PORQUE NÃO ESTAVA, ILUMINARAM TODINHA COM LUZES... AI QUE PENA! NÃO VI!!


De dia... De noite...
Ao sol... Ao luar...
O paraíso é lindo!!!!!

Liz Rabello



domingo, 22 de dezembro de 2019


CONQUISTAS LITERÁRIAS DE OUTUBRO DE 2017 A DEZEMBRO DE 2019


RESULTADO DE MUITA PERSEVERANÇA... FÉ, OTIMISMO E AMOR PRÓPRIO... PROVEI PARA MIM MESMA QUE É POSSÍVEL VENCER



EIS DO PRIMEIRO LIVRO SOLO AO ÚLTIMO, E MAIS DE SESSENTA ANTOLOGIAS







sexta-feira, 20 de dezembro de 2019


BILHETE

Amor meu
Sei de dias difíceis que virão
Sei da solidão
E sei também da voraz paixão
Sentimentos não se perdem
Na ausência de tua presença
Porque tu estás
Dentro do meu pensamento
Levado pelo vento
Até a areia do mar
Num cantinho além do horizonte
Num pote mágico de saudades

Liz Rabello
JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"

MINHA PARTICIPAÇÃO NO JCP DE ABRIL DE 2025


MINHA PARTICIPAÇÃO NO JCP DE FEVEREIRO DE 2025


MINHA PARTICIPAÇÃO NO JCP DE JANEIRO DE 2025


HOMENAGEM AOS VOLUNTÁRIOS DAS ENCHENTES DO RIO GRANDE DO SUL


COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE CINCO DA CRIAÇÃO DO SPINA

MÊS DE DEZEMBRO DE 2023




MÊS DE OUTUBRO SETEMBRO DE 2023


MÊS DE SETEMBRO DE 2023

Primaverei- me para receber flores e distribuir para todos. Quem sabe o perfume chegue até o querido Armênio


Merecida e linda despedida ao editor e amigo Armênio Oyarzabal... Que brilhe nas estrelas seu amor literário



MÊS DE AGOSTO DE 2023


MÊS DE JULHO DE 2023



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE JUNHO DE 2023



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE MAIO DE 2023




JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE ABRIL DE 2023




JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE FEVEREIRO DE 2023


INAUGURAÇÃO DE MINHA COLUNA NO JCP, COM LIVROS INFANTIS DE NURIMAR BIANCHI E JOSÉ HILTON ROSA


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE NOVEMBRO DE 2022

INFINITO OLHAR se despede do lugar de honra com a devida missão cumprida... Mil exemplares esgotados... Feliz feliz demais


Uma alegria ímpar: Se ter um poema em DESTAQUE é maravilhoso, imagine ter um livro todo... Este prêmio foi o maior e melhor presente que recebi em minha vida Literária.Gratidão pela valorização do poeta vivo. Todo acadêmico pode e deve participar de todos os momentos de celebração de sua majestade a poesia.



Momentos maravilhosos... Inesquecíveis... Nada substitui a presença amorosa do toque, do abraço, do carinho fraternal. Participação efetiva é tudo de bom



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE OUTUBRO DE 2022


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE AGOSTO DE 2022



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE JULHO DE 2022



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE JUNHO DE 2022


EXPOSIÇÃO DE LIVROS E SARAU DURANTE O LANÇAMENTO DE INFINITO OLHAR EM MINHA HOMENAGEM - JCP DE JUNHO DE 2022




SOLENIDADE DE LANÇAMENTO DE INFINITO OLHAR EM MINHA HOMENAGEM - JCP DE JUNHO DE 2022


PRE MIAÇÃO DOS DESTAQUES DO TRIGÉSIMO SEXTO CONCURSO DA ALPAS - JCP DE JUNHO DE 2022


MÊS DE OUTUBRO DE 2021
MEUS CAMAQUIANOS


MÊS DE SETEMBRO DE 2021
MEUS HAIKAIS


MÊS DE AGOSTO DE  2021

HOMENAGEM AO MEU ZEZINHO, MEU PAI AMADO, QUE JÁ MOPRA NAS ESTRELAS HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO.


NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA, FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO AO TRIGÉSIMO QUINTO CONCURSO DA ALPAS, DESTA VEZ EM MINHA HOMENAGEM.


MÊS DE JULHO DE  2021



ENTREVISTA PARA JCP

Meu nome de guerra é Liz Rabello, abreviatura de Elisabete Rabello Machado Brandão. Mais de meio século de vida. Muito mais. Sou da Capital de São Paulo, de nascimento e residência. Formada em Letras e Pedagogia. Pós-Graduada em Gramática da Língua Portuguesa e Literatura Moderna, Mestrado em Comunicação e Semiótica. Viúva de um primeiro casamento, que me presenteou com dois filhos e netos e agregados, anjos que chegaram depois. Amo ser vovó de um rapaz muito inteligente e da doce Juju, peralta, de sorriso fácil.

1)      Teu envolvimento com a literatura começou com leitura ou partiste logo para a produção de textos?

Sou escritora por acaso. Secretária Executiva por acidente de percurso. Coordenadora Pedagógica por necessidade de ganha pão. E professora, enfim, por amor, por devoção, por opção. No exercício de minha carreira de Magistério, estudei bastante, a Literatura sempre foi o meu foco. Em sala de aula, escrevia junto com meus alunos, ao final, saboreávamos leituras mútuas, trocas de nossos rascunhos. Tinha o hábito de criar livros artesanais com nossos textos. Eu, inclusa. E foi, assim, por puro acaso que me senti escritora. Era concomitante a leitura e a escrita; porém, não profissional. Esta só começou pouco antes de me aposentar em 2012.

2)      A inspiração para teus textos tem uma origem pré-estabelecida ou escolhes as temáticas através de pesquisas?

Não sigo uma regra única. Às vezes, o desejo de escrever vem de uma imagem, outras de um fato, lido, vivido. Gosto de escrever memórias, reais ou fictícias, quando a fantasia se une à realidade. Se a temática não estiver clara ao meu objetivo, pesquiso.

3)      Entendes que sabemos valorizar a cultura de ler aqui no Brasil?

Já passamos por várias fases. Nos últimos cinco anos, com a política de desvalorização da educação, da Ciência, das Universidades, o livro passou a ser objeto de consumo para poucos. No último ano, com a Pandemia, ensino à distância, falar em livro é cruel demais. Não há sequer acesso a uma biblioteca, ou a uma Sala de Leitura numa escola pública. A fome ronda os lares. Entre alimentação e livros, aquela tem mais força do que estes. Em anos anteriores, com um governo de esquerda por quinze anos, houve um avanço, que estagnou pós golpe. Numa época em que a economia esteve equilibrada e a fome praticamente zerada, a educação tinha sentido. Os livros tinham espaço. Se caminharmos pelas entranhas da memória, vamos perceber que livro é luxo, para poucos. Infelizmente.

4)      Quem apontas como mestre na literatura nacional?

Luís Fernando Veríssimo, filho do famoso Érico Veríssimo de Cruz Alta. Adoro o bom humor, as sutilezas, as ideias deste escritor contemporâneo vivo, abraçado a seu mundo. Tudo o que leio dele, gosto. Cora Coralina. Comecei a escrever tão tarde quanto ela. A obra que mais aprecio é póstuma: “O Tesouro da Casa Velha”, contos belíssimos! Prosa poética repleta de imagens vividas, costuradas com linhas coloridas de sua imaginação. Entre os antigos, amo Machado de Assis, o seu dizer não dito, num avanço entre as épocas, hoje tão atual!  Guimarães Rosa, que traz o lúdico coloquial para dentro do romance, e vamos vivenciando a linguagem nas vivências cotidianas. Na poesia, não poderia deixar fora, meu Patrono na ALPAS, Olavo Bilac, cujos versos foram declamados ao meu ouvido por um tio, sapateiro, o mais culto dos homens que eu conheci. Aprendi a amar as estrelas e com elas conversar. O meu mundo poético ganhou asas.

5)    Tua caminhada literária deve ter anotado muitos momentos marcantes. Qual deles se destacou mais?

Minha posse na ALPAS foi marcante. Tenho fotos lindas deste momento. O lançamento de “Rendas do Silêncio”, na off FLIP, em Paraty, na Câmara Municipal da Cidade, foi um sonho realizado, estar num local, que respira Literatura, como escritora e não só leitora, foi inusitado. A surpresa de uma homenagem, que recebi dos alunos do nono ano do Estadão Júlio Prestes, em Sorocaba, durante a formatura deles. Finalização de um Projeto, sob o batuque de Maria Antônia Costa, “Adote, Doe, Não Abandone”, com duração de três anos, culminando com o lançamento de um livro deles. “Um Sarau que virou livro de um livro que virou Sarau”. Quatro Patinhas foi único e emocionante. Guardo, num pote mágico de lembranças, as carinhas gorduchinhas de bebês de um a três anos de uma creche em Curitiba, durante Contação de Histórias. Professores de uma creche em Urânia, dramatizaram um livro infantil “Ximbinha”, com criação de personagens, que eles próprios criaram para alunos do maternal. Um momento maravilhoso foi a banda Cabras do Baquirivu tocarem e Sandra Gomes Leal cantar “Versos só pra Ti”, um poema meu, musicado por eles, durante Sarau na Casa Amarela, em São Paulo. Há outros, muitos outros, ser escritor tem sabor de açúcar.

6)      Melhor livro que leste e recomendas?

Guerra do Fim do Mundo, de Mario Vargas Lhosa, baseado em fatos ocorridos em Canudos, um romance às avessas do “Grande Sertão” de Euclides da Cunha. Este, ponto de vista dos dominadores, aquele dos oprimidos.

7)       A vida resumida em uma frase:

“Gratidão por respirar”

MEUS ALANIANOS E UM SPINA


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS DE JUNHO DE 2021, PUBLICAÇÃO DE POEMAS EM SPINA, NOVA FORMA POÉTICA ❤

Mais duas coletâneas fechadas. É com muita alegria que participo destas maravilhosas obras.



Você já escreveu seu poema, conto ou crônica para enviar ao Trigésimo Quinto Concurso Internacional, da ALPAS, que será em minha homenagem?



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS DE JUNHO DE 2021, PUBLICAÇÃO DA FOTO DA LIVE DE MINHA PREMIAÇÃO DE DESTAQUE LITERÁRIO DE 2021 ❤


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS DE JUNHO DE 2021, PUBLICAÇÃO DE MEUS POEMAS EM TROVAS



JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"

MÊS DE MARÇO DE 2019
FIZ ALGUMAS IMPRESSÕES GRÁFICAS



PARA CADA PALAVRA, DEFINA COM OUTRA PALAVRA

DUPLA       ALDRAVIA

amizade               eterna

amor             fidelidade

poesia                       vida

inteligência   múltipla

saudade    democracia

felicidade               viver

Liz Rabello


JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"  GRAFITRIX POETRIX... 

JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA" - MÊS DE DEZEMBRO DE 2019...  







JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS "CORREIO DA PALAVRA"
MÊS DE NOVEMBRO DE 2019
LANÇAMENTO DE COLETÂNEAS NO MUSEU DE ARTE EM POA
ENTREGA DE CERTIFICADOS AOS PREMIADOS DA ALPAS

PARTICIPAÇÃO NA EDIÇÃO ESPECIAL DE MARÇO DE 2020 HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

PARTICIPAÇÃO NA EDIÇÃO ESPECIAL DE JUNHO DE 2020 
QUARENTENA DO CORONA VÍRUS


CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS


CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS - PRIMEIRO LUGAR EM CRÔNICA 



CLASSIFICAÇÃO NO TRIGÉSIMO SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DA ALPAS - DESTAQUE LITERÁRIO EM POESIA











MINHAS PUBLICAÇÕES DE SPINAS NO JORNAL ELETRÔNICO DA ALPAS, ACADEMIA ONDE OCUPO CADEIRA DE IMORTAL, NÚMERO 47, PATRONO OLAVO BILAC, EM CRUZ ALTA, RIO GRANDE DO SUL.





JCP Edição extra. Resultado do 34º Concurso Literário Internacional de Poesias, Contos e Crônicas. Confira. Lançamento do próximo concurso em minha homenagem. Que felicidade ❤️❤️❤️


Eis minha contribuição para o JCP da ALPAS de Março de 2022. 🌹🌹🌹



Minha participação no JCP da AC Alpas  de Abril de 2022. 
Um culto  sensual ao Poetrix...


MINHA HOMENAGEM A TODAS AS MÃES QUE, COMO EU, ACUMULAM CARGOS NA VIDA 


MAIS UMA VEZ, AGRADEÇO A TODOS OS AMIGOS QUE ME HOMENAGEARAM NESTA COLETÂNEA DE IN FINITOS OLHARES