APRESENTAÇÃO DO MEU NOVO LIVRO "LUA NO CHÃO" PARA OS AMIGOS EM SOROCABA, NO CANTINHO GIRASSOL
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domingo, 24 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
SARAU DA RESISTÊNCIA...
CANTINHO DO GIRASSOL
MEMÓRIAS NEGRAS... NEGRAS MEMÓRIAS
LEMBRAR PARA NÃO REPETIR
13 DE MAIO DE 1888 DIA DE LIBERDADE??????
ÀS MINHAS CUSTAS
Tudo que sei do número treze
É que é o grupo do galo
É que é o dia do azar.
Tudo que sei de liberdade
É continuar escapando
Da penitenciária
Pois não existem quilombos
Para me guardar
Éle Semog
ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido o português.
Oswald de Andrade
MÃE PRETA
Raul Bopp
- Mãe preta, conta uma história!
- Então, feche os olhos, filhinho:
Longe, muito longe era uma vez o Rio Congo...
Por toda parte o mato grande
Muito sol batia o chão... Depois...
Os olhos da preta pararam
Acordaram-se as vozes do sangue
Glu-glus de água engasgada
Naquele dia do nunca mais
Era uma praia vazia com riscos brancos de areia
E batelões carregando escravos... Depois...
Ué, mãezinha, por que você não conta o resto da história?
NOSSA HISTÓRIA É ASSIM:
- Vamos pras Índias!
Dias e dias os horizontes se repetem...
Velas baixaram. E desembarcaram
O sol do lado de fora assistiu missa
Terra em que Deus anda de pés no chão!
Outros chegaram
- Queremos ouro!
Começou daí um Brasil-sem-história-certa.
A terra acordou-se com o alarido de caça de animais e de homens!
Mato-grande fou cúmplice nas novas plantações de sangue
Mulher foi espremer filho no escondido.
O sol espalhou verão nos canaviais das fazendas
O mato escondeu escravos
Com inscrições de chicote no lombo...
E veio o negro
Trouxe o sol na pele
E uma alma de nunca-mais
Carregada de vozes
Foi desbeiçar terra
Alargaram-se as lavouras
Brasil encheu-se de queixas de monjolo
Bandeiras passaram
Nem deixaram rasto
Outras cansaram
Não continuaram
A água do rio engasgou
Secou
Índio com alma hipotecada à floresta
Fugiu por caminhos escondidos
Negro ficou para trás
Apalpou a terra
o sol foi trabalhar nas lavouras
o ouro cresceu pelos campos de milho África Brasil!
E foram chegando soldados e frades
Trouxeram as leis e os dez mandamentos
SENHOR DEUS DOS DESGRAÇADOS!
DIZEI-ME VÓS, SENHOR DEUS!
SE É LOUCURA, SE É VERDADE
Depois vieram as mulheres do próximo
Imigrantes com alma a retalho
Brasil subiu até o décimo andar
Litoral riu com os motores
Subúrbio confraternizou com a cidade
Negro coçou piano e fez música...
terça-feira, 12 de maio de 2015
PREFÁCIO
A luz se apaga, as estrelas brilham, a lua se posta ao chão para celebrar o amor. É assim que respira “Lua no Chão”, um apanhado de contos produzidos através da troca de experiências que Liz Rabello teve com amigos e parentes ao longo de sua trajetória. O real é reinventado por sua imaginação. Seus contos falam de amores perdidos, de amores impossíveis, reencontros, de espiritualidade, de religiosidade, de solidão, do amor eterno pelo pai. São histórias divertidas, por vezes tristes. Como não rir com “Um Assalto Inusitado”, onde uma sombrinha é utilizada como se fosse uma metralhadora? Como não se emocionar com a graça concedida por Deus em Peruíbe? Ou no reencontro com a amiga francesa? Como não se divertir com histórias de baratas de sete saias? Em meio a abismos e tempestades, micos e pássaros, Liz Rabello demonstra ainda sua preocupação com a natureza e preservação do meio ambiente deixando fluir toda sua emoção e criatividade. Utilizando gêneros literários diferentes, os contos são introduzidos por poemas que amarram a narrativa da história, demonstrando seu talento e força poética, como por exemplo, em Vassouras ao Vento, (poema classificado em sétimo lugar no primeiro concurso Cantinho Girassol, em 2014) ou em Luta, onde revela toda sua disposição para defender seus ideais. Os contos e poemas levam o leitor a refletir sobre uma série de questões e reforça valores como amizade, sinceridade, importância da família em nossas vidas, fé em Deus, fazendo de “Lua no Chão”, uma celebração ao amor e à vida. Às vezes nos encontramos em certas situações, onde fica difícil explicar o que realmente aconteceu. Teria sido um sonho, fruto da imaginação, uma realidade, ou apenas um desejo oculto no nosso inconsciente? Não sabemos! Cabe ao leitor preencher estes vazios e dele apropriar-se inserindo suas vivências e contextualizando a obra. Boa leitura!
Cícero C. Cândido
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
REDENÇÃO
Ser mãe não é padecer no paraíso
É ficar horas ao relento procurando
Instigando o espírito a revelar
Um paradeiro perdido
É abraçar o próprio corpo em desalinho
Centopeia de sapatinhos
Cinderela à procura do próprio pé
Descalço, sem calçar sandálias franciscanas
Olhos perdidos no abismo da eternidade
Porque maior amor não há
Nem jamais resistirá
À dor real,
Fatia da canção
Faminta e desolada
De bracinhos no pescoço
Inconformada
Segue solitária em oração!
Fé é tua corrente viva
Até a ponte final
Do outro lado: Salvação!
Liz Rabello
terça-feira, 28 de abril de 2015
EM BREVE
UM GIRASSOL ILUMINANDO A ESCURIDÃO
Observando a trajetória da escritora Liz Rabello é fácil compreender a dedicação plena ao ser humano. Professora há 45 anos, Elisabete Rabello M. Brandão sempre focou amorosamente no ensino, na alfabetização e educação de seus alunos e seus filhos.
Na literatura, Liz foi se tornando a escritora poética do memorialismo. Há quase dois anos Liz escreve/toca no passado como se fosse presente, ou como se sentássemos à frente de um filme dentro do cinema escuro e nos envolvêssemos no olhar/atmosfera que nos guia do seu narrador. Sua tênue linha transpassa o leitor na montagem de cenas às vezes familiares, outras vezes surpreendentes. Tem um olhar emocionante às histórias verídicas que passaram por seus dias de mãe, professora, ou mesmo de uma simples ouvinte de histórias de terceiros. A leitura de “Lua no chão” é leve, compensadora e terna nos dias atuais - de culto à violência gratuita e o mau gosto originário da falta de bondade - somando a nuvens de poesias que facilmente transportam para a filosofia do bem, da solidariedade, do companheirismo, da amizade... É o que posso dizer deste girassol poético, generoso e iluminado que a escritora Liz Rabello escreveu. Boa leitura.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
MISTURA DE FRASCOS
Em minhas veias
Rolam sangue milenar
DNA vermelho
ETNIAS diferentes
CULTURAS diversificadas
Aprendidas dos meus ancestrais.
Italianos, africanos
Portugueses, índios
NACIONALIDADES... Que
importa?
Aqui dentro de mim
Se misturam os frascos
Onde a separação não existe!
Em hospitais não há rótulos
Se o bebê necessitar
Mãe Preta tem leite branco
Que multiplica alimentação
Pão e vinho de Cristo
Santa Ceia em comunhão!
Liz Rabello
quinta-feira, 16 de abril de 2015
ENSINAMENTOS... O QUE MAIS PRECISAMOS...
VIAGENS ASSIM SÃO MARAVILHOSAS!
Nesta época do ano na
Suécia você tem mais que chuva e vento frio... Ruas limpas, povo civilizado,
transporte de qualidade e regras que sempre são cumpridas por todos. O "
muito obrigado" é obrigação. Uma das coisas que mais me chamou atenção nesta
temporada primaveril foi o resquício da Páscoa que são essas árvores enfeitadas
de plumas coloridas. Em todas as casas são feitas, de tamanhos variados,
seguindo o mesmo modelo. Super enfeitadas de plumas e ovos pintados, preparadas normalmente por todos os membros da
família. São usados galhos secos em água ou terra fresca que, uma semana
depois, já começam a brotar. O renascimento é descrito para as crianças em
forma de folhas novas, em um país com uma porcentagem incrível de ateus.
A origem desta decoração tem a ver com a chegada de
Jesus em Jerusalém. No domingo de Páscoa, as crianças se disfarçam de
bruxas, como no Halloween Americano e passam nas casas oferecendo doces ou
peraltices. O assunto é tratado com seriedade nas escolas.
Angela Lino Veríssimo
quarta-feira, 15 de abril de 2015
EM BUSCA DE TRANSPARÊNCIAS
Correntes tortuosas
Marcas do que machucou
Sangue pisado
Manchas escuras do coração
Pelo corpo roxeando
Impuras nódoas de tormento
Quebre todo pensamento
Torto de falas erradas
Teimosias sem esperanças
Dentro da mente
Só permita em teu ser
As transparências
De cristais ao alvorecer
Liz Rabello
quarta-feira, 8 de abril de 2015
SAIBA O QUE FOI QUE VOCÊ PERMITIU QUE ACONTECESSE...
Sim, você votou nos deputados do PSDB, PP, e tudo quanto é lixo que está lá dentro. Dê uma olhada na lista de quem votou NÃO... São poucos e você não vai perder tempo para continuar na tua cegueira... A aprovação deste projeto revela pouca preocupação com a ética e a solidariedade, porque coloca o trabalhador em uma situação de grande desproteção social. Foi aprovado e agora caminharemos na direção de destruir pilares importantes dos direitos trabalhistas.
Estou me sentindo uma passarinha sem ninho,
sem céu, sem voo...
É sofrível ver meu país caminhando para o nada...
E nada poder fazer...
Vontade de voltar para o ninho das palavras,
onde o sonho é real e a música das letras nos embalam de alegria...
A realidade é triste!
Machuca
Magoa
Definha!
Liz Rabello
Liz Rabello
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